Confraria – Espaço Cultural, Salvador - BA

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Confraria Cultural - - InícioEquipeEditoras ParceirasPolítica de ParceriaContato Sinopse: Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez.
Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ou sua “verdadeira história”.
Autor(a): Taylor Jenkins Reid | Editora: Paralela (Cia)| Páginas: 360 | Ano: 2019 Boa noite! Na apresentação de hoje daremos enfoque a uma atriz super importante na cinematografia, não estaríamos falando de ninguém menos que Evelyn Hugo, uma mulher que nasceu numa família anônima e com muitos problemas internos, onde a nossa estrela sempre teve vontade de triunfar.
Já com seus 79 anos, Evelyn resolve anunciar um leilão de seus vestidos e todo valor adquirido seria doado para a caridade, mas todos os tabloides começam a propagar a notícia e sonham em conseguir uma entrevista com a estrela, sobretudo o único veículo que recebe um email marcando uma entrevista com a protagonista é o Vivant ― ok, isso não é o mais importante! ― o que importa mesmo é que a musa loira mais linda do mundo quer mesmo falar com uma pessoa específica e o nome dela é Monique Grant.
Assim que Monique é convidada para realizar a entrevista, todos começam a se perguntar os motivos da escolha, visto que ela não era uma jornalista com muita experiência e bem anônima no meio, até mesmo sua chefe fica se perguntando como e porquê não foi a escolhida.
“Evelyn poderia ter escolhido qualquer uma para essa entrevista.
Mas em vez disso vai falar com uma novata qualquer da Vivant? Poderia ser quem ela quisesse.
” Como diz o título, muitos ficam se questionando como foram esses sete casamentos de Evelyn Hugo, era de informação pública sua vida amorosa, porém os detalhes nunca eram contados ou revelados a alguém, pelo simples motivo de Evelyn manter em sigilo e jamais relatar sobre seus cônjuges.
  Inicialmente, comecei lendo este livro totalmente despretensioso por nunca ter tido experiência com a autora e nunca ter ouvido falar da mesma, então fiquei um pouco receoso.
Sabia apenas, ou melhor, tive a curiosidade de conhecer seu livro anterior lançado também pela Paralela.
Fui com aquela pulguinha atrás da orelha.
De início, tive um desconforto pelos diálogos do livro serem realizados ‘entre parênteses’, porém se você é assim como eu e não curte tanto, não se importe com esse detalhe, pois ele não fará diferença alguma na realização da leitura.
Sei que muitos se perdem com essa característica, mas aqui é a última coisa que você se importará.
A história se intercala entre presente e passado, fazendo com que você fique totalmente ansioso por cada informação e como tudo irá se desenvolver, como se fosse um amarrado de fofoca, visto que estamos tratando de Celebridade e Mídia, então ligamos uma coisa a outra e nas entrelinhas já nos sentimos assistindo a própria Sônia Abrão.
Os sete maridos de Evelyn Hugo tem uma construção totalmente rica e cativante, fazendo com que o leitor queira conhecer muito mais além do que nos é permitido sobre Evelyn e adote-a como nossa estrela Hollywoodiana sem nem a existência da própria.
Sinopse: De uma das mais importantes vozes do feminismo no Youtube.
Quando percebemos e assumimos que o mundo em que vivemos não pratica a igualdade de gênero (além de ser desigual em muitos outros aspectos além deste), começam a surgir um monte de questões! Entender o lugar que ocupamos na nossa sociedade e como a sociedade nos vê é nosso dever para confrontar e “mudar o algoritmo” do mundo! Entender o sistema, quem ele beneficia e como ele repete padrões não pode ser visto (e nem falado) como se fosse algo chato e pedante.
 Autor(a): Maíra Medeiros | Editora: Planeta | Páginas: 176 | Ano: 2020 Maíra Medeiros é meu amorzinho, não nego minha paixão por esta mulher que me diverte e me faz refletir constantemente através de seu canal no Youtube.
  Na minha humilde opinião este livro se mostra como uma extensão de seu canal, ao menos eu me senti tão próxima da autora que admito que sua voz ecoava na minha mente enquanto eu lia suas palavras.
A sensação de proximidade com a Maíra é algo indescritível, rompe a barreira entre autor e leitor, criando um laço de amizade.
Sua forma leve e acolhedora de se expressar traz a esta obra uma agilidade interessante.
A narrativa não se torna cansativa e enquanto traz informações úteis também deixa claro que a mudança não ocorre do dia para a noite.
"A liberdade da mulher na sociedade é igual bolso de calça feminina.
Aparentemente existe e tá lá todo bonitinho, mas quando você vai usar, descobre que é falso.
" A sociedade vem passando por mudanças gradativas, nem todas atendem aos nossos anseios e outras nos fazem temer, contudo é evidente que por menor que seja a alteração na forma como nós mesmas nos vemos isso já é capaz de causar um impacto positivo ao nosso redor.
Uma leitura rápida, com trechos onde é possível registrar nossa própria percepção da vida e da sociedade como um todo, nos fazendo olhar ao nosso redor e reconhecer quem somos.
  "Somos cruéis demais, nos cobramos demais e nos permitimos de menos.
" Assumir nossa própria história, enquanto mulheres que lutam diariamente para serem reconhecidas por sua inteligência, pelo seu trabalho, ou até mesmo por sua beleza sem que isso faça com que sejamos diminuídas, é importante e necessário.
A tal sororidade que tanto se fala deve estar presente nos nossos dias e a autora contruibui para que possamos enxergar esta realidade.
Pode não ser fácil compreender e disseminar a ideia de que "coisa de mulher" não significa algo inferior, tão pouco que realmente exista essa divisão no que é permitido fazer de acordo com o gênero.
  "Não problematizar é vestir a capa de invisibilidade do Harry Potter.
" Se você gosta do assunto ou busca uma forma de se aproximar do mesmo sem ser engolida por um turbilhão de informações, sugiro que leia este livro, pois o mesmo apresenta um ótimo embasamento teórico, mas sem ter cara de teoria chata de escola, assim como traz o lado humano e realista da situação ao explorar momentos comuns do nosso cotidiano.
Sinopse: Rhoda, a pequena malvada do título, é uma linda garotinha de 8 anos de idade.
Mas quem vê a carinha de anjo, não suspeita do que ela é capaz.
Seria ela a responsável pela morte de um coleguinha da escola? A indiferença da menina faz com que sua mãe, Christine, comece a investigar sobre crimes e psicopatas.
Aos poucos, Christine consegue desvendar segredos terríveis sobre sua filha, e sobre o seu próprio passado também.
Autor(a): William March | Editora: Darkside Books | Páginas: 272 | Ano: 2016 Rhoda, a protagonista com aparência angelical, com seus vestidinhos tão fofos e suas trancinhas bem feitas, capaz de despertar os melhores sentimentos em que a cerca.
  "Rhoda é uma atriz e tanto.
Ela sabe exatamente como ganhar as pessoas quando quer alguma coisa.
" Dona de uma personalidade marcante e decidida, a independência da garotinha de apenas 8 anos desperta o interesse dos adultos.
Como pode uma menina tão pequena e doce ser tão madura? Não faz birras comuns de outras crianças, não passa o dia brincando de boneca, mas gosta de ler, treinar caligrafia e fazer crochê.
Filha de uma mulher muito bonita, mas um tanto quanto boba, dona de uma inocência que chega a cansar um pouco.
Christine se encaixa perfeitamente no perfil de mãe devota ao filho e que tende a ignorar os defeitos da prole, mas admito que foi gratificante vê-la abrir os olhos, mesmo que de forma mais lenta.
Poucas coisas tiram Rhoda do sério e em casos raros alguém a viu fora de sua serenidade, contudo sua determinação em ter o que deseja a faz ir além dos limites, mas até que ponto esta doce criança é capaz de ir para satisfazer suas vontades?  "Ela era uma fascinante espécie de animalzinho que não aceitava ser domado, que não aceitava se ajustar aos padrões convencionais.
" Manipuladora ao extremo e dotada de uma racionalidade incrível, a jovem protagonista não mede esforços para amolecer o coração de sua mãe e afastar de si qualquer tipo de suspeita negativa, mesmo que para isso precise se mostrar mais afetuosa do que considera necessário.
Mesmo sendo Rhoda a peça central destra trama, gostaria de reforçar a importância que a bela e ingênua Christine traz para esta história.
Suas incertezas a colocaram diante de respostas que ela nem cogitava precisar.
Em diversos momentos ocultei a existência da pequena e nada doce protagonista e me dediquei a compreender onde a história da sofredora mãe me levaria.
Por se tratar de uma obra que inspirou adaptações e tantas outras histórias envolvendo crianças não tão boazinhas, talvez você não se surpreenda com o final, ao menos na minha opinião o desenrolar da narrativa não tem como caminhar para outra conclusão.
Mesmo diante de um fechamento esperado, confesso que gostei da forma como foi apresentado.
Sendo uma história recente ou não, ainda é capaz de prender o leitor e apresentar elementos interessantes para a criação de um suspense que não tira o fôlego, mas que se mostra envolvente e ótimo para ser lido rapidamente.
Sinopse: Com 27 histórias que expandem e redefinem a ficção imaginativa, Seres Mágicos & Histórias Sombrias reúne Joyce Carol Oates, Joe R.
Lansdale, Jodi Picoult, Peter Straub, Chuck Palahniuk, Jeffery Deaver, Joe Hill e outros inúmeros autores renomados que toparam o desafio de transcender todo e qualquer limite ao darem vida a seus personagens e histórias de maneira afiada e intensa, cada um à sua maneira.
Autor(a): Neil Gaiman e Al Sarrantonio | Editora: DarkSide | Páginas: 448 | Ano: 2019 Uma antologia sobrenatural organizada por Neil Gaiman e Al Sarrantonio com grandes nomes e grandes contos para aqueles que são apaixonados pela fantástica atmosfera dark, percorrendo diferentes mentes, que vão ficando sempre mais gostosas, nos fazendo querer virar logo a página.
Com a introdução escrita por Neil Gaiman, o autor tem a curiosidade de nos falar sobre uma conversa que teve com Al Sarrantonio, sobre preferências literárias, pondo sempre em questão “o que o faziam terminar uma história”, fazendo essa indagação para que sua construção se rica e as leituras, seja ela de qualquer gênero, se torne prazerosa.
Neil nos deixa apaixonado com suas escritas e sua introdução também é incrível.
Tendo uma fala bem assertiva acerca daquilo que somos instigados a finalizar uma história.
Sendo isso, sempre constrói em cima de uma interrogação que nós leitores ficamos pensando: “O que vai acontecer depois?”, é essa pergunta que nos permeia durante toda a leitura desta incrível construção.
Tiveram contos que me apaixonei, pois tratavam de assuntos a qual me interesso em debater e são super necessários que todos se mantenham informado para uma possível discussão.
Um dos contos, abre espaço para relacionamento abusivo e assédios, fazendo com que fiquemos reflexivos, mostrando a possibilidade de abrir um debate também num gênero que se mostra ou aparenta ser fechado para tais discussões.
Dito isso, Seres mágicos e Histórias sombrias é um livro espetacular, desde seu preparo de edição e acabamento até as histórias que nos são apresentadas, fazendo com que fiquemos presos e sempre querendo mais com histórias eletrizantes.
Sinopse: O dia 20 de abril de 1999 deixou uma marca indelével na história norte-americana.
O Massacre de Columbine pode não ter sido o primeiro tiroteio em massa, mas foi o primeiro da era digital — e o primeiro de larga magnitude.
Na esteira dos acontecimentos de Newtown, Aurora, Virginia Tech, Christchurch, Suzano e Ohio, torna-se cada vez mais urgente compreender e confrontar acontecimentos como o de Columbine.
Nossa arma é reaprender a ouvir a dor que cresce em silêncio no outro e no cerne dos valores da nossa sociedade.
Os leitores mais investigativos da DarkSide® Books agora têm acesso à obra de Dave Cullen, publicada pela primeira vez no Brasil, para questionar seu ambiente, crenças, limite ético da imprensa e a responsabilidade com os fatos propagados, tão cruciais em uma sociedade que cada vez mais clama por compaixão, respeito e verdade.
Autor(a): Dave Cullen | Editora: Darkside Books | Páginas: 480 | Ano: 2019 Columbine ficou mundialmente conhecida, infelizmente a escola não ganhou notoriedade por algo positivo, mas sim por um massacre que deixou marcas e tristes lembranças.
"Columbine foi o crime do século no Colorado, e o estado montou a maior equipe da história para solucioná-lo: quase cem detetives se reuniram em Jeffco, as melhores mentes de mais de uma dúzia de agências estiveram em ação.
" Crimes envolvendo jovens estudantes e ex-alunos não são tão raros quanto a gente gostaria e a história do massacre de Columbine costuma ser relembrado a cada novo episódio similar.
O que levam jovens a planejarem o assassinato de diversos colegas e professores? Seriam todos estes vítimas de incansáveis e sucessivas situações envolvendo bullying ou teriam alguma patologia que os leve a sentir prazer ao lidar com o poder diante da vida dos demais? "Dylan não fez nada por conta própria, mas Eric se divertia no topo das escadas, atirava, ria e arremessava bombas-tubo.
" Esta obra percorre as mais diversas recordações dos envolvidos por este massacre, seja por vagas lembranças, documentos oficiais ou até mesmo material produzido pela mídia.
  "Os policiais implorara para as emissoras de TV pararem com aquilo.
Por favor, peçam aos reféns para não ligar para a imprensa, disseram.
" Se trata de uma narrativa complexa, que aborda os acontecimentos respeitando a cronologia dos fatos, o que facilita a aproximação do leitor com o caso em si.
É possível acompanhar cada passo e cada anotação dos criminosos, assim como o impacto que suas ações causaram nas pessoas ao redor.
Com certeza esta é uma daquelas leituras que embrulha o estômago, faz o leitor ser imerso em uma atmosfera pesada, intensa e repleta de questionamentos, contudo apresenta fatos importantes envolvendo tanto os jovens assassinos quanto suas vítimas.
"Não há evidência de que o bullying levou ao homicídio, mas havia número considerável de evidências de que era um problema na Escola Columbine.
" Diversas famílias viveram o pior de seus pesadelos.
O que seria apenas mais um dia comum no meio de uma rotina, se transformou em uma dura e sofrida lembrança.
A falta de informação durante o ataque culminou em momentos de desespero de quem estava do lado de fora, assim como a luta por sobrevivência se fez necessária para os alunos que não tinham como escapar.
É fácil compartilhar dos sentimentos angustiantes dos personagens desta trágica história, ao mesmo tempo em que é possível sentir uma ponta de alívio ao ver que determinado adolescente conseguiu sobreviver ao terrível dia em Columbine.
Com este livro o leitor terá um relato fiel, sem romantização ou exageros sobre o ocorrido.
A história é real e a forma como foi contata permite uma imersão profunda, um envolvimento constante e tão intenso que mesmo descrevendo cada detalhe, poderá ser devorado pelo leitor em um piscar de olhos.
Sinopse: Lucky ingressou muito cedo no universo do K-pop.
Aos dezessete anos, ela é uma febre na Ásia e a grande aposta de sua gravadora para conquistar o Ocidente ― mas ainda tem dúvidas de que essa é a vida que realmente deseja.
Por isso, em uma noite pouco antes de viajar para os Estados Unidos, ela resolve sair disfarçada de um hotel em Hong Kong para fazer tudo o que quiser.
É então que Lucky encontra Jack, um jovem paparazzo.
Autor(a): Maurene Goo | Editora:  Cia das Letras (Seguinte) | Páginas: 336 | Ano: 2020 Aproveitando os efeitos de Quarentena, não poderia deixar de falar sobre um dos meus gêneros preferidos, que é o Romance (Young Adult), que reúne tudo aquilo que um apaixonado pelo gênero ama: amor, clichê e boas risadas.
  Foi exatamente assim que fiquei, apaixonado pela história e ri bastante com as atitudes impulsivas dos personagens Jack e Lucky, dois adolescentes que sofrem com decisões do futuro, mesmo sabendo o que fariam e quais atitudes deveriam tomar, passam por problemas por terem de tomar decisões e se restringirem a algumas ações.
  Sofrendo uma pressão da parte do pai sobre curso e qual instituição cursar, Jack não sabe como contar que anseia ingressar numa faculdade de artes.
Enquanto finge que não decidiu absolutamente nada sobre seu futuro, faz estágio na empresa de seu progenitor e alguns extras para um tablóide sensacionalista, que seu amigo faz parte.
  Um chamado de Trevor (quem participara do tabloide), foi suficiente para um encontro inusitado.
Jack teria que ir ao mesmo lugar em que Lucky estava hospedada, um encontro inesperado e que nos gerou muitas emoções e surpresas.
  Ao me deparar com a sinopse desse livro, achei muito interessante, para além de ser um gênero que curto demais, gostei muito do universo que a trama me levaria, uma cantora de K-pop e um paparazzi, havendo uma relação de mentiras e envolvimentos surpresa.
  Maurene nos traz uma linguagem muito fluida e um jeito único de conseguir contar suas histórias, pelo simples fato de nos dar muitos detalhes sem se tornar uma obra massante, que não queremos abandonar nunca! A história se passa em um fim de semana e envolve, na maior parte do tempo, apenas os dois protagonistas enrolados e estabanados pela cidade de Hong Kong.
  “Os comprimidos para dormir eram padrão, todo mundo tomava.
Mas o lorazepam… era segredo.
Doença mental ainda era um tabu na Coreia do Sul”.
Como a história envolvia uma cantora de K-pop, a autora explorou a situação, que muitas vezes são verdadeiras, dos cantores do gênero.
Lucky tinha uma vida totalmente regrada, com dietas e exercícios obsessivos, então somos convidados a uma discussão importante acerca da vida dessas pessoas.
Tanto que a protagonista foge do quarto para que conseguisse comer.
Tais ações, podem desencadear tantos problemas mentais, que não são aceitos socialmente.
Além disso, há uma crítica também a sensos comuns acerca de asiáticos.
  “-Bom, não deveríamos os dois ser bons em matemática, enquanto asiáticos?” Nos apresentando uma trama com início, meio e fim, muito bem fechado, a história faz com que viajemos pelo mundo de Hong Kong com esses dois protagonistas que adorei conhecer, sendo bem apresentados.
O livro traz uma história ótima e não recebe a aclamação devida dos fãs de YA existentes no mundo.
Um lugar só nosso é um livro incrível para você conhecer um pouco da cultura asiática, mesmo que breve, e se divertir com os protagonistas, enquanto passeiam pela cidade e conversam sobre si, fazendo arrancar gargalhadas e sorrisos.
Sinopse: E se um grupo de extraterrestres viesse viver no nosso planeta? Quais de nossos costumes seriam mais estranhos a esses novos moradores? O ronronar de um gato, os parabéns em uma festa de aniversário, os sentimentos humanos, a fila do supermercado?Acompanhe o dia a dia dos seres mais divertidos do universo neste livro de tirinhas.
Autor(a): Nathan W Pyle | Editora: Planeta (Minotauro) | Páginas: 144 | Ano: 2020 Um grupo muito simpático, porém um tanto quanto sarcástico, de extraterrestres surge nestes quadrinhos nos mostrando situações típicas do nosso próprio cotidiano.
Ao observar a breve confusão destes personagens em alguns momentos, podemos rir daquilo que nos é tão natural e que por vezes repetimos sem perceber que não há uma grande motivação ou explicação lógica.
Não se tratam de críticas à sociedade como um todo, mas traz de leve um questionamento superficial sobre nosso hábitos, interações e vínculos que tendemos a construir.
Planeta Estranho traz uma leitura rápida e divertida, afinal estamos falando de tirinhas curtas que são bem elaboradas e mesmo com poucos quadros possui início, meio e fim.
  Por se tratar de um livro curto, com poucas páginas, uma linguagem simples e direta, não há muito o que explorar nesta resenha sem me tornar repetitiva.
  Uma boa forma que de tornar mais clara a minha experiência com estes seres de outro mundo é mostrando um pouco do que este livro reserva ao leitor.
Confira abaixo algumas imagens que podem lhe ajudar a compreender um pouco a essência destes personagens.
Sinopse: “Hoje é o dia para você não alimentar expectativas, nem tentar controlar o que não pode, ou se culpar por aquilo que não depende só de você.
Desligue o wi-fi do seu coração”Neste livro, a autora do blog “A soma de todos os afetos” mostra porque arrebata seguidores pelas redes sociais.
São mais de 2,5 milhões de fãs no Facebook e mais de 150 mil no Instagram.
Com crônicas que abordam os amores e as dores da vida real, Fabíola reflete sobre a importância de levarmos uma vida mais leve, de não se cobrar perfeição, de descansar entre momentos apressados, ser gentil com os outros e consigo mesmo.
“Deixei meu coração em modo avião.
Hoje não quero criar expectativas, controlar o que não posso, me culpar por aquilo que não depende só de mim.
”Através do olhar doce e observador, Fabíola reflete sobre como podemos aprender a esperar o momento de agir, da dor amenizar, da ferida sarar e da saudade deixar de doer.
Este livro fala ao coração de uma forma única e especial e faz um convite, deixar o coração se acalmar e esperar que a vida te surpreenda.
Autor(a): Fabíola Simões | Editora: Faro | Páginas: 272 | Ano: 2020 Este é um daqueles livros que abraça o leitor, que promove uma sensação gostosa de afago, de compreensão e de esperança.
A autora desenvolveu em seu livro crônicas que se encaixam no cotidiano de muitas pessoas, mas em nenhum momento ela se mostra incisiva ou diz o que é certo ou errado, tão pouco questiona qualquer tipo de decisão, apenas compartilha sua própria experiência e visão dos fatos relacionados a sua própria vida.
"Depois de um tempo, você entende que precisa se agradar em primeiro lugar.
Entende que só quem está bem consigo mesmo consegue dar o melhor de si, e por isso não se culpa quando impõe limites, quando não aceita aquele convite, quando diz 'não' àquela solicitação.
" Fabíola faz aquele papel de amiga confidente, com diversas histórias de desapego, amor próprio e libertação, daquelas que nos inspiram a gente a querer andar sempre junto e ouvir sempre mais.
Uma boa dose de motivação não faz mal a ninguém, não é mesmo? "Ela sabe de seu valor, de suas lutas e vitórias, e isso lhe assegura que não precisa provar nada pra ninguém.
Quem tiver a chance de conhecê-la de verdade vai saber que ela tem suas dificuldades, seus estranhamentos e manias, mas que, acima de tudo, ela não desiste de ser feliz.
" Apesar de se tratar de uma narrativa muito leve e descontraída, pronta para ser lida em poucas horas, eu optei por ir com calma.
Aproveitei cada momento com este livro como se realmente fosse uma conversa entre amigas, valorizando cada detalhe.
A positividade domina estas páginas e a reflexão é inevitável.
Uma forma de ver a vida por outra perspectiva, reconhecendo o poder que temos em relação ao que escolhemos viver, aos vínculos que optamos em manter e nas teimosias que insistimos em seguir.
Sinopse: Eddy de Wind chega a Auschwitz em 1943 com sua esposa, Friedel.
Ele é médico e ela é enfermeira.
Lá, eles são separados.
Friedel vai para o Bloco 10, onde ficam os prisioneiros destinados aos cruéis experimentos médicos do Dr.
Mengele.
Eddy vai para o Bloco 9, onde trabalha ajudando a cuidar de prisioneiros políticos.
Quando a Alemanha está prestes a perder a guerra e os russos se aproximam de Auschwitz, os nazistas fogem do campo.
Em uma tentativa de cobrir seus rastros, mandam os prisioneiros sobreviventes, entre eles Friedel, a caminhar em direção à Alemanha.
Mais tarde, essas caminhadas foram chamadas de Marchas da Morte.
Eddy conseguiu se esconder e ficou no campo, a espera dos russos.
Lá, com a memória fresca, começou a escrever sua rotina diária.
Descreveu em detalhes as atrocidades que presenciou e o que ouviu de outros prisioneiros, inclusive da mulher.
Até hoje, este é o único livro inteiramente escrito dentro do campo de concentração.
Autor(a): Eddy De Wind | Editora: Planeta | Páginas: 240 | Ano: 2020 Eddy tem uma dura história para contar, suas lembranças são tão dolorosas que ele opta por narrá-las como se fosse a vida de outra pessoa.
"Traumatizado, criou o personagem Hans para ser o narrador de sua própria história.
" O autor não esconde fatos, tão pouco minimiza a dor que Auschwitz impôs na sua vida e na de sua esposa, mas é possível que o leitor imagine estar lendo uma ficção.
Não se engane, a escrita de Eddy é muito boa e fácil de ler, a narrativa transcorre por situações tão cruéis que podemos optar por não acreditar que existiram, mas é a mais pura realidade contada neste diário.
Eddy era médico e nunca imaginou que um dia isso poderia de alguma forma poupar sua vida.
Ao ser levado, junto com sua esposa, para o campo de concentração nazista, o protagonista desta história aprendeu a conviver com o medo e a insegurança.
"Sabemos que, para nós, também há um único fim, uma única libertação deste inferno de arame farpado: a morte.
" Em um ambiente onde o sofrimento rondava cada corredor, cada metro quadrado, Eddy se viu separado de sua esposa, inseguro pelo futuro de ambos e temendo pela integridade de Friedel, sua amada.
É sabido que os nazistas fizeram experimentos com as mulheres, algumas foram mutiladas, outras testadas de forma mais branda, mas não menos impactante e cruel.
Friedel estava a disposição dos médicos do campo de concentração, ali ela não era mais uma cidadã, tão pouco uma enfermeira com anos de experiência, era apenas uma cobaia e Eddy sofria ao lembrar disso.
Muitas pessoas tinham suas vidas nas mãos dos nazistas, eles detinham todo poder sobre cada um daqueles prisioneiros e além de Eddy e Friedel, o leitor poderá conhecer de relance a história de outras pessoas que perderam o direito a liberdade sem que tivessem cometido qualquer crime.
Este é um livro que comove ao mesmo tempo que causa revolta.
Acompanhar a trajetória e a luta por sobrevivência de pessoas comuns, como qualquer um de nós, causa um misto de sentimentos.
Apesar de ter encontrado nestas páginas uma escrita descomplicada e de certa forma ágil, sugiro aos mais sensíveis que leiam com calma, sem pressa, assim é mais fácil passar por esta triste história com um impacto mais leve.
Sinopse: Margô mora em uma casa caindo aos pedaços, num bairro abandonado, com sua mãe que a ignora há dois anos.
Ela se sente invisível, até que a amizade com Judah, seu vizinho cadeirante, muda suas perspectivas e a desperta.
Quando uma criança de sete anos desaparece em seu bairro, Margô resolve investigar o caso com a ajuda de Judah e o que ela descobre a transforma por completo.
Agora, determinada a encontrar o mal, caçar todos os molestadores de crianças, torna-se a razão de sua vida.
Com o risco de perder tudo, inclusive sua própria alma, Margô embarca num caminho sem volta.
E o que isso diz a ela sobre si mesma? Por que decidiu fazer justiça? O que a tornou tão invisível?Autor(a): Tarryn Fisher | Editora: Faro | Páginas: 256 | Ano: 2020 Margô não se destaca no meio da multidão, nem mesmo na casa que divide somente com a mãe.
Filha de uma mulher amarga, com traumas e que infelizmente não é muito boa demonstrando amor, a jovem protagonista se vê como uma garota invisível e insignificante, vivendo apenas um dia após o outro, sem se permitir almejar algo.
"A tristeza é um sentimento em que você pode confiar.
É mais forte do que todos os outros.
Ela faz com que a felicidade pareca instável e indigna de confiança.
" Sua rotina pacata se repetia todos os dias, nada de grandioso acontecia para desviá-la de seu trajeto casa-trabalho.
Pelo caminho observava as pessoas, no ônibus conversava com a mesma garotinha de sempre, no trabalho mais uma dose de monotonia, e assim seguiam seus dias normalmente.
Infelizmente em um dia tão comum quanto qualquer outro, Margô viu pela última vez a garotinha do ônibus.
O desaparecimento desta criança a motiva a encontrar respostas, sua vida sem graça começa a ser tomada por um sentimento de justiça.
Ao fazer amizade com seu vizinho, o jovem deficiente físico Judah, a protagonista ganha um novo ânimo e a narrativa passa a se desenrolar com um novo ritmo, mais ágil, intenso e surpreendente.
"Eu não nasci com a capacidade de matar.
A vida trouxe isso para mim.
" A presença de Judah a ajudou a perceber que não era realmente invisível e que poderia ser forte, lhe permitindo explorar situações que antigamente ignoraria.
Mais observadora do que antes e muito mais destemida, Margô buscará desvendar o desaparecimento misterioso da garotinha de sete anos com quem conversava no ônibus, assim como se envolverá em outras situações arriscadas e dignas de muita coragem.
Há um momento no livro que me deixou confusa, não posso torná-lo público nesta resenha, pois corro o risco de disparar um forte spoiler, mas creio ser importante que você saiba que você será capaz de duvidar da sua própria percepção dos fatos.
Acredito que preciso dizer que ao concluir a leitura fiquei em dúvida sobre minha opinião a respeito da conclusão, precisei de um tempo para pensar e avaliar o que havia lido nos últimos capítulos.
  Não se trata de uma narrativa simples, onde tudo é entregue pronto para o leitor, é possível sim encontrar mais de um desfecho para a evolução da protagonista.
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