lan house, Jacareí - SP

R. João Pôrto - Jardim Bela Vista, Jacareí - SP, 12309-100, Brasil
Jacareí - SP

Universidade - - Universidade Diário sobre Universidade, academia, ensino superior, e coisas afins.
Sunday, August 04, 2002 Sobre as fundações e a cobrança de cursos na USP É de maio, mas ainda pertinente.
Tenho que admitir que infelizmente uma vez cometi a infâmia de fazer um curso pago de atualização, na Psico, a mesma faculdade onde fiz graduação.
Deu para comparar os dois cursos.
O curso pago não tinha organicidade, era mal "costurado", a cada aula um professor diferente, não tinha leitura obrigatória mínima, e além disso, a maioria dos professores não era docente da USP, embora o curso levasse o nome da USP, e de uma Fundação USP.
Talvez fosse uma oportunidade de alguns alunos de pós praticarem dar aula, e também para alguns desses alunos de pós uma oportunidade para insultarem os alunos do curso de atualização, o que alguns faziam, especialmente um rapaz arrogante meio toupeira que nem mestrado tinha completado mas já se achava o suprasumo da sapiência.
Aliás outro dia encontrei outro desse tipo, mas era da área de biologia, essa praga está se espalhando .
deve fazer parte do treinamento de uma parte da elite intelectual, a que acha que para vencer um argumento deve-se agir como mad max.
Eles devem treinar sua arte de argumentar jogando Doom ou coisa parecida.
Hoje estou falando demais, logo terei que deletar esta introdução aqui.
Ok, faz sentido talvez cobrar de funcionários do Citibank que paguem pelo MBA, mas cobrar de psicólogos, a maioria mal remunerada, quando não desempregada, é um cinismo só, e em troca ainda ter que escutar brucutus .
Quarta-feira, 29 de maio de 2002 O Estado de São Paulo Geral USP suspende autorização para cursos pagos Comissão tem prazo até outubro para avaliar se há benefícios para a universidade RENATA CAFARDO A Universidade de São Paulo (USP) suspendeu, pelo menos até outubro, a autorização de novos cursos não gratuitos que venham a ser dados pela instituição.
A pró-reitoria de pós-graduação estima que a maioria dos 112 cursos de especialização da universidade cobre taxas dos alunos.
São principalmente os oferecidos pelas chamadas fundações de apoio à USP e estão entre eles, os famosos MBAs.
"Precisamos definir qual é a conveniência para a USP de um curso ser gerenciado por uma fundação", diz a pró-reitora de pós-graduação, Suely Vilela.
"Não podemos deixar que a universidade seja explorada, que seja apenas marketing (para o curso).
" Essa foi justamente uma das razões da polêmica instaurada no ano pasado na USP sobre a atuação de entidades de direito privado, como a Fundação Instituto de Administração (FIA), Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Fundação Vanzolini, entre outras.
Estima-se que existam 29 delas na universidade.
Seus críticos dizem que as fundações - por meio de seus cursos pagos e pesquisas feitas para empresas ou órgãos externos - significam uma forma de privatização da universidade.
Os defensores afirmam que elas trazem rapidez aos processos burocráticos da universidade pública e captam recursos externos indispensáveis.
As fundações são formadas por ex-docentes da USP e, por intermédio de convênios com a universidade, realizam trabalhos empregando seus professores.
Em virtude disso, foi instalada em abril uma comissão que vai analisar os objetivos de cada um dos cursos de especialização, debater seu financiamento e maneiras de acompanhar a sua realização.
Nada disso existe até hoje.
"Faremos um diagnóstico de todos eles", diz Suely.
A partir daí, deve ser decidido se os cursos pagos - autorizados desde 1995 pelo estatuto da universidade - vão continuar existindo ou não na USP.
"Não tem fundamento proibi-los", diz Claudio Felisoni de Angelo, diretor presidente da FIA, entidade que teve dois pedidos de novos cursos suspensos, em abril.
"Vamos dar cursos para funcionários do Citibank de graça.
Com que propósito?" Segundo ele, a contribuição da FIA para a USP é maior do que o oposto.
No ano passado, de acordo com Felisone, a fundação repassou R$ 2,8 milhões para a universidade.
Segundo as normas dos convênios, 5% do arrecadado pelas fundações deve ser destinado à reitoria e outros 10% às unidades as quais elas são vinculadas.
No caso da FIA, a Faculdade de Economia, Administração de Empresas e Contabilidade (FEA).
"Os MBAs utilizam a marca USP e dão lucro para as fundações", diz José Menezes, coordenador da Associação de Pós-Graduandos da USP, cujo parecer desfavorável aos cursos pagos desencadeou a discussão na pró-reitoria.
Segundo Suely, os cursos de especialização não gratuitos dados na universidade custam entre R$ 5 mil e R$ 40 mil para o aluno.
O trabalho da pró-reitoria se faz necessário também já que esses cursos não sãoavaliados pelo governo federal.
Isso porque eles são caracterizados como latu sensu e não fornecem - inclusive os MBAs - títulos de mestrado ou doutorado.
posted by Elisa at 11:17 PM Wednesday, June 19, 2002 Em defesa da FFLCH-USP Fui esta tarde ao ato público em defesa da FFLCH-USP.
O auditório estava lotadíssimo, não dava para entrar, tinha gente assistindo do corredor.
Também assisti do corredor, encontrei uma entrada lateral e um local alto para sentar onde dava para ver alguma coisa do auditório.
Falaram com muita pertinência o professor Aziz Ab'Saber e a professora Marilena Chaui.
Não deu para ver bem, mas parece que estava o professor Antonio Cândido, além do diretor da Filosofia e do diretor da Letras.
No final, o professor José Miguel Wisnick cantou uma música, celebrando a união de professores e alunos em defesa da FFLCH.
Quando alguém foi defender o papel da USP no jornal, lembraram de importantes contribuições de pesquisas sobre o genoma, o petróleo, a engenharia, a medicina, mas esqueceram de mencionar as importantes pesquisas das humanidades (sobre relações raciais, sistema político, história do Brasil, geografia, literatura, filosofia .
).
A FFLCH produziu importantes intelectuais, alguns dois quais entraram no sistema político, alguns dos quais deram até um tiro no próprio pé, como um sociólogo tucano.
Os professores presentes no ato público lembraram da importância de nomes como Antônio Cândido, Milton Santos, Aziz Ab'Saber .
Engraçado.
Os tecnocratas lembram só das conquistas em ciência dura e aplicada - petróleo, genoma - e os professores de filosofia lembram só dos homens importantes.
A professora Marilena Chaui lembrou pertinentemente que a FFLCH foi a primeira universidade no Brasil a ter professoras e a ter doutoras.
Lembrou de nomes como Carolina Bori, Gilda de Melo e Souza, Anita Novinsky, Walnice Nogueira Galvão.
E há muitas outras.
Das novas, eu lembrei de Mary Del Priori, por exemplo.
A Marilena Chaui contou uma história surpreendente, que aconteceu recentemente .
a FFLCH-USP poderia tornar-se um Centro de Estudos do Século XVII, porque lhe ofereceram uma coleção completa de bibliografia sobre pensadores dessa época.
O Japão e a Suécia também estavam interessados na coleção, mas o doador estava dando preferência à USP, por ser uma entidade pública, e no Japão e na Suécia os interessados eram entidades privadas.
Pois bem.
Os burocratas da reitoria perderam-se em firulas burocráticas, e perderam o prazo.
Não quiseram deixar que a FFLCH-USP se transformasse num Centro de Referência internacional para estudos do século XVII.
País subdesenvolvido é isso.
O ato terminou com uma passeata dos alunos até a reitoria, onde parece que o reitor iria receber os professores.
Espero que a miopia dele esteja curada.
posted by Elisa at 5:23 PM Saturday, May 11, 2002 Veja sobre a erosão da FFLCH - USP em http://literata.
blogspot.
com posted by Elisa at 1:30 AM Tuesday, December 18, 2001 CURSOS A DISTÂNCIA SOBRE PSICOLOGIA E INFORMÁTICA Um panorama introdutório e crítico sobre as novas formas de relacionamento virtual e serviços psicológicos a distância O Departamento de Métodos e Técnicas da Faculdade de Psicologia e o NPPI - Núcleo de Pesquisas sobre Psicologia e Informática - da Clínica Psicológica da PUC-SP estão oferecendo, por intermédio da COGEAE, uma programação inédita de cursos na área de Psicologia e Informática.
Relacionamentos virtuais, a nova sociabilidade on line, a mediação dos automatismos da informática nas relações humanas, multiplicação de personas virtuais, cibercultura, hipertextualidade, descentramento do texto e do sujeito: esses são apenas alguns dos temas que se constituem como desafio à nossa reflexão atual, frente à crescente inserção do computador nas redes sociais.
· Culto do relacionamento virtual pode ser interpretado como uma espécie de sintoma de fenômenos maiores? · Como a reflexão sobre o computador acaba se tornando uma reflexão sobre o ser humano? · É possível o atendimento psicoterapêutico a distância? · O que dizem os Conselhos de Psicologia? O conjunto de cursos desta série oferece um panorama dos conceitos e práticas mais importantes e atuais na área de interseção entre Psicologia e Informática, fornecendo subsídios conceituais para uma reflexão crítica sobre os temas envolvidos neste novo campo de pesquisa e intervenção.
Saiba mais sobre os dois primeiros cursos oferecidos clicando nos links abaixo: Hipertextualidade e Mundos Virtuais.
Inteligência Artificial e Criatividade Humana Curso para graduados em psicologia ou alunos de 4o.
ano de psicologia, graduadoss em ciências humanas e sociais, e profissionais de informática interessados em aspectos humanos da área.
Informática na Formação Clínica do Psicólogo Curso para psicólogos e alunos de 5o.
ano de psicologia "Para não mais receber nossa correspondência, favor responder o e mail, indicando "Remover" como linha do assunto/subject" posted by Elisa at 12:21 PM Friday, December 07, 2001 Coluna de Hélio Schwartmann na Folha On Line discute a terrível situação da Universidade no Brasil.
Alguns trechos interessantes: Ele lembra o absurdo de um reitor de uma Uni particular, que considera pesquisa perda de tempo, ao passo que o FHC, o presidente do país, fica fazendo piadinha sem graça chamando os professores de incompetentes.
O desmonte da Universidade pública não começou com o FHC e seu ministro Malanta mas foi acentuado nesse período.
Eles consideram a universidade pública como despesa, não como investimento.
Só que nenhum país se desenvolve sem pesquisa e sem investimento maciço em universidade.
Hélio conclui com o seguinte: Caberá à universidade pública desenvolver pesquisa básica e formar os quadros de elite do país.
Às faculdades particulares deve-se reservar o papel complementar de centros de formação de pessoal.
O fato de não desenvolverem pesquisa de primeira linha não impede que se transformem em boas escolas, desde que o MEC cumpra sua função.
posted by Elisa at 2:02 PM Tuesday, December 04, 2001 E já acabou a novela? Todo mundo pensou que a greve já tinha acabado, mas eis que o ministro esqueceu de enviar o documento do acordo para ser protocolado não sei onde .
esqueceu, né? né? Mas tá pra acabar .
posted by Elisa at 10:01 AM Monday, November 26, 2001 Devassa fiscal nas fundações da USP !!! E por falar em fundações .
olha o que acabo de descobrir navegando.
A partir da próxima semana, todos os contratos entre as fundações de apoio da Universidade de São Paulo e órgãos públicos serão revistos por três comissões de investigação da Assembléia Legislativa de São Paulo, formadas por 20 deputados estaduais.
O Tribunal de Contas da União vai auditar os relatórios.
Como os contratos são públicos, há tempos a ADUSP - Associação dos Docentes da USP - vinha analisando os contratos e publicando os resultados numa revista da ADUSP.
Agora é oficial.
As fundações - entidades de direito privado - arrecadam cerca de um terço do orçamento total da USP, mas não repassam.
Usam a USP para o lucro privado.
Quer dizer, alguns poucos estavam usando o patrimônio público para se locupletarem.
E depois falta dinheiro para pagar os professores .
posted by Elisa at 10:00 AM Está muito boa a edição especial da revista Caros Amigos sobre a Universidade.
Um professor, Luiz Antonio Cunha, fala sobre a formação histórica da Universidade brasileira, suas especificidades.
Outro artigo interessante é como algumas fundações - entidades de direito privado - ligadas à USP arrecadam milhões, mas não repassam à USP os valores combinados, mesmo utilizando as instalações e os professores da USP.
Essas coisas .
posted by Elisa at 9:29 AM About MeName: Elisa View my complete profile Links Previous Posts Archives Subscribe to Posts [Atom]  

Localização como chegar a lan house