Clínica de Psicologia Dra. Luciana Rodrigues, Uberlândia - MG

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Uberlândia - MG

Luciana Rodrigues - Psicóloga - - Luciana Rodrigues - Psicóloga sexta-feira, 20 de maio de 2016 Diferença entre fome, vontade e desejo incontrolável de comer Muitas pessoas têm dificuldadesde emagrecer, ou emagrecem e depois engordam novamente.
Iniciam dietas e nãopersistem, ou fazem a dieta por um tempo e depois engordam.
Grande parte dospsicólogos, médicos e nutricionistas concordam que a maior barreira para estaspessoas emagrecerem e permanecerem no peso ideal está na programação mental:não sabem pensar como uma pessoa magra.
As pessoas que travam uma luta com oemagrecimento costumam ter um padrão de pensamento que sabota seus esforços.
Sevocê se identifica com pensamentos como: “sei que não deveria comer isto, masnão me importo”, “se eu comer isto só desta vez não vai ter problema”, “estouchateado, tenho que comer”, “tive um dia tão difícil, mereço comer o que euquiser”, ou outros nesse sentido, é bem provável que sua programação mental nãoseja de uma pessoa magra.
O emagrecimento eficaz e duradouro não depende apenasde seguir uma dieta e fazer exercícios físicos, mas em mudar sua maneira depensar.
A psicóloga americana Judith Beck desenvolveu o programa PENSE MAGRO,que consiste em um conjunto de estratégias psicológicas para ajudar a pessoa aresistir ao impulso de comer exageradamente e reprogramar sua mente para lidarcom pensamentos sabotadores.
Dentro do conteúdo do programa“Pense Magro”, quero trazer para você neste texto algumas estratégias  desenvolvidas por Beck para você diferenciar afome física da “fome emocional”, e como resistir à vontade e ao desejoincontrolável de comer.
A diferença básica é: Verdadeira fome: quando você estáem jejum por várias horas e seu estômago está vazio.
Vontade de comer: não é fomepropriamente dita, mas a idéia de comer porque há comida por perto ou paratentar diminuir a sensação de ansiedade ou tédio.
Desejo incontrolável de comer:uma urgência emocional e fisiológica intensa de comer.
Comumente vem o desejode algum (ou alguns) alimento (s) específico (s).
Pense em situações recentes nasquais tenha ocorrido o seguinte:- Você ficou sem comer por muitotempo e se sentiu bastante faminto.
Aquela sensação de vazio e freqüentementeacompanhada de ruídos no estômago era fome.
- Você comeu uma boa refeição,sentiu que seu estômago estava cheio e ainda quis comer mais.
Isto era vontade.
- Você sentiu uma urgência muito forte em comer, que veioacompanhada de tensão e uma desagradável sensação na boca, garganta e corpo.
Isso era desejo.
Para observar melhor essas sensações, observe o que vocêsente antes, durante e depois de comer:Ø Antesde se sentar para fazer cada lanche ou refeição, observe as sensações em seuestômago.
Ø Nomeio da refeição, considere com atenção as sensações em seu estômago.
Ø Classifiquenovamente sua fome quando acabar de comer:§  Você ainda quer comer mais? Percebeuma sensação física em seu estômago?§  Ela se localiza mais em sua boca ougarganta? Com o quê ela se parece?§  Você quer comer algum alimentoespecífico (o que significa que você está com vontade ou desejo intenso) ouqualquer comida (o que provavelmente significa que você ainda está com fome)?Ø Descrevasensações físicas 20 minutos após acabar de comer.
Lembre-se de que entre 20 minutos e 3horas depois de ter feito uma boa refeição, qualquer urgência de comernovamente será provavelmente devido ao desejo de comer e não à fome.
Quando você já estiver treinado emidentificar a diferença entre fome, vontade e desejo incontrolável de comer,você terá o desafio de comer apenas quando estiver com a verdadeira fome.
O desejo incontrolável de comer normalmente tem seu ponto alto duranteas primeiras semanas da dieta.
Na medida em que você restringe ou para de comeralimentos que lhe causam desejo, (normalmente fastfood, doces, salgadinhos,refrigerantes e similares), seus desejos por esses alimentos vão diminuindo demaneira significativa.
Adiar a satisfação de um desejo por um alimento aumentasua capacidade de tolerá-lo e aumenta também sua autoconfiança de que vocêconsegue suportar este desejo .
Quanto mais você retarda a satisfação de umdesejo, menos intenso e freqüente ele será no futuro.
Estratégias para controlar o desejo decomer:       -Imagine o resultado de ceder.
Vá em frente e pense em comer aquilo queestá provocando esse desejo.
Imagine esse alimento em sua boca.
  Quantos segundos você levou para comer? Porquanto tempo sentiu prazer? Agora visualize o resto do cenário: imagine-se chateado,desistindo e comendo cada vez mais, sentindo-se cada vez pior.
Está se sentindopesado, deprimido? Quando começar a se entristecer com estas imagens, lembre-sequantas vezes desistiu antes, quantas vezes prometeu que não faria mais isso.
Agora que já viu o cenário todo, o que lhe parece melhor: comer ou não comer?      -  Dizerpara si mesmo: NÃO TENHO ESCOLHA.
Todos os dias, você ficaem dúvida em escovar os dentes ou não? Ou em tomar banho ou não? Da mesma formaque estas coisas são regras para sua saúde, comer somente o que foi planejado étambém uma regra para sua saúde.
       - Fiquelonge do alimento que lhe provoca desejo.
Quando a visão ou o cheiro de umalimento desperta o desejo de consumi-lo, você pode guardá-lo onde não possavê-lo ou se livrar dele (dar para alguém, jogar no lixo).
Se não for possíveltirar o alimento de sua frente, então saia você da frente dele, vá para outroaposento.
      - Bebaum líquido com pouca ou nenhuma caloria.
A sede pode parecer fome e te induzir acomer.
Pense em tomar água com limão, sucos diluídos (se seu programa alimentarpermitir), ou outra bebida de baixa caloria.
   -  Distraia-se:Você se lembra de quando uma distração natural interrompeu seu desejo e de comovocê ficou feliz, mais tarde, por não ter comido naquela hora? O telefonema deum amigo, talvez o cachorro insistindo para passear, ou a visita do chefe paradiscutir algo com você.
Quando acabou de realizar o que precisava, seu desejohavia acabado ou enfraquecido.
Você havia focalizado a atenção em outra coisa.
Tente se distrair utilizando atividades diversas, como assistir TV, fazer asunhas, reler parte de um livro, ligar para um amigo, ir à uma loja, brincar comuma criança, tomar banho, montar um quebra-cabeças, fazer uma atividadeartística, consertar um carro, trabalhar em um jardim.
Experimente tantasatividades quantas forem necessárias e avalie a eficácia de cada uma nadiminuição dos seus desejos de comer.
Para sua reprogramação mental nestetreino, persista em dizer para você mesmo as seguintes frases: “Bom, acabei de comer uma refeiçãoplanejada e ainda estou com fome.
Mas, tudo bem, deve levar ainda uns 20minutos para meu cérebro enviar para meu corpo a mensagem de que estousatisfeito.
Vou esperar para ver como me sinto após 20 minutos.
” “Eu sei que estou com fome, mas voucomer de novo dentro de algumas horas.
Esta é uma chance de eu superar o desejoincontrolável.
” Recomendo para você a leitura do livro “Pense Magro: a dietadefinitiva de Beck”, de Judith S.
Beck.
 Sucesso no seu desafio! Postado porLucianaàs12:06Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016 Lidando com o Fracasso Algum projeto seu não deu certo? Nãoconseguiu vencer aquele campeonato esportivo para o qual se preparou tanto? Foireprovado no concurso que está estudando há um tempão? Não atingiu sua meta devendas? Teve uma decepção amorosa? O casamento acabou? Ixiiiii.
quantas vezes na vida temos quelidar com um fracasso, ou com algo que não sai da forma com que planejamos.
Ficamos tão decepcionados conosco quando não atingimos uma meta, ou algo sólido em nossa vida se desfaz! Meuobjetivo aqui, com estes 11 passos, é ajudar você a transformar o seu fracassoem oportunidade, a não desanimar, afinal, para conseguirmos chegar a algumaconquista, temos que dar nossas “cabeçadas” muitas vezes, não é mesmo?  Estas dicas foram inspiradas no livro “Comolidar com as preocupações”, de Robert L.
Leahy, que eu super recomendo paravocê ler.
1-     NÃOFRACASSEI, MEU COMPORTAMENTO É QUE FALHOU-Vamos imaginar que você tenha feito uma prova e acabou de saber sua nota.
É umanota baixa.
Seria justo dizer que você, enquanto pessoa, fracassou? Oudeveríamos dizer que o seu desempenho naquela prova foi falho? A grandediferença é que você pensa ter falhado como pessoa e, assim, rotula-se comofracasso e generaliza a outras provas e situações.
-Utilizando o mesmo exemplo acima, do exame, supondo que você tenha tido sucessoem pelo menos 1 outra área de sua vida.
Quando fracassou na prova, fracassou emtodos os outros comportamentos e relações da sua vida?- Oscomportamentos são fracassos, não as pessoas.
- Avantagem de atribuir o fracasso a comportamentos específicos é que você podemudá-los, mas seria muito difícil imaginar o que significaria mudar quem vocêé.
2- POSSOAPRENDER A PARTIR DO FRACASSO-Um jovem executivo é encarregado de um projeto pelo presidente da empresa.
Umano mais tarde, o projeto é abandonado depois de milhões terem sido gastos.
Opresidente chama o jovem executivo em sua sala.
O executivo está preocupado:“Será que vou perder o emprego? Fracassei nessa enorme responsabilidade, elevai achar que sou um fracasso”.
Entretanto, o presidente diz: “Dan, tenho umnovo projeto para você.
Na verdade, é ainda maior que o anterior”.
Dan ficaaliviado, mas um pouco confuso, e diz ao presidente: “Estou realmente feliz porconseguir este novo projeto.
Mas, para ser franco, esperava que você medemitisse após fracassar no anterior”.
O presidente diz: “Demiti-lo? Ah, não!Não poderia demiti-lo depois de ter gasto milhões em seu treinamento”.
Opresidente está focado no que o jovem executivo aprendeu e como ele pode aplicaristo no próximo projeto.
- Aoinvés de se entristecer com o fracasso, pense nas coisas que você pôde aprendercom ele e como pode utilizar isto em situações futuras.
3-    TALVEZNÃO TENHA SIDO UM FRACASSO  -É possível que você não tenha falhado, embora pense o contrário.
-Exemplo de uma experiência de divórcio: Irene era casada com José há 10 anosquando começou a suspeitar que ele estava tendo um caso.
Ela o confrontou, masele negou.
Ela tentou por mais dois anos, e ele a culpava por todos os seusproblemas.
Ele estava tendo um caso e acabou deixando Irene para viver com suaamante.
Irene começou a se sentir fracassada por não ter conseguido fazer comque José ficasse com ela.
Questionamentos que podem ser feitos à Irene: Afinal,José não havia prometido fidelidade quando se casaram e, assim, faltado com suapalavra? Além disso, José não seria responsável por pelo menos metade do relacionamentoe, portanto, não era, no mínimo, tão responsável quanto ela pelo término dorelacionamento? Assim, será que Irene era tão fracassada assim por “não terconseguido com que José ficasse com ela?” 4- POSSOFOCAR OUTROS COMPORTAMENTOS QUE TEM CHANCES DE DAREM CERTO -Freqüentemente, você tem a “visão em túnel”, focando exclusivamente ocomportamento isolado que não teve êxito.
Quando se preocupa sobre algo nofuturo, tende a pensar que este conjunto de comportamentos é a única coisa queimporta.
-O ideal é não ir para um único comportamento que causa preocupação no meio devários comportamentos gratificantes possíveis.
  -Por exemplo: se você quer aprender música mas não está conseguindo se dar bem tocando violão, não pense que, pela dificuldade no violão, não vai conseguir ser um instrumentista.
Você pode tentar outros instrumentos que você talvez tenha mais facilidade, como um teclado, bateria ou instrumento de sopro.
- Aoinvés de focar no comportamento isolado que não deu certo, tente focar no quepode dar certo.
5-   TALVEZNÃO FOSSE ESSENCIAL TER ÊXITO NAQUILO -Quando você se preocupa, você fica com a “visão em túnel”: você foca uma meta eignora as outras, e a vê como essencial.
-Coisas que são essenciais na vida: que seu sangue circule, você respire, que oalimento seja digerido, senão você morre.
Estas coisas são tão essenciais quesão automáticas.
Entretanto, não é essencial obter boa nota, fazer fortuna ouconhecer o homem ou a mulher dos sonhos hoje.
- Sevocê passar a dar menos importância à meta, ou seja, não vê-la como algo vitalem sua vida, então poderá se sentir menos mal em relação à ela.
6-     HÁALGUNS COMPORTAMENTOS QUE COMPENSAM -Quando você não alcança uma meta, você começa a imaginar que tudo o que feznaquela situação fracassou.
Isso faz sentido? Imagine que você tenha trabalhadodurante um ano e depois tenha sido demitido.
Você concluiria que tudo o que fezno trabalho foi um fracasso? -Desista de acreditar que, se não fizer algo perfeitamente, então, nada teveêxito e foi uma completa perda de tempo.
- Com certeza, mesmoque algo não tenha dado certo, você vai ver várias coisas que realizou teacrescentaram em algo positivo.
7-     TALVEZNINGUÉM TENHA PERCEBIDO -Você tende a pensar que todos percebem todas as suas falhas e ficam falandodelas, julgando você para sempre.
Veja que fantasia egocêntrica a sua: queoutras pessoas não tem nada melhor a fazer do que ficar falando dos seusproblemas.
-Uma mulher, que iria dar uma palestra pela primeira vez, disse que estavapreocupada porque todos na plateia perceberiam que ela estava nervosa.
Perguntei para ela quantos palestrantes ela havia ouvido na convenção atéaquele momento, e ela disse “cerca de 15”.
E o que ela se lembrava sobre aansiedade deles? NADA.
Com certeza, todos os palestrantes apresentavam algumnível de ansiedade, mesmo que pequenos, mas eles não foram percebidos poraquela mulher.
- Quempercebe suas falhas é você, muito mais do que as outras pessoas.
8-  OFRACASSO NÃO É FATAL -Você diz a si mesmo coisas como “isto é horrível.
Que coisa terrível.
Fracassei”? Se for o caso, você está tratando o fracasso como sendo umafatalidade.
-Você provavelmente se preocupa com a possibilidade de cometer erros, perder oufracassar.
Acredita que não será capaz de absorver a perda e, por isso, éextremamente cauteloso ao considerar qualquer mudança em seu comportamento.
-Lembre-se: investidores bem-sucedidos (que podem investir milhões de dólares deuma vez) vêem o fracasso em um investimento como parte do processo de jogar.
- Aquestão principal são os ganhos cumulativos: quanto você ganha durante um longoperíodo de sucessos e derrotas.
 Oinsucesso não é fatal se você ainda estiver no jogo.
9-     MEUSPADRÕES ESTAVAM MUITO ELEVADOS? -O pensamento perfeccionista conduz a auto-avaliações negativas de desempenho notrabalho, aparência, comportamento sexual, relacionamentos e saúde.
Revela adisparidade entre a auto-imagem real (como você se vê) e a auto-imagem ideal(como você gostaria de ser).
Pessoas com grande disparidade entre a auto-imagemreal e a ideal são propensas a ficar deprimidas e ansiosas, acreditando quejamais posam atingir padrões e metas exigentes.
-Quando o perfeccionista não atinge o alto padrão que colocou para si mesmo, sesente fracassado e medíocre.
-Você tem padrões muito acima do que você realmente pode fazer? Quais são osverdadeiros custos e benefícios desses padrões? O que aconteceria se vocêesperasse 80% de tais padrões ao invés de 100%? Como esses padrões que vocêcriou tornaram-se exigências? Como era sua vida antes de estabelecer essespadrões de exigência? Você acredita que esses padrões te ajudam a sentir maisorgulho de si mesmo ou simplesmente agravam sua autocrítica e preocupação? - Desafie seuperfeccionismo! 10-     FUIMELHOR DO QUE ANTES -Quando achar que fracassou, pense em seus feitos como uma curva deaprendizagem: você começou tudo sabendo muito pouco, mas já demonstra ganhoscumulativos com o tempo.
-Se dessa vez não deu certo, mesmo assim, você foi melhor do que em experiênciasanteriores e, nas próximas experiências, será melhor ainda! - Aoinvés de fazer uma avaliação fixa do seu desempenho (“fui muito ruim dessavez”), avalie seu desempenho como acúmulo de experiências e aprendizado denovos comportamentos.
11-    FAÇAALGO HOJE!!! -A maioria dos preocupados vive um futuro hipotético, que quase nunca seconcretizam, porque não fazem nada hoje para mudar o “amanhã”.
-Suponha que seja sábado a tarde e você, em casa, diz a si mesmo de formadesanimadora: “não há nada para fazer”.
Começa a se sentir cansado, a perceberas dores nas juntas que não sentia antes, e pensa: “Não tenho forças”.
Esta é aexperiência nuclear da ruminação e da preocupação: ficar focado na insatisfaçãoatual e retardar qualquer ação concreta positiva.
Quais são as vantagens deficar em casa, ruminando, sentindo pena se si mesmo? Neste exemplo, para vocêreduzir a ruminação e ativação, você pode, por exemplo, começar a fazer umalista de atividades e escolher qual ou quais pode fazer – ir ao teatro, ouvirum concerto, perambular por lojas, fazer uma caminhada no parque, ir aoshopping, visitar um amigo, tomar um banho de piscina, alugar um filme.
- Sevocê é preocupado, então pode começar a se voltar para o momento presente: oque está acontecendo neste momento.
Siga estes passos e tenha coragem, não desanime diante das perdas e derrotas! Para encerrar, uma frase de um dos maiores gênios da humanidade, para te encorajar!!! Postado porLucianaàs10:57Um comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest segunda-feira, 10 de agosto de 2015 Mania de Comparação Comparar-se com osoutros é uma tendência natural do ser humano.
Na ausência de meios objetivos,procuramos comparar-nos com outras pessoas visando avaliar nosso desempenho,nossas atitudes, quem somos; ou seja, as outras pessoas servem-nos como pontode referência.
Existem inúmeros benefícios ocasionados de uma comparaçãosaudável; entretanto, neste texto, gostaria de enfocar aquelas comparações quepodem prejudicar nossas vidas.
As redes sociais têmfeito com que muitas pessoas recorram a comparações de maneiras excessivas einadequadas.
Uma pessoa que sofre de “comparacite” olha as atualizações de seusamigos nas redes sociais (que costumam colocar apenas os momentos bons efelizes de sua vida) e começa a pensar “como o fulano é feliz em seu namoro/casamento, e eu com todas essas crises aqui”, “vejo a quantidade de viagens queaquela pessoa faz, para tantos lugares bonitos, a vida financeira dela deveestar muito boa, enquanto eu estou custando a pagar minhas contas”, “estou vendoa quantidade de amigos daquela garota e os eventos sociais que ela vai, e euaqui numa solidão danada”, “como ele está bem sucedido no trabalho”, “estoupasmo do quanto a família do fulano é feliz e equilibrada”; e tantos outrospensamentos, que faz com que a pessoa acredite que a vida dos outros está umamaravilha enquanto a sua está um caos.
Já atendi pessoas que acompanham vidasde pessoas famosas pelas redes sociais e ficam observando o estilo de vidadestas celebridades, que mostram os lugares requintados que freqüentam, afacilidade com que viajam pra o exterior, o consumismo desenfreado, o “corpoperfeito”, os carros, mansões, negócios e, quando estes seguidores olham suaprópria vida, pensam “não consigo fazer nem 1% de tudo isso”, e se sentem inferiores,desvalorizando seus próprios feitos e conquistas diárias.
Comparamo-nos com osoutros em diversas facetas, como características pessoais, habilidades,famílias, relacionamentos, talentos, posses, poder, status, prêmios.
O Dr.
Arthur Freeman eRose DeWolf, em seu livro “As 10 bobagens mais comuns que as pessoasinteligentes cometem”, escreveram um capítulo direcionado à mania decomparação, no qual constam algumas questões relevantes sobre o assunto que eugostaria de discutir.
Ao nos compararmos com outras pessoas, esta comparaçãoacontece de duas formas: 1- Comparamo-nosàqueles que têm mais no que nós, e não aos que têm menos.
As suas comparaçõesacontecerão com mais freqüência com pessoas que você considera que “são mais doque você”.
Você se comparará a quem tem mais dinheiro, a quem tem melhordesempenho no trabalho, a quem tem mais facilidade no esporte, quem vocêconsidera mais bonito, enfim, todos que você considera “ter mais”, o que faráque você se sinta inferior.
Dificilmente você se comparará a quem parece termenos e se sentir satisfeito e valorizado.
2- Comparamo-nos a quemacreditamos ser nossos concorrentesVocê não procurará secomparar freqüentemente com o presidente dos Estados Unidos, ou ao cientistaque ganhou o prêmio Nobel, ou à modelo que ganhou prêmio internacional – a nãoser que você almeje alguma destas coisas e essas pessoas se tornem seusoponentes.
Mesmo que em outro momento do texto eu tenha citado o quanto aspessoas se comparam até mesmo com pessoas famosas em redes sociais, o alvo dacomparação costumará ser aqueles que apresentam alguma semelhança com você, quede alguma forma você se identifica e considera seu concorrente.
Essa pessoaserá seu colega de trabalho, seu vizinho, a mulher/ homem que você considerauma ameaça para seu relacionamento amoroso, seus amigos, familiares, e todoscom os quais haja algum grau de semelhança, convivência ou concorrência.
Prejuízos da comparaçãoexcessivaUma comparação saudávele necessária é aquela que tem como resultado um fator de motivação (quero sercomo aquela pessoa que eu admiro) e aprimoramento, de forma que esta pessoagera em você um ponto de referência saudável que lhe faz buscar melhora ecrescimento.
Contudo, quando os frutos da comparação extrapolam este resultado,ela pode trazer alguns prejuízos.
  ·        -  Você desiste das tentativas para atingirseu objetivo: “como nunca vou ser o melhor vendedor como aquela pessoa, nemadianta tentar”; “como eu me acho muito mais feia do que outras pessoas, nemcompensa eu me arrumar”, “como nunca vou tocar violão tão bem quanto meuprofessor de música, é melhor eu nem tentar”.
·        -  Pode instalar em você um contínuocomplexo de inferioridade, fazendo com que você desvalorize tudo o que você temem detrimento à uma valorização de tudo o que é do outro.
É onde se encaixa aconhecida frase popular: “a grama do vizinho está sempre mais verde que aminha”.
·         - Você pode ter uma ânsia tão grande emquerer se igualar ao outro que é capaz de fazer qualquer coisa, mesmo que nãotenha condições de tempo, financeiras ou emocionais para isto.
Por exemplo: àsvezes você quer tanto ter um carro como o do seu amigo, mas não tem condiçõesfinanceiras para tê-lo; em nível de “comparacite”, pode comprar um carro domesmo nível ou até melhor, mesmo sem ter condições, o que pode ocasionar emdívidas, descontrole financeiro e outros problemas por querer igualar-se ousobressair ao seu amigo.
Algunspassos para evitar a comparação desregulada 1-     Não tire conclusões da vida do outro combase em um único fatoTalvezvocê imagine que a pessoa com a qual você se compara é uma pessoa muito felizporque é bem-sucedida na profissão.
Mas, como você pode ter certeza de que elaé plenamente feliz por isso? Se ela diz para todos que é muito feliz e vocêqueria ser como ela, que certeza você pode ter se está tudo bem as nas outrasáreas da vida dela? Como serão seus relacionamentos? E sua saúde? A felicidadedo ser humano não pode estar baseada em apenas uma área que é aparentementesatisfeita.
Muitas pessoas querem mostrar que estão felizes em seu casamento,mas ninguém sabe o que acontece só entre os dois.
Procure saber da históriatoda, em todos os sentidos.
2-     Cuidado para não criar uma fantasia deque os outros vivem em um “mar de rosas”Dr.
Arthur Freeman cita: “É fácil acreditar que os outros não têm problemas, queconseguem tudo com facilidade, que vivem num mar de rosas, sobretudo quando nãoos conhecemos muito bem.
Se estamos comparando a nossa própria vida com aquelaque inventamos para alguém, vai ser difícil evitar o sentimento deinadequação”.
Não raramente, ouvimos histórias de milionários e/ou celebridadesque relatam infelicidade, se afundam em depressão, vício em drogas ou cometemsuicídio (como Robin Williams, Marylin Monroe, Michael Jackson e sua tristeza);e a sociedade sempre assusta, por criar uma fantasia de que pessoas bemsucedidas na carreira e financeiramente possuem uma vida de plena felicidade.
Cuidado para não criar uma fantasia irreal de alegria das pessoas com as quaisvocê compara.
3-     Combata a tendência em supervalorizar osaspectos positivos do outro e desvalorizar os seusQuandovocê estiver deslumbrado com a maravilha que é família da outra pessoa(normalmente uma interpretação baseada em um único aspecto ou fantasia deperfeição do outro que você cria), olhe para a sua família que, mesmo comproblemas, possui seus aspectos positivos importantes que talvez outrasfamílias não tenham.
Ao imaginar o quanto seu colega é realizado por ser tãoreconhecido no que faz (no trabalho, com seu talento), olhe também para seustalentos e o trabalho que você realiza, podem não ser exatamente iguais aos doseu colega, mas alguém já lhe deve ter dito o quanto os seus potenciais sãorelevantes e contribuem para algo.
As outras pessoas têm suas conquistas, qualidadese realizações, mas você tem as suas, mesmo que sejam diferentes, mas são únicasda sua personalidade e história.
Seja justo em suas comparações.
4-     Compare-se com você mesmo Aoinvés de gastar suas energias comparando-se excessivamente aos outros,compare-se com você mesmo.
Faça uma comparação de você hoje com você há 5 anosatrás, o que mudou para melhor? O que você desenvolveu? O que você aprimorou?Compare-se também com o seu futuro, ou seja, com a possibilidade do que vocêpode vir a ser no futuro, no que você é capaz de conseguir.
Se você percebesofrer de “comparacite”, reflita nestas questões e inicie este desafioassumindo o controle dos seus próprios pensamentos que estão relacionados àcomparação desregulada.
Você vai perceber que sua vida pode ser bem mais fácile satisfatória se você se comparar aos outros com uma freqüência menor.
Postado porLucianaàs12:06Um comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest segunda-feira, 1 de junho de 2015 O processo de escolha do parceiro Quando uma pessoa escolhe outrapara ser seu parceiro (ou parceira), existe uma série de mecanismos psicológicosenvolvidos que vão nortear e validar esta escolha.
Estes mesmos mecanismos sãofundamentais também para entender as crises que acontecem dentro de umrelacionamento amoroso.
Para que você possa entender melhor este tema, éimportante entender primeiramente o que são os “Esquemas Mentais”.
Os esquemas mentais consistem emum conjunto de idéias que temos a respeito de nós mesmos e de nossas relaçõescom os outros.
É um padrão de pensamento estável, duradouro e que norteia nossofuncionamento diante do mundo.
É uma espécie de lente repleta de vivências,pensamentos, sentimentos e situações através das quais uma pessoa observa osacontecimentos.
Por exemplo: uma pessoa que possui um esquema mental deabandono (provavelmente por ter sentido algum grau de abandono durante suainfância) tende a ter falta de confiança nas pessoas e pode evitarrelacionamentos íntimos por medo de ser abandonado.
Os esquemas são formadosassim: TEMPERAMENTO INATO + EXPERIÊNCIAS NA INFÂNCIA = ESQUEMAS Estes esquemas são acionados emdiversas situações da nossa vida.
Uma pessoa que viveu em um ambiente cheio deconflitos na infância, em sua vida adulta, sempre que viver ou presenciar umasituação de conflito que, de alguma forma, relembre o ambiente de sua infância,terá seus esquemas mentais acionados e, juntamente com eles, seus medos einseguranças.
Nestesentido, o que acontece no processo de busca de um parceiro? ▪A pessoa tende arecriar o ambiente que viveu na infância, seja ele bom ou ruim; ▪A pessoa atribuiao outro e a própria relação a condição de resolver suas necessidades internas;▪Apessoa procura um alicerce para crescimento pessoal.
A escolha doparceiro é direcionada para: ▪Satisfazerdemandas pessoais, tanto conscientes como inconscientes; ▪Para confirmaridéias precoces quanto a si mesmo e quanto ao mundo; ▪Parareeditar interações de conflito vivenciadas no passado, oferecendo umapossibilidade de resolução ou manutenção do conflito.
Orelacionamento amoroso é o tipo de relacionamento mais próximo que temos dorelacionamento com a nossa família de origem.
 É por isso que, neste tipo de relacionamento,tendemos a querer recriar o ambiente da nossa infância.
As famílias funcionam deacordo com seus sistemas de crenças passados de geração em geração, e quandoduas pessoas se unem para formar um casal, cada um leva para o casamento umconjunto de crenças vividas com sua família de origem, e neste ponto é quepodem começar a surgir os conflitos.
A construção da relação amorosa se darápelo entrelaçamento dos esquemas mentais com os do parceiro originando demandasespecíficas.
 Na relação conjugal, estesesquemas são ativados.
 Quando hápredomínio dos esquemas adaptativos (vivências infantis percebidas comopositivas) no relacionamento amoroso, o relacionamento se construirá a partirda soma de habilidades individuais, estabelecendo-se um clima de cooperação ecumplicidade que fortalecerá o casal e também cada pessoa.
A relação serásatisfatória e dirigida para o crescimento.
 Mas, quando a escolha se dá com base nos esquemas desadaptativos (vivênciasinfantis percebidas como dolorosas, podendo gerar interações perturbadas navida adulta),a relação se construirá de forma perturbada, tendendo a reforçarestes esquemas por meio de pensamentos distorcidos, o que propicia um clima deinsatisfação e conflito crônico.
Segue abaixo uma tabela quemostra alguns esquemas desadaptativos, o que significa cada um deles e asrespostas que geram em um relacionamento amoroso: ESQUEMA MENTAL SIGNIFICADO RESPOSTAS EM UM RELACIONAMENTO AMOROSO Abandono Falta de confiança nas pessoas disponíveis para apoio.
- Seleciona parceiros não confiáveis para relacionamento.
- Evita relacionamentos íntimos por medo de ser abandonado.
Desconfiança A pessoa tende a achar que será magoada, enganada ou trapaceada pelos outros.
- Não confia no parceiro.
- Não se entrega emocionalmente.
Privação Emocional Acha que seus desejos de apoio emocional não serão atendidos.
- Seleciona parceiros incapazes de satisfazer suas necessidades emocionais.
- É emocionalmente exigente.
Vergonha A pessoa percebe-se como inferior, indesejada ou indigna de amor.
- Isola-se, evitando a expressão genuína de sentimentos.
Isolamento social Sentimento de não pertencer a nada nem a ninguém.
- Foca-se mais nas diferenças do que nas semelhanças com o parceiro.
- Evita proximidade.
- Faz de tudo para igualar-se ao parceiro (camaleão).
Dependência/ Incompetência A pessoa acha que é incapaz de assumir responsabilidades no dia-a-dia sem o auxílio dos outros.
- Não faz nem decide nada sem perguntar ao parceiro.
- Evita situações em que tenha que tomar decisões.
Vulnerabilidade à danos e doenças Medo exagerado de que algo ruim aconteça.
- Teme situações de conflito na relação e, por isso, não aborda temas polêmicos com o parceiro.
Emaranhamento/Self subdesenvolvido A pessoa tem um excessivo envolvimento com a família de origem e falta de identidade conjugal.
- Não assume papel na vida com o parceiro e não se envolve muito no relacionamento.
- Sempre está recorrendo à família de origem para todos os temas de sua vida.
Fracasso A pessoa tende a acreditar que sempre vai falhar, em tudo.
- Evita situações de conflito.
- Nega qualquer problema ou dificuldades na relação.
Merecimento/ Grandiosidade A pessoa acredita ser superior aos outros, merecedora de privilégios e direitos especiais.
- Intimida e constrange o parceiro com suas próprias realizações.
- Evita situações nas quais não possa se mostrar superior ao parceiro.
Insuficiência de auto-controle e auto-disciplina A pessoa tem dificuldades no controle dos impulsos, desejos e emoções; e fica muito irritada quando algo não dá certo.
- Impulsivo e agressivo na relação.
Subjugação e Auto-sacrifício A pessoa de submete excessivamente aos desejos do outro para evitar abandono.
- Extremamente devotado ao parceiro, esquecendo de si próprio.
- Evita discordar do parceiro.
- Evita situações em que seus desejos próprios desejos fiquem em primeiro plano.
  Espero que este texto tenha sidoesclarecedor, ajudando você a entender como os processos psicológicos de cadaser humano influenciam na busca de outra pessoa para namorar ou casar.
Que vocêpossa fazer uma reflexão a respeito dos seus próprios esquemas mentais, comoeles atuaram (ou atuam) na escolha do seu parceiro e como estes mesmos esquemaspodem estar predispondo algumas crises no seu relacionamento.
Se vocêidentificou esquemas desadaptativos, preste bastante atenção neles e procurenão reforçá-los.
  Um bom psicólogo podeajudar você com relação aos seus próprios esquemas, para que você aprenda alidar melhor consigo mesmo e com seu parceiro.
Postado porLucianaàs05:56Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest Postagens mais antigasPágina inicialAssinar:Postagens (Atom)Quem sou euLucianaPsicóloga, especialista em Psicoterapia Comportamental Cognitiva pela Universidade Federal de Uberlândia.
Mestranda em Processos Cognitivos pela Universidade Federal de Uberlândia.
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