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Veja Mais Notícias | AR CONDICIONADO SOROCABA 20 AGO Defesa dos direitos humanos, a tarefa hercúlea de Kofi Annan Kofi Annan acena em 2006 em Seul, na Coreia do SulAP Photo/Ahn Young-joonNão foi uma escolha fácil, a do diplomata de carreira Kofi Atta Annan, nascido em Gana, país africano, na década de 30, e morto neste sábado, aos 80 anos.
Sua opção foi a de defender os direitos humanos em todo o planeta.
Assim é que, eleito secretário geral das Nações Unidas em 1996, ele apostou sempre no diálogo multilateral e se convenceu de que a organização para a qual trabalhara desde tenra idade, teria direito de intervir onde quer que fosse para impedir abusos contra homens e mulheres.
Ganhou o Prêmio da Paz em 2001, mas faleceu, possivelmente, levando consigo muitas frustrações.
E me pego pensando na pobreza da linguagem, na dificuldade de se conseguir passar da retórica à prática num mundo que diariamente tem notícias de quem não teme a barbárie.
Pior: aposta nela.
Ousada, quase imagino mesmo que o ganense teve noites e noites sem dormir, pensando numa melhor forma de manter viva sua missão.
Kofi Annan foi criticado por não ter conseguido, já quando era um membro respeitado do staff das Nações Unidas, impedir o genocídio em Ruanda, quando mais de 800 mil pessoas foram mortas em 1994.
Dez anos depois, lamentou-se num discurso , assumindo parte da culpa, convocando que todos nós pensássemos, juntos, num jeito de parar os genocídios.
“Por que ninguém interveio?, Devemos abordar a questão não apenas como Nações Unidas, ou mesmo como seus Estados Membros.
Ninguém pode alegar ignorância.
Todos os que estavam participando de assuntos mundiais naquela época deveriam se perguntar: “o que mais eu poderia ter feito? Como eu reagiria da próxima vez - e o que estou fazendo agora para diminuir a probabilidade de uma próxima vez? ”, disse ele.
Neste mesmo dia, ele listou cinco providências que pretendia pôr em prática para evitar chacinas.
Uma das providências que ele pensou seria terminar com as guerras – “Mesmo os indivíduos aparentemente tolerantes, uma vez envolvidos na guerra, categorizaram alguns de seus semelhantes como inimigos, suspendendo o tabu que proíbe a tomada deliberada da vida humana.
E em quase todos os casos eles aceitam que os civis também podem ser mortos ou feridos, quaisquer que sejam os esforços feitos para limitar os chamados ‘danos colaterais’”.
Sim, é claro, ele tinha razão.
Mas, teria percebido, mesmo no momento de falar, que suas palavras se deslizariam pelos ares? “Palavras são como macacos, vivem pulando de galho em galho”, escreveu Robert Musil em “O homem sem qualidades” na década de 50.
Continua sendo assim, até dias de hoje.
Pois se fosse diferente, se o sermão de Annan tivesse o poder de ser ouvido e seguido à risca, se a humanidade aprendesse com seus erros e se sentisse convidada a não repeti-los, muita coisa teria mudado, ao menos de lá para cá.
E é só abrir jornais, revistas, acessar sites de notícias, para se fazer contato com uma violência que, às vezes, parece mesmo sem limites.
Pincei um exemplo, dentre tantos.
O espancamento de um preso por policiais russos.
As cenas são fortes, estão no site de uma organização que luta pelos direitos humanos, e não deixam margem a se acreditar que a humanidade vai conseguir, um dia, agir diferente.
O presidente da nação mais poderosa, Donald Trump, outro exemplo, não deixa pedra sobre pedra quando se inspira a defender os seus contra.
todos.
Recentemente, tirou mais de duas mil crianças dos braços de seus pais que haviam cruzado a fronteira dos Estados Unidos ilegalmente.
É bom que se diga que, talvez para evitar retóricas inúteis, os Estados Unidos preferiram não fazer parte do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Há quem proponha outro pensamento, e não são poucos.
Gilles Deleuze (morto em 1995), filósofo francês que pautou a vida a martelar contra o sistema, convoca a refletir sobre a diferença, é um deles.
O escritor de diversos livros, entre eles “Capitalismo e Esquizofrenia” (Editora 34) e professor, irritava-se quando o assunto era este.
“O que quer dizer “Direitos Humanos”? É totalmente vazio (…) É conversa para intelectuais odiosos, intelectuais sem ideia.
Notem que essas Declarações dos Direitos Humanos não são feitas pelas pessoas diretamente envolvidas (…) Justiça não existe! Direitos Humanos não existem! O que importa é a jurisprudência.
Esta é a invenção do Direito.
Aqueles que se contentam em lembrar e recitar os Direitos Humanos são uns débeis mentais! Trata-se de criar, não de se fazer aplicar os Direitos Humanos”, disse ele, certa vez, numa palestra.
Por outro lado – ah! Sempre existe o outro lado, sempre pode haver chance de respirar! - vejam como pode ser importante, em algumas instâncias, que o tema direitos humanos venha tomando dimensões além fronteiras.
Um relatório que está em sua segunda edição, publicado pela Oxfam, organização que foca sua missão na defesa dos direitos humanos, tem boas notícias.
Há, segundo o estudo, um real progresso na maneira como algumas companhias vêm tratando seus funcionários desde que os Princípios implementados pelas Nações Unidas para uso das corporações foi lançado.
O relatório, que pode ser encontrado em versão PDF no site da Oxfam ,foi feito com parceiros de países do Pacto Global e afiliadas da organização em outros países.
Foram organizados workshops com representantes das empresas e da sociedade civil para uma espécie de troca de experiências sobre como implementar, para valer, os direitos humanos em suas dependências.
No relatório há vários exemplos de acordos que podem ser feitos para se chegar a um bom resultado entre negócios e direitos humanos.
Ou, pelo menos, a um resultado menos comprometido para o lado mais fraco da corda.
Uma reunião entre o primeiro-ministro de Bangladesh e o CEO da H&M, por exemplo, pôs em pauta um pedido para que ele revisse, urgentemente, os baixos salários pagos aos funcionários de suas fábricas no país.
O pensamento básico que norteia esse tipo de interferência é que não há negócio que possa prosperar com tais bandeiras a serem definidas.
Depois da tragédia que aconteceu no prédio Rana Plaza, em Bangladesh, que resultou na morte de mais de 1.
100 pessoas e feriu mais de duas mil, foi feito um Acordo sobre Incêndios e Segurança de Edifícios no país, assinado em 15 de maio de 2013.
Trata-se de um contrato independente, assinado entre marcas e sindicatos para garantir um ambiente seguro para os trabalhadores.
É legalmente vinculante, ou seja, quem não cumprir pode ser cobrado.
E há um compromisso das marcas signatárias para garantir que fundos suficientes estejam disponíveis caso haja um problema.
O Guia da Oxfam conta essas e outras negociações interessantes entre empresas e governos, buscando replicar tais atitudes.
Não é a solução, mas uma possibilidade de criar soluções.
E de não deixar os pensamentos de pessoas como Kofi Annan se perderem sem sentido na vida.
Amélia Gonzalez Arte/G1 19 AGO Importância do Brasil na biodiversidade mundial é maior do que se pensava, dizem cientistas País reúne quase um quarto dos peixes de água doce do mundo; em estudo, pesquisadores alertam para perda iminente de espécies dos trópicos, muitas ainda não conhecidas.
Quase um quarto de todos os peixes de água doce do mundo - mais precisamente 23% - estão nos rios brasileiros.
Assim como 16% das aves do planeta, 12% dos mamíferos e 15% de todas as espécies de animais e plantas.
Esses números estão sendo compilados pela primeira vez por cientistas brasileiros após a publicação do estudo O futuro dos ecossistemas tropicais hiperdiversos, divulgado no final de julho na revista Nature.
O Brasil tem 16 porcento das aves de todo o planeta; 91 porcento das aves do mundo passa ao menos parte da vida nos trópicosGettyImages"Já imaginávamos que o Brasil tinha essa quantidade de espécies, mas os números exatos estavam espalhados em bases de dados muito diferentes pelo mundo.
É uma combinação de dados única", disse à BBC News Brasil a bióloga Joice Ferreira, da Embrapa Amazônia Oriental, que participou do estudo e lidera os esforços para compilar os dados brasileiros.
"A condição do Brasil é muito única, mas, nas discussões políticas, o papel que o país tem na biodiversidade mundial é pouco considerável.
Precisamos de um conjunto de políticas muito mais fortes e atuantes para lidar com essa biodiversidade.
"O estudo, realizado por um grupo de 17 cientistas, incluindo quatro brasileiros, é a maior revisão de dados sobre a biodiversidade nos trópicos, segundo o biólogo marinho, zoólogo e botânico britânico Jos Barlow, da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, que liderou a pesquisa.
"Sempre soubemos que a região era importante.
Mas encontramos números surpreendentes.
Mostramos, por exemplo, que 91% de todos os pássaros do mundo passam ao menos parte de suas vidas nos trópicos.
Isso é incrível", disse à BBC Brasil.
"Eu também fiquei impressionado com o fato de o Brasil ser responsável por um quarto dos peixes de água doce.
Geralmente, esses ecossistemas são ignorados.
"Perda acelerada de espécies tropicaisOs ecossistemas tropicais – florestas, savanas, rios e lagos e recifes de coral – concentram mais de três quartos das espécies do planetaAdam RonanNo estudo, a equipe internacional de cientistas alerta para o fato de que a falta de ações de conservação e monitoramento dos ecossistemas tropicais pode causar, em breve, uma perda sem precedentes de espécies - muitas das quais sequer são conhecidas.
Os ecossistemas tropicais - florestas, savanas, lagos e rios e recifes de coral - cobrem 40% do planeta, mas abrigam mais de três quartos (78%) de todas as espécies.
Além disso, desses ecossistemas dependem as vidas de centenas de milhares de pessoas.
Os recifes de coral, por exemplo, são responsáveis pela subsistência e pela proteção de mais de 200 milhões, apesar de só cobrirem 0,1% dos oceanos.
Recifes de coral cobrem apenas 0.
1 porcento dos oceanos, mas são responsáveis pela sobrevivência de mais de 200 milhões de pessoasGetty ImagesEm todos esses locais, dizem os pesquisadores, a flora e a fauna sofrem a "ameaça dupla" das atividades humanas, como o desmatamento e a pesca predatória em excesso, e de ondas cada vez mais frequentes de calor, causadas pela mudança climática.
"A maior parte dos cientistas foca em apenas um bioma.
Mas nós mostramos que todos os ecossistemas tropicais estão sofrendo dos mesmos problemas", diz Barlow.
"Quando falamos em mudança climática, falamos muito do seu impacto nas regiões polares, mas isso está devastando os trópicos.
E o mundo parece ter dado um passo atrás no que se refere ao compromisso com ações relacionadas ao meio ambiente.
"Para Joice Ferreira, da Embrapa, também é preciso considerar que a maior parte dos países tropicais são regiões mais pobres, com menor capacidade de pesquisa.
"Nossa região alimenta todas as outras do mundo com recursos naturais, mas a maior parte das pesquisas sobre os trópicos é liderada por países desenvolvidos", afirma.
"Isso nos coloca numa situação de vulnerabilidade, porque temos uma capacidade menor de resposta às mudanças climáticas.
Estamos colocando em risco um número muito grande de espécies.
"Dificuldade para catalogar dados no Brasil Segundo Barlow, um dos principais problemas das regiões tropicais é a falta de investimento na coleta e na catalogação de espécies.
Ou seja, sequer sabemos tudo o que está em perigo com o aumento das temperaturas globais.
Atualmente, cerca de 20 mil novas espécies são descobertas no mundo a cada ano.
Mas, nesse ritmo, os pesquisadores estimam que seriam necessários pelo menos 300 anos para catalogar toda a biodiversidade do planeta.
"Descrever novas espécies tem que ser um trabalho colaborativo global, com pesquisadores tendo acessos a recursos e espécimes em muitos museus e coleções.
Mas tudo isso é dificultado pela burocracia excessiva - algo que o Brasil conhece muito bem", diz o britânico.
Ferreira diz que ainda falta no Brasil um programa "abrangente e integrado de avaliação da biodiversidade".
A maior parte das pesquisas, ela afirma, são feitas em locais de fácil acesso - como a beira dos rios e as margens de estradas - e na região Sudeste, onde se concentra a maior parte dos pesquisadores.
"Tentamos aos trancos e barrancos cumprir as metas internacionais, mas é tudo muito grosseiro e genérico.
Num país muito menor como o Reino Unido, se conhece a fauna e a flora de cada quilômetro do país", compara.
"Precisamos fazer programas de monitoramento amplo em todos os biomas brasileiros e programas de conservação nos outros biomas, além da Amazônia.
Mas o que vemos é justamente o contrário disso, um corte massivo de financiamento para ciência e tecnologia, especialmente nos recursos humanos.
" Em 2014, o governo brasileiro criou o Sistema de Informação Sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr), uma espécie de atlas das espécies do país, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC).
A iniciativa, no entanto, avança a passos lentos na tarefa de catalogar apenas o que já se sabe sobre a fauna e a flora nativas.
"Nunca chegamos numa amostragem de toda a biodiversidade espacial.
O território brasileiro é grande demais, nunca tivemos investimento com regularidade suficiente e os programas de pesquisa nunca se preocuparam em traçar uma estratégia que abrangesse o território todo", disse à BBC News Brasil a bióloga Andrea Nunes, coordenadora de biomas do MCTIC e diretora geral do SiBBr.
O principal obstáculo encontrado pelo sistema é justamente a dificuldade de convencer os pesquisadores a registrarem, uma por uma, todas as espécies que já pesquisaram.
"O Brasil não tem cultura de compartilhamento de dados.
Esse problema começa pela própria academia, que usa dados de biodiversidade para a publicação de teses de mestrado, doutorado, e quase joga esses dados fora.
Muitos pesquisadores acham que faz parte desse trabalho deles compartilhar esses dados primários", afirma a diretora.
"Além disso, o MCTIC apoiava as instituições de pesquisa pagando bolsistas para estruturar os dados e alimentar o sistema.
Há cerca de um ano e meio, não podemos mais oferecer essa ajuda.
"Sistema de catalogação da biodiversidade brasileira tem cerca de 15 milhões de registrosGetty ImagesNunes estima que, atualmente, o SiBBr tenha cerca de 15 milhões de espécies em sua base de dados.
Mas só nas seis principais coleções do Brasil - ou seja, nas instituições como a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e o Museu de Zoologia de São Paulo - pode haver até 40 milhões de registros.
"Imagine que essas coleções ainda não foram completamente catalogadas no nosso sistema, e que o Brasil tem mais de 300 coleções do tipo.
Ninguém sabe o número total de registros de espécies que temos.
Até porque pode haver muita coisa duplicada", diz.
19 AGO 'Programa brasileiro na Antártica pode acabar por falta de verba', diz líder de expedições Jefferson Simões foi 1º brasileiro a fazer travessia para o Polo Sul.
União promete edital com novos investimentos 'ainda este ano'; leia entrevista.
Jefferson Simões é glaciólogo e cientista à frente do Programa Antártico BrasileiroArquivo PessoalCom 70% de toda a água doce do planeta, a Antártica é o laboratório a céu aberto de um grupo de pesquisadores brasileiros que se aventuram, uma vez ao ano, a viver e fazer ciência em condições extremas.
Foi nesse continente gelado que o pesquisador brasileiro Jefferson Simões, de 60 anos, se aventurou pela primeira vez em 1991.
Treze anos depois, em 2004, o glaciólogo (especialista em gelo) se tornou o primeiro brasileiro a fazer a travessia terrestre da costa antártica ao Polo Sul (veja detalhes na entrevista abaixo).
Em 60 dias, foram 2,2 mil quilômetros percorridos sobre a neve em um trator a 15 km/h.
A distância é a mesma entre Brasília e Fortaleza, no Ceará.
Pesquisadora da UnB na Antártica conta curiosidades sobre continente polarJefferson Simões em frente ao módulo Criosfera 1; estação é a 1ª unidade científica brasileira no interior da AntárticaArquivo PessoalDesde então, foram 22 expedições à Antártica – cerca de três anos vividos em um cenário descrito pelo próprio Simões como "um deserto de gelo e neve".
O objetivo, conta, é coletar materiais conservados há milênios nas geleiras do local.
Ao G1, Simões afirmou, no entanto, que o Programa Antártico Brasileiro (ProAntar) – que desenvolve este tipo de pesquisa – está "sob risco de colapso".
O cientista diz que as pesquisas só terão recursos para se manter pelos próximos três meses.
O último edital lançado foi em 2013.
"Se não sair o edital, o Programa Antártico Brasileiro pode parar agora.
Só temos dinheiro até novembro.
"Em nota o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC) afirmou que o próximo edital do programa antártico está previsto "ainda para este ano".
O G1 questionou, mas a pasta não informou datas.
O total de investimentos para 2019 será de R$ 18 milhões.
No ano passado, foram disponibilizados de R$ 2,1 milhões para o programa de pesquisa.
Confira no gráfico:Futuro do continente geladoNa tentativa de preservar as incalculáveis reservas minerais e energéticas concentradas no continente, cerca de 30 países assinaram, em 1959, o Tratado da Antártida.
O acordo proíbe a exploração natural do continente e o uso para fins militares.
No entanto, o prazo dessa moratória termina em 2048.
Para discutir o futuro da presença brasileira no local, cientistas brasileiros e representantes do governo federal se reuniram nesta semana em Brasília para um encontro sobre o tema.
O seminário foi aberto ao público, no Palácio do Planalto.
Na ocasião, o cientista Jefferson Simões falou com a reportagem sobre as "dificuldades em fazer ciência no Brasil", entre outros temas.
Veja os detalhes do bate-papo com o G1:Pioneirismo brasileiro na AntárticaCuriosidades do dia a dia a - 54 ºCO "esquecimento" do aquecimento globalCorte de investimentos na ciênciaComo as mudanças climáticas na Antártica afetam a vida no BrasilEquipe brasileira na Antártica; Jefferson Simões ao centroArquivo PessoalLeia a entrevista completa:G1: O senhor foi o primeiro brasileiro a chegar à Antártica por via terrestre, em uma expedição científica em 1984.
Quais as sensações de viver por meses no continente gelado? Jefferson Simões (ProAntar): Enfrentar o manto de gelo antártico é algo espetacular.
É estar em um grande deserto de neve e gelo.
Você navega por centenas de quilômetros, por horas, sem ver nenhuma montanha.
É um deserto de vida.
"A sensação térmica mais extrema que enfrentei por lá foi de -54 ºC, mas a mais baixa já medida por um satélite foi ano passado, de -93 ºC.
" É só na costa da Antártica que se tem vida exuberante.
A maioria da extensão, os 3,6 milhões de quilômetros quadrados são um deserto de gelo.
O deslocamento é por trator, a 15 km/h.
G1: Há perigos reais de viver em meio ao gelo? Jefferson: Faz parte da minha atividade de glaciólogo enfrentar perigos.
Assim como um piloto de Fórmula 1 pode bater em uma curva, ou um astronauta pode explodir um foguete, o glaciólogo pode passar por fraturas no gelo.
Por isso é importante conhecer as áreas mais perigosas.
Eu já cai duas ou três vezes [em uma fissura no gelo], mas estava sempre com corda.
Infelizmente perdi dois colegas assim, um deles há dois anos.
É o equivalente a um acidente de trabalho.
Mas, para isso estamos sendo treinados para sobreviver.
Bandeira da UnB é hasteada na Antártica durante pesquisa sobre espécies vegetais e climaPinguin de Adélia, espécie encontrada na AntárticaMarcelo Jatobá/UnBG1 – Nesses últimos 30 anos de dedicação à pesquisa, a glaciologia produziu conclusão sobre o impacto da atividade humana no aquecimento global?Jefferson: Sim.
A principal fonte de informações para ciência moderna sobre o impacto humano na química atmosférica vem da glaciologia.
A neve e o gelo se acumulam por milênios na Antártica, e a Groenlândia também guarda dados de milênios de anos.
Para entender o fenômeno, cientistas furaram o gelo e conseguiram tirar moléculas de dióxido de carbono e metano, de 500 anos a 800 mil anos atrás.
"Com isso, constatamos que nunca os gases metano e dióxido de carbono estiveram tão altos, como nos últimos 30 anos.
" Essa concentração cresceu exponencialmente, a partir da Revolução Industrial [no fim do século 18].
Isso marcou muito a pesquisa e mostra que foi o impacto humano que intensificou o efeito estufa.
G1: Por falar em aquecimento global, esse termo tem, cada vez mais, perdido espaço nas rodas de conversas, principalmente entre a geração mais jovem.
Como pesquisador, você tem a mesma observação?Jefferson: No momento, devido à crise econômica e política vivida no país, as pessoas estão mais preocupadas em sobreviver, e não em pensar questões ambientais.
Infelizmente, estamos em uma situação de crise econômica e cortes na ciência, é uma situação muito pessimista.
A comunidade científica está começando a ter perdas fiscais, a insegurança é grande.
Se eu, que tenho uma carreira mais consolidada, estou pessimista, imagina o pesquisador que está iniciando a carreira científica no momento? Não poderia estar entusiasmado.
Instrumentos de campo instalados na Antártica Ocidental Colin Jenkinson, Australian Bureau of MeteorologyG1: Pelo visto, a possibilidade de cortes no orçamento da Capes para 2019 é um tema que ainda preocupa os pesquisadores, mesmo com a promessa do governo de que as 200 mil bolsas serão mantidas?Jefferson: A minha maior preocupação no momento é o futuro da nova geração [de cientistas].
Nós, mais velhos, conseguimos nos manter, porque já coletamos dados nos últimos anos e temos condição de ter maior produção intelectual.
Nesses casos de crise econômica, temos mais alternativas.
Mas, e a nova geração que vive de bolsas de R$ 1,5 mil no mestrado e R$ 2,2 mil no doutorado? Temos informações de pós-doutores que por causa do corte de bolsas estão sobrevivendo de motoristas de aplicativo.
Conselho da Capes fez 'alerta', e o orçamento para bolsas será mantido, diz ministro da EducaçãoÉ absurdo quando vemos que os sacrifícios não são para todos.
Ao comparar com alguns países, vemos que na crise de 2008, os Estados Unidos cortaram recursos de outras áreas e não em ciência e educação, como no Brasil.
"Estamos aguardando lançamento de novo edital do programa antártico de R$ 18 milhões.
O último foi em 2013.
" Se o edital sair, teremos recursos para mais três anos de pesquisa.
Depois disso, só Deus sabe como vamos sobreviver.
Ave da espécie skua se alimenta de ovo em ilha da AntárticaMarcelo Jatobá/UnBG1: Como é o dia a dia de um cientista que passa meses em meio à neve e ao gelo, enfrentando condições tão extremas? Jefferson: Nosso dia a dia é viver acampado em cima da neve, em geleiras.
Dorme-se em barracas e em sacos de dormir com isolantes térmicos.
A temperatura na barraca fica em torno de -8 ºC.
O dia, passamos todo trabalhando.
Se o tempo estiver bom, se for verão, o sol fica por 24h.
A temperatura, mesmo no auge do verão, está em -2 ºC ou -30 ºC.
Nosso trabalho, constantemente, é derretendo neve, que é de onde se tira a água para consumo.
Não tem tempo para muita diversão, que normalmente se resume a bater-papo, ouvir música e, quando estiver cansado, dormir.
G1: O Tratado Antártico, assinado por 53 países, proíbe a exploração de recursos minerais e a militarização da Antártica até 2048.
Passado esse período, qual será o futuro da região e da participação brasileira naquele continente?Jefferson: A proposta do encontro entre cientistas e governantes é especular e traçar uma visão estratégica sobre o que o país pode fazer para ter maior protagonismo dentro do tratado.
Isso envolve a parte política, logística e científica nos próximos 30 anos.
Uma questão essencial é entender que a previsão climática no Brasil, por exemplo, inclui a Antártica.
As frentes frias no Norte [do país] são formadas no oceano [Glacial] Antártico, mas aqui quase não se inclui essas variáveis nas previsões.
É importante saber que a Antártica é logo ali e que as mudanças climáticas de lá vão afetar a variação climática aqui [no Brasil].
Um exemplo: temos previsão de aumento de até 70 cm no nível médio do mar.
"Imagina, agora, 20 centímetros de aumento no nível do mar na costa brasileira nos próximos 20 ou 30 anos?"É preciso pensar quais os custos socioeconômicos dessa elevação.
E a bioprospecção: será que existem liquens e musgos, na Antártica, que podem ter enzimas com uso medicinal? Somos afetados no nosso cotidiano pelo que ocorre na Antártica.
É o segundo continente mais perto do Brasil, depois da África.
Bandeira da Universidade de Brasília ao lado da do Brasil na AntárticaMarcelo Jatobá/Secom UnBG1: Qual o lugar que o Brasil ocupa em investimentos em pesquisa científica?Jefferson: O Brasil ocupa um lugar de meio termo.
O grande problema é que nosso país tem um comportamento ciclotímico, não regular.
Algumas vezes tem um pouco mais de investimento e, às vezes, não tem nada.
Houve investimento grande em 2008, mas decaiu nos últimos anos.
Atualmente o país lidera a pesquisa latino-americana na Antártica, mas, devido aos cortes orçamentários, tem perdido a liderança.
"Nós deveríamos investir, pelo menos, U$ 2,5 milhões por ano na ciência [cerca de R$ 10 milhões].
" Com isso teríamos um programa adequado para nossa economia e realidade econômica.
Veja mais notícias sobre a região no G1 DF.
17 AGO Nos bastidores do desmatamento ilegal Dono de fazenda é multado em R$2,9 milhões por desmatamento e queimada no Pantanal em Barão de MelgaçoSema-MT/AssessoriaA cena é cruel.
Quem se emociona pelas barbaridades que parte da humanidade comete contra os bens naturais, certamente já se indignou bastante com o uso dos tais correntões para desmatamento usada com certa tranquilidade pelos agricultores que querem se livrar rapidamente de árvores para liberar um terreno.
É uma prática considerada crime ambiental no Brasil, mas que no Mato Grosso os deputados decidiram revogá-la.
Não por acaso, este estado é um dos que lideram o ranking dos que mais desmatam.
Duas correntes muito grossas são fixadas em tratores que percorrem ao mesmo tempo a mesma distância, paralelamente, arrancando a vegetação.
Com isso, os animais que se virem, que corram, que tentem se livrar do peso dos troncos.
É fugir ou morrer.
Com esse método, é possível desmatar até dez campos de futebol por dia.
Uma reportagem publicada no site De olho nos Ruralistas, no dia 13, assinada pelo repórter Igor Carvalho, conta que a prática não só continua como já é possível, até mesmo, comprar correntões via internet.
E mais: sabendo que os deputados da Câmara estão discutindo a proibição do uso do correntão em todo o país, alguns anunciantes chegam a dar o caminho para driblar a fiscalização.
E afirmam, sobre a mortandade de animais:"Ah, sempre acontece, principalmente se for mata alta.
Não dá pra ver e não tem como ficar descendo do trator para olhar, precisa ser rápido", responde ao "pretendente" um homem que presta o serviço por R$ 350.
O uso dos correntões está diretamente ligado ao desmatamento ilegal, assim como as motosserras, aparelhos mais conhecidos, que viraram símbolo do desrespeito às florestas.
E o desmatamento ilegal acontece dia após dia, noite após noite, muitas vezes em lugares recônditos, de dificílimo acesso.
Outras vezes, as autoridades recebem denúncias e partem para cima, a fim de flagrarem o crime.
Assim mesmo, nem sempre conseguem que o problema se acabe.
Em junho de 2016, por exemplo, a Polícia Federal, Ibama, Receita Federal e Ministério Público Federal realizaram a Operação Rios Voadores, contra organização criminosa especializada no desmatamento ilegal e na grilagem de terras públicas no Estado do Pará.
Na ocasião, foram expedidas várias medidas judiciais, mandados de prisão preventiva e um nome apareceu, fortemente ligado ao que seria uma facção criminosa especializada em desmatamento e grilagem de terras públicas: Antonio José Junqueira Vilela Filho.
No requerimento que uma determinada comissão fez à Justiça Federal para pedir acesso aos dados da Operação Rios Voadores, o deputado Marcon, do PT, anexou reportagem do site O Eco, assinada por Juliana Tinoco, em que são contados alguns bastidores do desmatamento e de como são empregados suas principais ferramentas:"Os núcleos de desmatadores operavam em todas as fases do típico processo de abertura de floresta.
Primeiro retiravam as árvores maiores e mais valiosas – o chamado corte seletivo.
A venda ilegal de madeira era uma das atividades com a qual lucrava Jotinha.
Na sequência, as áreas eram completamente desmatadas.
Entravam em cena os tratores e "correntões", cabos de aço que devastam em série.
Em seguida vinha o fogo.
Queimadas eram repetidas até que a área estivesse 'limpa'".
Uma busca rápida, hoje, pela internet, no entanto, desvenda a inocuidade das medidas.
Antonio, que chegou a ser preso e voltou à liberdade por conta de um Habeas Corpus, aparece no site da Justiça exigindo reparação por danos morais.
E nada mais se sabe do assunto.
Na quarta-feira (15), um artigo publicado na revista científica "Science Advance" mostrou como a extração de ipê nas reservas do estado do Pará está sendo fraudada para legalizar madeira clandestina.
Pesquisadores brasileiros afirmam que as madeireiras estariam superestimando o volume de madeira cuja extração é permitida, de forma a legalizar madeira retirada ilegalmente de áreas de proteção permanente, como a beira dos rios.
Portanto, o crime não para e ainda se sofistica.
E a cadeia produtiva também não para de crescer, ou seja, há sempre mercado pronto a absorver madeiras que venham de extração ilegal ou produtos e animais de quaisquer crimes ambientais.
O dinheiro circula aí.
Uma reportagem publicada no dia 13 no site do "El País" mostra que boa parte do dinheiro escondido nos paraísos fiscais é que acaba financiando a pesca ilegal e o desmatamento na Amazônia, segundo um estudo que analisou os escassos dados públicos existentes sobre os movimentos desse capital opaco e seu impacto ambiental.
"O estudo, publicado na revista 'Nature Ecology & Evolution', quantifica também o capital estrangeiro que chega a dois dos setores que mais contribuem para o desmatamento amazônico: a pecuária e a soja, responsáveis por 80% do desmatamento da selva.
Usando dados do Banco do Brasil, o trabalho mostra que o equivalente a 104,4 milhões de reais de capital externo chegaram às principais empresas desses setores entre outubro de 2000 e agosto de 2011, o período coberto pelos dados.
Desse dinheiro, algo em torno de 71 milhões procedia de paraísos fiscais, com as ilhas Cayman à frente", diz o texto da reportagem assinada por Miguel Ángel Criado.
A questão é: ou se começa a punir de maneira direta essas práticas criminosas, entendendo-as como crimes contra a humanidade, já que estão roubando bens que são de todos nós, ou os criminosos vão continuar a realizar tais práticas quase abertamente.
A denúncia do repórter Igor Carvalho expõe essa desenvoltura para lidar com a retirada das árvores de maneira quase bestial.
Sim, existe o outro lado e existem regras para se retirar árvores, num processo chamado de manejo florestal.
Consiste em chamar especialistas, pessoas que estudam as florestas, para que eles possam fazer medições e ver o menor impacto possível que a retirada de uma única árvore, sempre as mais antigas, aquelas que, se caírem por si só, podem causar danos sérios às outras.
Este é o procedimento legal.
Como se vê, os tais correntões em nada ajudariam nessa retirada.
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