Aulas Particulares Professor Carlos Alberto, Rio de Janeiro - RJ

R. Artur Araripe, 60 - Gávea, Rio de Janeiro - RJ, 22451-020, Brasil
Rio de Janeiro - RJ

Apoio Escolar e Educação - - Apoio Escolar e EducaçãoEnsino Fundamental / Ensino Médio / ConcursosPáginas Tabuada InterativaFerramenta visual para ajudar a memorizar a tabuada.
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gl/AqYMlW Aulas particulares no Rio de Janeiro e via SkypeENSINO FUNDAMENTALMatemática, Português, História, Geografia e CiênciasENSINO MÉDIOMatemática, Química, Física, Biologia, História e Geografia CONCURSOS Matemática, Português, Raciocínio Lógico, Informática, Noções de Direito (nível médio) MEU MÉTODONão sou a favor do professor "muleta" nem tirano.
O meu objetivo não é manter o estudante preso a mim,"viciado" em estudar somente quando eu estou presente.
Minha meta é fazer com que o aluno adquira gosto por estudar enão precise ser empurrado, passando de ano sempre com dificuldade e causando umgrande estresse em toda a família, ano após ano.
Não sou a favor de pressionar o aluno.
Ele já recebe pressãosuficiente da escola e da família.
Acredito em boa vontade como forma demelhorar o rendimento escolar.
Porém, se for preciso, proponho tarefas extras.
Graças ao meu método, já "me livrei" de dezenas dealunos, trazendo um pouco de sossego para eles e suas famílias.
COMO EU TRABALHOReserva de horárioEm primeiro lugar, marcamos uma entrevista gratuita esem compromisso com o estudante e os responsáveis, para que eu possaentender as suas necessidades.
Será estabelecido, em comum acordo, um plano detrabalho e a carga horária semanal.
Os valores serão definidos conforme o local das aulas e a cargahorária.
A matéria a ser abordada em cada aula deverá ser comunicada com,no mínimo, um dia de antecedência.
Aulas avulsasEntre em contato via e-mail ou telefone para informar a matériaa ser abordada e marcarmos data, hora, local e valor para a aula.
QUEMSOU EUMeu nome é Carlos Alberto Bergallo.
Nasci em 1960, estudei no Colégio Santo Inácio e Engenharia deProdução na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Comecei a dar aulas particulares para o ensino fundamental e médiona década de 80 e nunca mais parei de ensinar, seja dando aulas ou treinandoequipes em empresas.
Trabalhei por 28 anos na indústria do fitness, nas áreas demarketing e vendas, gestão e treinamento de pessoas.
Conheci o surf aos 13 anos de idade e tive a sorte de poder viajarpelo mundo.
Com isso, pude conhecer algumas das melhores ondas do planeta,muitas culturas e pessoas diferentes.
Graças a essas experiências, hoje trabalho como guia de turismo nacional e internacional,professor particular e instrutor de surf.
Minhaspaixões na vida são:1.
Meu filho de 12 anos de idade.
2.
Surfar.
3.
Arte e arquitetura.
4.
Fotografia.
5.
História e livros.
6.
Viajar ao redor do mundo para encontrar itens 2, 3, 4 e 5.
7.
Compartilhar essas experiências.
8.
Contar histórias.
Selecionei várias abaixo.
Isto significa: aprender e ensinar.
Sempre.
  Também dou aulas de SURF e Português para Estrangeiros.
CONTATO (21) 9 9798-7845 cabeto111@gmal.
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foxyform Agora as histórias.
MEUS MELHORES PROFESSORES Tive grandes professores ao longo da minha vida acadêmica.
Aqueles que mais me marcaram, no entanto, não foram aqueles que dominavam melhor as matérias que ministravam.
 Os que tenho como exemplo foram aqueles que sabiam contar boas histórias.
 Desde criança até hoje, quem de nós resiste a uma delas? Nas minhas aulas procuro passar o conteúdo ao aluno, mostrando como aquilo afeta o nosso mundo, fatos curiosos a respeito do que estudamos e o mais importante: de uma forma dinâmica e conectada.
Como é a nossa vida hoje.
Assim, não só o aluno aprende, como fixa as informações e desenvolve o gosto pelo estudo!  Como eu disse antes, adoro uma boa história.
Abaixo tem um trem delas.
Partindo da educação no seu sentido mais amplo, passando pela arte, comportamento, criação dos filhos e tudo mais que a imaginação mandar.
Não tem estação certa para parar nem destino definido para chegar.
É apenas uma viagem.
Embarque e aproveite! Esqueça a Cinderela.
Nossos filhos precisam conhecer mesmo é a Malala.
Ela não perdeu muito tempo se lamentando pelos cantos quando se sentiu injustiçada.
Nem esperou que um príncipe a resgatasse.
Malala até chorou um pouco, é verdade, mas quem não choraria ao ver seu país invadido pelos talibãs que, de quebra, ainda decretaram que as meninas não podiam mais estudar? Quem não choraria ao ver mais de 400 escolas destruídas? Malala logo botou a boca no mundo.
“Como o Talibã se atreve a tirar meu direito à educação?”, discursou publicamente em 2008, quando tinha apenas 11 anos.
Depois, usando um pseudônimo, escreveu um blog contando ao mundo como era sua vida durante a ocupação.
Chamou a atenção por defender o acesso das mulheres à educação formal e, por isso, foi ameaçada e baleada pelos barbudos extremistas em outubro de 2012, quando voltava da escola.
A repórter especial do Estadão, Adriana Carranca, embarcou para o Paquistão logo depois que o Talibã tentou matar Malala, com uma missão: descobrir mais sobre a menina e contar essa história em um livro para o público adulto.
Mas voltou de lá com um livro para as crianças.
“Ficou claro para mim que esta era uma história incrível para os pequenos, por Malala ser também apenas uma menina, uma jovem de uma zona tribal que acreditou nos seus sonhos.
Por ser uma história de amor à escola, aos professores, aos livros”, conta.
Adriana se hospedou com moradores da cidade para entender o lugar onde Malala nasceu e cresceu.
Conheceu a escola onde a menina estudou, conversou com amigas e colegas de classe.
Falou com os médicos que a atenderam depois do atentado, parentes, vizinhos, e conheceu o quarto de Malala que, na época da visita de Adriana, lutava pela sobrevivência em um hospital da Inglaterra.
Ilustração: Bruna Assis Brasil “Malala, a menina que queria ir para a escola”, da Companhia das Letrinhas, é um livro-reportagem que apresenta essa personagem tão contemporânea.
“Todas as crianças provavelmente já ouviram falar de Malala, mas ninguém ainda tinha contado essa história para elas”, afirma Adriana.
Chega a ser um bálsamo que uma menina tão forte e real seja apresentada aos nossos filhos que, muitas vezes, são levados a acreditar cegamente em princesas frágeis e em príncipes machões.
“Ela não sonhava em encontrar um príncipe encantado, mas em ir para a escola; não queria se realizar por meio do casamento, mas por si própria com o mundo de possibilidades que a educação oferece.
É uma anti-Cinderela”, completa.
Meu filho ainda não sabe ler, mas ao me ver uma tarde inteira debruçada sobre a história de Malala, quis saber do que se tratava o livro.
“É sobre uma menina que foi proibida de ir para a escola, Samuca”.
E ele, intrigado, arriscou uma teoria para a tal proibição.
“Por que ela era muito bagunceira, mamãe?”.
Eu expliquei que não, que existiam lugares onde as meninas eram impedidas de ir à escola por alguns homens maus.
Ele, que já começa a achar as meninas legais, reclamou.
“Nossa! Que lugar injusto esse!”No livro, que será lançado neste sábado, 16/05 ,as crianças aprendem também que na cidade de Malala não é apenas na escola que as mulheres não eram bem-vindas.
“No mercado de rua de Mingora, cidade da Malala, há uma faixa: Proibida a circulação de mulheres”, conta Adriana.
Mostrar questões áridas para quem ainda está em processo de formação de caráter, pode ser uma boa forma de promover a tolerância religiosa, racial e cultural, segundo a autora.
“Nós explicamos o que é uma igreja, uma sinagoga, uma mesquita, um templo; o hijab, o quipá, a cruz”, afirma.
“É uma forma de ajudá-los a compreender o tempo em que vivemos”, completa.
E no tempo em que vivemos, ainda bem, é possível também que um Prêmio Nobel da Paz seja dado a uma adolescente paquistanesa, como Malala.
No discurso de recebimento do prêmio, Malala justificou sua luta.
“Eu tinha duas opções, a primeira era permanecer calada e esperar para ser assassinada.
A segunda era erguer a voz e, em seguida, ser assassinada.
Eu escolhi a segunda.
Eu decidi erguer a voz.
” Seu filho precisa mesmo ser tão feliz?Por Cris Leão No meu tempo de criança, os pais eram pessoas esforçadas pelo sustento da família.
Com ostentação ou sem, as pessoas eram mais preocupadas com o trabalho do que com ser feliz.
Talvez por isso, já que filhos querem sempre fazer tudo diferente dos pais, agora todo mundo quer fazer o filho feliz, acima de tudo.
Isso explica os valores escandalosos que se paga hoje em dia por uma festa de aniversário, a quantidade de brinquedos que as crianças têm e o número enorme de brasileiros indo para a Disney, às vezes para passar o final de semana.
Claro que existe a culpa de muitos pais que trabalham demais e tentam compensar os filhos de alguma forma.
Mas reflexo da culpa ou não, as crianças de agora nasceram para ser felizes.
Será que está certo isso? Vamos lembrar da nossa infância.
Eu pelo menos, era muito feliz.
Brincando com minha amiga que morava na casa ao lado, passávamos horas penteando o cabelo uma da outra, ou fazendo comidinha com as plantas do jardim.
A maior aventura de que me recordo era brincar de pega-pega com o meu cachorro.
Muito básico para você? Acontece que meu cachorro se transformava em uma onça que na verdade era uma Medusa, então em um simples olhar, ele poderia nos transformar em pedras.
Por isso estávamos sempre equipadas com frascos vazios de shampoo cheios de água que explodiam como granadas quando caiam no chão.
Pois é, criança vem com imaginação de berço.
Por isso não precisa ir até Orlando ver os espetáculos de fogos de artifício para ficar maravilhada.
Aliás, cá entre nós, já estive na Disney 3 vezes (2 em Orlando e 1 em Paris) e nunca vi tanta criança triste em um parque.
Chorando, cansadas, angustiadas, com as mães e os familiares estressados.
Claro, já viu o tamanho do lugar? E a quantidade de informação? E de sorrisos maquiados, brilhos, alegria explosiva? Gente, somos humanos.
Isso não é um filme.
É vida real.
Não somos super heróis, nem princesas.
Seu filho vai comer aquela salsicha processada junto com aquele pão velho de uma lanchonete linda com várias coisas girando, e pode ser que passe mal.
E ai? Não! Não pode passar mal na Disney.
Tem que curtir.
Tem que ser feliz.
Eu trabalhei para a Disney traduzindo todos os materiais para português durante 4 anos.
Sou encantada com a empresa e com o negócio em si, gosto de ir porque moro a 300 quilômetros de distância, temos o passe anual então é um programa barato em um lugar super organizado e bonito na maioria das vezes.
Só estou usando de exemplo porque sei que é uma viagem muito cara para se fazer do Brasil mas isso não está impedindo cada vez mais brasileiros de fazerem.
Minha pergunta usando este exemplo é: será que precisamos fazer tanto pelos nossos filhos? (Viagem de 8 horas de avião, filas intermináveis, quilômetros e mais quilômetros de parque de diversão) Eu suponho que não.
E que está errado os pais sentirem que são responsáveis por fazer dos filhos, pessoas felizes.
De onde tiramos essa ideia maluca? O que eles precisam na verdade é de adultos para educá-los.
E como adultos é claro que estamos ocupados.
Com a família, com o trabalho, com as funções da casa.
Se nessa lista se somar “a felicidade do(s) meu(s) filho(s)” alguém vai ficar muito sobrecarregado e frustado.
Talvez seu filho, talvez você, talvez todo mundo.
É chato tentar e não conseguir.
Já pensou como sentem os pais que pagaram a viagem em 6 vezes, passaram 8 horas na lata de sardinha, mais 1 hora em um brinquedo se o filho sair do brinquedo chorando? Uma vez eu li o livro Encantador de Cães e fiquei fascinada com o raciocínio simples que o genial Cesar Millan escreve ali.
Ele diz que cães só vão obedecer quem eles respeitam.
E para ganhar respeito, é preciso ser a autoridade, é preciso colocar ordem antes do amor.
Agora tente trocar a palavra “cães” por “filhos”, dá no mesmo.
Autoridade é o contrário de democracia.
Os pais não podem estar sempre abertos “o que querem comer, o que vamos fazer hoje, onde vamos passar as férias”.
Entende como é complicado para a criança ouvir isso? Sentir que não existe uma ordem.
Ela no auge dos seus 4 anos (ou por volta disso) é que precisa saber, querer e lidar com seus desejos.
Meu Deus, está tudo errado ai.
No meu tempo de criança, minha mãe interrompia a brincadeira trazendo uma bandeja com uma limonada fresca e biscoitos Maria.
Sempre que lembro dessa cena (que aconteceu várias vezes) ela aparece iluminada como uma fada.
O que eu sentia era: Nossa, ela é mágica! Como ela sabe que estamos com fome e com sede? Teria sido bem diferente se ela tivesse aparecido e perguntado: querem lanchar? vão querer sorvete ou pode ser biscoito mesmo? Estava pensando em fazer uma limonada, vocês vão beber? Ou é melhor eu trazer um suco de uva? Infelizmente não estou escrevendo isso porque já aprendi a lição depois de ler o livro.
Estou tentando aprender.
E só estou escrevendo sobre isso porque descobri que tenho errado bastante.
Desde que nos mudamos para Miami, fico com pena e compaixão por qualquer expressão de sofrimento que meus filhos tenham.
Porque sei que é difícil para eles.
E até esqueço que é difícil também para mim.
Minha vida mudou completamente.
Mas nem lembro disso.
Só penso neles.
A consequência? Minha filha de 4 anos cada dia faz uma coisa para me irritar.
E então percebi que ela está fazendo isso porque eu estou irritando ela.
E porque? Porque estou aberta todos os dias para ouvir, para entender o lado dela.
Não parece errado à princípio, certo? Mas está errado.
Criança precisa de adulto, alguém que tenha um norte, e ela acompanha o caminho, se frustando, entendendo seus limites e entendendo, porque não, que a vida não é um parque de diversões cheio de pessoas fantasiadas sorrindo para você o dia todo.
A vida é para evoluir.
Vamos tentar evoluir como pais antes que eles cresçam.
Já pensou como deve ser frustante a adolescência de uma criança que sempre teve uma, duas, ou mais pessoas prontas a atender seus pedidos? Como deve ser difícil perder para um adulto que passou a infância sempre ganhando? Nem que a custa de 12 sofridas prestações para os pais? Educar dá mais trabalho do que servir o sorvete antes do jantar, já que seu filho está querendo tanto.
Educar envolve mais compromisso do que pagar as 6 parcelas da viagem mágica.
Educar é coisa de gente grande.
Deve ser por isso que crianças não podem ter filhos.
Porque filhos precisam de adultos.
Parece que esse é o grande problema da minha geração, não queremos ser adultos.
Outro dia vi um post sobre a crise dos 25 anos.
Levei o maior susto! A maioria das pessoas que conheço estão nessa crise aos 35 (ou mais).
Está na hora de dar esse passo.
Parar de focar só na diversão e na felicidade e evoluir, amadurecer.
Todo grande passo na vida acontece quando a gente faz aquilo que é desconfortável.
Já aprendemos muito sobre diversão e entretenimento, que tal agora aprender a viver? A felicidade das crianças não se compraPesquisa da Sociedade Brasileira de Pediatria mostra que os pequenos se alegram mesmo é com a presença dos pais e brincadeiras coletivas A julgar pelos resultados de pesquisa recente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com crianças, não é preciso muito para deixá-las felizes.
Fazer as refeições com os pais, por exemplo, traz uma satisfação maior do que se deleitar com eletrônicos de última geração.
A pedido da SBP, o Instituto Datafolha ouviu 1.
525 crianças de 4 a 10 anos, de todas as classes econômicas, de 131 municípios de todo o país.
O estudo, inédito no Brasil, explorou o estado emocional de meninos e meninas com relação à família, ao futuro, às brincadeiras e à escola.
Os dados deixam claro que os motivos de alegria ou tristeza são os mesmos para os pequenos de diferentes regiões e classes sociais.
Segundo a pesquisa, o dia do aniversário é motivo de felicidade para 96% das crianças.
Para a psicopedagoga Rosa Maria Junqueira Scicchitano, não é só por causa dos presentes.
“É o momento em que elas se sentem especiais”, explica.
Em seguida, vem a prática de esporte (94%), brincar com amigos (92%), férias escolares (91%) e assistir à tevê (90%).
Em contrapartida, ficar longe da família foi apontado por 71% dos entrevistados como motivo de tristeza.
Brincar sozinho deixa acabrunhados 47% dos entrevistados.
Se puder escolher entre jogar videogame sozinho ou jogar bola com o pai, Luís Gustavo Bortolette Costa, 8 anos, não titubeia ao escolher a segunda opção.
“É mais legal do que brincar sozinho”,conta.
Estar perto dos pais é motivo de alegria para a maioria das crianças.
Para 87% delas, o bom é ficar perto da mãe; para 78%, do pai.
Fazer refeições em família, mostrou a pesquisa, deixa 87% das crianças satisfeitas, mesma porcentagem dos que se alegram quando estão com os avós.
“A importância que as crianças dão à família mostra o quanto a terceirização dos cuidados as afeta”, avalia a psicóloga Maíra Bonafé Sei.
Para o pediatra e presidente da SBP, Eduardo da Silva Vaz, boa parte dos adultos não tem a percepção de que a criança fica bem em situações muito corriqueiras.
“Muitos pais trocam o tempo com os filhos para trabalhar além do necessário e poder oferecer bens materiais”, afirma Vaz.
Brincadeiras Para o presidente da SBP, a grande surpresa da pesquisa é que as crianças não são consumistas.
“Elas se veem bombardeadas por apelos do consumo e, no entanto, gostam de brincar com coisas simples”.
Quando não estão na escola, as atividades preferidas são jogar bola (33%) e brincar de boneca (28%).
Apesar da forte presença da tevê (26%), do videogame (14%) e do computador (9%), no dia a dia preferem brincadeiras tradicionais, como andar de bicicleta (19%).
“Os pais enchem os filhos de eletrônicos e eles gostam mesmo de brincadeiras tradicionais”, avalia Rosa Maria.
Puxão de orelha Responsabilidade de criança é poder brincar.
Pais modernos querem preparar os filhos para a vida adulta, oferecendo-lhes cursos e atividades extras, mas é importante preservar o tempo da brincadeira.
“Criança tem de brincar para ter um desenvolvimento saudável.
Não pode ser sobrecarregada”, alerta a psicóloga Maíra Bonafé Sei.
Além de contribuir para o desenvolvimento emocional e cognitivo, brincar é o exercício físico dos pequenos.
“É mais fácil deixar em frente à tevê do que levar ao parquinho, mas essa é uma atitude condenável”, avalia Eduardo da Silva Vaz, da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Enquanto a pesquisa realizada pela SBP mostra que 94% das crianças ficam felizes ao praticar esportes, dados do Ministério da Saúde mostram que uma em cada três crianças brasileiras está acima do peso.
Brincadeiras Para o presidente da SBP, a grande surpresa da pesquisa é que as crianças não são consumistas.
“Elas se veem bombardeadas por apelos do consumo e, no entanto, gostam de brincar com coisas simples”.
Quando não estão na escola, as atividades preferidas são jogar bola (33%) e brincar de boneca (28%).
Apesar da forte presença da tevê (26%), do videogame (14%) e do computador (9%), no dia a dia preferem brincadeiras tradicionais, como andar de bicicleta (19%).
“Os pais enchem os filhos de eletrônicos e eles gostam mesmo de brincadeiras tradicionais”, avalia Rosa Maria.
Puxão de orelha Responsabilidade de criança é poder brincar.
Pais modernos querem preparar os filhos para a vida adulta, oferecendo-lhes cursos e atividades extras, mas é importante preservar o tempo da brincadeira.
“Criança tem de brincar para ter um desenvolvimento saudável.
Não pode ser sobrecarregada”, alerta a psicóloga Maíra Bonafé Sei.
Além de contribuir para o desenvolvimento emocional e cognitivo, brincar é o exercício físico dos pequenos.
“É mais fácil deixar em frente à tevê do que levar ao parquinho, mas essa é uma atitude condenável”, avalia Eduardo da Silva Vaz, da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Enquanto a pesquisa realizada pela SBP mostra que 94% das crianças ficam felizes ao praticar esportes, dados do Ministério da Saúde mostram que uma em cada três crianças brasileiras está acima do peso.
Crianças vivem uma overdose de tecnologia? Celulares e notebooks de última geração, redes sociais e jogos on-line.
Como lidar com os filhos.
com01.
out.
2010 | Atualizada em 7.
dez.
2010 por André Santoro e Natália DaumasA molecada está ligada.
Literalmente.
As crianças mal conseguem sentar-se sem perder o equilíbrio e já ficam encantadas com os celulares dos adultos.
Aos 3 aninhos, manipulam o mouse do computador com facilidade de fazer inveja a muito marmanjo.
Lá pelos 7, 8 anos, imploram por um iPhone e um notebook, têm perfil em redes sociais e aniquilam adversários internacionais em jogos da web.
Ufa! É muita coisa mesmo.
Sobretudo aos olhos dos pais, que, por mais acostumados com tecnologia que estejam, foram alfabetizados com livros de papel, faziam suas pesquisas em enciclopédias pesadonas e, quando adolescentes, achavam o máximo da modernidade carregar um tocador de CDs portátil — lembra-se deste?A bela paulistaninha da foto acima, Maitê Azevedo, de 8 anos, é um exemplo clássico desta geração filhos.
com.
Com 4 anos, quando já era uma expert na arte de ver televisão, debutou no mundo digital ao ganhar um videogame.
Aos 6 anos, em pleno processo de alfabetização, os presentes foram outro jogo eletrônico — este portátil — e o primeiro celular.
No aniversário seguinte, completou a parafernália com um notebook.
Tudo isso, no entanto, não faz dela um ser misantropo.
Maitê tem uma porção de coleguinhas, joga tênis, pratica ginástica olímpica e sapateado e frequenta aulas de circo e escalada.
A mãe, a empresária Maria Inez Azevedo, garante que a filhota caçula é muito sociável.
“Quando peço, ela larga o computador e vai brincar com as amiguinhas numa boa”, diz.
Assim como a garota, milhares de crianças se dividem entre o mundo real e o virtual.
Meninos e meninas entre 2 e 11 anos representam 14% dos usuários da internet doméstica, acessada a partir de computadores e aparelhos pessoais, segundo dados do Ibope.
Há dez anos, essa faixa etária não representava mais de 6% dos usuários.
 Gustavo (à esq.
) e Vinícius Gil: internet controlada e nada de celular (Foto: Fernando Moraes)O lado positivo da overdose de tecnologia é o surgimento de garotos e garotas mais bem informados e relacionados.
Afinal, pesquisas que, há vinte anos, levavam dias para ser feitas hoje são resolvidas com alguns cliques.
Dúvidas que costumavam ficar sem resposta ou demandavam consultas a livros nem sempre disponíveis na prateleira de casa ou da biblioteca escolar também estão ali pertinho, no bendito Google.
Videogames exploram habilidades de raciocínio e estratégia, e até servem de meio para pôr a meninada em contato com a turma de vizinhos ou amigos estrangeiros feitos on-line.
Os irmãos Clara e André Hocevar, de 7 e 11 anos, realizam a maior parte de suas atividades educacionais e de entretenimento nos aparelhinhos eletrônicos.
A mãe deles, a promotora de eventos Luciana Hocevar, não se queixa dos hábitos da duplinha.
“Meus filhos interagem, em tempo real, com pessoas de outras cidades, estados e até países.
Isso é fantástico.
”Nesse vaivém de informações, a geração que nasceu plugada tem a possibilidade de descobrir diferenças culturais, ficar mais esperta e reunir maiores chances de se tornar adultos mais completos.
Tudo isso, é claro, depende do acompanhamento atento dos pais.
Na casa de Vinícius e Gustavo Gil, de 7 e 9 anos, a internet e os jogos de videogame não são proibidos.
Mas há regras com relação ao horário e eles ainda não ganharam um celular.
“Acredito que ele não é uma ferramenta necessária na idade em que estão”, afirma o administrador de empresas Wilson Gil, pai dos meninos.
Para quem quer ir mais a fundo no controle, já existem softwares capazes de rastrear as atividades no computador.
 Rede internacional de amigos: André e Clara Hocevar comunicam-se com garotos do mundo todo (Foto: Fernando Moraes)Criança com aparelhinho na mão sem adulto por perto não é mesmo um bom negócio.
O abuso da tecnologia já é foco de atenção de médicos e psicólogos em centros especializados.
No núcleo Dependência de Internet, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (HC), por exemplo, pacientes a partir de 11 anos recebem auxílio para reduzir o tempo de conexão.
“Certa vez atendi uma mãe desesperada, que dizia com certo exagero que seu filho ficava 45 horas ininterruptas no computador, sem comer nem levantar para ir ao banheiro”, afirma o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, do HC.
De acordo com o trabalho “Formando cidadãos virtuais”, realizado recentemente pelo Laboratório de Estudos em Ética nos Meios Eletrônicos, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, 99% dos 2 039 estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas da capital entrevistados acreditam que a internet possa trazer riscos.
O levantamento revelou ainda que só 2% dos pais acompanham as conexões à rede, 59% monitoram a atividade de vez em quando e 39% jamais fizeram isso.
“Adultos que equipam os filhos até o pescoço com novidades eletrônicas não são raridade”, diz a coordenadora da pesquisa, Solange Barros.
“Só é preciso lembrar de muni-los também de valores éticos, carinho e presença afetiva.
” UM SUCESSO SÓOs aparelhos e os sites mais badalados entre a garotadaCelularesAchou que os vidrados nas criações de Steve Jobs fossem só os adultos? Nada disso.
A versão 4 do iPhone é um verdadeiro objeto de desejo entre os pré-adolescentes.
O preço do aparelho no Brasil varia de 600 a 2 500 reais nas principais operadoras.
VideogamesA febre entre meninos e meninas é o Nintendo DSi (cerca de 800 reais), um videogame portátil que, além dos jogos, tem câmera embutida e serve para ouvir música e navegar na internet.
Outro que também faz muito sucesso é o Nintendo Wii (entre 700 e 900 reais).
Entre os jogos mais badalados estão os do personagem Mario: o Super Mario Galaxy 2 e o Mario Kart.
Jogos on-lineO lance agora é competir, via internet, com adversários do outro lado do mundo.
O game preferido é o ‘Club Penguin’, em que os participantes constroem avatares com base em imagens de pinguins e realizam diversas atividades virtuais.
Há recursos gratuitos, mas o acesso completo ao jogo custa 8,95 reais por mês.
Redes sociaisGratuitas, aos poucos elas tomam boa parte do espaço antes ocupado pelos comunicadores instantâneos, como MSN e GTalk.
O Twitter, por exemplo, permite a troca de mensagens curtas e a publicação de textos para grandes grupos de leitores.
Eles já usam também o Twitcam, que permite a publicação de vídeos em tempo real na web.
Cai de tudo na rede: dos nomes das pessoas com quem ficaram a imagens do que estão fazendo no momento.
CONECTADOS E (DES)PROTEGIDOSSoftwares que ajudam a controlar os pequenos internautasNet Nanny Para uso em: Windows, Macintosh e celularesPrincipais funções: bloqueia a troca de arquivos, filtra o acesso a sites e redes sociais e restringe o tempo de uso dos aparelhos.
Em celulares, também permite o monitoramento de chamadas e envio ou recebimento de mensagensPreço: R$ 70,00 (aquisição do programa e assinatura anual dos serviços de proteção)Norton Online Family Para uso em: Windows e MacintoshPrincipais funções: protege informações pessoais, controla o acesso a sites e permite que o administrador (os pais, por exemplo) visualize e bloqueie mensagens instantâneas trocadas com usuários específicos.
A criança é notificada da vigilância dos paisPreço: gratuito para controle de até dez computadoresSafe EyesPara uso em: Windows, Macintosh e iPhonePrincipais funções: monitora o acesso a mensagens instantâneas, bloqueia jogos online, controla o recebimento de e-mails e envia relatórios personalizados aos pais sobre as atividades dos filhosPreço: R$ 86,00 (download do programa e assinatura anual dos serviços de proteção) Fonte: Edson Riccio, pesquisador de sistemas de informação da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP Sofrimentos inevitáveis Mais um artigo excelente de Rosely Sayão - publicado na Folha de São Paulo em 16/04/2013.
Costumo ouvir que os pais da atualidade querem poupar seus filhos de sofrimento.
Por isso, sentem uma enorme dificuldade para dizer "não" a eles, para permitir que enfrentem as suas frustrações e para deixar que atravessem as situações difíceis que a vida lhes apresenta.
À primeira vista, esse discurso soa como uma verdade, não é mesmo? Afinal, temos visto crianças e adolescentes agirem sem se importar com as normas sociais porque eles se sentem protegidos pelos pais em todas as circunstâncias.
Entretanto, podemos pensar um pouco além dessa linha para tentar compreender melhor o relacionamento atual entre pais e filhos no que diz respeito à chamada "felicidade" das crianças.
Na realidade, pode ser que os pais façam mesmo de tudo para que os filhos não sofram.
Mas é preciso considerar que, em geral, eles desejam proteger seus filhos apenas de determinadas experiências dolorosas --não de qualquer uma.
Os pais não querem, por exemplo, que os filhos se sintam excluídos de qualquer situação, de qualquer grupo e de qualquer atividade.
É em nome do desejo adulto de eliminar esse tipo de sofrimento que as crianças fazem as mesmas atividades que os colegas em seus dias de lazer, ganham os mesmos jogos e todo tipo de traquitana tecnológica, frequentam os mesmos lugares, usam roupas e calçados parecidos (quando não são iguais) e vão a mil festas de aniversários, muitas vezes de crianças que nem são amigas próximas.
Os pais também não querem, de maneira alguma, que seus filhos sofram por causa da escola.
É por isso que vira e mexe eles vão falar com coordenadores, professores e diretores, reclamam de alguns profissionais, colocam os seus filhos em aulas particulares, fazem a lição de casa com eles --ou no lugar deles-- e estão sempre prontos para defender suas crianças e seus adolescentes de qualquer sanção que tenha sido aplicada pela escola.
E é assim, entre tentativas de evitar um e outro tipo de sofrimento, que os pais vivem a ilusão de construir para seus filhos um mundo que só pode existir em outra dimensão: um mundo onde ninguém os rejeitará, onde não serão excluídos de nada e onde participarão de todos os grupos pelo simples fato de consumirem as mesmas coisas que a maioria.
Doce e amarga ilusão.
Porém, há alguns sofrimentos que os pais da atualidade não evitam que seus filhos experimentem.
Ao esconder de crianças e jovens verdades da vida que os envolvem, esses pais fazem com que os filhos sofram se debatendo entre mentiras ou silêncios.
Quando o tema é doença ou morte na família, por exemplo, isso acontece bastante.
O que os pais talvez não saibam é que, ao tentarem evitar que os filhos sofram a dor da perda, eles acabam provocando nos mais novos um sofrimento ainda maior que é a dor de não saber, de não entender, de não conseguir simbolizar a angústia que sentem.
Outra dor que os pais provocam e à qual não dão muita importância é a dor do abandono.
Buscar o filho na escola bem depois do término da aula; deixar o filho sem parâmetros; permitir que a criança atue como se já fosse responsável por sua vida e colocar em suas mãos escolhas que deveriam ser de adultos são alguns exemplos de atitudes que fazem crianças e adolescentes se sentirem abandonados pelos pais.
E isso dói neles.
Uma garota de nove anos disse uma frase reveladora sobre essa sensação de abandono à sua amiga, que estava triste e constrangida por ter sido impedida pelos pais de acompanhá-la em um passeio: "Não chore por causa disso, não.
Eu adoraria que os meus pais se importassem assim comigo".
Os filhos são supostamente protegidos de sofrimentos muitas vezes inevitáveis e, ao mesmo tempo, são colocados em situações nas quais experimentam sofrimentos inúteis.
Qual será o resultado desse tipo de equação? Postagens mais antigasPágina inicialAssinar:Postagens (Atom)

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