Mosteiro da Divina Misericórdia, Lucélia - SP

Vicinal João Lopes da Silva, Km 6 - Baliza, Lucélia - SP, 17780-000, Brasil
Lucélia - SP

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Mosteiro da Divina Misericórdia facebookHonra à Secretária da Divina MisericórdiaMosteirooutubro 05, 2018  Queremos honrar Santa Faustina Kowalska por seu “sim” na realização do mais sublime desejo inscrito no coração humano: “O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar” [1].
  Santa Faustina desejou ardentemente servir a Deus e à sua misericórdia.
Desde sua tenra infância foi sensível à voz do Senhor que a seduzia para uma vida íntima e fecunda no seu amor misericordioso.
Por volta dos sete anos desejou viver como os contemplativos.
Sem os conhecer, encantou-se com os escritos com que teve contato sobre os Eremitas: “Com esta idade, ouvi pela primeira vez a voz de Deus na alma, ou seja, o convite para uma vida mais perfeita” [2].
Enquanto crescia, desejava a busca do amor, e o Amor a seduzia.
Mas não foi simples se entregar totalmente Àquele a quem sua alma desejava.
Teve que honrar os mandamentos de Deus na radicalidade, dentre eles “honrar pai e mãe”.
Não pode seguir as inspirações do coração rapidamente como queria.
Teve que trabalhar para ajudar a família, que era humilde e necessitada.
Na prática da obediência, a jovem Helena Kowalska (Santa Faustina) é iluminada pela presença e voz do seu Senhor.
Foi sensível a Jesus que a conduzia por um amor intenso nos valores do Reino: amor aos pobres, aos doentes, e profunda intimidade eucarística.
Quando, aos nove anos, fez sua primeira comunhão, voltou para casa sozinha.
Interrogada pela vizinha: “Porque voltou sozinha da igreja?”, respondeu: “Estou indo com Nosso Senhor” [4].
  Foi o amor por Jesus que a fez romper pela primeira vez a obediência ao pai, que não concordava com seu profundo desejo de se consagrar a Deus.
Sem deixar de amar sua família e povoado, saiu para servir ao Amor de sua alma.
Aos vinte anos, entregou-se para sempre nas mãos de Jesus e experimentou de forma profunda a sua misericórdia.
Muito cedo, estando no convento, viu o seu Senhor que se apresentou como Jesus Misericordioso.
Ele se fez intimo ao mostrar seu coração, donde jorrou Sangue e Água, fonte de misericórdia, sob o sinal de dois raios, um vermelho e outro pálido.
Jesus a ensinou a implorar a sua misericórdia com a simples oração do Terço da Misericórdia.
Deu a ela a maior graça que os cristãos podem receber: a confiança Nele.
Santa Faustina, em sua vida obediente e confiante a Deus, atraiu do coração misericordioso de Jesus muitas graças imploradas.
Obedeceu às constituições de sua Congregação, mesmo com grandes sofrimentos e perseguições.
  Enfrentou a enfermidade com paciência.
Por amor a Jesus, humilhou-se e alcançou a graça da humildade.
Serviu às suas irmãs como se fossem o próprio Cristo.
Em sua mística, comoveu-se com os sofredores a ponto de se fazer presente, mesmo à distância, o que se chama, na mística, “bilocação”.
  Ela obedeceu a suas Superioras, ao seu diretor espiritual, Beato Miguel Sopocko.
Assumiu em sua vida o caminho da cruz, mortificando-se para viver o amor misericordioso.
Assimilou tão profundamente a misericórdia divina que não podia negar os pedidos de Jesus.
Fez de tudo para cumprir o que Ele mandara: pintá-lo num quadro, do jeito que Ele se apresentou, para que esta imagem fosse um sinal visível de misericórdia para todos os miseráveis.
Insistiu ainda, com todas as forças, para que o terço fosse uma oração de todos os crentes; motivou com sua profunda experiência a humanidade a se aproximar com confiança da misericórdia divina.
Acreditou no querer de Jesus, e ofereceu à mãe igreja a festa da Divina Misericórdia, no segundo domingo da Páscoa.
Graças ao nosso saudoso São João Paulo II, a vida e santidade de Santa Faustina, no ano 2000, foi reconhecida e canonizada para o bem dos cristãos e para toda a humanidade.
Na ocasião, foi apresentada como “secretária da misericórdia” e nossa intercessora diante de Deus.
Através do seu sim obediente e confiante em Jesus misericordioso, deixou para o mundo a Imagem da Divina Misericórdia, precioso tesouro para a igreja.
Deixou também nas mãos dos fiéis uma poderosa arma contra do diabo: O Terço da misericórdia, que milhares de irmãos já alcançaram graças e milagres.
Com certeza ofereceu para os católicos uma forma nova de devoção à Divina misericórdia.
Queremos honrar e agradecer a Santa Faustina pelo seu Diário Espiritual, que nos motiva à confiança em Jesus Misericordioso, e nos ajuda a aprofundar no maior atributo a Deus,  a Sua Misericórdia.
Agradecemos por podermos ter em nossas casas a imagem de Jesus Misericordioso, que nos envolve com seu olhar e seus raios misericordiosos: “Foi à luz dos Vossos raios da Misericórdia que compreendi quanto me amais.
”   [4] Todos os anos, no dia 05 de outubro, ao celebrar a memória litúrgica de Santa Faustina, nossa comunidade religiosa dos Irmãos de Jesus Misericordioso - Contemplativos, tem a tradição de oferecer rosas brancas a Santa Faustina em sinal de gratidão pelas graças recebidas.
Muitos fiéis vêm ao Mosteiro com o mesmo sentimento; muitos outros vêm pedindo sua intercessão.
Queridos leitores, Apóstolos Eucarísticos da Divina Misericórdia e devotos, juntos, acreditemos no que disse Jesus a Santa Faustina: “Faze o que te aprouver, distribui graças como quiseres, a quem quiseres e quando quiseres.
”[5] Santa Faustina Kowalska, rogai por nós! Pe.
Estêvão Maria Divina Misericórdia, FGMC.
(Mosteiro da Divina Misericórdia - Lucélia/SP) [1]Catecismo Da Igreja Católica § 27[2]Diário de Santa Faustina §7 [3]Biografia de uma Santa Faustina Kowalska p.
34[4]Diário de Santa Faustina § 1487[5]Ibidem §31 Continue lendoNovena de Santa Faustina Kowalska 27/09 - 04/10Santa Faustinasetembro 27, 2018 Ó Jesus, que fizestes de Santa Faustina uma grande devota da Vossa imensa misericórdia, dignai-Vos, por sua intercessão, e segundo a Vossa Santíssima vontade, conceder-nos a graça.
, que vos pedimos.
Sendo pecadores, não somos dignos da Vossa Misericórdia.
Por esse motivo pedimos que, pelo espírito de dedicação e de sacrifício de Santa Faustina e por sua intercessão, atendais aos pedidos que, com confiança, vos apresentamos.
Amém.
                     Santa Faustina, rogai por nós!Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
)Continue lendo“Deus nos salvou e nos chamou com uma vocação santa” (2 Tm 1,9a).
Diáconoagosto 28, 2018 Com alegria, partilho com vocês a graça te der sido chamado por Deus a uma vocação santa, não devido às “minhas” obras, mas em virtude do seu desígnio e da sua graça, que “me” foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade (cf.
2 Tm 1, 9).
Não diferente de muitos, Deus me chamou à vida no seio de uma família, tornou-me seu filho pelas águas do batismo, para que livre do pecado original vivesse no seguimento de Jesus; nutriu-me com os Sacramentos da Eucaristia e da Confirmação, fazendo com que me tornasse templo vivo do Espírito Santo, como todos aqueles que receberam os Sacramentos da iniciação Cristã que, marcados pelo caráter destes sacramentos, “ficam mais perfeitamente unidos à Igreja” e “mais estreitamente obrigados a difundir a fé por palavras e atos, como verdadeiras testemunhas de Cristo” (AG 11).
No entanto, fui sentindo que Deus me chamava a “algo mais”, a uma oferta de vida mais “radical”.
Fiz acompanhamento vocacional com os Padres Marianos - pelos quais tenho profunda admiração e gratidão - e fui admitido ao postulantado.
Em pouco tempo, discerni que Deus me chamava à vida contemplativa.
Foi então que decidi ingressar nos Irmãos de Jesus Misericordioso (Contemplativos), do Mosteiro da Divina Misericórdia, localizado em Lucélia (SP).
No mosteiro vivi as etapas formativas: fui aspirante, postulante, noviço, professo simples, e no ano de 2017, em nossa Casa Geral, na Itália, fiz os votos perpétuos.
Neste ano de 2018, no dia 30 de abril, às vésperas do dia de São José Operário, junto a 8 seminaristas diocesanos, na Igreja de São José, da cidade de Osvaldo Cruz (SP), fui ordenado diácono.
Dom Luiz Antônio Cipolini, nosso bispo diocesano de Marília (SP), presidiu a Santa Missa de ordenação e, pela imposição de suas mãos e oração consecratória, nos tornamos diáconos.
Motivo de grande alegria para nós e, para mim, particularmente, data muito significativa e providencial, recordávamos, naquele dia, os 18 anos da canonização de Santa Faustina Kowalska, por São João Paulo II.
Ela, que tanto rezou pelas almas eleitas, certamente intercedeu junto a Deus por este momento.
Para mim não há dúvida, pois em minha caminhada muito pedi seu auxílio, me valendo do que disse Jesus a ela: “Faze o que te aprouver, distribui  graças  como quiseres, a quem quiseres e quando quiseres” (Diário n.
31).
Aproveito oportunidade para vos pedir orações pela minha ordenação sacerdotal, que se realizará no dia 16 de novembro, dia de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Adamantina (SP), minha paróquia de origem.
Rezem sempre pelas vocações religiosas e sacerdotais.
Se você conhece algum jovem que está em discernimento vocacional, ajude-o.
Ou, se você jovem, solteiro, sente seu coração aquecer somente ao ler um pouco da minha história, sem medo, pergunte a Jesus o que Ele deseja de você.
  Unidos em oração.
Diácono Irmão Gabriel Maria Mãe da Misericórdia, FGMC.
Continue lendoA Misericórdia Divina está sempre ao nosso alcanceDivina Misericórdiaagosto 01, 2018Coração de Jesus, lugar da Misericórdia O coração de Jesus Cristo é lugar de experimentarmos a misericórdia.
O Senhor se compadece das nossas fraquezas, já que, Ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado (cf.
Hb 4,15).
Por isso, Cristo nos acolhe em Sua misericórdia, no trono do Seu coração.
É Nosso Senhor quem primeiro vem a nós, como Ele mesmo disse a Santa Faustina: “Não tenhas medo do teu Salvador.
Eu, por primeiro, tomo a iniciativa de Me aproximar de ti” (Diário 1.
485).
O coração de Jesus está sempre abertoNós precisamos estar dentro do coração misericordioso de Jesus, que sempre está aberto e acessível a todos.
Podemos perceber esta realidade quando Nosso Senhor diz à Santa Faustina: “A minha misericórdia é maior que as tuas misérias e as do mundo inteiro, quem pode medir a extensão da minha bondade? Por ti desci do céu à terra, por ti permiti que me pregassem na cruz, por ti permiti que fosse aberto pela lança o meu sacratíssimo coração e, assim, abri para ti uma fonte de misericórdia.
(D.
1.
485).
Tudo o que Jesus sofreu foi também para que pudéssemos experimentar a misericórdia em nossa vida, que sempre vem ao encontro das nossas fraquezas e angústias.
Pois, diante dos nossos erros, as pessoas e o mundo podem até querer nos condenar, mas Jesus Cristo nunca nos condena, porque Ele é o Amor.
Jesus Cristo veio para todos Jesus não faz acepção de pessoas para derramar Sua misericórdia redentora.
Ele faz questão de chamar excluídos e pecadores (Cf.
Marcos 2,17), envolvendo, assim, a todos no Seu plano salvífico.
Dessa forma, Cristo não faz distinção para manifestar sua misericórdia, que é para todos.
Entretanto, muitas vezes, desviamo-nos dessa misericórdia quando insistimos no sentimento de culpa, que nos faz bloquear Sua ação em nós, pois ficamos paralisados por culpas relacionadas ao que fizemos e ao que não fizemos no decorrer da nossa vida.
Isso nos leva a uma desconfiança do amor, da bondade e da misericórdia de Deus, o que faz com que nos afastemos d’Ele e não nos permitamos ser alcançados por Ele.
Por isso, é necessário, diariamente, repetir: Jesus, eu confio em vós, eu confio no seu coração misericordioso, que me perdoa e acolhe hoje e sempre.
Colocar em prática São João Paulo II disse: “que a humanidade acolha e compreenda a Divina Misericórdia”.
Em Mateus 5,7, Jesus diz: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”.
Assim, a partir dessas duas frases, façamos uma análise se temos exercido a misericórdia ou se temos julgado e condenado nossos irmãos.
Na Catequese do Papa Francisco em 10/09/2014, ele disse: “é a misericórdia que muda o coração e a vida, ela pode regenerar uma pessoa e permitir que esta se insira de modo novo na sociedade”.
Sabemos que, Jesus é esta Misericórdia que transforma os corações, mas nós precisamos nos convencer interiormente desta verdade e colocá-la em prática na nossa vida.
Peçamos a intercessão da Mãe da Misericórdia, a Virgem Maria.
Que ela nos conduza nesta “misericórdia que se estende, de geração em geração” (Lucas 1,50), para que, como seu Filho Jesus, possamos testemunhar com a vida o que professamos pela fé.
fonte: https://formacao.
cancaonova.
com/igreja/catequese/misericordia-divina-esta-sempre-ao-nosso-alcance/Continue lendoO que diz Exortação Apostólica “Gaudete et Exsultate” do Papa Francisco?Papajulho 19, 2018No documento, Francisco dá dicas de como viver a santidade em um mundo que apresenta tantos desafios à fé Nós nos tornamos santos vivendo as bem-aventuranças, o caminho principal porque “contra a corrente” em relação à direção do mundo.
O chamado à santidade é para todos, porque a Igreja sempre ensinou que é um chamado universal e possível a qualquer um, como demonstrado pelos muitos santos “da porta ao lado”.
A vida de santidade está assim intimamente ligada à vida de misericórdia, “a chave para o céu”.
Portanto, santo é aquele que sabe comover-se e mover-se para ajudar os miseráveis e curar as misérias.
Quem esquiva-se das “elucubrações” de velhas heresias sempre atuais e quem, entre outras coisas, em um mundo “acelerado” e agressivo “é capaz de viver com alegria e senso de humor.
” Não é um “tratado”, mas um convite É precisamente o espírito de alegria que o Papa Francisco escolhe colocar na abertura de sua última Exortação Apostólica.
O título “Gaudete et Exsultate”, “Alegrai-vos e exultai,” repete as palavras que Jesus dirige ” aos que são perseguidos ou humilhados por causa dele”.
Nos cinco capítulos e 44 páginas do documento, o Papa segue a linha de seu magistério mais profundo, a Igreja próxima à “carne de Cristo sofredor.
” Os 177 parágrafos não são – adverte –  “um tratado sobre a santidade, com muitas definições e distinções”, mas uma maneira de “fazer ressoar mais uma vez o chamado à santidade”, indicando “os seus riscos,  desafios e oportunidades”(n.
2).
A classe média da santidade Antes de mostrar o que fazer para se tornar santos, o  Papa Francisco se detém no primeiro capítulo sobre o “chamado à santidade” e reafirma: há um caminho de perfeição para cada um e não faz sentido desencorajar-se  contemplando “modelos de santidade que lhe parecem inatingíveis” ou procurando  “imitar algo que não foi pensado para ele”.
(n.
11).
“Os santos, que já chegaram à presença de Deus” nos “protegem, amparam e acompanham” (n.
4), afirma o Papa.
Mas, acrescenta, a santidade a que Deus nos chama, irá crescendo com “pequenos gestos” (n.
16 ) cotidianos, tantas vezes testemunhados por “aqueles que vivem próximos de nós”, a “classe média de santidade” (n.
7).
Razão como um Deus No segundo capítulo, o Papa estigmatiza aqueles que define como “dois inimigos sutis da santidade”, já várias vezes objeto de reflexão, entre outros, nas missas na Santa Marta, na Evangelii gaudium, bem como no recente documento da Doutrina da Fé, Placuit Deo.
Trata-se de “gnosticismo” e “pelagianismo”,  duas heresias que surgiram nos primeiros séculos do cristianismo, mas continuam a ser de alarmante atualidade (n.
35).
O gnosticismo – observa – é uma autocelebração de “uma mente sem encarnação, incapaz de tocar a carne sofredora de Cristo nos outros, engessada numa enciclopédia de abstrações”.
Para o Papa, trata-se de uma “vaidosa superficialidade”, que pretende “reduzir o ensinamento de Jesus a uma lógica fria e dura que procura dominar tudo”.
E ao desencarnar o mistério, preferem – como disse em uma missa na Santa Marta – “um Deus sem Cristo, um Cristo sem Igreja, uma Igreja sem povo “(nn.
37-39).
Adoradores da vontade O neo-pelagianismo é, segundo Francisco, outro erro gerado pelo gnosticismo.
A ser objeto de adoração aqui não é mais a mente humana, mas o “esforço pessoal”, uma vontade sem humildade que “sente-se superior aos outros por cumprir determinadas normas” ou por ser fiel “a um certo estilo católico” (n.
49).
“A obsessão pela lei”, “o fascínio de exibir conquistas sociais e políticas”, ou “a ostentação no cuidado da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja” são para o Papa, entre outros, alguns traços típicos de cristãos que “não se deixam guiar pelo Espírito no caminho do amor”.
(n.
57 ).
Francisco, por outro lado, lembra que é sempre o dom da graça que ultrapassa “as capacidades da inteligência e as forças da vontade humana” (n.
54).
Às vezes, constata, “complicamos o Evangelho e tornamo-nos escravos de um esquema”.
(Nº 59) Oito caminhos de santidade Além de todas as “teorias sobre o que é santidade”, existem as Bem-aventuranças.
Francisco coloca-as no centro do terceiro capítulo, afirmando que com este discurso Jesus “explicou, com toda a simplicidade, o que é ser santo” (n.
63).
O Papa os repassa um de cada vez.
Da pobreza de coração – que também significa austeridade da vida (n.
70) – ao reagir “com humilde mansidão” em um mundo onde se luta em todos os lugares.
(n.
74).
A partir da “coragem” de deixar-se “traspassar” pela dor dos outros e ter “compaixão” por eles – enquanto ” o mundano ignora, olha para o lado” (nn 75-76.
).
“A realidade mostra-nos como é fácil entrar nas súcias da  corrupção, fazer parte desta política diária do “dou para que me deem”, onde tudo é negócio.
E quantos sofrem por causa das injustiças, quantos ficam assistindo, impotentes, como outros se revezam para repartir o bolo da vida”.
(nn.
78-79).
Do “olhar e agir com misericórdia”, o que significa ajudar os outros “e até mesmo perdoar” (nn.
81-82), “manter um coração limpo de tudo aquilo que suja o amor” por Deus e o próximo (n.
86).
E finalmente, do “semear a paz” e “amizade social” com “serenidade, criatividade, sensibilidade e destreza” – conscientes da dificuldade de lançar pontes entre pessoas diferentes (nn.
88-89) – ao aceitar também as perseguições, porque hoje a coerência às Bem-aventuranças “pode ser mal vista, suspeita, ridicularizada” e, no entanto, não se pode esperar, para viver o Evangelho, que tudo à nossa volta seja favorável” (n.
91).
A grande regra do comportamento Uma dessas bem-aventuranças, “Bem-aventurados os misericordiosos”, contém para Francisco “a grande regra de comportamento” dos cristãos, aquela descrita por Mateus no capítulo 25 do “Juízo Final”.
Esta página, reitera, demonstra que “ser santo não significa revirar os olhos num suposto êxtase” (n.
96), mas viver Deus por meio do amor aos últimos.
Infelizmente, observa ele, existem ideologias que “mutilam o Evangelho”.
Por um lado, cristãos sem um relacionamento com Deus, que transformam o cristianismo “numa espécie de ONG, privando-o daquela espiritualidade irradiante” vivida por São Francisco de Assis, São Vicente de Paulo, Santa Teresa de Calcutá.
(nº 100).
Por outro, aqueles que “suspeitam do compromisso social dos outros”, considerando-o como se fosse algo de superficial, mundano, secularizado, imamentista, “comunista ou populista”, ou “o relativizam” em nome de uma determinada ética.
Aqui o Papa reafirma que “a defesa do inocente nascituro, por exemplo, deve ser clara, firme e apaixonada, porque neste caso está em jogo a dignidade da vida humana, sempre sagrada” (n.
101).
Mesmo a acolhida dos migrantes – que alguns católicos,  observa, gostariam menos importante que a bioética – é um dever de todo cristão, porque em todo estrangeiro existe Cristo, e “não se trata da invenção de um Papa, nem de um delírio passageiro” (n.
103).
“Gastar-se” nas obras de misericórdia Assim, observou que “gozar a vida” como nos convida a fazer o “consumismo hedonista”, é o oposto do desejar dar glórias a Deus, que pede para nos “gastarmos” nas obras de misericórdia (nn.
107-108).
No quarto capítulo, Francisco repassa as características “indispensáveis” para entender o estilo de vida da santidade: “perseverança, paciência e mansidão”, “alegria e senso de humor”, “audácia e fervor”.
O caminho da santidade vivido como caminho “em comunidade” e “em constante oração”, que chega à “contemplação”, não entendida como “evasão que nega o mundo que nos rodeia” (nn.
110-152).
Luta vigilante e inteligente E porque, prossegue, a vida cristã é uma luta “constante” contra a “mentalidade mundana” que “nos engana, atordoa e torna medíocres” (n.
159).
O Papa conclui no quinto capítulo convidando ao “combate” contra o “Maligno que, escreve ele, não é “um mito”, mas” um ser pessoal que nos atormenta” (n.
160-161).
“Quem não quiser reconhecê-lo, ver-se-á exposto ao fracasso ou à mediocridade”.
As suas maquinações, indica, devem ser contrastadas com a “vigilância”, usando as “armas poderosas” de oração, a adoração eucarística, os Sacramentos e com uma vida permeada de caridade (n.
162).
Importante, continua Francisco, é também o “discernimento”, particularmente em uma época “que oferece enormes possibilidades de ação e distração” – das viagens, ao tempo livre, ao uso descontrolado da tecnologia – “que não deixam espaços vazios onde ressoa a voz de Deus “.
Francisco pede cuidados especiais para os jovens, muitas vezes “expostos a um constante zapping”, em mundos virtuais distantes da realidade (n.
167).
“Não se faz discernimento para descobrir o que mais podemos derivar dessa vida, mas para reconhecer como podemos cumprir melhor a missão que nos foi confiada no Batismo.
” (174) Fonte: https://www.
vaticannews.
va/pt/papa/news/2018-04/papa-francisco-exortacao-apostolica-gaudete-et-exsultate-.
htmlContinue lendoHomilias Dominicais e informações sobre o Mosteiro, por WhatsAppjulho 04, 2018 Deseja receber Homilias Dominicais e informações sobre o Mosteiro da Divina Misericórdia - Lucélia - SP, pelo WhatsApp? Clique no link para ser adicionado: https://chat.
whatsapp.
com/4gpOUlvkUm8EOxSquzNggyContinue lendoJornada de Santificação do Clero 2018Sacerdotejunho 04, 2018A Jornada de Santificação do Clero 2018, na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, nos oferece uma ocasião para pararmos diante da presença do Senhor, para renovar a memória do nosso encontro com Ele e, assim, revigorar a nossa missão a serviço do povo de Deus.
Não devemos nos esquecer, de fato, que o fascínio da vocação que nos atraiu, o entusiasmo com o qual escolhemos de caminhar na vida da especial consagração ao Senhor e os prodígios que vemos na nossa vida presbiteral têm origem no olhar de Deus a cada um de nós.
Todos nós, de fato, “tivemos em nossa vida qualquer encontro com Ele” e, cada um de nós, pode fazer a própria memória espiritual e retornar a alegria daquele momento “no qual sentiu que Jesus olhava”.
(Papa Francisco, homilia na Santa Marta, 24 de abril de 2015).
Também os primeiros discípulos viveram a alegria da amizade com Jesus, que mudou para sempre suas vidas.
Todavia, depois do anúncio da paixão, sobre seus corações se estendeu um véu de obscuridade que escureceu o caminho.
O ardor da sequela, o sonho do Reino de Deus inaugurado pelo Mestre e os primeiros frutos da missão se encontram agora com uma realidade dura e incompreensível, que faz vacilar a esperança, alimentar as dúvidas e arriscou de apagar a alegria do anúncio do Evangelho.
É quando pode acontecer sempre, também na vida do sacerdote, a grata memória do encontro inicial, alegria da sequela e o zelo do ministério apostólico, talvez levado adiante por anos e em situações não sempre fáceis, podem ceder o passo ao cansaço ou a falta de coragem, fazendo avançar o deserto interior da aridez envolvendo a nossa vida sacerdotal na sombra da tristeza.
Neste momento, porém, o Senhor, que não esquece nunca a vida dos seus filhos, nos convida a subir com Ele ao monte, como fez com Pedro, Tiago e João, transfigurando-se diante deles.
Conduzindo-os ao alto e à margem, Jesus cumpre com eles a maravilhosa viagem da transformação: do deserto ao Tabor e da escuridão a luz.
Caros sacerdotes, precisamos, a cada dia, ser transfigurados de um encontro sempre novo com o Senhor que nos chamou.
Deixar-se conduzir ao alto e permanecer a margem com ele não é um dever de trabalho, uma prática exterior ou uma inútil subtração de tempo à incumbência do ministério, mas a fonte que jorra em nós para impedir que o nosso eis-me aqui seque e murche.
Contemplando a cena evangélica da transfiguração do Senhor, agora, podemos colher três pequenos passos, que nos ajudam a confirmar a nossa adesão ao Senhor e a renovar a nossa vida sacerdotal: subir ao alto, deixar-se transformar e ser luz para o mundo.
1.
Subir ao alto, porque se permanecemos sempre centrados no fazer, arriscamos de nos tornar-nos prisioneiros do presente, de sermos sugados das incumbências cotidianas, de permanecer excessivamente centrados em nós mesmos e, assim, de acumular cansaços e frustrações que poderiam ser letais.
Ao mesmo modo, subir ao alto é o antídoto àquelas tentações da mundanidade espiritual que, também atrás das aparências religiosas, nos afastando de Deus e dos irmãos, nos fazem recolocar as seguranças das coisas do mundo.
Precisamos, ao contrário, de imergir-nos a cada dia no amor de Deus, em especial através da oração.
Subir ao monte nos recorda que a nossa vida é um subir constante em direção a luz que vem do alto, uma viagem em direção ao Tabor da presença de Deus, que abre horizontes novos e surpreendentes.
Esta realidade não deseja nos afastar dos empenhos de pastorais e dos desafios cotidianos que nos pressionam, mas pretende recordar-nos que Jesus é o centro do ministério sacerdotal, e que tudo podemos somente naqu’Ele que nos fortalece (Fl 4,3).
Por isso, a subida dos discípulos em direção ao monte Tabor nos induz a refletir sobre a importância de destacar-se das coisas mundanas, para cumprir um caminho em direção ao alto e contemplar Jesus.
Se trata de preparar-nos a escuta atenta e orante de Cristo, o Filho amado do Pai, buscando momentos de oração que permitam acolhida dócil e alegre da Palavra de Deus (Papa Francisco, Ângelus, 6 de agosto 2017).
2.
Deixar-se transformar, porque a vida sacerdotal não é um programa onde tudo está organizado com antecedência ou um trabalho burocrático que se desenvolve segundo um esquema pré-estabelecido; ao contrário, essa é a experiência viva de uma relação cotidiana com o Senhor, que nos faz tornar sinais do seu amor com o povo de Deus.
Por isso, “não podemos viver o ministério com alegria sem viver momentos de oração pessoal, face a face com Senhor, falando, conversando com Ele” (Papa Francisco, encontro com os párocos de Roma, 15 de fevereiro 2018).
Nesta experiência, somos iluminados pelo rosto do Senhor e transformados com a sua presença.
Também a vida sacerdotal é um “deixar-se transformar” da graça de Deus porque o nosso coração torna-se misericordioso, inclusivo e compassivo como o coração de Cristo.
Se trata simplesmente de ser, como nos recordou recentemente o Santo Padre, dos “padrões normais, simples, mansos, equilibrados, capazes de deixar-se constantemente regenerar-se pelo espírito” (Papa Francisco, homilia com celebração eucarística junto aos Missionários da Misericórdia, 10 de abril de 2018).
Esta restauração vem antes de tudo através da oração, que muda o coração, transforma a vida: cada um de nós se torna aquele que reza.
É bom recordar, nesta jornada de santificação, que “a santidade é feita de abertura habitual à transcendência, que se exprime na oração e na adoração.
O santo é uma pessoa do espírito orante, que precisa de comunicar-se com Deus” (Papa Francisco, Gaudete et Exsultate, n.
147).
Subindo ao monte, seremos iluminados com a luz de Cristo e poderemos descer ao vale, levar a todos a alegria do Evangelho.
3.
Ser luz para o mundo, porque a experiência do encontro com o Senhor nos envia na estrada do serviço aos irmãos, a sua Palavra rejeita de ser fechada na privacidade da devoção pessoal e no perímetro do tempo e, sobretudo, a vida sacerdotal é uma chamada missionária, que exige a coragem e o entusiasmo de sair desse mesmo para anunciar ao mundo inteiro o que ouvimos, vemos e tocamos com a nossa experiência pessoal (cf.
1Jo 1,1-3).
Fazer conhecer aos outros a ternura e o amor de Jesus, por que cada um possa ser alcançado da sua presença que liberta do mal e transforma a existência, é o primeiro trabalho da Igreja e, por isso, o primeiro grande empenho apostólico dos presbíteros.
Um desejo que devemos cultivar é aquele de “ser padres capazes de levantar no deserto do mundo o sinal da salvação, isto é a cruz de Cristo, como fonte de conversão e de renovação para toda a comunidade e para o mundo” (Papa Francisco, homilia na celebração eucarística com os Missionários da Misericórdia, 10 de abril de 2018).
O fascínio do encontro com o Senhor deve encarnar-se em um empenho de vida a serviço do povo de Deus que, progredindo constantemente no vale escuro das fadigas, do sofrimento e do pecado, precisa de pastores luminosos e radiantes como Moisés.
De fato, “ao término da experiência admirável da transfiguração, os discípulos desceram do monte” (cf.
v.
9).
É o percurso que podemos cumprir também nós.
A redescoberta sempre mais viva de Jesus não é um fim a si mesma, mas nos induz a “descer do monte “… transforma-te da presença de Cristo e do ardor da sua palavra, seremos sinal concreto do amor vivificante de Deus para todos os nossos irmãos, especialmente para quem sofre, pelos que se encontram na solidão e no abandono, para os doentes e para a multidão de homens e de mulheres que, em diversas partes do mundo, são humilhados pela injustiça, pela prepotência e pela violência” (Papa Francisco, Ângelus, 6 de agosto de 2017).
Caros sacerdotes, a beleza deste dia, consagrado ao Coração de Jesus, possa fazer crescer em nós o desejo da santidade.
A Igreja e o mundo precisam de sacerdotes santos! O Papa Francisco, na nova Exortação Apostólica sobre a santidade, “Gaudete et Exsultate”, chamou a memória dos sacerdotes apaixonados no comunicar, de anunciar o Evangelho, afirmando que “a Igreja não precisa de tantos burocráticos e funcionários, mas de missionários apaixonados, devorados do entusiasmo de comunicar a verdadeira vida.
Os santos surpreendem, se deslocam, porque suas vidas chamam a sair da mediocridade tranquila e anestesiante” (Papa Francisco, “Gaudete et Exsultate”, n.
138).
Será necessário cumprir, antes de tudo interiormente, este caminho de transfiguração: subir ao monte, deixar-se transformar no Senhor, para depois se tornar luz para o mundo e para as pessoas que nos são confiadas.
Possa Maria Santíssima, mulher luminosa e mãe dos sacerdotes, acompanhá-los e protegê-los sempre.
Cardeal Beniamino Stella - Prefeito da PONTIFÍCIA Congregação para o CleroDom Joel Mercier - Arcebispo titular de Rota – secretárioJorge Carlos Patrón Wong - Arcebispo-bispo emérito de Papantla – secretário Continue lendoAntigas PostagensQuem somosSomos os Irmãos de Jesus Misericordioso - Contemplativos.
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