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Videira Ipatinga | MG – Nós somos uma igreja em Células, e prezamos o resgate dos ensino dos apóstolos. Se una a nós! - - Pular para o conteúdo Videira Ipatinga | MG Nós somos uma igreja em Células, e prezamos o resgate dos ensino dos apóstolos. Se una a nós! Menu Ir para o conteúdo Posts Publicado em 04/02/201804/03/2018Os dois momentos da volta do Senhor Os dois momentos da volta do SenhorPr. Aluízio A. Silva Pr. Presidente da Igreja Videira em Células, Goiânia, GO.De um modo geral, as pessoas têm uma visão genérica das verdades da Palavra de Deus. Elas dizem superficialmente que todos os crentes que creem em Jesus são salvos e serão arrebatados. De fato, isso é uma verdade, porém trata-se de uma explicação genérica demais sobre as verdades bíblicas. Precisamos compreender que o Novo Testamento fala a respeito de dois arrebatamentos: um antes da grande tribulação e outro após ela. O primeiro arrebatamento é para estarmos diante do trono, e o segundo, para encontrarmos com o Senhor nos ares.No capítulo 12 de Apocalipse, vimos que o filho varão foi arrebatado para o trono. Esse arrebatamento acontece antes dos mil duzentos e sessenta dias. Mas, no fim da grande tribulação, quando Jesus vier, Ele arrebatará os santos que aqui permaneceram para encontrar com Ele nos ares. São dois eventos distintos. Um é o arrebatamento dos vencedores, o outro é o arrebatamento da maioria dos crentes para os ares. Um acontecerá antes da grande tribulação, o outro acontecerá depois dela. O que vai acontecer antes da grande tribulação não tem sinais, é como o ladrão, ninguém sabe o dia e nem a hora. Já o arrebatamento que ocorrerá após ela não será segredo, pois será precedido de uma série de sinais.1. O arrebatamento dos crentes vencedoresA volta de Jesus será definitivamente antes do milênio, o arrebatamento dos vencedores será antes da grande tribulação, mas o arrebatamento dos crentes para os ares com Cristo será na última trombeta, que soará no fim da grande tribulação.A necessidadeA grande tribulação é uma realidade bíblica. Ela certamente virá. Serão dias tão severos que terão de ser abreviados se alguns tiverem de ser salvos (Mt 24.21-22). O dia da ira de Deus há de vir sobre todos os que habitam sobre a terra (Lc 21.34-35). Este será o tempo do último selo ou das sete trombetas. A grande tribulação virá de forma repentina e abrupta como as dores de parto para a mulher grávida. E isso acontecerá quando estiverem falando de paz e segurança (1Ts 5.3).Este também será o tempo em que o diabo descerá à terra com grande ira. Nessa época, ele saberá que seu tempo é curto e fará o possível para atormentar o homem (Ap 12.12). Todavia, é um fato que o tempo da ira de Deus sobre o mundo não diz respeito aos santos, à igreja do Senhor. Já fomos livrados da ira de Deus por causa da obra do Calvário. Cristo já sofreu toda a ira para que hoje possamos desfrutar de paz com Deus.Ainda assim, devemos ansiar por sermos arrebatados antes da grande tribulação, porque a Palavra de Deus é enfática ao afirmar que o grande dragão fará guerra contra o restante dos descendentes da mulher, que já estudamos no capítulo 12. Já vimos que a mulher no capítulo 12 é a totalidade do povo de Deus, incluindo tanto a igreja como os filhos de Israel. Estes são dois grupos: os que guardam a lei e os que guardam o testemunho de Jesus. O dragão fará guerra contra eles (Ap 12.17).Nesse tempo, muitos santos serão martirizados pelo anticristo, pois lhe será dada autoridade para persegui-los (Ap 13.7). Não estamos aguardando esses terríveis eventos, estamos aguardando o arrebatamento para sermos livres dessas perseguições.A promessaExistem promessas de que poderemos nos livrar daquelas perseguições e angústias que deverão acontecer (Lc 21.34-36). Se nós vigiarmos e orarmos, poderemos escapar dessas coisas que têm de suceder. Que coisas são essas? A grande tribulação. Deus tem uma promessa para os seus santos. Ela, porém, é condicional, é preciso vigiar e orar para não se embriagar com as preocupações deste mundo. Para sermos arrebatados, temos de cumprir essas condições. Devemos estar acordados enquanto os outros estão dormindo. Temos de nos preservar das orgias, da embriaguez, dos cuidados desta vida e guardar a palavra da perseverança. Todos os crentes fazem isso? Sabemos que nem todo crente está vigiando e orando. Portanto, é claro que nem todos serão arrebatados. Para mim, parece claro que muitos estão embriagados.Qual é a provação que há de vir sobre o mundo inteiro (Ap 3.10)? Certamente é a grande tribulação. O Senhor está dizendo que aquela igreja será guardada porque ela guardou a palavra da perseverança. É uma promessa condicional. Sabemos que há crentes que não têm guardado a palavra da perseverança, por isso também não serão guardados da hora da tribulação.O fatoA Palavra de Deus diz que um será tomado e deixado o outro (Mt 24.39-44). Muitos descartam esse versículo, dizendo que ele se refere apenas aos judeus. Na verdade, uma parte do capítulo 24 se refere aos judeus, mas não essa. O capítulo 24 de Mateus é a resposta de Jesus a três perguntas feitas pelos discípulos: Quando sucederá estas coisas? Qual será o sinal da sua vinda? E qual será o sinal da consumação dos séculos? (Mt 24.3).A primeira pergunta se refere aos judeus e é respondida do verso 1 até o 28. A segunda pergunta também se refere aos judeus e é respondida do verso 29 ao 31. Portanto, Mateus 24, do verso 1 ao 31, se refere aos judeus, mas a partir do verso 32, o Senhor responde à terceira pergunta, que trata da consumação dos séculos, e isso indiscutivelmente se refere à igreja. A primeira parte referente aos judeus é literal, enquanto a segunda é basicamente alegórica e espiritual, porque se refere à igreja.O verso 42 deixa claro que essa profecia do arrebatamento se refere a crentes, pois a exortação é para aqueles que têm o Senhor. Alguns pensam que o que foi deixado não era crente. O texto, porém, diz que não sabemos a que hora virá o nosso Senhor. O Senhor não é senhor dos incrédulos e nem manda incrédulos vigiarem. Esse texto, portanto, se refere apenas a pessoas convertidas. A questão do arrebatamento é colocada de maneira simples, ambos os crentes estarão trabalhando, um será tomado e deixado o outro.Ao ouvir essa palavra, não pense que agora você deve se envolver somente com “coisas espirituais”. Pode ser que, a partir de agora, você queira levar uma vida regrada pela religião. Preste atenção, não há nenhum versículo na Bíblia que nos oriente a viver assim. Pelo contrário, o Senhor nos ensina que precisamos trabalhar para ganhar a vida, para ter dignidade e comer o nosso pão sem depender de outros. Enquanto fazemos essas coisas seculares, devemos manter o nosso coração em Deus.O fato de um dos crentes ser levado não significa que o outro que foi deixado não seja salvo. Ele apenas não estava maduro, não fazia parte daquela colheita em condições de ser colhida. Os dois que estarão no campo serão a mesma coisa por fora, mas interiormente serão diferentes. O que diferencia os dois irmãos é a questão da maturidade. Os crentes vencedores são aqueles que estão maduros e prontos para serem colhidos. Não é que uma era trigo, e o outro, joio. Ambos são trigo, mas um trigo já está maduro, por isso será colhido primeiro.O momentoNão existem sinais do tempo do arrebatamento. Ele pode acontecer a qualquer momento. O que podemos dizer com certeza é que o arrebatamento dos crentes vencedores acontecerá antes da grande tribulação (Ap 3.10). A Palavra de Deus não diz depois de quanto tempo após o arrebatamento a grande tribulação começará, mas parece-nos que não será logo em seguida. A grande tribulação também é chamada de “mil duzentos e sessenta dias” ou “um tempo, dois tempos e metade de um tempo”. Em Apocalipse 12.5-6, vemos claramente que o filho varão é arrebatado antes desse tempo.O lugarComo já mencionamos anteriormente, a promessa de Lucas 21.36 é que aqueles que vigiarem e orarem escaparão da grande tribulação e estarão de pé diante do Filho do Homem, ou seja, diante do trono. Apocalipse 7.15 também menciona que os arrebatados estarão diante do trono. E, depois de estudarmos o capítulo 12, descobrimos que o filho varão representa os crentes vencedores, e ali o filho varão é arrebatado para estar diante do trono. Ambos os textos mostram que o arrebatamento dos vencedores será para estar diante do trono. O arrebatamento dos vencedores é completamente diferente do arrebatamento dos demais crentes. Estes serão arrebatados para os ares (1Ts 4.17), mas os vencedores, para o terceiro céu.As condiçõesComo já foi dito, as promessas do arrebatamento são condicionais. Existem condições que precisamos cumprir se desejamos participar do arrebatamento dos vencedores.A primeira condição é vigiar e orar (Lc 21.36). Muitos dizem que basta ser salvo para ser arrebatado. Mas aqui se diz que é preciso vigiar e orar também. Se bastasse ser salvo, não precisaria vigiar e nem orar. Mas aqui está claro que só escaparão dessas coisas, ou seja, da grande tribulação, os que estiverem vigiando e orando. Quando falo de orar, refiro-me a uma vida de oração. Não é simplesmente orar durante o culto, mais viver uma vida de prática de oração. É orar enquanto estuda, enquanto trabalha. Sua vida é uma oração continuada. O que significa vigiar? É estar acordado no meio das trevas. Vigiar para não cair em tentação, vigiar para não cair no erro, vigiar para não ter o tipo de conduta do mundo.A segunda condição é ficar apercebido (Mt 24.40-44). Não deixamos nem uma questão não resolvida e nem deixamos nada inconcluso. O Senhor está dizendo que devemos estar prontos. O que é estar pronto? É estar com a vida arrumada e correta. Se há mágoas, resolva cada uma delas. Se há demandas, que sejam resolvidas. Se há pecados não confessados, que sejam abandonados. Procure estar pronto para se encontrar com Deus.A terceira condição é ter a lâmpada acesa e estar vestido com o linho finíssimo, que são os atos de justiça dos santos (Lc 12.35-40).A quarta condição é amar a vinda do Senhor (2Tm 4.8). Amar sua vinda é ter no coração um desejo ardente de estar com o Senhor. Muitos não desejam, não esperam e nem amam a vinda do Senhor. Tais não são vencedores. Por fim, precisamos também ser fiéis à palavra de Deus e guardá-la no coração. Não seguimos tradições ou religiões humanas, mas seguimos a palavra viva de Deus. Quando agimos assim, somos perseguidos e resistidos, por isso precisamos guardar a palavra com perseverança (Ap 3.10).2. A volta do Senhor nas nuvensO fatoNo capítulo 14 de Apocalipse, há dois grupos. O primeiro grupo é chamado de primícias (v. 4) e está diante do trono (v. 3). O segundo é descrito como sendo a ceifa (vv. 14-16). Ora, se temos as primícias e depois a ceifa, é porque existem dois tipos de trigo. As primícias são o trigo que amadureceu primeiro e a ceifa é a colheita final.Paulo está falando, em 1 Tessalonicenses 4.15-17, da volta do Senhor, que acontecerá depois do soar da trombeta, a última trombeta. Veja bem que, na volta do Senhor, muitos crentes ainda serão arrebatados para encontrar com Ele nos ares. Esses crentes terão passado pela grande tribulação.O momentoO momento do arrebatamento da maioria dos crentes está muito claro na Palavra de Deus. Primeiramente, ele será por ocasião da última trombeta, ou a sétima, que marcará o fim da grande tribulação (1Co 15.52; 1Ts 4.16).Assim, aqueles que ensinam que todos os crentes serão arrebatados antes da grande tribulação estão em absoluto desacordo com a Palavra de Deus, pois a última trombeta somente soará no fim da grande tribulação (Ap 10.7; 11.15).A Palavra de Deus também é absolutamente clara ao afirmar que o arrebatamento da maioria dos santos será depois da manifestação do anticristo, portanto no fim da grande tribulação (2Ts 2.1-4).Apocalipse 12 mostra que, depois que o filho varão for arrebatado, o restante da descendência da mulher será perseguido. A mulher só será arrebatada depois de ser perseguida pelo anticristo por três anos e meio (Ap 12. 5, 14, 17).Apocalipse 14.14-16 nos mostra claramente que o tempo do arrebatamento da maioria dos santos será na consumação dos séculos. Essa consumação dos séculos é chamada de ceifa (Mt 13.39). Depois de tudo isso, podemos dizer que a época do arrebatamento da maioria dos santos é bem conhecida, pois nos é dito que será na sétima trombeta, próxima ao fim da grande tribulação.O lugarOs vencedores serão arrebatados para o trono, depois a maioria dos santos será arrebatada no fim da grande tribulação para o encontro do Senhor nos ares. Isso ocorrerá após a vinda do anticristo, após a perseguição e tudo o que está preparado para a grande tribulação. Nesse tempo, o restante da igreja será arrebatada e se encontrará com o Senhor nos ares. Então, fica muito claro que há duas formas de sermos crentes. Há os crentes que vigiam, oram e guardam a palavra da perseverança e por isso serão guardados na grande tribulação, e há aqueles que não foram encontrados prontos e por isso vão passar pela grande tribulação. Será um tempo em que serão perseguidos, disciplinados e preparados para ser arrebatados e encontrar-se com o Senhor nos ares. Depois disso, eles estarão maduros e farão parte da ceifa.A condiçãoA condição para o arrebatamento da maioria dos crentes é que a seara esteja madura (Ap 14.15). Para participarmos desse arrebatamento, basta apenas crer no Filho de Deus como Senhor e salvador.Perguntas para compartilhar:Quando acontecerá o arrebatamento dos vencedores e para onde irão?Defina os momentos da volta do Senhor.Há dois tipos de crentes. Quais são? Publicado em 28/01/201828/01/2018O filho varão e o arrebatamento dos santos O filho varão e o arrebatamento dos santosAluízio A. Silva Pastor Presidente – Igreja Videira em Células – Goiânia – GOQuando terá início a Grande Tribulação? Quando surgirá o anticristo? Se você estudar Apocalipse, evidentemente não obterá uma data específica, mas certamente conhecerá os sinais e saberá quando tudo acontecerá.Quando terá início a Grande Tribulação? Quando surgirá o anticristo? Se você estudar Apocalipse, evidentemente não obterá uma data específica, mas certamente conhecerá os sinais e saberá quando tudo acontecerá.O momento da crucificação do Senhor Jesus foi um clímax na história da humanidade. A morte do Senhor na cruz foi o momento mais importante da humanidade, foi o ponto crucial da história.Mas a Palavra de Deus revela que a humanidade chegará a outro ponto crucial. Quando estudamos Apocalipse e chegamos ao capítulo 11, vemos que toda a história está consumada ali. Mas, então, segue-se o capítulo 12, e parece que a profecia começa tudo novamente. A verdade é que, a partir do capítulo 12, o Senhor está chamando nossa atenção para fatos e personagens especiais.Há uma descrição especial no capítulo 12. Do capítulo 1 ao capítulo 11 de Apocalipse, nos é dada uma visão geral. Todavia, no capítulo 12, é como se o Senhor rebobinasse a fita com o intuito de mostrar tudo novamente e focalizar em determinado ponto. No capítulo 12, você descobre que os símbolos se tornam totalmente diferentes dos outros.O sinal da mulher e do filho varãoViu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. (Ap 12.1)Alguns já disseram que essa mulher representa a nação de Israel; outros, que ela representa Maria, mãe de Jesus. Há inúmeras interpretações, mas antes de avançar, precisamos de um terreno comum, com o qual já concordamos.Primeiro: concordamos que a Bíblia é a Palavra de Deus. Segundo: cremos que Apocalipse 12 é inspirado pelo Espírito Santo. Terceiro: há simbolismo aqui, esta é uma passagem obscura. Precisamos de outra passagem mais clara para interpretar esta. Precisamos da Palavra de Deus para interpretar a Palavra de Deus. Este é um princípio fundamental da hermenêutica: a Bíblia interpreta a própria Bíblia.Quem é o filho varão? A Bíblia mesma diz quem é ele. No versículo 5 do capítulo 12 de Apocalipse, está escrito: “Nasceu-lhe, pois, um filho varão que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até o seu trono”.A Bíblia dá a definição desse filho varão, não precisamos fazer especulações. Qual é a definição? Esse filho varão regerá todas as nações com cetro de ferro. Foi o apóstolo João quem escreveu o livro de Apocalipse. Ele conhece, portanto, sua linguagem muito bem. Se quiser interpretar os escritos de João, você precisa usar a linguagem dele.Existe algum outro lugar em todo o Apocalipse em que aparece a expressão “reger todas as nações com cetro de ferro”? Há somente duas ocorrências. Uma se encontra em Apocalipse 19.15: “Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro […]” O pronome “ele” aqui se refere ao nosso Senhor Jesus Cristo. Nisso todos estamos de acordo. Rei dos reis, Senhor dos senhores é o Senhor Jesus. Está muito claro, não há dúvida.O outro texto é Apocalipse 2.26 e 27: “Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações e com cetro de ferro as regerá e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro”. Esse texto se refere aos santos vencedores.Na linguagem de João, em Apocalipse, concluímos que ou o Senhor Jesus ou os santos regerão com cetro de ferro. Precisamos determinar pelo contexto se o texto de Apocalipse 12 se refere ao Senhor Jesus ou aos santos.Vamos assumir que o filho varão se refere ao Senhor Jesus. Se esse for o caso, então aquela mulher deve ser Maria, uma vez que foi ela quem deu à luz o Senhor. Será que podemos crer nisso? Maria vestida do sol, com a lua debaixo dos pés. Você já viu a Bíblia representar Maria com esse tipo de figura? Sabemos também que o nosso Senhor Jesus foi o primogênito de Maria. Mas essa mulher, no capítulo 12, já teve outros filhos antes de ter esse filho.Como sabemos disso? Vejamos Apocalipse 12.17: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência; os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”.Se você pensa que essa mulher se refere a Maria, sua interpretação não está de acordo com a história relatada na Bíblia. Além disso, se interpretarmos Jesus como o filho varão, então fazemos desta uma passagem histórica, e não futura. Isso é contrário à natureza do próprio livro, porque é um livro profético. Por essas razões, creio que a interpretação mais satisfatória desse texto é que esse filho varão se refere aos santos.Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. (Ap 12.5)Isso se refere ao arrebatamento dos santos. Se você quer uma passagem clara sobre o arrebatamento, não procure no capítulo 4 de Apocalipse. A Bíblia diz no capítulo 4.1: “João, sobe para aqui”. Muitas pessoas afirmam que toda a igreja sobe com João, que isso é, pois, o arrebatamento de todos os santos antes da Grande Tribulação. Mas essa interpretação é muito frágil.O texto que fala sobre o arrebatamento dos santos está em Apocalipse 12.5. Ali nos é dito que esse filho foi arrebatado para Deus até o seu trono. Também podemos ver que, depois do arrebatamento dos santos, algo acontece nas regiões celestiais.Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. (Ap 12.7-8)Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta. (Ap 12.12)Este é um ponto crucial na história da humanidade. Preste atenção: depois do arrebatamento do filho varão, há uma batalha no céu. O resultado dessa batalha é que Satanás e seus anjos caídos são lançados para a Terra. Se esse filho varão se refere ao Senhor Jesus, então o ser arrebatado ao céu significa sua ascensão. Isso significa que, após sua ascensão, Satanás foi lançado sobre a Terra.Isso significa, em outras palavras, que Satanás não está mais nas regiões celestiais. Mas, em Efésios 6.12, está escrito: “[…] a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”.Pelo texto de Efésios 6.12, sabemos que Satanás e seus anjos ainda habitam as regiões celestiais, eles ainda não foram lançados para esta Terra. Dessa forma, podemos concluir que aquele filho varão se refere aos santos. Aqui nos fala sobre o arrebatamento dos santos. E, como resultado dessa batalha nos céus, Satanás e seus anjos são lançados sobre a Terra.No princípio, Satanás foi um anjo, ele era o chefe dos anjos, mas pecou contra Deus, rebelando-se contra Ele. Satanás e os anjos que o seguiram foram lançados fora da presença de Deus.Para onde foram Satanás e seus anjos? De acordo com a Bíblia, Lúcifer foi lançado para as regiões celestiais. Ele foi lançado para as regiões siderais acima da terra. Por isso, a Bíblia diz “espíritos malignos nas regiões celestiais”. Em Gênesis 1, temos o registro de que Deus falou que era bom após criar a luz no primeiro dia. Mas, no segundo dia, Deus não disse que era bom.Sabe o que aconteceu? Por causa daquela grande rebelião no céu, os espíritos malignos estão nas regiões celestiais, na atmosfera do nosso planeta.Depois do arrebatamento dos santos, há uma guerra. Miguel e seus anjos obtêm a vitória. O resultado é que Satanás e seus anjos são lançados sobre a Terra. Como consequência, seu território será reduzido. Já não habitará mais as regiões celestiais, agora ele estará na Terra e no mar. Originalmente, habitava as regiões celestiais e o mar. Agora a Bíblia diz que não haverá mais lugar para ele nas regiões celestiais.No período da Grande Tribulação, pode-se ver a cólera de Satanás perseguindo os santos de Deus que ainda estiverem na Terra. Ele os vence, e todos os habitantes da Terra seguirão essa besta. Isso é a Grande Tribulação.No capítulo 12, aparece o dragão, e no capítulo 13, surge o Anticristo, a besta que se levanta do mar, e o falso profeta, que é a besta que vem da terra. Há, então, uma trindade satânica, que se unirá, com todo o poder das trevas para tentar destruir a Terra. Essa trindade maligna terá todo o poder político, econômico e religioso. Este será o governo mundial. Essa trindade têm um único propósito: ser contra Deus, contra o Espírito Santo e contra Cristo. Esta é a Grande Tribulação.O Dia de Cristo.Mas nós não estamos esperando a Grande Tribulação. Não! Esperamos ser arrebatados. Antes da Grande Tribulação, haverá o arrebatamento, os cristãos vencedores desaparecerão. O mundo inteiro ficará perplexo.Você crê no arrebatamento? Que o Senhor seja misericordioso para conosco. Não queremos passar pela fornalha da perseguição; queremos ser arrebatados. O Senhor prometeu que voltaria. O próprio Senhor voltará para nos levar. E, quando nos levar, isso será o arrebatamento.Ele nos disse adeus lá em Betânia. Ele retomará em Betânia. O Senhor quer levar-nos juntamente com Ele. Lembre-se dessa promessa! Essa promessa é exclusivamente para nós cristãos. Os pés do Senhor tocarão no Monte das Oliveiras. Mas lembre-se, quando o Senhor aparecer no Monte das Oliveiras, Ele descerá com os seus santos. No arrebatamento, Ele vem para os seus santos.Quando os seus pés tocarem no Monte das Oliveiras, Ele descerá com os seus santos para o julgamento do mundo e para a libertação do povo de Israel. Esse dia é chamado “Dia do Senhor”. Mas o dia em que seremos arrebatados é chamado na Bíblia de “Dia de Cristo”. Aguardamos pelo “Dia de Cristo”. Nosso Noivo virá e nos uniremos a Ele (Fp 1.6; 1.10 e 2.16).Nesses dois mil anos, temos celebrado ceia após ceia. A igreja nunca celebrou um “café da manhã”, porque o nosso “Sol da Justiça” como que se ocultou e hoje atravessamos uma longa noite. Mas daqui a alguns dias, participaremos de um “café da manhã” com o nosso Senhor. Uma ceia após outra ceia e o Senhor ainda não veio. Mas Ele nos prometeu que voltaria. Ele nunca falha. Apegue-se a essa promessa. Ele prometeu nos levar.A vinda do Senhor em duas etapas.Precisamos entender o que é a vinda do Senhor. Às vezes, entendemos mal esses acontecimentos. Vejamos uma ilustração. Após o Senhor subir ao céu, os discípulos estavam contemplando o céu, e os anjos disseram: “Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir”. Isso nos dá subsídios para entendermos a vinda do Senhor. Como subiu Ele ao céu? Em duas etapas: a primeira parte foi do Monte das Oliveiras até as nuvens, e a segunda parte, das nuvens até o trono.A primeira parte foi visível, mas a segunda, das nuvens até ao trono, ninguém viu. Esta é a parte invisível. O Senhor voltará da mesma forma como Ele foi. Ele voltará em duas etapas. A primeira, do trono até as nuvens; essa será a parte invisível. Depois, das nuvens até o Monte das Oliveiras, todos o verão.Na etapa invisível, Ele vem como um ladrão. Estamos nós prontos? O ladrão nunca dá um telefonema para avisar quando vai assaltar a nossa casa. Por isso, precisamos ser cuidadosos.Não sabemos quando o ladrão vai chegar. Por essa razão, não podemos fixar uma data para a vinda do Senhor. Quando o ladrão vem até a sua casa, ele quer levar o seu luxo, não o seu lixo. Se o ladrão vier buscar o lixo, daremos a ele as boas-vindas todos os dias. Mas você sabe, o ladrão vem arrebatar aquilo que é precioso.Os santos são o tesouro do Senhor. Então, quando Ele vier naquela primeira etapa, vai nos levar, vai nos “roubar”. Essa parte é oculta, ninguém verá. Não sabemos detalhes dessa primeira etapa. No entanto, sabemos quando Ele voltará na segunda etapa. Em 2 Tessalonicenses, está escrito que, antes daquele dia, o Anticristo surgirá. Portanto, três anos e meio depois que o Anticristo vier, os pés do Senhor estarão sobre o Monte das Oliveiras. Dessa vez, Ele vem como a luz de um relâmpago.Não sabemos o que vai acontecer, mas de uma coisa sabemos: naquele dia, todas os canais de televisão estarão exibindo esse evento espetacular, pois a sua vinda será como o relâmpago que reluz do Ocidente ao Oriente. E, nessa segunda parte de sua vinda, Ele vem como o sol, o Filho da justiça.Se você é preguiçoso ou diligente para se levantar pela manhã, se levanta cedo ou não, isso não importa, porque de qualquer forma você verá o sol. O sol surgirá para os crentes e descrentes. Isso não depende de você. Este é o “Dia do Senhor”.Mas graças a Deus, do trono até as nuvens, Ele vem como a estrela da manhã. Quem são os que veem a estrela da manhã? A estrela da manhã é a mais brilhante que aparece no céu um pouco antes do nascer sol. Se quiser ver a estrela da manhã, você precisa vigiar, não pode estar dormindo.Se não for cuidadoso, você perde o momento em que surge a estrela da manhã. Por essa razão, o Senhor Jesus disse: “Vigiai e orai”. Enquanto você vigia e ora porque quer ver a estrela da manhã, Ele virá como a estrela da manhã. Não queremos perder esse momento!Se você não vir a estrela da manhã, resta-lhe ver o sol nascer. Isso significa passar pela Grande Tribulação. Um crente jamais sofrerá o juízo que virá sobre o mundo, mas eles sofrerão a perseguição do Anticristo. Na segunda etapa da sua vinda, o Senhor descerá das nuvens até o Monte das Oliveiras com os seus santos.Qual o segredo para sermos maduros? Somos o trigo que foi semeado neste mundo. Sabemos que o trigo está maduro quando a espiga, o caule e as outras partes se encurvam. Isso significa que o trigo está morto para o mundo, assim a sua raiz é facilmente arrancada da terra. E, quanto mais a espiga amadurece, mais se encurva. Então, quando o fruto está maduro, a foice pode ser lançada. Quando esse trigo é cortado, isso significa arrebatamento. Você está pronto para esse momento? Publicado em 28/01/2018Não retarda o Senhor a sua vinda Não retarda o Senhor a sua vindaLuiz Rigonato Pastor da Videira – Igreja em Células – Goiânia – GOA indignação de Jesus contra os líderes religiosos em Israel se baseava no fato de que eram capazes de olhar para o céu e saber a previsão do clima e das chuvas, mas não sabiam perceber o maior mover da história: a presença de Jesus entre eles como o Messias (Mt 16.1-4). Jesus disse que o único sinal que iriam receber seria o sinal de Jonas. Os ninivitas, ao verem Jonas sendo vomitado pelo grande peixe, creram na mensagem do profeta, mas os líderes de Israel não creram na ressurreição de Jesus. O sinal de Jonas é a profecia de sua ressurreição (Mt 12.40). Somos capazes de avaliar a economia, o mercado, o melhor negócio, o melhor curso universitário e perceber o que é naturalmente melhor para nós, mas somos cegos para os sinais espirituais ao nosso derredor. Se somos realmente povo de Deus, não podemos também ser cegos para os sinais claros que apontam para o arrebatamento da igreja.1. A profecia das setenta semanas (Dn. 9:24-27)Qual é, pois, a maneira de discernir as profecias que apontam para a vinda de Cristo? Para onde podemos olhar para saber que este é o tempo do fim? Você pode pensar em muitas maneiras para chegar a essa conclusão, mas a profecia das setenta semanas no livro de Daniel é a mais clara referência e o melhor eixo profético para a interpretação das outras profecias do tempo do fim.Quando Daniel recebeu a profecia das setenta semanas do anjo Gabriel, o período do exílio babilônico estava perto do fim. Lendo e estudando o livro do profeta Jeremias, ele lembrou-se de que os judeus iriam ficar escravizados na Babilônia por setenta anos (Dn 9.2). Nada estava acontecendo para que eles pudessem ser livres daquela escravidão. Havia a promessa de um grande mover, todavia ninguém estava mobilizado na direção do que Deus havia prometido. E Daniel quis saber também como seria o futuro da sua nação (Dn 9.3-19).A profecia das setenta semanas foi proferida pelo anjo Gabriel a Daniel no capítulo 9.24-27. Vamos entender a profecia discernindo o cumprimento de cada parte que foi explicada pelo anjo em detalhes.“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade” (Dn 9.24)O povo é Israel e a cidade é Jerusalém. As semanas são de anos, e não de dias. Não resta dúvida, portanto, de que são semanas de anos. Elas equivalem a 490 anos. Sendo a profecia para Israel, os anos aqui são anos lunares de 360 dias. Os meses do ano lunar são todos de 30 dias. Claramente podemos ver uma contagem decrescente de 490 anos distribuídos em semanas de anos, os quais estão determinados “desde a saída para edificar Jerusalém” até o início do reino milenar de Cristo, “para trazer a justiça eterna”.a. A explicação da proferia – primeira parte: sete semanas (Dn. 9:25)A profecia é dividida em três partes de sete anos. A primeira parte é de sete semanas (49 anos). A segunda parte é de sessenta e duas semanas (434). E a terceira etapa é de uma semana (7 anos). Total: 70 semanas, 490 anos. Lembre-se de que Daniel estava na Babilônia quando o anjo lhe apareceu e lhe disse: “A partir do dia em que sair a ordem permitindo a reedificação de Jerusalém, 483 anos estão determinados, ou seja, 7 semanas e 62 semanas”. Esta ordem está em Neemias 2.1-6, quando o rei Artaxerxes permitiu a Neemias voltar a Jerusalém e restaurar os muros. Isso aconteceu no dia 1º de março de 445 a.C.b. A explicação da profecia – segunda parte: sessenta e duas semanas (Dn. 9:26)O ungido descrito em Daniel 9.26 se refere a Cristo. Então, desde o dia em que o templo foi restaurado até a morte do ungido, passaram-se 62 semanas. Isso tudo se cumpriu literalmente. Jesus, portanto, tinha um dia exato para morrer. O verso 26 ainda diz que, depois da morte do ungido, a cidade e o templo seriam destruídos por um príncipe que haveria de vir. Isso se cumpriu no ano 70 da nossa era, quando o general Tito destruiu Jerusalém e o templo. Depois disso, o templo não foi reedificado novamente. Temos, então, 7 semanas e mais 62 semanas, o que totaliza 69, mas de acordo com a profecia, 70 semanas estão determinadas, ou seja, está faltando uma. A terceira parte das setenta semanas ainda não se cumpriu e será composta da última semana que está faltando e será o nosso último tópico deste esboço.2. Israel: de ruínas para uma nação forteIsrael é um sinal profético fantástico. Jesus disse que deveríamos olhar para a figueira. Veja os milagres: a raça judaica milagrosamente foi preservada após quase 2 mil anos espalhada por todas as nações da terra. Um grande milagre sobre Israel é o idioma hebraico ressurgido e praticado como originalmente nos manuscritos originais de Isaías encontrados nas cavernas do mar morto. Não existe nenhuma nação que fala uma língua com mais de 2 mil anos. O latim, que era o idioma do Império Romano, não é falado há mais de mil anos.a. A rejeição de Cristo e o juízo da dispersão (Lc. 21:24)A profecia de Lucas 21.24 proferida pelo Senhor Jesus se cumpriu no ano 70 d.C. Mais conhecida como diáspora, a nação de Israel foi destruída quando as legiões do exército romano, lideradas pelo general Tito, invadiram Jerusalém e destruíram o Templo, e os judeus foram desterrados por todas as nações da terra. Por quase 2 mil anos, os judeus viveram espalhados por todo o mundo. Há cem anos, a Palestina era dominada pelo Império Turco Otomano. Os turcos foram derrotados na Primeira Guerra Mundial e perderam o império. Países como Arábia Saudita, Líbano e Síria ficaram independentes. Por último, a região de Canaã estava sob o domínio da Inglaterra. De maneira sobrenatural, Deus abriu portas na estrutura geopolítica da região e, por fim, em 1948, a ONU aprovou por votação a criação da nação de Israel.b. De olho na figueira (Mt. 24:32)A figueira passou por um longo inverno, do ano 70 até 1948, quando então a nação de Israel foi restaurada. O inverno significa o tempo da seca, a época da tribulação. A primavera aponta para o arrebatamento (Ct 2.10-14). O verão significa o reino restaurado que começará com a vinda de Cristo (Lc 21.29-31). O Senhor disse que o Templo seria destruído e a nação de Israel seria espalhada por todas as nações. Em 14 de maio de 1948, Israel foi reconhecido oficialmente e restaurado como nação. Mas, em 1967, Jerusalém foi reconquistada e feita novamente a capital do povo judeu. Mas somente no dia 6 de dezembro de 2017 o governo dos EUA reconheceu oficialmente que Jerusalém é a capital indivisível do povo de Israel.Observe a história: a partir do início do século XX, judeus começaram a voltar para a Palestina mesmo com risco de vida. Então, depois de Segunda Guerra Mundial, foi dada ao governo britânico autoridade sobre a Palestina, e, em 1948, Israel se tornou uma nação novamente através de uma decisão das Nações Unidas. Este é o sinal mais claro da segunda vinda de Cristo. Em Mateus 24.32,33, Jesus disse que deveríamos ficar atentos à figueira. Ele disse que, quando víssemos a figueira florescendo, poderíamos ter certeza de que estaria próximo, às portas (Jr 30.3).c. Israel: uma nação de primeiro mundoEles estão de volta e estarão lá até que venha o fim. A Bíblia está cheia de profecias sobre o fim dos tempos que envolvem Israel. A sobrevivência do povo judeu é um milagre. Existiram muitas nações no Velho Testamento que foram julgadas e simplesmente desapareceram. Mas você não tem qualquer dificuldade em encontrar um israelita. Isso certamente é sobrenatural. Mesmo a preservação de sua língua é um milagre. Durante séculos, o hebraico era uma língua morta, que não era falada em nenhum lugar do mundo. Todos os dias no mundo inteiro, Israel é notícia nos principais jornais. Ele é apenas uma pequena nação do tamanho do estado de Sergipe, o menor estado do Brasil, mas a atenção do mundo todo é dirigida para essa pequena nação por uma razão importante: Israel vai protagonizar um papel fundamental na volta de Jesus. Este é primeiro um sinal dos tempos que não podemos ignorar (Jr 32.37).3. A intensificação da perversidadeA perversidade nos dias antes do dilúvio precipitou a necessidade do juízo sobre toda a raça humana, exceto sobre oito pessoas que foram salvas. Também o aumento e agravamento da perversidade de Sodoma, Gomorra e cidades vizinhas trouxe terrível juízo sobre seus habitantes (Gn 18.20). Quanto ao que já estamos vivendo, como o agravamento do pecado, o Senhor Jesus foi muito claro quando disse que, nos últimos dias, a iniquidade se multiplicaria.“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12)Creio que não é surpresa para ninguém o aumento da pornografia, adultério, prostituição, desonestidade, corrupção, drogas e violência. Mas o pecado tomou uma nova dimensão. Hoje, os valores estão completamente invertidos, o mal passou ser o bem, e o bem, mal. Há uma profunda inversão nos valores cristãos e da família. Certamente este é um grande sinal do tempo do fim. Qualquer um que diz que o homossexualismo é pecado é rapidamente classificado como um homofóbico intolerante sem amor.Na maioria dos países ditos avançados, a lei protege quem mata a criança no ventre da mãe, e usuários de drogas que antes viviam escondidos em seus becos hoje marcham pelas ruas reivindicando seus direitos. É certo que as drogas serão legalizadas. Esta é a verdadeira multiplicação da iniquidade, o pecado tornou-se virtude em nossos dias. Mas assim como aconteceu com os amorreus dos dias de Israel, a medida da iniquidade já está cheia e o fim está muito próximo.O relativismo moral, conforme está escrito em 2 Timóteo 3.1-5, acontece hoje na Inglaterra, onde não se pode relacionar o Natal a Cristo e falar para uma criança que não existe papai Noel, pois você pode ser preso. A legalização das drogas, a promiscuidade, as perversões sexuais, pornografia e toda sorte de permissividade tornaram-se legalmente “brinquedo adulto”. A orgia do casamento múltiplo hetero e homossexual, o aborto, a legalização da pedofilia … Jesus advertiu severamente (Mt 9.43). Deus seria injusto de permitir que a promiscuidade dos dias atuais superasse a de Sodoma e Gomorra sem fazer nada a respeito? Não! Sempre haverá um limite para a deterioração dos padrões morais da sociedade. Deus sempre agiu para que o país seja habitável.4. A explicação da última semana de Daniel (Dn. 9:27)Esta última semana está separada das demais e ainda não se cumpriu. A profecia das setenta semanas diz respeito ao povo de Israel, e como a igreja era um mistério que ainda não era revelado ao mundo, ela não é mencionada nessa profecia. Como os judeus rejeitaram o Messias, eles foram rejeitados, mas Paulo profetiza que no fim o Senhor voltará para salvar o remanescente de Israel (Rm 9.27). Esta será justamente a última semana de anos.a. Início da septuagésima semana de DanielQuando se inicia a última semana? Quando se iniciam os últimos sete anos do mundo sob o governo do homem, até que Jesus venha governar com justiça eterna? O sinal evidente do início da septuagésima semana, é que o anticristo fará uma aliança com muitas nações e com Israel.“Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana” (Dn 9.27)Esse “ele” a que se refere o texto é o príncipe que há de vir, o anticristo. O anticristo fará uma aliança com Israel por uma semana, ou sete anos. Quando ele fizer essa aliança, começa a contagem regressiva dos últimos sete anos. Dessa forma, a última semana de Daniel começa no dia em que o anticristo fizer aliança com Israel. Jesus disse que, quando virmos o abominável da desolação, então saberemos que esse é o começo de uma grande tribulação, a qual nunca houve e nem jamais haverá sobre a terra (Mt 24.15,21).b. Início da grande tribulaçãoNo meio da semana, ele quebrará a aliança e colocará a abominação da desolação no templo. O templo não existe hoje, mas certamente será reconstruído. Observe algo muito poderoso a respeito da vinda do Senhor Jesus. O anjo Gabriel, quando proferiu a profecia, disse que “setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade”. Com a morte do Messias na semana 69, travou a engrenagem do cumprimento profético das semanas. Por que isso aconteceu?Em primeiro lugar, para que a igreja fosse edificada e a obra de Cristo se completasse, “fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos” (Dn 9.24). Em segundo lugar, a última semana não aconteceu porque “o povo e a santa cidade” deixaram de existir por quase 2 mil anos. Lembre-se de que a profecia foi determinada para o povo de Israel e para a cidade de Jerusalém. Então, pasme, Israel e Jerusalém foram restaurados e já estão prontos para a semana que está determinada. A qualquer momento, iniciará o cumprimento da última semana de Daniel. De setenta semanas, apenas uma não se cumpriu. O pano de fundo para o fim do quebra-cabeça profético está pronto. A qualquer momento, o Senhor virá e não tardará (Hb 10.37).Perguntas para compartilhar:O que acontecerá na última semana de sete anos?Qual é o sinal claro da segunda vinda de Cristo? Publicado em 18/01/2018Vivendo como quem ama a volta de Cristo Vivendo como quem ama a volta de CristoFrancisco Vasco Pastor da Igreja Videira em Células – Goiânia – GOEnquanto salvos, temos a alegria de saber que não existe mais condenação para nós que estamos em Cristo Jesus, e nosso conforto se estende ao fato de que nada pode nos separar do amor de Deus. Somos justos porque Cristo nos justificou, e isso é dom de Deus. Somos salvos pela graça mediante a fé, e isso é presente de Deus. Uma vez que somos salvos, temos paz com Deus e, portanto, todo medo da ira da condenação é arrancado de nós. Pelo fato de estarmos em Cristo Jesus, não mais precisamos ter medo de chegar diante de Deus. Agora estamos certos de que Ele não somente nos ama, mas deseja estar conosco.Também é verdade que, por que estamos em Cristo, passamos a desejar estar com Ele nas regiões celestiais. Assim, surge em nosso coração uma vontade de que os dias sejam abreviados, pois sabemos que Jesus Cristo em breve voltará para buscar a igreja. Esse desejo é colocado em nós pelo Espírito e pela certeza que a Palavra de Deus nos dá sobre a volta de Jesus. Por essa razão, precisamos conhecer bem o que a Bíblia nos diz sobre esse tão esperado acontecimento e sobre como devemos nos preparar para a sua volta. Portanto, gostaria de tratar hoje primeiramente dos aspectos gerais da volta de Cristo, especificando bem o que isso significa biblicamente. Em seguida, trataremos das características dos salvos que vivem como quem ama e deseja que nosso Senhor volte.A VOLTA DE CRISTO: ARREBATAMENTO E SEGUNDA VINDAAntes de qualquer coisa, precisamos definir o que entendemos por volta de Cristo. Essa expressão, muitas vezes dita de modo geral, engloba eventos que a Bíblia distingue com clareza. Um desses eventos é o arrebatamento da igreja e o outro é a segunda vinda propriamente dita. O arrebatamento é o evento quando os crentes vencedores serão retirados da terra repentinamente. Esse evento pode ocorrer a qualquer momento e não há sinais que possam determinar ou apontar quando será. Enquanto Videira, cremos que o arrebatamento dos crentes vencedores acontecerá anteriormente à grande tribulação.Segundo a Palavra de Deus, Jesus virá como um ladrão, num dia e hora inesperados, para assaltar a terra e retirar dela os seus vencedores. Este será um dia de salvação, pois Ele livrará os seus fiéis da grande tribulação que está por vir (Ap 3.3). Quanto ao arrebatamento, portanto, não há sinais. Por essa razão, o crente precisa vigiar e estar preparado. Assim sendo, uma das características do vencedor é o amor. Aquele que ama Cristo espera ansiosamente por sua vinda e, por isso, está sempre aguardando que Ele volte (Mt 24.36-42).Uma vez que os vencedores forem arrebatados, a terra permanecerá com vida e organização político-social que conhecemos. Todavia, sua população se dividirá entre ímpios e crentes que não foram arrebatados. O planeta conhecerá um momento de “paz hipotética”, seguido de um tempo de terrível perseguição. Esse tempo desastroso é chamado de grande tribulação, que será o momento anterior à segunda vinda de Cristo.Após esse evento, Jesus Cristo virá com poder e glória para tomar o reinado do anticristo e, enfim, governar sobre a terra juntamente com os crentes vencedores, ou seja, os que haviam sido arrebatados. Diferentemente do arrebatamento, que acontecerá às escuras e sem aviso prévio, a segunda vinda de Jesus será às claras e com sinais mostrando o momento em que acontecerá. A Bíblia nos fala que esse momento será visto por todos, pois Ele virá nas nuvens, e de acordo com Atos 1.11-12, o Senhor virá da mesma maneira que subiu ao céu. Uma vez que Ele subiu do Monte das Oliveiras, será de lá que Ele virá (Mt 24.27-30). A Bíblia nos fala que Jesus voltará no fim da grande tribulação, pelo ressoar da última trombeta (1Ts 4.16).Estejamos certos de que Jesus arrebatará os vencedores. Ele livrará seus fiéis das dores e confusões da grande tribulação. Nada disso foi reservado para nós. Nosso Pai de amor organizou todas as coisas para poupar aqueles que desejarem com ardor a sua volta, atentando-se a tudo o que Ele nos ensinou. Ao tratar desses assuntos escatológicos, Jesus contou algumas parábolas. Em todas elas, há um ponto em comum que deve ser observado: em todas elas, há um senhor ou o noivo que se ausentou do país com a promessa de voltar e servos ou noivas que aguardaram piamente essa volta, bem como aqueles que a negligenciaram.Hoje, vamos centrar nos que aguardaram a volta do seu Senhor ou do noivo, pois esses são os vencedores, e, como estou certo de que todos desejamos ser vencedores, devemos estar atentos às suas características para podermos viver como os personagens dessas parábolas, garantindo assim o elogio de “servo bom e fiel, entra no gozo do seu Senhor!”PRIMEIRA PARÁBOLA: SERVOS E CONSERVOSMateus 24.45-49 fala sobre servos e conservos. Essa parábola nos conta a história de um senhor que confiou um trabalho aos seus servos por um período de tempo que estaria distante, todavia poderia voltar a qualquer momento. A parábola apresenta a possibilidade da existência de dois tipos de servos: o fiel e prudente ou o infiel, imprudente e mau. Entretanto, como são servos, são todos já justificados; já se tornaram justos diante de Deus mediante a fé em Cristo Jesus. Cada um desses servos possui uma característica específica e, por causa dessa característica, cada um receberá a punição ou a recompensa devida.Segundo o texto, o servo fiel e prudente é aquele que dá o sustento aos seus conservos a seu tempo. Isso nos permite entender que o senhor espera que alimentemos os irmãos ministrando a Palavra de Deus. Por um lado, precisamos cuidar de nossa própria vida espiritual, buscando crescimento e transformação; por outro, precisamos cuidar dos membros da família de Deus. Há muitos filhos do Senhor necessitando de nosso cuidado, do alimento espiritual que podemos dar, para que a igreja seja edificada.Evidentemente, esse cuidado exigirá de nós consagração e disposição, que deixemos nosso egoísmo e comodismo para ir visitar, ouvi-los, orar com eles, a fim de supri-los com a vida de Deus. A promessa ao servo fiel que amadureceu espiritualmente e que alimenta os conservos é que ele receberá o galardão de governar juntamente com o Senhor por mil anos. Todavia, há cristãos que não buscam a maturidade em vida e que não se preocupam com os irmãos. Um mau servo, um cristão que vive de maneira desleixada, supõe que seu Senhor não voltará tão logo e assim pensa: “Meu senhor demora-se”, e passa a espancar os seus companheiros e a comer com ébrios (Mt 24.48,49). Esses vivem como se não tivessem que ajustar contas e passam a espancar os companheiros. Isso significa maltratar o irmão, desprezá-lo, cometendo injustiças contra ele, criticando-o em vez de alimentá-lo. Além disso, por não se preocupar com a volta do Senhor, passa a comer e beber com ébrios, ou seja, vive em contato com as pessoas do mundo, tendo o mesmo viver dissoluto que elas têm.O problema desse servo não é desconhecer que o Senhor virá, mas não esperá-lo. Ele não vive como alguém preparado para a volta do Senhor, especialmente no que se refere ao seu relacionamento com os outros cristãos e com as pessoas do mundo. Lembremo-nos hoje de que não somos deste mundo, somos peregrinos nesta terra, ou seja, estamos aqui somente de passagem e em breve voltaremos para o nosso lar, a casa do Pai (Jo 4.1-3).SEGUNDA PARÁBOLA: AS DEZ VIRGENSComo na parábola anterior, Mateus 25.1-13 fala sobre as dez virgens. Essa parábola também tem o senhor distante, mas que voltará a qualquer momento. Sem entrar em muitos detalhes, essa parábola também fala dos justificados, pois trata de virgens. Essas virgens, justificadas em Cristo, segundo a parábola, esperavam o noivo. Todas tinham suas lâmpadas acesas, mas cinco tinham azeite de reserva e outras cinco não.A parábola conta que o noivo tardou e elas dormiram. Mas, ao chegar o noivo, as que não tinham azeite de reserva não puderam fazer parte das bodas, pois saíram para buscar azeite e, ao voltarem, as portas já haviam sido fechadas. Essa parábola fala sobre a unção do Espírito Santo. Como crentes, precisamos ser constantemente cheios do Espírito. Nossa busca ao Senhor deve ser intensa e diária. O Espírito Santo é o combustível da vida cristã. Nossa lâmpada espiritual deve estar sempre acesa e ainda nossa vasilha de azeite, sempre cheia.A oração, a leitura da Palavra, o jejum, a comunhão com os irmãos, nosso trabalho nas células e cultos, tudo isso são meios de enchermos nossa vasilha de azeite e manter nossa chama acesa. Interessante na parábola é que as virgens dormiram. Jesus estava falando sobre a morte. Isso é algo que pode acontecer a qualquer um de nós a qualquer momento. Ninguém sabe o dia nem a hora de sua morte, de igual modo ninguém planeja morrer.Portanto, Jesus adverte: “Vigiai, pois não sabeis o dia nem a hora” (Mt 25:13). Como crentes, temos de estar em constante alerta. Precisamos viver cada dia como se fosse o último. Nossa postura deve ser a de total alerta e de total preparo. Precisamos manter nossa lâmpada acesa e as vasilhas cheias de azeite. Queridos, sejamos prudentes! Vamos encher nossas vasilhas com o azeite do Espírito! A geração que será arrebatada e que encontrará com o noivo é a geração que é cheia do azeite. Quem é cheio do Espírito Santo anseia pelas coisas do céu.TERCEIRA PARÁBOLA: OS TALENTOSMateus 25.14-30 fala sobre os talentos nessa parábola. Como nas anteriores, o senhor também se encontra distante, mas voltará a qualquer momento para compensar ou disciplinar seus servos segundo suas obras. Como na primeira parábola, o senhor desta deixou uma tarefa explícita para seus servos: eles precisavam multiplicar os talentos dados pelo senhor dos talentos.A palavra “talento”, originária do latim, significa “balança ou medida”. Um talento na época de Jesus pesava 91 quilos de ouro. Certamente, na ocasião da parábola, esse senhor distribuiu talentos de ouro, visto que se tratava de seus bens. Cada um dos servos deveria multiplicar a riqueza de seu senhor. Todos deveriam aplicar esses talentos e fazê-los multiplicar enquanto o senhor dos talentos tivesse fora.O Senhor nos supre com toda graça e vida de que que necessitamos para servi-lo. Nossa responsabilidade é trabalhar, multiplicar os dons que recebemos. Talvez, para aqueles que receberam cinco ou dois talentos, seja mais fácil usá-los, talvez o de um talento seja mais tímido e despreparado. Todavia, isso não deve ser desculpa para negligenciarmos o uso do dom que recebemos. Se somos de um talento, isso deve nos forçar a exercitar a fé mais do que os outros para usarmos diligentemente nosso dom. Se para nós é mais difícil usar o espírito ou nos manter separados para Deus, então precisamos nos esforçar mais que os outros. O que importa é que alcancemos o prêmio. Tenhamos a certeza de que o Senhor, ao nos dar dons, Ele mesmo nos capacita para multiplicá-los.É lamentável mais existem aqueles que escondem o talento na terra. Esconder na terra o talento é se deixar envolver com as coisas terrenas, mundanas, e não com as espirituais, tornando-se, por isso, inativo e infrutuoso. Quanto mais envolvidos com os cuidados e prazeres desta vida, menos interesse teremos pelas coisas espirituais. O apóstolo Paulo nos exorta a amar a vinda do Senhor (2Tm 4.8). Como igreja de vencedores, precisamos amar a vinda do nosso Senhor!CONCLUSÃOCremos que 2018 será corado o ano da bondade do Senhor, portanto estamos certos de que seremos fartos em todas as coisas. Nosso Pai está nos ensinando a caminhar com mais precisão em sua Palavra e estamos certos de que todos nós ansiamos por isso com sinceridade de coração. É tempo de ajustarmos nossos passos e caminharmos em direção àquilo que Ele quer que caminhemos. Por essa razão, devemos estar atentos às características que precisamos trabalhar com mais afinco em nós no ano de 2018. Lembremo-nos que nada disso faremos por nós mesmos; nada disso faremos por nosso esforço, mas confiados na graça. É o Espírito Santo de Deus em nós que nos permite ser servos bons e fiéis. Que nesse novo ano que se inicia possamos clamar: “MARANATA! Ora vem, Senhor Jesus!”Perguntas para compartilhar:Como o cristão deve estar preparado para o arrebatamento?Quais são os aspectos gerais da volta de Cristo? Publicado em 07/01/2018O chamado para administrar riquezas o chamado para administrar riquezasAutor: Sérgio Carlos Ferreira Pastor da Igreja Videira de Belo Horizonte – MGDo ponto de vista espiritual, a vida de José é como se fosse uma extensão da vida de Jacó. José em hebraico significa “que Ele (Deus) adicione (filhos)”.Foi o primeiro filho de Raquel (Gn 30:24) e o preferido do pai Jacó.Depois de vendido como escravo pelos irmãos para o Egito, foi injustamente acusado e posteriormente elevado ao posto de governador.Foi instrumento de Deus para preservação da vida de seu povo, morreu aos 110 anos e foi embalsamado segundo os costumes egípcios.Teve dois filhos, Efraim e Manassés, cujas tribos são também conhecidas por “casa de José”.José era o filho de Jacó com sua amada Raquel, e a preferência de seu pai gerou ciúme e ódio em seus irmãos, que planejaram matá-lo.Porém, salvo por Rubem, foi vendido para o Egito, onde serviu na casa de Potifar, um alto oficial egípcio.A mulher de seu patrão o assediou, mas este, esquivando-se, foi por ela acusado e, consequentemente, preso.Na prisão, ganhou a simpatia do carcereiro e interpretou sonhos de outros presos. Em decorrência disso, acabou interpretando os sonhos de Faraó, prevendo um período de grande fartura seguido de um período de fome no país.Ao apresentar soluções administrativas para o problema, José foi feito governador do Egito e, ali, usado para preservar a vida de seu povo e dos demais.José é um símbolo de uma vida abençoada e próspera. No entanto, o que percebemos é que ele era vocacionado para transformar tragédias em bênçãos.José Como um homem que sonhou os sonhos de DeusTudo em nossa vida começa com a visão. Se desejamos servir a Deus, precisamos buscar Sua visão para nós.Porém, a visão não é uma questão de criatividade ou do que sonhamos fazer para agradar a Deus, mas da vontade dEle.A visão é aquilo que Deus sonhou para nós, o sentido e a direção que Ele determinou para nossa vida.José foi alguém que sonhou (Gn 37:1-11). Todavia, antes de ver o sonho realizado, Deus o levou a um processo de amadurecimento. E o mesmo Ele faz conosco. O processo na vida de Joséa. A inveja dos irmãosSeus irmãos lhe tinham ciúmes; o pai, no entanto, considerava o caso consigo mesmo. (Gn 37:11)Aqueles que recebem uma palavra de Deus, sempre terão que enfrentar a inveja dos demais.b. A depreciação vista na traiçãoE, passando os mercadores midianitas, os irmãos de José o alçaram, e o tiraram da cisterna, e o venderam por vinte siclos de prata aos ismaelitas; estes levaram José ao Egito. (Gn 37:28)Através da depreciação, muitos tentarão matar o sonho que Deus planta em nosso coração.c. Vencendo a amargura e o ressentimentoJosé precisou lidar com esses sentimentos quando foi vendido e também quando reencontrou seus irmãos no Egito. Ele poderia ter se vingado deles, mas perdoou, pois isso faz parte do tratamento de Deus.d. Vencendo o pecado por causa do Senhor,demonstrando que não estava amargurado com DeusAconteceu, depois destas coisas, que a mulher de seu senhor pôs os olhos em José e lhe disse: Deita-te comigo. Ele, porém, recusou e disse à mulher do seu senhor: Tem-me por mordomo o meu senhor e não sabe do que há em casa, pois tudo o que tem me passou ele às minhas mãos. Ele não é maior do que eu nesta casa e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porque és sua mulher; como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus? (Gn 39.7-9)Depois que teve os sonhos, José enfrentou situações de extrema adversidade, contudo, não se voltou contra Deus.Ao contrário, venceu o pecado por causa do Senhor. Pessoas amarguradas com Deus cedem facilmente às propostas do diabo.José, porém, sabia que todas aquelas circunstâncias eram momentâneas e, não cedendo ao pecado, provou que sabia que o Senhor cumpriria o que lhe havia dito.e. Sendo restringido e preso por mais treze anosE o senhor de José o tomou e o lançou no cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; ali ficou ele na prisão. (Gn 39:20)José tinha dezessete anos quando teve o sonho e foi vendido por seus irmãos.Não sabemos por quanto tempo ele serviu como escravo a Potifar, mas além desse período, ainda ficou preso injustamente por mais treze anos.Em circunstâncias assim, ele tinha muitas razões para ficar amargurado, mas não o fez porque esse era o processo de amadurecimento pelo qual tinha que passar para que o sonho de Deus fosse realizado em sua vida.f. Vendo a visão de outros se cumprindo rapidamente e a dele, demorando (Gn 40.9-23)Este é um teste dificílimo! José recebeu o dom de Deus para interpretar os sonhos de seus companheiros de prisão e os viu serem realizados, mas seu próprio sonho permanecia sem se cumprir.g. Sendo bênção para outros, mas, ele mesmo, nada recebendoNão perdemos nada em fazer o que Deus nos ordena, abençoando nossos irmãos e aguardando do Senhor a recompensa. José como transformador de calamidades em bênçãoJosé foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, comandante da guarda, egípcio, comprou-o dos ismaelitas que o tinham levado para lá. O Senhor era com José, que veio a ser homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. (Gn 39:1-2)E o senhor de José o tomou e o lançou no cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; ali ficou ele na prisão. O Senhor, porém, era com José, e lhe foi benigno, e lhe deu mercê perante o carcereiro… (Gn 39:20-21)A vida de José foi marcada por mais dificuldades que facilidades, no entanto, foi também uma vida marcada pela bênção de Deus.A maioria de nós pensa em bênção como algo material que recebemos de Deus.Porém, o conceito bíblico de bênção é diferente: ela não está ligada a nós, mas ao propósito de Deus.O Senhor não faz acepção de pessoas e não abençoa um ou outro baseado no mérito de cada um.A bênção de Deus está condicionada ao Seu propósito, portanto, Ele abençoa quem está dentro dele. Essa é a “posição de bênção”.Mesmo que estejamos em um lugar árido, em meio a circunstâncias adversas, se tivermos