Escola Estadual Jesus Divino Operário, Ponta Grossa - PR
ESCOLA ESTADUAL JESUS DIVINO OPER?RIO-EF - Administra??o de Conte?do - - ESCOLA ESTADUAL JESUS DIVINO OPER?RIO-EF Apresenta??oOrganiza??o do Trabalho Pedag?gico Escolar?rg?os Colegiados da EscolaForma??o Continuada da EscolaRecursos da EscolaEspa?o EscolaServi?os P?blicos de Apoio EscolarNot?cias da Educa??oNot?cias da EscolaFale ConoscoFotosEquipe da Secretaria Quantidade de P?ginas visitadas Apresenta??o 1.1 Identifica??o 1.2 Localiza??o 1.3 Hist?rico 1.4 Imagens 1.1 Identifica??o ??? A Escola Estadual Jesus Divino Oper?rio localiza-se na Pra?a Frei Elias Zulian, 216, no Bairro Oficinas, o qual recebeu esta denomina??o devido ? exist?ncia das oficinas de conserto das m?quinas da Estrada de Ferro S?o Paulo - Rio Grande do Sul. Ao redor dessas oficinas foram surgindo moradores que constru?ram suas casas. O bairro foi crescendo tornando-se grande e importante, sendo formado hoje, por diversas vilas. voltar 1.3 Hist?rico ??? Na procura das origens da Escola Estadual Jesus Divino Oper?rio, encontramos o que se pode definir como o embri?o da mesma, ou seja, as escolas isoladas que atendiam aos alunos da regi?o. ??? Estas escolas isoladas apresentavam no m?ximo tr?s salas de aula de 1? a 4? s?rie. N?o existia diretor nem pessoal de apoio administrativo, sendo tudo resolvido pelo pr?prio professor. ??? As turmas eram multiseriadas e o equipamento existente resumia-se a um quadro de giz e carteiras geralmente duplas. ??? As condi??es f?sicas das escolas isoladas eram bastante prec?rias, podendo-se afirmar que n?o existia infra-estrutura adequada ? atividade de ensino. ??? As condi??es de insalubridade eram igualmente prec?rias nestas escolas. A ?gua era de po?o, colocada em baldes na sala de aula ou, quando muito, conservadas em potes de barro. ??? Os sanit?rios eram de madeira e n?o se contava com banheiros ou vasos sanit?rios para uso dos alunos. ??? N?o existiam estruturas hier?rquicas internas nas Escolas Isoladas e as tarefas do cotidiano eram entregues a professora que acumulava todas as fun??es. ??? Apesar de toda esta dr?stica realidade, a professora representava uma pe?a muito importante na condu??o do processo educativo e era tratada com todo o respeito. ??? A primeira refer?ncia que temos sobre as escolas isoladas que formaram a Escola Estadual Jesus Divino Oper?rio data de 1946 com a Escola Isolada Cap?o do Cip?, sob a reg?ncia da professora Maria do Carmo Magalh?es. ??? Tamb?m encontramos na mesma regi?o a Escola da Fazenda Experimental do Trigo e a primeira data referente a mesma ? 1948, quando era regida pela professora Agla? Machado. ??? Em 1954 estas duas escolas foram transferidas para a Escola Reunida da Vila Maria Ot?lia, sendo a respons?vel a professora Maria do Ros?rio Knechtel. ??? Na d?cada de 50 a Vila Ferrovi?ria aumentava em muito o n?mero de moradores e as crian?as precisavam de um curso prim?rio pr?ximo de suas casas j? que a escola mais pr?xima era a Escola Reunida da Vila Maria Ot?lia que localizava-se na Rua Padre Anchieta pr?ximo a Igreja de S?o Vendelino. ??? A Capelania da Rede constatando essa necessidade urgente resolveu numa forma de colabora??o com o Estado, construir por conta pr?pria um edif?cio de alvenaria com tr?s amplas salas providas de todo o mobili?rio novo e ainda com instala??o sanit?ria moderna. ??? Esta constru??o foi feita gra?as a Frei Elias, se idealizador e com a ajuda da comunidade que participou doando materiais de constru??o e tamb?m auxiliando na edifica??o da mesma. ??? Em 1956 passou a funcionar a Escola Isolada Jesus Divino Oper?rio, sob a reg?ncia da professora Maria do Ros?rio Knechtel que viria a ser a primeira diretora. ??? A partir desta data tem in?cio a longa trajet?ria da Escola Estadual Jesus Divino Oper?rio que durante seus 40 anos de exist?ncia acumulou fatos memor?veis na hist?ria da educa??o da cidade e sempre permaneceu na lembran?a dos que por aqui passaram, seja ex-alunos, ex-professores, ex-funcion?rios ou ex-diretores. ??? Todos tem alguma coisa boa para contar do tempo que aqui passaram e foram agentes da hist?ria da escola. ??? Decorria o ano de 1958 quando Ponta Grossa, e mais especificamente, o Bairro de Oficinas, engalanaram-se com a passagem da Escola Isolada Jesus Divino Oper?rio para Grupo Escolar. Tal fato teve um significado marcante para todos que estudavam neste estabelecimento, pois, com isto, melhores recursos econ?micos e educacionais foram carregados para o Grupo Escolar Jesus Divino Oper?rio. Neste mesmo ano conclu?ram-se mais cinco salas de aula aumentando assim o espa?o e o n?mero de matr?culas. Assumiu ent?o a dire??o em 1958 a professora Marlene Benghi que permaneceu no cargo por mais dois anos. Nesta ?poca n?o existia merenda escolar e o uniforme usado era um guarda-p? branco para alunos e professores. Conforme consta em livro Ata de 13 de Setembro de 1957, as professoras contribu?ram com uma import?ncia em dinheiro destinada ? limpeza das salas. Entre 1960 e 1990, a Escola passa a ser dirigida pelas irm?s Franciscanas Mission?rias do Cora??o Imaculado de Maria. Esta congrega??o tem sede em Amparo, Estado de S?o Paulo. A diretoria do Complexo Escolar passa a ser subordinada ? Supervisora Provincial. Em 1968, foi constru?da mais um ala do pr?dio, com tr?s pavimentos, destinada ? amplia??o das obras do Instituto Educacional que fazia parte de um projeto da Capelania da Rede Via??o Paran? Santa Catarina ( R.V.P.S.C. ) que era contruir a " Cidade Ferrovi?ria dos Meninos", para a forma??o prim?ria e profissional dos mais desamparados da classe ferrovi?ria. Este projeto iniciado em 1950 com a funda??o da Capelania da Rede Via??o Paran? Santa Catarina ( R.V.P.S.C. ), pelo ent?o Diretor Cel. Jos? Machado Lopes; para solucionar seriamente o vasto e urgente problema social - educacional da classe ferrovi?ria. A igreja S?o Cristov?o sede da Capelania, foi inaugurada em 18 de maio de 1952 e o audit?rio anexo a escola, que passaria a funcionar como Cine Teatro, iniciou suas atividades em 1956. Em 1958, o Instituto passou a ser oficializado com a inaugura??o do curso prim?rio. A Escola Dom?stica e Moradia das professoras religiosas foi inaugurada em 1961 e integrava o anexo Internato para filhas de Ferrovi?rios do interior. Finalmente em 1968 foi concedido em car?ter condicional pelo prazo de 2 anos, atrav?s do decreto n? 13490 de 14/12/1968 autoriza??o a partir de 1969 para o funcionamento do Gin?sio Pax como escola particular, tendo como entidade mantenedora a Congrega??o das Irm?s Franciscanas do Cora??o Imaculado de Maria. Atrav?s do Decreto Estadual n? 665 de 12/08/1971, foi concedido o reconhecimento ao Gin?sio Pax, sendo a primeira turma, composta por 29 alunos. O Grupo Escolar Jesus Divino Oper?rio e o Gin?sio Pax apresentavam um s? organograma por constitu?rem um ?nico conjunto, tendo a mesma entidade mantenedora; funcionavam no mesmo pr?dio, estavam separadas unicamente por quest?es de regime de funcionamento: o Grupo Escolar Jesus Divino Oper?rio funcionava em conv?nio de Cess?o de Pr?dio com o Estado e o Gin?sio Pax em regime particular. Era desejo das dirigentes unir as duas unidades formando uma s?, isto ?, uma ?nica escola de 1? Grau completa. Em 11 de agosto de 1971 foi sancionada a lei n? 5.692 que reformulava todo o ensino de 1? e 2? graus no pa?s. A lei, em seu cap?tulo I, art. 1? coloca que "o ensino de 1? e 2? graus tem por objetivo geral proporcionar ao educando a forma??o necess?ria ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto-realiza??o, qualifica??o para o trabalho e preparo para o exerc?cio consciente da cidadania". O paragr?fo 1? coloca que : " no ensino de primeiro grau, a parte de educa??o seja exclusiva nas s?ries iniciais e predominantes nas finais; no ensino de segundo grau, predomine a parte de forma??o especial". No par?grafo 2? " A parte de forma??o especial do curr?culo: a) ter? o objetivo de sondagem de aptid?es e inicia??o para o trabalho, no ensino de 1? grau, e de habilita??o profissional, no ensino de 2? grau ". Portanto, de acordo com o que vimos nos artigos acima mencionados, uma das principais inova??es da lei, foi a fus?o dos "ramos" de ensino m?dio existente (secund?rio, industrial, normal, agr?cola e comercial), num s?, todo ele destinado ? terminalidade " profissionalizante". A educa??o profissional passa a ter uma grande import?ncia. Ela ? encarada como meio de se resolverem problemas graves como, por exemplo, o desemprego, a falta de qualifica??o profissional e um meio de abertura de oportunidade. A preocupa??o da nova lei com a profissionaliza??o n?o se restringe ao ensino de 2? grau, ela atinge, tamb?m, o ensino de 1? grau, onde haveria uma " sondagem de aptid?es" e at? mesmo uma "inicia??o para o trabalho", esta conforme as necessidades do mercado de trabalho local ou regional. De acordo com a lei 5692, em seu art. 3?, ser? necess?rio que " sem preju?zo de outras solu??es que venham a ser adotadas, os sistemas de ensino estimular?o, no mesmo estabelecimento, a oferta de modalidade diferentes de estudos integrados por uma base comum e, na mesma localidade: a) a reuni?o de pequenos estabelecimentos em unidades mais amplas; b) a entrosagem e a intercomplementaridade dos estabelecimentos de ensino entre si ou com outras institui??es sociais, a fim de aproveitar a capacidade ociosa de uns para suprir as defici?ncias de outros". Assim, em conseq??ncia desta Lei de Diretrizes e Bases do Ensino inicia seu funcionamento pelo Decreto n? 1925, no Di?rio Oficial n? 68 de 09/06/1976, o Complexo Escolar Tenente Carlos Argemiro Camargo - Ensino Regular e Supletivo de 1? Grau, resultante da reorganiza??o do Gin?sio Estadual Tenente Carlos Argemiro Camargo, Centro Pedag?gico de Artes Industriais e Economia Dom?stica, Grupo Escolar Professor Colares Noturno, Grupo Escolar Maestro Bento Mossurunga e Grupo Escolar Jesus Divino Oper?rio que passa ent?o a chamar-se Escola Estadual Jesus Divino Oper?rio Ensino de 1? Grau. Com a extin??o em 1981 do Col?gio Pax, os alunos pertencentes a esta institui??o foram transferidos para a Escola Jesus Divino Oper?rio, que incorporou como um todo aos alunos de 5? a 8? s?ries finais do 1? grau, conforme Resolu??o 185/82. Reconhecida oficialmente pelo Governo do Estado do Paran?, como Escola Estadual Jesus Divino Oper?rio Ensino de 1? Grau em 1984, atualmente o pr?dio escolar ? de propriedade da Mitra Diocesana de Ponta Grossa, alugado pelo governo do Estado do Paran?, entidade mantenedora do Estabelecimento de Ensino. A outra parte do complexo serve como moradia das Irm?s da Copiosa Reden??o, onde funciona, tamb?m, o Instituto de Filosofia e Teologia Mater Eclesial "IFITEME". Com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educa??o, n? 9394/96 a Escola passa a chamar-se Escola Estadual Jesus Divino Oper?rio - Ensino Fundamental. O espa?o f?sico atualmente ocupado pela Escola comp?em-se de 14 salas de aula; sala de v?deo; uma sala que atende ?s aulas de contra-turno e tamb?m ao clube de m?es; biblioteca; cantina escolar; cozinha e p?tio coberto para refei??o; uma instala??o sanit?ria feminina; duas instala??es sanit?rias masculinas; sala dos professores; sala de orienta??o educacional; sala de supervis?o e mecanografia; secretaria; dire??o; almoxarifado; sala de merenda e anfiteatro. Hoje a escola est? sob a dire??o do professor S?rgio Lu?s Ditzel, que conta com a dedica??o de todos os envolvidos para que a escola progrida e o processo educacional desenvolve-se a contento, gra?as ao compromisso de todos os participantes da Comunidade Escolar. Como a natureza n?o d? salto, mas desenvolve-se harmoniosamente at? chegar a maturidade, o mesmo acontecer? com o processo educativo, ao longo do ensino. A a??o educativa auxiliar?, atrav?s de atividade adequadas, o educando a integrar-se como pessoa, no ambiente social. Pois ? na escola que recebemos grande parte dos conhecimentos que nos dar?o base para nos tornarmos sujeitos hist?ricos e com capacidade cr?tica, tendo sempre como desafio o aprender a aprender. Com este objetivo a Escola Jesus Divino Oper?rio conduz seus alunos na longa caminhada da qual ? apenas o primeiro passo. Quantos problemas, quantas dificuldades na aprendizagem democr?tica. O que fazer com minha liberdade. Por vezes, parece um caos, tantos adolescentes a correr pelo p?tio num intenso frenezi que chega a preocupar a todos. Outras vezes, parece um sonho, grupos sorridentes, andando com cuidado e respeito. Enfim s?o jovens se preparando para encontrar um espa?o, conhecer a si mesmos, ingressar no mundo dos adultos. De ano em ano a Escola Jesus Divino Oper?rio avan?a acompanhando o ritmo de seus alunos que, da inf?ncia ? adolescencia e vivendo bem o presente, ter?o com certeza, boas lembran?as do passado e um futuro bastante promissor. ?? Frei Elias nasceu em Postioma (It?lia), diocese de Treviso, no dia 9 de agosto de 1920. No dia 1? de setembro de 1932 foi aceito no semin?io de Rovigo. Vestiu o h?bito capuchinho em Bassano aos 19 de julho de 1938 e no dia 20 de julho do ano seguinte emitiu os votos tempor?rios. Percorreu o curr?culo dos estudos em P?dua, ?dine e Veneza. Nesta ?ltima cidade professou perpetuamente no dia 28 de maio de 1944 e foi ordenado sacerdote aos 9 de setembro de 1945, na igreja do Sant?ssimo Redentor, em Veneza. Poucos foram os lugares onde exerceu o apostolado na Prov?ncia V?neta: ?dine, Trieste e Veneza. No dia 12 de novembro de 1949, chegou como Mission?rio no Paran?. Nos dois primeiros anos ensaiou sua pastoral como Vig?rio paroquial em Barra Fria - Santa Catarina e Bandeirantes - Paran?. A 14 de janeiro de 1952 assumiu a Capelaniados Ferrovi?rios com sede em Vila Oficinas, Ponta Grossa, para n?o mais sair dos trilhos at? sua morte. No trem, nos vagonetes, nos n?cleos ferrovi?rios, na igreja S?o Crist?v?o, Frei Elias n?o conhecia limites em sua doa??o pelo bem de seus assistidos. Homem altamente din?mico. Para o bem estar de seus ferrovi?rios em Vila Oficinas, dirigiu o trabalho nas constru??es do Col?gio do Primeiro Grau, Escola Dom?stica, Sal?o Paroquial, Cine Pax, e a nova matriz. Enquanto as constru??es se erguiam, seu zelo apost?lico o impelia a cultivar com desvelo as almas. Foi Diretor espiritual dos movimentos de Cursilhos de Cristandade, organizou eficiente a OFS ( Ordem Franciscana Secular ) que foi seu apoio em todos os minist?rios pastorais. Foi Definidor e Ec?nomo Provincial. No in?cio de julho de 1976, de madrugada, um princ?pio de inc?ndio na casa paroquial, na Vila Oficinas - Ponta Grossa, al?m de grande susto exigiu demais do j? cansado cora??o de Frei Elias. Depois de apagado o fogo e cessado o alvoro?o, sentiu-se mal. Hospitalizado, constatou-se infarto. Aos poucos ia se recuperando. Por?m, no dia 13 de agosto, voltou a sertir-se mal e ap?s ser hospitalizado, em poucas horas j? se recuperava. Passou tranq?ilo a noite do dia 13 para 14 de agosto. Acordando-se, manifestou uma incomum euforia. Lembrou que nesse dia ocorria o 56? anivers?rio de seu batismo. Pouco depois seu cora??o parava de pulsar. Seu rosto se recomp?s na mais pl?cida serenidade e parecia iluminado pelo sorriso. Sempre demonstrou ser um capuchinho pobre e modesto; um ap?stolo ardente e din?mico, um sacerdote caridoso para com os irm?os. Somente a morte o impediu de levar a termo o seu sonho: " a cidade dos meninos ". ??? voltar 1.2 Localiza??o Veja no mapa o endere?o da Escola 1.4 Imagens voltar ? Validador Secretaria de Estado da Educação do Paraná Av. Água Verde, 2140 - Água Verde - CEP 80240-900 Curitiba-PR - Fone: (41) 3340-1500 Desenvolvido pela Celepar - Acesso Restrito