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Com o Coração DisparadoColeção Inverno2015Escolha a ColeçãoVerãoInvernoAnoA única coisa necessária é o supérfluo.
Oscar Wilde Um Chanel, totalmente desnecessário, absolutamente indispensável.
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Sob um céu deContinue lendo… Ô de Casa!25 de novembro de 2015 Bolo de cenoura, coco e abacaxi1 3 cenouras descascadas e picadas 1 xicara de cocoContinue lendo… compartilhar fecharTweetinstagramcomentários fecharconceitoSempre a vi desprovida de qualquer acesso?rio, a na?o ser um o?culos e a alianc?a, si?mbolo de seu compromisso com Jose?.
Mesmo assim fechava os olhos e me punha a imagina?-la, adornada por alguma biju.
Esta colec?a?o foi concebida para uma poeta mineira, do interior de Minas.
Mulher maiu?scula, que aprendi desde cedo a admirar, primeiro pela poesia, depois pela prosa e postura de vida.
Mulher simples, elegante e coerente em tudo que faz.
Seus cabelos brancos me ensinaram, em todos estes anos que a acompanho, que enquanto eles ficam brancos, as ma?os va?o colorindo de manchinhas.
A pele do rosto vai quadriculando de micro pedacinhos, como se casca de ovos quebrados fossem.
E nesse conjunto harmonioso, percebo nela a beleza do tempo acontecendo.
Fervorosa, amorosa, caseira, fui aumentando na minha vida, com o amor dela, o gosto pela fami?lia, a fe? inabala?vel e a falta de vaidade pelo que um dia na?o sera? nosso.
No meu sile?ncio criativo, fui ate? ela inu?meras vezes, sentamos na sala, tomamos cafe?, apreciava cada gesto dela, como se cada um pudesse me conceber a honra da criac?a?o.
Experimentava em seu colo, pousar um fio de pe?rolas ou outra conta que na?o roubasse a pureza da mulher da minha cabec?a, quase santa.
Um brinco, miu?do que fosse roc?aria seus ouvidos.
Sobre os dedos, acrescentava um singelo anel, elo que fazia meu corac?a?o ficar, inda mais disparado.
Depois do cafe? fomos ao quarto do casal (intimidade ma?xima desta visita), pedi que me mostrasse suas gavetas, seus guardados, quic?a? alguma biju afetiva veria, algo que me indicasse como seriam os guardados e as joias dessa mulher.
Como era imaginac?a?o, vi apenas dentinhos de leite embalados no algoda?o por uma ma?e zelosa, medalhas de louvor a? Nossa Senhora, terc?os e rosa?rios de letras, cadernetinhas preciosas, anotadas a? la?pis, seus maiores tesouros!E foi assim que comecei a criar esta colec?a?o, sem licenc?a poe?tica.
Apesar de nunca te?-la visto usando um u?nico colar, fiz esta colec?a?o em homenagem a? Ade?lia Prado.
Seria a colec?a?o, com a qual a enfeitaria em meus sonhos, se ela permitisse.
Imaginei Ade?lia, como ela e?, pore?m adornada desses encantos que a moda tem.
A pe?rola foi minha grande aliada, pois este material sempre me remete a algo verdadeiro, e ela na?o e? mulher de nada falso.
Tirei praticamente todo o brilho dos metais, optei pelo aspecto fosco e envelhecido, assim como as contas, a grande maioria, opacas e quando brilham, foram embaladas por tecidos, como um ve?u.
E? assim que a vejo, avessa a brilhos.
Sendo assim, as pec?as foram criadas em tonalidades harmoniosas, criadas para serem usadas conjugadas, como se rimas fossem, como se todas fizessem parte de um grande poema.
Os banhos envelhecidos, da?o principalmente aos colares, um certo ar de pertencimento.
Na visita imagina?ria, percebi que a casa da Ade?lia ainda tem jardim a? frente, com manaca?s, um pe? de roma? e roseiras.
Dessa flor, fiz um colar de rosas em cacho, um colar florido que a ela oferec?o!Na?o quis escrever versos em colares, eles ja? esta?o nos livros, enfeitam nossa alma, adornam o corac?a?o de quem os le?, entranham em nosso ser.
A fe? foi posta em pra?tica, em chaveiros devocionais, azulejos com estampas de santos e em colares; um em forma de terc?o moderno, outro que parece acolher medalhas, reli?quias e talisma?s afetivos, verdadeiro amuleto de viajantes dessa vida.
Ade?lia, e? tua esta colec?a?o que quase na?o tem cor.
E? preta, se?ria, serena, so?bria.
Tem luz sem ter brilho.
Minha intenc?a?o, e? que “rimasse“ com a sua pessoa, ornasse seu ser, pontuasse seu ouvido como um segredo, criasse elos com seus dedos, calejados de ladainhas e rimas.
E? a ti Ade?lia, flor da terra, que dedico meu tesouro.
Na?o sa?o joias, apenas fantasia dessa sua fa?!Com amor,Mary Figueiredo ArantesSalve 27 de setembro 2014Ps: Uma certa tarde, meu celular toca, quando do outro lado da linha uma voz feminina me diz: Mary, e? Ade?lia Prado! Como imaginei em todos estes meses, meu corac?a?o disparou.
Release e uma carta pedindo autorizac?a?o, foram a ela entregues.
E minha fantasia, realidade se fez.
Estar na moda, é ir contra ela.
Mary Arantes Copiar, copiar, até fazer diferente.
Walter Benjamin minas trendNão só amo, como estimo.
Terezinha Pepino Todo amor é sagrado.
Mary Arantes

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