Colégio Social de Portao, Lauro de Freitas - BA

R. Vera Cristina C. Cruz, 3 - Portão, Lauro de Freitas - BA, 42700-000, Brasil
Lauro de Freitas - BA

INSTITUTO EDUCACIONAL SOCIAL DE PORTÃO - - Nossa Metodologia         O Projeto Pedagógico do Instituto Educacional Social de Portão se baseia na Pedagogia Waldorf que concebe o homem como uma unidade harmônica físico-anímico-espiritual e sobre esse princípio fundamenta toda a prática educativa.
 A partir de uma visão antropológica, a Pedagogia Waldorf abrange todas as dimensões humanas, que estão em íntima relação com o mundo, explica e fundamenta o desenvolvimento dos seres humanos segundo princípios gerais evolutivos que compreendem etapas de sete anos, denominadas setênios.
  SOCIAL KIDS – 02 e 03 anos, 04 e 05 anos Educação Infantil - Métodos diferenciados, estudo acompanhado e orientado, atividades lúdicas, musicalização e aula de alongamento, atendimento individualizado confortável e motivador contamos com Psicopedagogico, Psicólogo, Arte Educadores, trabalho pedagógico diferenciado, pedagogia afetiva, alimentação saudável, bem preparada e balanceada, além de preço justo.
RESERVA INDÍGENA THÁ-FENE SEMENTE VIVA ESCOLA ANEXO COLÉGIO SOCIAL DE PORTÃO  OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INDÍGENA EM LAURO DE FREITAS: RESERVA THAFENE, PME E POSSIBILIDADES DIDÁTICAS Nos rascunhos do infinito Regozijo-me na luz da minha alma ancestral Pura força que acalenta os meus sonhos e me faz progredir.
Poesia Mística que cura minhas doresMistério do universo que incendeia minha alma com pétalas de esperança!  Uma família Kariri-Xocó e Fulni-ô.
Os atrativos da comunidade indígena Thá-fene,  ajudam na economia indígena nos seus  município de origem,por isso devemos preservá-lo como um todo.
A comunidade do reserva Thá-fene conta com o Colégio Social de Portão como ponto forte para educação apoio, não podem contar com o Rio Joanes um rios com dificuldades de sobrevivência, agonizando e pedindo socorro.
E também a comunidade tem eventos religioso, dança do toré, que acontece em agosto e novembro e a festa do índio.
A população vive dos artesanatos, musica de Wakay e venda de livros da comunidade.
Att.
Professora doutora Débora Fontes.
Quanto tempo os indígenas vivem no município? A preservação da cultura indígena é um compromisso de muitos guerreiros, a exemplo do líder da reserva, Wakay, índio da nação Fulni-ô e Kariri-Xocó e do professor Lymbo, índio Kariri-Xocó, que defendem com sabedoria a cultura indígena através da arte, educação e conscientização.
Há mais de 23 desde 1993 anos a reserva Thá-fene se mantém firme, atualmente considerada como referência indígena na Região Metropolitana de Salvador.
O espaço localizado na comunidade do Quingoma de dentro sem numero, preserva resquícios de Mata Atlântica, reprodução de animais silvestres de pequeno porte e horta com plantas medicinais oitocentas árvores frutíferas e árvores nobres em 1970 tinha três nascente e um lago, terras pertencentes a família Fontes Palmeira que doou a filha Débora Fontes, para atividades sócio ambientais Ecoterra foi no encontro com Wakay e seus ideais educacionais e prevenção cultural, junto com Iracy, lymbo,Katsan, após o batismo Kalukya, resolveram formar uma associação uma reserva indígena chama semente viva.
THÁ-FENE, a qual Débora, passa a documentação 28mil metros quadrados, para cada, deixando a área da água(lago e nascentes) para todos, um bem comum da Humanidade, sendo as demais parte uso fruto de todos os proprietários ( Lycia Fontes 5mil metros, Wakay 5mil metros, Katsan na época solteira 5mil metros, Lymbo 5mil metros e Iracy im memória 3mil, Débora Fontes 5mil metros – intransferíveis ficado para uso fruto dos que, ali viverem para a cultura e preservação língua, tradições indígenas – defesa, preservação e resgate).
Reserva Thá-fene preserva a memória cultural da população indígena Como eles estão organizados hierarquicamente? Presidente- Lymbo Andreliano Perigipe Santo; Vice Presidente- Edna Perigipe Pontes; Diretor Geral – Wakay Cicero Pntes da Cruz Diretora Pedagógica – Débora Fontes Palmeira de Cerqueira Língua materna, como escreve YATÊ? No que se refere à estrutura do Ia-tê, a língua dos Fulni-ô, pode-se consultar o livro de Geraldo Lapenda.
Outro texto com alguma informação desta natureza é o Lemos Barbosa.
  e estudos  da língua Tupy Antigo Professor Tyaraju Perigipe Professor Wakay do Iatê   Eles vieram de quais regiões, PERNAMBUCO – Fulni-ô Os Fulni-ô são o único grupo do Nordeste que conseguiu manter viva e ativa sua própria língua - o Ia-tê - assim como um ritual a que chamam Ouricuri, que atualmente realizam no maior sigilo.
Fala Relato de Wakay Cicero Pontes da Cruz para pesquisa de tese da batizada na aldeia por KLAUKYA  (Débora Fontes Palmeira de Cerqueira)  “Na literatura histórica, e em uma parte da literatura antropológica, os índios de Águas Belas são chamados Carnijós ou Carijós.
Encontrado também nos escritos,  Cajaú (Hohenthal, 1960).
Não se têm notícias do ano em que foram aldeados; o certo é que, em meados do século XVIII, já eram designados pelo nome de Carnijós.
É possível que nesta aldeia tenham se fundido elementos provenientes de vários grupos étnicos que mais tarde se reorganizaram de forma clânica, adotando então o nome do grupo anfitrião: Fulni-ô”.
Os Fulni-ô foram durante muito tempo considerados, pelos estudiosos, como os últimos remanescentes dos históricos índios Karirí, cujo hábitat abarcava todo o Nordeste do Brasil (Boudin, 1949).
Um exemplo desta posição é a de Mario Melo, que os considerou como o "último rebento dos Cariris que dominaram os nossos sertões" (Melo, 1929).
Segundo Boudin (1949), esta confusão ocorreu porque ambos grupos habitavam a mesma região, ou seja o alto e médio São Francisco.
Wakay - os Fulni-ô foram kariri ficou descartada desde o momento em que uma análise lingüística comparativa concluiu que "a língua dos índios Karnijós difere consideravelmente da dos amerícolas da família kariri" e que o Ia-tê bem pode ser uma língua autônoma.
  "representa as relíquias de uma família lingüística, ainda não computada na relação das línguas americanas do Brasil ou liga-se a alguma família que não tem representantes no nosso território, pelo menos devidamente conhecidos" (Sobrinho, 1935: 49).
Recentemente, o lingüista Aryon Dall'Igna Rodrigues (1986) classificou tanto a família kariri como a língua ia-tê como integrantes do tronco macro-jê, embora sem incluir esta língua em uma família particular.
Wakay - Atualmente todos os índios em Águas Belas falam português; em Ia-tê se comunicam principalmente os adultos e idosos; os mais jovens e as crianças usam com mais freqüência o português.
Apesar de que o Ia-tê possa estar perdendo terreno para o português, tem ou cumpre um importante papel dentro da sociedade indígena.
Na parte central das terras da reserva indígena se encontra assentada a cidade de Águas Belas rodeada totalmente pelo território Fulniô   ALAGOAS Kariri-Xocó – “A tribo Kariri-xocó, de Alagoas, é uma das maiores reservas indígenas de nosso país.
Suas terras foram invadidas por posseiros e, apesar de nada obstar, os índios nada recebem, tampouco de arrendamento.
Esta tribo , de 44.
000 pessoas há menos de 10 anos e ,hoje, com apenas 14.
000 integrantes, busca reavivar sua cultura nos jovens, com resgate de seu idioma, macrogê, de seus ritos e cantos e danças.
Ainda que recebam da FUNAI  anualmente, sementes de feijão e milho, para o sustento de sua gente, INSUFICIENTE, líderes são enviados a diferentes capitais do Brasil para levar a cultura, em troca da venda de artesanato e alimentos não perecíveis e roupas.
Cada um destes caciques de grupo torna-se responsável por 60 famílias e fica o ano inteiro longe de sua própria família.
O choque cultural para estes índios é tremendo já que ficam imersos na civilização que os marginaliza porque não os conhece.
Conhecemos o cacique de grupo Kayrrá e o convidamos a se apresentar com seus companheiros na Casa do Consolador, no início deste ano.
A partir de então, temos ajudado a tribo regularmente com envio de cestas básicas e roupas todo mês.
As chuvas que assolam ao nordeste brasileiro não deixaram a nação kariri-xocó incólume.
Ainda que a aldeia nada tenha sofrido, a subida dos rios inundou e destruiu as plantações, conforme relatou-nos Kayrrá”.
  Qual a finalidade das vivências na reserva com os alunos(as)? Preservar, Defender e Educar   Os encontros que ocorrem com outros indígenas fale um pouco sobre esse intercâmbio.
A Reserva Thá-fene é uma rede mundial e fonte de cultura  com  intercâmbio que atua entre aldeias de todo pais e fora como na França, Alemanha e Estados Unidos, nos outros países, com uma equipe universitárias e experiente que permite colocar contato entre as audeias e os estudantes universitários que coloca o perto possível do interesse se conhecer e trocar idéias entres os índios e os não índios de todo o mundo.
Na reserva você contrata Escola indígena com a parceria Colégio Social de Portão em Lauro de Freitas Bahia desde 1993 com aulas entre vinda e idas as aldeias.
O objetivo de cada evento é oferecer práticas educacionais vivências junto ao irmãos índios com educação e lazer como forma de resgate as diretrizes de manifestações corporais e culturais indígenas.
As programações culturais, dança do toré, roda de bate papo, dança do buzo, trilha, fogueira, flautas, desenhos, circulo de sonhos, exposição e comercialização de artesanato e apresentações e pinturas corporal.
O município de Lauro de Freitas Bahia uma Cidade histórica com resgates afro brasileiros e indígenas.
Na reserva também tem as palestras referente ao povo Fulni-ô e Kariri-Xocó, por Wakay e Lymbo.
  Organizado por Débora, Edna Katsan, Wakay e Lymbo o Intercâmbio escolares e universitários de todas as partes, buscam a socialização e confraternização entre as etnias.
“Além de incentivar, resgatar,  fomentar, valorizar e fortalecer as práticas culturais e lazer nas comunidades ao entorno, todos os eventos também busca desenvolver conteúdos que associem a pratica de atividades educacionais com melhoria e qualidade de vida com equilíbrio  mental e na qualidade de todos que por aqui passam os índios e não índios.
NOMES DOS LIVROS:  para serem creditados.
AUTOR: Professora  FONTES, Débora Palmeira de Cerqueira.
Ph.
D, TÍTULO A Importância da Cultura Popular na Formação da Identidade cultural E ANO 2007 - 2013.
Editora CONTEMP Um pouco de nossa gente de Santo Amaro de Ipitanga “A formação da sociedade ipitanguense foi marcada pelas contribuições culturais dos Tupinambás, os primeiros habitantes dessa região.
Os costumes, a língua, a religiosidade e a culinária desses nativos influenciaram o nosso modo de ser, a nossa visão de mundo.
 Se hoje somos um povo celebrativo, alegre, musical, que tem uma relação mais próxima com a natureza, que gosta de dormir em rede, comer frutos e raízes da terra ou que já atravessou um rio de canoa ou jangada, é porque herdamos os valores dos Tupinambás.
Se o nome antigo de Lauro de Freitas, (Ipitanga, que vem do tupi: “água vermelha”), e a  maior parte do nome dos nossos bairros (Caji, Picuaia, Itinga, etc)  nos remete a essa ancestralidade, é porque a própria história do nosso município se confunde com a história desses povos inaugurais, que resistiram bravamente ao processo de colonização orquestrado pelo projeto civilizatório de Garcia D’Ávila.
  Porém, o que poucos sabem, é que a tradição indígena continua povoando o cenário cultural da nossa amada cidade.
Na região do Quingoma, onde observamos aspectos exuberantes da Mata Atlântica, existe a Reserva Thafene na qual  vivem índios kariri-xoco/ Fulnio.
Esses índios há mais de duas décadas desenvolvem rituais ancestrais que nos levam a cura e ao autoconhecimento,  como o ritual da danças das onças e o circulo do fogo sagrado.
 Eles praticam também a dança, a pintura corporal, a produção do artesanato e fazem de tudo para preservar a língua, considerada  por eles como um fator de unidade e resistência.
É importante salientar que a Reserva Thafene (semente viva) é uma Universidade Aberta por meio da qual se produz um saber milenar, já que passam por ela índios de várias etnias, tais como: Pataxos, Tupinambá, Kiriri, etc e grupos espiritualistas.
O Wakay, líder da reserva, é um profundo conhecedor dos saberes ancestrais, além de músico e terapeuta holístico.
  É interessante constatar que Garrincha, um dos maiores jogadores de todos os tempos, era Fulni-ô, como o Wakay.
Portanto, temos em nossa cidade índios dessa etnia, originários de Alagoas e Pernambuco.
Os nativos vivem da venda de artesanatos, doações e do trabalho que é desenvolvido nas escolas e na própria Reserva.
   Mais no âmbito das políticas públicas,  o que determina o Plano Nacional Educação em relação à educação para os povos indígenas? ( Faço esse questionamento, pois a Gestão atual demonstrou receptividade quanto a ideia de ser construir uma escola ou centro sócio-cultural na Reserva )  Segundo o PME, A educação escolar indígena deverá ser implementada levando em consideração as especificidades socioculturais e lingüísticas de cada comunidade, promovendo a consulta prévia e informada a essas comunidades.
Portanto, segue abaixo os nossos principais desafios: - Capacitar professores, preferencialmente  indígenas, para atuar na comunidade, bem como criar matérias didáticos baseados na tradição indígena, considerando a língua materna.
- Apoiar a alfabetização de crianças indígenas e desenvolver instrumentos de acompanhamento que considerem o uso da língua materna pelas comunidades indígenas /  Respeitar a opção dos povos indígenas quanto à oferta de educação infantil - Fomentar a expansão das matrículas de ensino médio integrado à educação profissional, observando-se as peculiaridades dos povos indígenas - Fortalecer e ampliar ações ligadas à lei 11.
645, provendo uma interface com a educação ambiental.
- Favorecer  o acesso dos professores indígenas a cursos de mestrado e doutorado.
Enquanto essas políticas públicas não se concretizam, os professores precisam estimular ações que possam fomentar o estudo das tradições indígenas.
Uma possibilidade é levar os alunos para conhecerem a Reserva e o seu universo simbólico ou organizar um seminário para que os discentes possam pesquisar e apresentar informações acerca da situação atual das tribos indígenas da Bahia, principalmente a partir das seguintes problemáticas: Quem  são? Onde Estão? Quais os seus costumes? Seus meios de sobrevivência? Principais problemas do futuro e o que a tribo tem feito para superá-los? Portanto, somente por meio de um profundo mergulho nas culturas indígenas é que poderemos reisignificar a nossa memória/identidade e desconstruir alguns preconceitos que ainda reinam no ambiente escolar, tais como: “o índio inocente”, “ O índio que vive nu”, “ o índio que não tem cultura”    

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