Igreja da Sé, São Luís - MA
Igreja da Sé, São Luiz, MA - - Fundação Joaquim Nabuco Home Igreja da Sé, São Luiz, MA Virgínia Barbosa Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. Considerado um dos monumentos históricos mais antigos e importantes de São Luís do Maranhão, a Igreja da Sé (ou Catedral Metropolitana) foi denominada Igreja de Nossa Senhora da Vitória, em homenagem a Nossa Senhora, protetora dos portugueses na Batalha de Guaxenduba. Essa batalha ocorreu em 1615, onde hoje se localiza a cidade de Icatu e foi um confronto militar importante para acelerar a expulsão definitiva dos franceses do Maranhão. Conta-se que, nessa batalha contra os franceses, os portugueses estavam em desvantagem quanto ao número de soldados. Pediram ajuda a Nossa Senhora e foram atendidos. Por isso, a igreja foi denominada Nossa Senhora da Vitória. A edificação foi iniciada em 1619 pelo 3º Capitão-Mor Diogo Machado da Costa que, no final do seu mandato, em 1622, a inaugurou. Quase setenta anos depois, a Companhia de Jesus deu início às obras da igreja de Nossa Senhora da Luz, conforme desenho feito pelo padre Felipe Bertendorf e aprovado por Roma. A construção ficava próxima à modesta igreja construída pelo Capitão-Mor Diogo Machado e foi concluída em 30 de julho de 1699. Em 1761, após a expulsão dos jesuítas do Brasil (1759-1760), ficou determinado que os bens daquela ordem religiosa passariam para a Fazenda Nacional e o Colégio e a Igreja de Nossa Senhora da Luz iriam servir de Paço Episcopal e Catedral. Como a primeira e antiga igreja estava bastante arruinada, a dos jesuítas tornou-se catedral, deixando de ter como padroeira Nossa Senhora da Luz e passando a ter como titular Nossa Senhora da Vitória. A antiga igreja foi demolida no ano de 1763. Durante sua longa existência sofreu reformas, muitas malfeitas, que culminaram com desmoronamento de parte da igreja e sua reconstrução. Em 1701, restauração do frontispício; 1737: afixação de relógio doado pela Casa da Câmara; 1768: ampliação da capela-mor pelo Cabido; 1851-1927: restauração do assoalho, execução de obras de encanamento para luz de gás hidrogênio; reconstrução da fachada, com o acréscimo da torre norte; colocação de novo piso e nova pintura. As formas atuais da Igreja da Sé ou Catedral Metropolitana de São Luís do Maranhão é o resultado da reforma ocorrida em 1922. No período de 1993 a 1996, a 3ª Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realizou obras de restauração que recuperaram o ouro primitivo “encoberto por pintura azul e branca que refletem um simbolismo litúrgico muito frequente no barroco luso-espanhol, austríaco e sul-americano em geral”. A Catedral é tombada pelo Iphan e tem como destaque o altar-mor, do século XVIII, que é considerado um tesouro da arte barroca brasileira. Recife, 29 de março de 2012. FONTES CONSULTADAS: IGREJA da Sé ou Catedral Metropolitana. In: BRASIL. Ministério do Interior. Fundação Projeto Rondon. Monumentos históricos do Maranhão. São Luís: SIOGE, 1979. p. 112-115. QUEIROZ, Germana Costa. Igreja Católica e Estado no Maranhão Colonial (1750-1777). 2007. 70 f. Monografia (Graduação em História) – Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, 2007. RETÁBULO da Igreja de Nossa Senhora da Vitória (São Luís MA). Disponível em: . Acesso em: 29 mar. 2012. REZENDE FILHO, João Dias. A Igreja da Sé de São Luís do Maranhão. Disponível em: . Acesso em: 28 mar. 2012. SERRA, Astolfo. Guia histórico e sentimental de São Luís do Maranhão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. (Imagens da Terra e do Povo, v. 3). COMO CITAR ESTE TEXTO: Fonte: BARBOSA, Virgínia. Igreja da Sé, São Luís, MA. Pesquisa Escolar Online. Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: . Acesso em: 26 mar. 2012. Busca "Palavra-chave" Busca "A a Z" Atividades Ajuda Escolar Idioma Início Serviços Fundaj Contador Pesquisa Escolar Copyright © 2018 Fundação Joaquim Nabuco. Todos os direitos reservados. Desenvolvido pela Fundação Joaquim Nabuco