Sanatório Espírita Vicente de Paulo, Ribeirão Preto - SP

R. Pará, 1280 - Ipiranga, Ribeirão Preto - SP, 14060-440, Brasil
Ribeirão Preto - SP

SANATÓRIO ESPÍRITA VICENTE DE PAULO :: CAPS III - Casa Branca - - CAPS III - Casa Branca Página inicial > SANATÓRIO ESPÍRITA VICENTE DE PAULO SANATÓRIO ESPÍRITA VICENTE DE PAULO 21/02/2012 10:59 Realizadores da 10ª Edição das Olimpíadas de Saúde Mental              SANATÓRIO ESPÍRITA VICENTE DE PAULO       Histórico   O Sanatório Espírita Vicente de Paulo foi fundado em     08    fevereiro  de 1946, iniciando suas atividades no dia 15 de julho de 1956, por um grupo de pessoas espíritas liderado por Estephânia Servidone Carneiro, com apoio de várias famílias e empresários de nossa cidade de Ribeirão Preto.
O Sanatório é uma entidade sem Fins lucrativos, onde toda a diretoria executiva é composta por voluntários, sem nenhum tipo de remuneração.
É reconhecida de utilidade pública Municipal, Estadual e Federal.
Atende há 56 anos na área da Saúde Mental.
Até o ano de 2003, atendia como hospital com leitos psiquiátricos, porém com a reforma da psiquiatria vem ao longo dos últimos 16 anos se adaptando às novas normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
Em l994, foi credenciado para psiquiatria IV, diminuindo os leitos de 160, para apenas 95 leitos com pacientes crônicos moradores, denominados fora de terapia, que levou a equipe e diretores do Sanatório a desafiar esse diagnóstico.
Dessa forma, organizou uma comissão de funcionários que por conta própria e apoio da Casa foram a Triste, na Itália para conhecer o sistema de atendimento alternativo de lá, onde tudo começou, para a reforma psiquiátrica.
Assim esses moradores foram sendo estimulados a VIVER.
Primeiro passo tirar os uniformes, usar roupas normais, sair para passeio e resgatar suas identidades para aqueles que não a possuía, um verdadeiro caça ao tesouro para localizar suas origens e com  apoio de autoridades locais, todos foram identificados e receberam carteira profissional com o benefícios LOAS, que levaram-os a sonhar, passear e comprar aquilo que desejava, mesmo sendo apenas um pequeno benefício, porém como tinham tudo pago pela casa essa ajuda vinha extra e era deles,  para as despesas  extras.
aprenderam a se cuidar, saíam para passeios e compras, resgataram um pouco daquilo que haviam lhe tirado ao longo da vida, “a liberdade, o sonho” o direito de ”ser gente” mesmo tendo um lado em desequilíbrio, porém como todo portador de alguma doença com um lado saudável que tem vida.
Estimular essa vida era o desafio.
 Paralelamente  a Casa ia se adequando e   uma das alas recebia reformas para Hospital dia em psiquiatria, porém a pedido da Secretaria de Saúde de Ribeirão, essa área foi transformada em NAPS-F ( Nucleo de Atenção Psicossocial  para Farmacodependentes em regime de semi-internação, atendendo a partir de agosto de 1996, onde atualmente funciona o Caps AD II (Centro de Atenção Psicossocial Alcool e Drogas, no mesmo sistema, porém com uma nova nomenclatura, conforme determina  lei.
Esse serviço que foi criado para atender 45 pacientes dia, hoje atende em média de 70 a 100 pacientes dia.
Também em 2003 foram fechados todos os leitos hospitalares em psiquiatria atendidos por nós, cujo trabalho foi organizado pela diretoria do Sanatório, juntamente com a equipe de profissionais,  um projeto que contou com o apoio dos responsáveis pelo atendimento em Saúde Mental  de Ribeirão Preto uma desativação programada com respeito total aos pacientes, levando-os de volta para p seus domicílios de origem e aqueles que não tinham família,  aos serviços próprios, como por exemplo, paciente já idosos e estabilizados foram transferidos para asilo e paciente com alta hospitalar mais autônomos foram para as residências terapêuticas.
Residências essas administradas atualmente pelo Sanatório Espírita Vicente de Paulo com parceria da prefeitura Municipal de Ribeirão, cuja responsabilidade técnica é da Secretaria de Saúde.
São 8 casas na comunidade para 5 moradores cada.
Esse trabalho tem surpreendido até mesmo os profissionais e diretores da Casa, graças aos ganhos dos moradores em autonomia e solidariedade entre os membros de cada casa, formando uma nova família, mesmo sem consanguinidade.
Entre vários passeios realizados e festas, destacamos um passeio a Porto Seguro na Bahia.
Além desses dois trabalhos totalmente profissionais, com apoio de voluntários, temos uma outra ala totalmente voluntária, com atendimentos a pessoas de baixa renda, estimulando os serviços: Aula de violão, Inglês, esperanto, inclusão digital, biblioteca popular e outra biblioteca espírita com livros próprios.
Para manter esse trabalho realizamos um bazar diariamente de roupas e utensílios usados ou novos arrecadados na comunidade, também uma campanha d pizza mensalmente.
Ao longo do ano realizamos vários eventos como: massas caseiras com macarrão ao vivo, lasanha etc.
São mantidos ainda um grupo de colaboradores mensalistas  ou anuais e outro de associados contribuintes que formam a assembleia geral para votação de diretoria e prestação de contas da entidade, com aproximadamente 100 pessoas.
Realizamos também jantares beneficentes e outras campanhas ao longo do ano e contamos ainda com doações espontâneas.
Os dois serviços profissionais tem convênio específico com  SIA/SUS, através da Prefeitura Municipal Ribeirão Preto que tem gestão plena.
Você poderá ajudar como voluntário, colaborando com as campanhas, ou fazendo uma doação em espécie ou depositando na conta do Banco do Brasil, ag.
0028-3.
642-0.
FAÇA PARTE DESSA FAMÍLIA, VALE A PENA!!!   Nosso lema: “Só há liberdade, quando se AMA conscientemente” Voltar Pesquisar no site Pesquisar Contato CAPS III - CASA BRANCA Fone/Fax: (19)3671-2096 Fone: (19) 3671-9630 movimentodareforma@gmail.com  A inclusão social das pessoas com algum tipo de transtorno mental ou deficiência não se fará apenas com ações pontuais, específicas e momentâneas.
É preciso desenvolver políticas públicas conseqüentes, intersetoriais e articuladas de forma a contemplar todas as dimensões da vida dessas pessoas.
Além de visar educação, saúde e assistência, trabalho, cultura, transporte e lazer, a inclusão é uma questão de cidadania.
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