Casa Paroquial Nossa Senhora Belém, Itatiba - SP

Pagina 2 | Arquiteturas Religiosas | Pontos Turísticos | Prefeitura do Município de Itatiba - - Prefeitura de Itatiba 07/12/2017 - 01:04:44 Secretarias FSS Cidadão Empresa Imprensa Emergência Contato Arquiteturas Religiosas Índice do Artigo Arquiteturas Religiosas Basílica de Nossa Senhora do Belém Igreja Nossa Senhora do Rosário Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima Paróquia São Bento e Nossa Senhora Rosa Mística Igreja de Nossa Senhora das Graças Paróquia Santo Antonio Igreja Nossa Senhora Aparecida Paróquia Santa Rita de Cássia Paróquia Nossa Senhora da Penha Paróquia Santa Cruz Igreja Nossa Senhora do Carmo Igreja Presbiteriana Mormon Todas Páginas Página 2 de 14 Basílica de Nossa Senhora do Belém Em 1833 iniciou-se a construção da Basílica, que durou até 1858, sob a direção do Padre Miguel Correa Pacheco, sendo a terceira igreja da cidade.
O único marco do século XIX que ainda sobrevive é a torre monumental, uma das mais belas e grandiosas do interior paulista, edificada a partir de 1874 pelo Padre Francisco Paula de Lima - Patrono do Museu Municipal.
Localização: Praça da Bandeira, s/n - Centro.
Pároco e Reitor: Padre Eugênio Luiz Bertti Telefone: (11) 4538-0208 / Email: basilicansbelem@uol.
com.
br Horário da secretaria: terça a sexta, das 8h30 às 11h e das 13h30 às 17h; sábado, das 8h30 às 11h Horário das Missas: terça e quinta às 19h; quarta às 15h; sexta às 7h30; sábado às 19h; e domingo, às 7h, 9h e 18h Dia da Nossa Senhora do Belém - Padroeira da cidade: 8 de setembro.
Passando por várias reformas, perdeu as referências e características de época.
Demolida na década de 1960, foi reconstruída seguindo o estilo da torre, tendo o cuidado para que a edificação tivesse a conformação arquitetônica das Basílicas cristãs.
Alguns dos vitrais que ornamentam as suas janelas foram elaborados pelo artista polonês Aeystarch Kaskurewicz, que veio ao Brasil em 1952 fugindo dos problemas causados pela II Gerra Mundial.
Recebeu o título de Basílica pelo Vaticano, em 1991.
Desde os primórdios da povoação sua vida esteve ligada à devoção a Nossa Senhora do Belém.
Um dos mais antigos povoadores desta terra foi o Sargento-Mor Antônio Rodrigues da Silva, cognominado 'O Sargentão', o qual trouxe consigo uma imagem de Nossa Senhora do Belém.
Grande devoção tinha o 'Sargentão', festejando a Senhora do Belém todos os anos, a 8 de setembro.
Com o crescimento da população, Antônio Rodrigues da Silva resolveu construir uma Capela cujo orago seria de Nossa Senhora do Belém.
Esta Capela foi erigida no ano de 1814, em terras do 'Sargentão', às margens do Ribeirão Cachoeira, hoje Ribeirão Jacaré, no local atualmente ocupado pela casa de número 22, da Rua Amélia da Silva Braga, no atual Bairro do Cruzeiro.
Concluída a construção da Capela, Antônio Rodrigues da Silva transladou a imagem de Nossa Senhora do Belém de seu oratório particular para a mesma Capela, onde o primeiro capelão, o Revmo.
Padre Domingos da Silva passou a celebrar a Santa Missa todos os domingos e dias Santos.
Falecendo o 'Sargentão', passou a propriedade onde se encontrava a Capela às mãos do Padre Domingos que mais tarde vendeu à Senhora Dona Dionísia Vieira de Oliveira.
Os atos religiosos continuaram a ser celebrados na Capela, sendo o Padre Domingos da Silva substituído pelo Revmo.
Padre Francisco Corrêa Pupo, novo Capelão, e depois pelo Revmo.
Padre Francisco Ortiz de Siqueira e Padre Joaquim de Morais.
Dona Dionísia, uma das primeiras moradoras do Belém, também era grande devota de Nossa Senhora do Belém; tendo sido filha do Alferes Vicente Vieira de Oliveira e de Maria Domingues, casou em Atibaia com o Alferes Antonio da Silveira Cardoso, filho do Capitão - Mor Francisco da Silveira Franco e Maria Cardoso de Oliveira.
De 1810 a 1825 estabeleceram-se no arraial, entre outros: Domingos Rodrigues, Alferes Bento Barbosa Pires, Antonio de Godoy Lima, Manuel Francisco, Antonio Pereira Cardoso, Joaquim da Silva Franco, Clemente Pinto, Gabriel de Godoy Moreira, Tomé Pires e Marcelino de Godoy.
Com o crescimento da população, resolveu-se transferir a Capela para outro local mais apropriado à nova povoação, sendo escolhido o atual Largo do Rosário - Praça Comendador Lourenço Alves.
A conclusão da construção da Capela se deu no ano de 1827, sendo que a vida comunitária gravitava em volta dela, símbolo não apenas da fé, mas também da Ordem Social.
Este, porém, tinha sentido restrito.
Era de âmbito local, dado o isolamento então existente.
Com o término da nova Capela, constituiu-se então um Curato.
Os moradores locais requereram às autoridades competentes que o Curato fosse elevado a Freguesia, sendo desatendidos.
Somente conseguiram a elevação do Curato a Freguesia pela Lei Imperial de 9 de dezembro de 1830, confirmada pela Portaria Episcopal de 17 de janeiro de 1832, de S.
Excia.
Revma.
Dom Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade, então Bispo de São Paulo.
Passou então a Capela Curada à dignidade de Matriz.
Até então, a Capela era filial da Matriz de Nossa Senhora do Desterro, de Jundiaí.
Para o obtenção do título de Freguesia, sinal de importância e destacado progresso social, era exigida a constituição do Patrimônio para a Fábrica da futura Matriz, sem o qual jamais seria concedida - tanto pelo Imperador, como pelo Bispo - a criação de uma Freguesia, o que no arraial do Belém já se havia conseguido desde 6 de agosto de 1823, por doação do Alferes Raimundo Cardoso de Oliveira, de sua mulher Maria Domingues de Siqueira e do Sargento Antônio Rodrigues da Silva.
Dentro desse terreno foi edificada a primeira Igreja Matriz em 1827 (atual Igreja de Nossa Senhora do Rosário) e ao seu lado o Cemitério da Paróquia (atual Estação de Tratamento da SABESP e sede do Itatiba Tênis Clube, na rua Antônio Leoni).
O restante das terras doadas pelos benfeitores, a Igreja reservou para o aforamento que deu início ao Patrimônio que daria os recursos necessários para a dotação da Igreja Matriz.
Após a criação da Freguesia, a população do Belém cresceu muito e logo a Matriz tornou-se pequena para acolher a todos.
Resolveu-se então pela construção de nova Igreja Matriz que teve início em 1833 e conclusão em 1853 da parte construtiva (e 1858 - douração final), localizada também dentro das terras que a Igreja receberá em doação, na atual Praça da Bandeira.
Para esta nova Matriz foi levada a primitiva imagem de Nossa Senhora do Belém, que pertencera ao 'Sargentão'.
A antiga Matriz foi então dedicada a Nossa Senhora do Rosário.
Elevada à categoria de Vila, em 20 de fevereiro de 1857, o Arraial passou a chamar-se Vila de Nossa Senhora do Belém de Jundiaí.
Até 1880, quando da construção do prédio da Cadeia e da Câmara, as sessões continuaram a ser na Igreja Matriz.
Quando do término de sua construção, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Belém não possuía torre, sendo o edifício no estilo chamado "colonial português", de marcantes traços barrocos.
Em 16 de novembro de 1874 foi lançada a pedra fundamental da torre, a qual foi concluída em 1880, pelo Padre Francisco de Paula Lima, Patrono do nosso Museu.
Para o custeio das obras recorreu o abnegado pároco ao auxílio das subvenções públicas.
De grande ajuda foram os legados testamentários de Calixto Soares de Godoy e do Coronel Camilo José Pires, irmão do Major Bento Pires D'Ávila.
O relógio da torre, que atualmente funciona em perfeitas condições, foi doado a 29 de março de 1878, pelo Senhor José Manuel de Castro.
O relógio é de procedência francesa, tendo a marca - Collin Soc.
de Wagner-Horloger-Mecaniciem (Paris), funcionando por um sistema mecânico de manivelas e pesos de ferro.
O carrilhão do relógio, instalado no campanário superior da torre, sob a cúpula, possui três grandes sinos de bronze.
No campanário inferior encontramos quatro sinos.
O maior, de três toneladas, foi doado em 1880 por Tomé Pires D'Ávila Neto.
O outro sino, de duas toneladas, também foi doado em 1880 por João Batista de Paiva Baracho.
Estes dois sinos receberam vários prêmios em exposições do império.
Há ainda dois sinos menores, de duzentos quilos cada um, doados pela família do Coronel Camilo José Pires.
Passou o edifício por três transformações, através de reformas: a primeira, em 1925, sob o paroquiato do Monsenhor Juvenal Augusto de Toledo Köhly; a segunda, em 1937, sob o paroquiato do Padre João Batista Lavello, e a terceira, em 1964, sob o paroquiato do Monsenhor Anatólio Brasil Pompeu, que lhe conferiu a estrutura arquitetônica das Basílicas Cristãs.
A Basílica de Nossa Senhora do Belém, no dia 10 de janeiro de 1961, S.
Excia.
Revma.
Dom José Maurício da Rocha, então Bispo de Bragança Paulista, solicitou a S.
S.
Papa João XXIII, a concessão do título de Basílica Menor para a antiga e veneranda Igreja Matriz de Nossa Senhora do Belém, em Itatiba; contudo a concessão só foi dada a 15 de janeiro de 1991, através da intervenção do Emmo.
e Revmo.
Sr.
Cardeal Dom Agnelo Rossi, então Decano do Sacro Colégio Cardinalício e protetor de nossa Igreja Matriz.
A instalação deu-se a 8 de setembro de 1991, com a presença do Emmo.
Revmo.
Sr.
Cardeal Rossi - protetor da Basílica, do Exmo.
e Revmo.
Sr.
Dom Carlo Furno - DD.
Núncio Apostólico no Brasil, do Exmo.
e Revmo.
Sr.
Dom Antonio Pedro Misiara - DD.
Bispo Diocesano de Bragança Paulista, e de inúmeras autoridades civis e militares e de grande parcela da população.
A Comissão de Instalação da Basílica fundou a Associação Pró-Basílica, naquele mesmo ano de 1991.
OBS: BASÍLICAS MAIORES E MENORES O uso da diferenciação das Basílicas em Maiores e Menores, vem sendo adotado em Roma desde o século XVIII para indicar a relação de dignidade e importância entre os dois grupos de igrejas.
O termo Basílica Maior já era de uso em 1727, mas o de Basílica Menor só entrou uso na segunda metade do século XVIII.
Ainda que autores mais antigos falem de igrejas romanas maiores e menores , não se tratava do sentido que estes termos adquiriram no século XVIII.
As Basílicas Maiores ou Patriarcais são aquelas consideradas, desde sempre, como parte integrante do Patriarcado Papal.
As principais distinções que estas Basílicas Maiores possuem são: a Porta Santa, que é uma porta especial aberta nos Anos Jubilares e pela qual devem passar os peregrinos para lucrarem as indulgências do Jubileu, o Trono Papal no qual somente se senta o Soberano Pontífice, e o Altar Papal, onde somente pode celebrar o Papa ou um sacerdote com sua licença.
As Basílicas Maiores são sete, sendo cinco em Roma e duas em Assis.
1- Arquibasílica do Santíssimo Salvador no Monte Célio, também chamada de São João Latrão - É Catedral do Papa, Bispo de Roma, Patriarca do Ocidente e Sucessor do Príncipe dos Apóstolos.
É Considerada a Cabeça e Mãe de todas as Igrejas da Cidade e do Mundo.
2 - Basílica de São Pedro, no Vaticano - A maior Basílica da Cristandade, erguida sobre a tumba do Príncipe dos Apóstolos e Primeiro Vigário de Cristo.
É o centro visível da unidade e catolicidade da Igreja fundada sobre a rocha do Apóstolo Pedro.
Representa, em Roma, o Patriarcado de Constantinopla.
3 - Basílica de São Paulo Extra-muros, na Via Ostiense - Ereta sobre a tumba do Apóstolo dos Gentios, exprime a missão evangelizadora e missionária da Igreja de Cristo, através da proclamação e da pregação da Palavra de Deus.
Representa, em Roma, o Patriarcado de Alexandria.
4 - Basílica de Santa Maria Maior, no Esquilino - É a maior igreja de Roma dedicada à Bem-Aventurada Virgem Maria sob o título de Nossa Senhora das Neves, depois do Concílio de Éfeso.
É a síntese do amor particular com que o Povo de Deus venera a Mãe do Senhor e da Igreja, denominada também Basílica Liberiana.
Representa, em Roma, o Patriarcado de Alexandria.
5 - Basílica de São Lourenço Extra-Muros, na Via Tiburtina - a mais belas das igrejas que a comunidade de Roma dedicou ao seu diácono estauróforo.
Representa, em Roma, o Patriarcado de Jerusalém.
6 - Basílica de São Francisco, em Assis, na Perugia - elevada a Basílica Maior pelo Papa Bento XIV, em 25 de março de 1754.
7 - Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis, na Perugia - ereta sobre a Porciúncula de São Francisco, foi elevada a Basílica Maior em 11 de abril de 1909, pelo Papa São Pio X.
Basílicas Menores são aquelas igrejas que, distinguindo-se das demais de seu mesmo grau, foram honradas pelo Romano Pontífice com um privilégio honorífico e singular distinção, pelo que estão postas diretamente sob proteção apostólica, estando condicionadas às obrigações e às concessões inerentes a este título.
Também são consideradas Basílicas Menores aquelas igrejas de Roma e de alhures que, mesmo não tendo sido agraciadas por uma concessão ou ereção formal por parte da Santa Sé, vêm gozando deste título desde de tempos imemoráveis.
Outras igrejas são consideradas Basílicas por força de uma espécie de ereção indireta ou equivalente, pelo fato de ter-lhes sido estendidos os mesmos privilégios de que gozavam, em Roma, as Basílicas Menores.
São Basílicas Menores diretamente sujeitas à jurisdição do Soberano Pontífice: a Basílica de Santo Antônio, em Pádua; a Basílica da Natividade de Nossa Senhora, em Loreto - Ancona; a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em Pompéia-Nápolis; e a Basílica de São Nicolau, em Bari e a Igreja de Nossa Senhora do Belém em Itatiba.
  << Anterior - Próximo >> Atos OficiaisConcurso PúblicoLicitaçõesOportunidadesNotíciasUtilidade Pública - Prefeitura do Município de Itatiba.
Avenida Luciano Consoline, nº 600 - Jardim de Lucca - Itatiba - São Paulo - CEP 13253-205 - Fone: (11) 3183-0630.

Localização como chegar a Casa Paroquial Nossa Senhora Belém