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Montes Claros Saúde, o direito de viver bem! - - Pages quarta-feira, 3 de junho de 2015 DOENÇAS GASTROINTESTINAISPublished : 14:29Author : Dr.
•HÉRNIAS DE PAREDE ABDOMINAL: Definição: é a protrusão de gordura ou algum órgão intra-abdominal através de um orifício na parede abdominal.
Causas: Pode ser congênito, presente desde o nascimento e sem causa específica ou adquirida, causada e agravada por aumento da pressão intra-abdominal.
Fatores de Risco: tosse crônica, constipação crônica e esforço para evacuar, hipertrofia prostática e esforço para urinar, aumento de peso, esforço físico, criptoquirdia.
Sintomas: dor e inchaço local que aumenta com o esforço físico.
Pode complicar com obstrução intestinal.
Exames: exame clínico, ultrassom, tomografia.
Tratamento: pode ser clínico ou cirúrgico.
Subtipos:HÉRNIA UMBILICAL: Ocorrem através de defeito aponeurótico na cicatriz umbilical.
Nas crianças é congênita e é o tipo de hérnia mais comum nesta fase, correspondendo a cerca de 10-20% das hérnias.
São mais comuns em meninas do que em meninos, sendo também mais comuns em recém nascidos prematuros e em negros.
Na grande maioria das vezes, a condição não causa dor.
Nos adultos é adquirida e corresponde a cerca de 5% das hérnias.
Ocorrem por volta dos 50 aos 60anos e está associado a aumento do peso e gravidez.
Nesta fase é mais propensa a complicação.
HÉRNIA EPIGÁSTRICA: Ocorre através de defeito aponeurótico na linha média do abdome acima da cicatriz umbilical.
Correspondem a cerca de 5% dos casos e pode ser congênita ou adquirida.
Geralmente ocorre dos 20 aos 50 anos.
Quase 100% dos casos contêm apenas gordura.
HÉRNIA DE SPIEGHEL: Ocorre nos flancos entre os músculos retos abdominais e os músculos oblíquos ao nível do umbigo na interseção da chamada linha Arqueada de Douglas com a linha semilunar.
São raras e a maioria ocorre aos 50anos.
HÉRNIA INGUINAL: Ocorre na virilha, é mais comum em homens e corresponde a cerca de 75% dos casos de hérnia de parede.
Podem ser de dois tipos.
A hérnia inguinal indireta corresponde a cerca de 75% dos casos de hérnias inguinais, e é mais comum do lado direito.
Recebe o nome de indireta já que seu conteúdo chega à virilha indiretamente através do anel inguinal profundo alargado.
É congênita, mais comum em crianças e está associado a persistência de um canal chamado conduto peritoniovaginal, conduto por onde desceu os testículos do abdome para a bolsa escrotal nos homens e os ovários para a pelve nas mulheres.
É lateral e superior a artéria epigástrica inferior.
 A hérnia inguinal direta corresponde a cerca de 25% dos casos de hérnias inguinais.
Recebe o nome de direta já que seu conteúdo chega diretamente na virilha através da parede enfraquecida.
É adquirida,  mais comum em adultos e está associada ao aumento da pressão intraabdominal.
 Ocorre através de defeito no tendão abdominal conjunto que forma o canal inguinal, numa região intra-abdominal chamada de trigono de Hasselbach.
É medial e inferior a artéria epigástrica inferior.
  HÉRNIA FEMORAL: Ocorre imediatamente abaixo da virilha na parte superior da coxa, no chamado canal femoral, por onde passa os vasos femorais.
Corresponde a cerca de 5% das hérnias e são mais comum em mulheres (3m:1h).
Pode ser congênita ou adquirida.
Geralmente é ainda mais medial que a veia femoral.
  HÉRNIA OBTURATÓRIA: Também ocorre abaixo da virilha na raiz da coxa no chamado canal obturador , formado entre os ossos púbis e o ísquio.
È extremamente rara e mais comum em mulheres (6m:1h), acima dos 70 anos multíparas e que perderam muito peso.
Pode causar dor na face medial da coxa por com pressão no nervo obturador( sinal de  Howship –Romberg).
Tem alta taxa de encarceramento.
  HÉRNIA INCISIONAL: protrusão de conteúdo abdominal através de orifício ou área enfraquecida por cirurgia.
Corresponde a cerca de 5% dos casos de hérnias.
Ocorre em cerca de 5 a 15% das incisões como um todo e cerca de 15 a 30% das cirurgias contaminada, geralmente no primeiro ano após cirurgia.
DIÁSTASE RETO ABDOMINAL: é uma separação da linha média (linha alba) dos músculos reto da parede abdominal.
É uma abertura da linha média, no abdômen,  palpável de mais de 2,5 cm, ou qualquer abaulamento visível durante esforço é considerado como uma diástase.
A diástase reto abdominal comumente ocorre ao redor do umbigo, mas pode ocorrer em qualquer lugar entre o processo xifóide e o osso púbico.
Isso ocorre devido há uma fraqueza da musculatura abdominal junto com alterações hormonais maternas e aumento da tensão na parede abdominal pelo útero crescente.
A diástase reto abdominal pode ocorrer em diferentes graus durante a gravidez e pode não resolver-se espontaneamente no período pós-parto.
•DOENÇAS DO ESÔFAGO:DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO:Definição: Após a alimentação, a comida chega até o estômago através do esôfago, que fecha sua porção inferior através do chamado esfíncter esofagiano inferior.
O refluxo ocorre quando o esfíncter não fecha adequadamente, provocando o retorno dos ácidos estomacais para o esôfago causando irritação de suas mucosas.
Causas: obesidade, gravidez, tabagismo, asma, diabetes, gastroparesia, esclerodermia, hérnia de hiato, alimentos específicos (chocolate, pimenta, fritura, café, álcool).
Sintomas: dor retroesternal em queimação (pirose), disfagia, tosse, rouquidão, dor de garganta, salivação, náuseas.
Pode complicar com aspiração de alimentos, esofagite, úlceras esofagianas e até câncer de esôfago.
Exames: endoscopia digestiva alta, seriografia, ultrassom em recém nascidos.
Tratamento: medicamentoso.
Hérnia de hiato                                                                Esôfago de barret Hérnia de hiato:Definição: é uma doença em que parte do estômago se projeta dentro do tórax através de uma abertura (hiato) através do músculo que separa o tórax do abdome, chamado de diafragma, responsável pela respiração.
Causas: fraqueza e alargamento da musculatura em torno do hiato, chamado de pilares diafragmáticos.
È mais comum em pessoas maiores de 50 anos e obesas, apesar de poder ocorrer em recém nascidos.
Sintomas: quando pequenas costumam ser assintomáticas.
Quando grandes pode causar arrotos, pirose , disfagia e outros sintoma de refluxo gastroesofágico.
Exames: endoscopia digestiva alta, seriografia, tomografia.
Tratamento: cínico ou cirúrgico ( fundoplicadura de Nissen).
Subtipos:Tipo 1:deslizamentoTipo 2:paraesofagicaTipo 3:mistoTipo 4:contém intestino CÂNCER DE ESOFÁGICO:Sintomas: é assintomático nas fases iniciais.
Com o decorre da doença pode ocorre disfagia,  diminuição de peso, náuseas,vômitos, inapetência (perda de apetite),  aspiração, rouquidão.
Pode ocorrer metástase (invasão) para estruturas adjacente, gânglios linfáticos e hematogênica para órgãos distantes.
Exames: Endoscopia Digestiva alta (Espessamento parietal)Subtipos:CARCIMOMA EPIDERMOIDE- ESPINOCELULAR (95%):Epidemiologia: mais comum em homens e negros, maiores de 50anos e localizado no  terço superior e médio do esôfagoFatores de risco: cárie, tabagismo, alcoolismo, infecção pelo HPV, diverticulo de esôfago, esofagite cáustica, acalasia (falta de fechamento do esfíncter esofagiano inferior) síndrome de Plummer Vinson (deficiência de ferro), Tilose palmo-plantar (espessamento de pele).
ADENOCARCINOMA (5%):Epidemiologia: mais comum em homens e brancos, maiores de 40anos e localizado no terço inferior do esôfagoFatores de risco: Doença do refluxo gastroesofágico e Esofago  de Barret ( transformação anormal das células esofagianas escamosas em colunares) DISFAGIA: É a dificuldade em deglutição.
Pode ser causada por obstrução mecânica ou disfunção motora.
DISFAGIA MECÂNICA:Divertículo de Zenker: divertículo falso ou de pulsão, localizado no trigono kilian (constritor inferior da faringe).
Divertículo peribronquico:divertículo verdadeiro, causado por tuberculose.
Divertículo epifrenico: divertículo verdadeiro, localizado no terço inferior.
Síndrome de Plummer Vinson-Peterson kelly :mulher de 50anos com anemia ferropriva+ membrana orofaringea.
Anel Schatizk: membrana na junção gastroesofágica, que ocorre em 10% dos pacientes associado hernia tipo1.
Estenose: Pode ser causado por soda caustica (estenose longa) ou radioterapia (estenose irregular) DISFAGIA MOTORA:Orofaringea: ocorre na doença de Parkinson , acidente vascular cerbral de artéria cerebral posterior, infecção( poliomielite, tétano, raiva), miastenia gravis, miosite.
Provoca contração do esfincter esofageano superior, acúmulo de substâncias nas valéculasMegaesofago-Acalasia: Causado de forma  idiopática ou pela doença de Chagas.
Provoca estenose do esfíncter esofageano  inferior( aspecto em bico de pássaro )Espasmo Difuso: Causado pela síndrome do cólon irritável, depressão e ansiedade.
Provoca tortuosiade do terço inferior do esôfago (aspecto em sigmoide ou saca rolhas)Esclerodermia: Provoca doença do refluxo gastroesofágico por dilatação do esfincter esofageano  inferior e terço inferior do esôfagoDivertículo de Zenker Anel de Schatizk estenose cáustica •DOENÇAS DO ESTOMAGO:GASTRITE:Definição: é a inflamação, infecção ou erosão do estômago, que pode ser aguda ou crônica.
Causas: A maioria dos casos é causada pela infecção pela bactéria Helicobacter pilory, que destrói a barreira mucosa que protege o estômago de seu próprio suco gástrico.
  Pode ser causada ou agravada também por outros fatores como uso de analgésicos, alcoolismo, estresse, doenças auto imunes e AIDS.
Sintomas: indigestão, dor e queimação na parte superior do abdome (azia), perda de apetite, náusea, vômito.
Pode complicar com hemorrragia digestiva, úlcera e câncer gástrico.
Exames: Endoscopia Digestiva Alta.
Tratamento: medicamentosoTipos:Tipo A: Ocorre em corpo-fundo gástrico.
Associado a atrofia de pregas gástricas e causado de forma auto imune e anemia perniciosa.
Ttipo B: Ocorre no antro gástrico.
Associado a espessamento de pregas gástricas e causado por h.
pilory.
ÚLCERA PÉPTICA:Definição: é a perda do revestimento da mucosa gástrica ou duodenal com formação de uma cratera em sua superfície.
A úlcera gástrica ocorre princialmente em pacientes acima dos 50anos e a úlcera duodenal entre 25-50anos.
Cerca de 30-40% das pessoas tem história familiar positiva.
Causas: Helicobacter pilory (80-95% dos casos), alcoolismo, tabagismo,  antiflamatórios, insuficiência renal e hepática, hiperparatireoidismo, síndrome de zolinger ellison, mastocitose.
Sintomas: é assintomático em até 50% dos pacientes.
Pode causar azia (dispepsia), náuseas e vômitos.
Pode complicar com hemorragia digestiva alta, obstrução, perfuração e câncer gástrico.
Exames: Endoscopia Digestiva altaTratamento: medicamentoso ou cirúrgico.
CÂNCER GÁSTRICO:ADENOCARCINOMA (95%):Epidemiologia: Maioria ocorre em maiores dos 50 aos 70 anos.
É mais comum em homens (2h:1m).
É o terceiro câncer mais comum em homens e o quinto em mulheres.
Fatores de risco:  H.
pilory, úlcera peptica>3cm, pólipo> 2cm, alcoolismo e tabagismo, nitratos e defumados, hipocloridria, gastrite atrófica, síndrome de menetrier.
Sintomas: dispepsia (indigestão), plenitude( sensação de ter comido muito), dor abdominal, náusea, vômito, perda de peso e de apetite, hemorragia digestiva alta.
Metástase: Linfática: Vinson (supraclavicular), Thompson (axilar), Maria José (periumbilical) .
Hematogênica: ovário ( krukenberg) , reto ( plummer).
Sangue: ca 19.
9 (positivo em estômago, pâncreas, cólon)Exames: Endoscopia Digestiva altaTratamento: cirurgia (principal), quimioterapia e raditerapia •DOENÇAS INTESTINAIS:OBSTRUÇÃO INTESTINAL:Definição: é o impedimento da passagem de líquidos e alimentos pelo intestino.
A obstrução pode ser alta (obstrução do intestino delgado) ou baixa (obstrução do intestino grosso).
Sintomas: vômito, cólica e distensão abdominal, parada eliminação gases e fezes.
Pode complicar com necrose e perfuração intestinal, infecção local (peritonite) ou generalizada (sepse).
Causas:OBSTRUÇÃO FUNCIONAL (ÍLEO ADINÃMICO): é a ausência de motilidade intestinal.
Causada por trauma, cirurgia, infecção, derrame cerebral, doença de parkinson, medicamentos (antidepressivos, analgésicos e anestésicos).
OBSTRUÇÃO MECÂNICA DE INTESTINO DELGADO: Causada por aderências ou faixas fibrosas cicatriciais pós cirúrgicas (maioria dos casos), hérnias encarceradas, verminose (Áscaris), intussuscepção (invaginação), doença inflamatória e tumores intestinais, cálculos biliares fistulizados para o intestino.
OBSTRUÇÃO MECÃNICA DE INTESTINO GROSSO: Causada por câncer colorretal (maioria dos casos), volvo (torção), diverticulite, colite, ressecamento fecal.
 Exames: Rx, tomografia computadorizada.
 Aderência Volvo Intussuscepção CÂNCER COLORRETAL (ADENOCARCINOMA):Fatores de risco: Maioria ocorre em maiores de 50 anos, acomentendo praticamente a mesma proporção de homens e mulheres.
Grande parte desenvolve-se a partir de pólipos intestinas (polipose adenomatosa familiar).
Associado também a História familiar e pessoal prévia de câncer colorreral, aumento de gordura e redução de fibra alimentar, tabagismo, Retocolite ulcerativa com mais de 10anos, ureterosigmoidostomia com mais de 20anos.
Exames: Colonoscopia, pesquisa de sangue oculto nas fezes, cea (marcador de recidiva)Tratamento: Cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
COLON DIREITO (25%):Padrão: lesão séssilSintomas: diminuição de peso, cólica, sangue nas fezes e anemiaCOLON ESQUERDO-RETOSSIGMÓIDE (75%):Padrão: lesão estenosante ( lesão em miolo de maçã)Sintomas: diminuição de peso, cólica, fezes em fita, obstrução intestinal.
PÓLIPOS INTESTINAIS:Definição: são projeções dentro do lumem intestinal.
Causas: é idiopático, ocorrendo principalmente em pacientes maiores de 50 a 70 anos.
Sintomas: maioria é assintomático.
Pode causar hemorragia, prolapso retal e invaginação intestinal.
Distúrbios Hereditários: são mutações genéticas raras que favorecem o aparecimento de pólipos, sendo que em algumas destas síndromes os pólipos são pré neoplásicos e em outras não.
Exames: ColonoscopiaSubTipos:PÓLIPOS NÃO NEOPLÁSICOS:INFLAMATÓRIOS: também chamados de pseudopólipos ou hemartomatosos, são  associado a Retocolite ulcerativa, sendo que estes pólipos em si não causam câncer apesar de própria doença ser fator de risco para o câncer colorretal.
HIPERPLASICOS (SERRILHADOS): formados pela proliferação de células intestinais, raramente podem causar câncer.
Associados ás seguintes síndromes hereditárias: Síndome de Peutz Jegger : pólipos gastrointestinais e vesicais, pigmentação cutânea, exostose óssea, câncer de  pâncreas,ovário e  endométrioSíndome de Cowdem: autossômica dominante com pólipos de intestino grossocâncer de  mucosa oral,  de pele, tireóide e  mama.
Síndome de Cronkite Canada: não familiar, com pólipos de intestino delgado, alopecia, distrofia ungueal, pigmentação cutâneaPÓLIPOS PRÉ NEOPLÁSICOS (ADENOMATOSOS): Corresponde a cerca de 2/3 dos pólipos intestinais e grande parte dos casos pode causar câncer.
Tem risco aumentado de formar câncer se o pólipo adenomatoso for do subtipo viloso e maior de 3 cm.
Associados ás seguintes síndromes hereditárias: POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR: mais de 100 pólipos pré meioplásicos estomacais e intestinais com maior risco de câncer aos 45anos.
Síndome de Gartner : polipose adenomatosa familiar com pólipos de intestino delgado e grosso, retionopatia pigmentar , tumor ósseo (osteoma) de mandíbula e seios da face, tumor de pele (fibrolipoma), teratomas e câncer periampular.
Síndome de Turcot: polipose adenomatosa familiar com pólipos de intestino grosso e glioma de sistema nervoso central aos 15anos.
SÍNDOME DE LINCH: é uma doença autossômica dominante caracterizada por polipose intestinal adenomatosa e câncer intestinal e retalLinch1: história familiar de parente de primeiro grau com câncer quando menor de 50anos, pelo menos 2 parentes de primeiro grau com câncer, pelo menos 3 gerações afetadasLinch2: associado ainda a câncer de mama, ovário, endométrio e pâncreas.
Pólipo Polipose APENDICITE:Definição: é a inflamação do apêndice cecal, um órgção vestigial (aquele que não tem função específica), localizado na porção inferior direita do abdome (fossa ilíaca direita).
È mais comum em pessoas de 10 a 30 anos.
Causas: A maioria dos casos é causada pela obstrução do apêndice por gordura e fezes (fecalito), ou infecção intestinal por vírus e por Áscaris.
Dessa forma, ocorre hiperproliferação bacteriana dentro do apêndice causando inflamação e inchaço (hiperplasia folicular), que fica cheio de pus e pode predispor a perfuração e peritonite.
Sintomas: anorexia, dor peri umbilical difusa (inflação do peritônio visceral), náusea, vômito, dor localizada em fossa ilíaca direita (inflamação do peritônio parietal que ocorre após cerca de 15horas), descompressão dolorosa (manobra de Blumberg no ponto apendicular de  Macburney)Exames: Raio x , ultrassom, tomografia.
Tratamento: cirúrgico DIVERTICULITE:Definição: é a inflamação ou infecção dos divertículos, que ocorre em 20% pacientes com divertículo colônicos.
Os divertículos são projeções localizadas na parte externa do intestino, localizadas  principalmente no cólon retossigmóide.
São divertículos falsos, associado a dieta pobre em fibras, constipação e aumento da pressão intra-abdominal.
São mais comuns após os 40 anos, e correm até 80% dos pacientes aos 80 anos.
Os divertículos verdadeiros, que ocorrem em crianças, são chamados de divertículo ileal de MeckelCausas: ocorrem quando há impactação de fezes nessas projeções, o que provoca sua obstrução e favorece a hiperproliferação bacteriana.
Sintomas: maioria é assintomático, podendo causar dor abdominal, obstrução, perfuração, fístula (15%), hemorragia digestiva baixa (15%)Exames: ultrassom,  tomografia computadorizada.
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL:DOENÇA DE CRONH:Conceito: é uma doença em que o sistema imunológico do próprio indivíduo provoca inflamação do trato gastrointestinal.
Epidemiologia: Afeta com a mesma proporção ambos os sexos e em qualquer idade, mas principalmente pacientes de 20-40anos.
Pode ser desencadeado e agravado pelo stress com períodos de remissão e exarcebação.
Acometimento: Afeta todas as camadas do intestino, com acometimento descontinuo da boca ao ânus (maioria afeta o íleo distal) e com poupação do  reto, ou seja, há áreas normais entre os segmentos afetados.
Patologia: padrão fibroestenosante ou penetrante- fistuloso com úlceras transmurais (pedras de calçamento)Sintomas: febre, dor e massa abdominal, esteatorreia, perda de peso, incontinência, hemorróidas, fissuras, fístulas e abcessos anais.
Anticorpos: Anca-.
Asca+ RETOCOLITE ULCERATIVA:Conceito: também é uma doença em que o sistema imunológico do próprio indivíduo provoca inflamação do trato gastrointestinal.
Epidemiologia: Afeta com a mesma proporção ambos os sexos, principalmente pacientes entre 15-30anos.
Mais raramente ode ocorrer também em pacientes entre os 50-70anos.
Pode ser desencadeado e agravado pelo stress com períodos de remissão e exarcebação.
Acometimento: Afeta a camada superficial (mucosa do intestino), com acometimento contínuo do intestino grosso (maioria afeta retossigmoide).
Patologia: úlceras mucosas (botão de colarinho), perda das haustrações (cólon em cano), megacólon tóxico (cólon>10cm)Sintomas: febre, dor abdominal, diarréia e enterorragia, fissura e abcesso retal.
Maior risco de adenocarcinoma colônico, que ocorre em 10-15%dos indivíduos com a doença.
Anticorpos: Anca+.
Asca-MANIFESTAÇÕES  EXTRAINTESTINAIS: uveite, úlceras orais, estomatite, eritema nodoso, artrite soro negativa, esteatose, colelitíase, nefrolitiase.
COLITES:Definição: é a inflamação do intestino grosso.
A inflamação do intestino delgado é chamada de enterite.
Causas: Pode ser causada por doença inflamatória intestinal, irradiação, infecções e intoxicações alimentares, deficiência de fluxo sanguíneo e síndrome do cólon irritável.
Sintomas: febre, diarréia, tenesmo, cólica e distensão abdominal.
 Pode complicar com sangramento,  ulceração e  perfuração cólon.
 Subtipos:COLITE ULCERATIVA: Consiste em um dos espectros da doença inflamatória intestinal.
COLITE VIRAL: Consiste na inflamação do cólon por vírus, geralmente causado por citomegalovírus (CMV).
Pode ser contraído por relação sexual desprotegida, transfusões de sangue,saliva e urina infectadas.
 Provoca diarréia e cólica abdominal, enterorragia.
COLITE PSEUDOMENBRANOSA: Consiste na inflamação do cólon pelas toxinas da bactéria Clorstridium dificile, geralmente após uso de certos antibióticos (principalmente amoxicilina).
Provoca diarréia e  cólica abdominal, enterorragia.
 COLITE ISQUEMICA: Consiste na deficiência de aporte sanguíneo para o cólon.
A maioria ocorre em retossigmóide a angulo esplênico.
 Provoca diarréia e cólica abdominal, enterorragia.
Etiologia: aterosclerose, choque, embolia (maioria por fibrilação atrial, infarto, lesão valvar).
 ANGINA MESENTERICA: Causado por aterosclerose, provoca dor 30 minutos pós prandial, anorexia, diminuição de peso.
SÍNDROME DO CÓLON IRRITÁVEL:Definição: é uma doença crônica do intestino grosso em que ocorre contrações intestinais anormais.
São mas comuns em pessoas até 45 anos, do sexo feminino (2m:1h) e com  história familiar da doençaCausas: Pode ser desencadeado por alergias e intolerância alimentar, stress.
Sintoma: dor e distensão abdominal, flatulência, diarréia ou constipação, hemorróidas.
SÍNDROME DE MÁ ABSORSÃO:Definição: é um conjunto de achados decorrente dá má absorção intestinal de nutrientes.
Causas: Pode ser causado pela deficiência da produção de enzimas digestivas (pancreatite crônica, gastrite atrófica, deficiência de lactase), deficiência de absorção de nutrientes (inflamação por bactérias, vírus e protozoários, doença inflamatória intestinal espru celíaca, espru tropical, doença de whipple, hiperproliferação bacteriana, intestino curto), alterações no aporte sanguíneo ou linfático intestinal ( linfagiectaisas, linfoma, isquemia mesentérica)Sintomas gerais: cólicas abdominais, diarréia, perda de pesos, desnutrição, hipovitaminoses.
SÍNDROMES ESPECÍCICAS:Deficiencia de Lactase: cólica, diarréia, flatulência, urticária.
Causado de forma idiopática, rotavírus e giárdia.
Exames: teste de  privação, clinetest positivo, teste h2  respiratório positivo.
Espru Celíaco: esteatorreia , dermatite herpetiforme, diabetes tipo 1,ulcera e linfoma de intestino delgado recidivante.
Exames: Anticorpos antiendomisio e antigliadina positivo, biópsia intestinal.
Espru Tropical: esteatorreia, anemia megaloblástica.
 Causado por giardia, yersinia, clostridium dificile, criptosporidium.
 Exames: diminuição de b12 e de folato, biópsia intestinal.
Crescimento Bacteriano Excessivo: esteatorreia, anemia megaloblástica.
Exames: diminuição de b12 e aumento de folatoSíndrome do Intestino Curto (Alça cega): esteatorreia, úlcera péptica, colelitíase, nefrolitíase.
Síndrome de Whipple: esteatorreia, febre, micropoliadenopatia, artralgia migratória de grandes articulações, nistagmo, demência tardia.
Causado por um cocobacilo gran negativo (trephonema whipeli).
Exames: biopsia intestinalAbetalipoproteinemia: esteatorreia, edema, ataxia, retinopatia pigmentosa.
Exames: Fezes radiomarcadas HEMORRAGIA DIGESTIVA:Hemorragia digestiva alta: è o sangramento que ocorre no esôfago, estômago e duodeno.
Provoca hematêmese (vômito de sangue) e melena (fezes sanguinolentas de odor fétido com aspecto em borra de café).
È causado por:Esofagite e câncer de esôfago.
Variz de esôfago (hipertensão porta)Variz gástrica (pancreatite)Gastrite erosiva (remissão dos achados Eda em  48h)Úlcera péptica (principal etiologia)Úlcera de stress ou úlcera de Cushing (tce)Úlcera de Curling (trauma, choque)Câncer de estômago.
Síndrome de Mallory Weiss (alcoolismo)Lessão de dieulafoy (artéria gástrica aberrante)Ectasia antral (estômago em melancia)Síndrome de Osler Weber RenduHemorragia digestiva baixa: é o sangramento que ocorre em jejuno, íleo, intestino grosso, reto e ânus.
Provoca enterorragia(sangue vivo nas fezes).
Câncer intestinalDivertículo intestinalPólipo intestinalAmebiase intestinalAngiodisplasiaColite pseudomenbranosaInfarto menterico- colite isquemicaHemorróida (principal etiologia)Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook| Postagens mais antigas »Página inicialAssinar:Postagens (Atom)Corpo ClínicoPostagensContatoLoclizaçãolocal Exibir mapa ampliadoTecnologia do Blogger.
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