Parque Natural Municipal Chico Mendes, Rio de Janeiro - RJ

Av. Jarbas de Carvalho, 679 - Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro - RJ, 22795-445, Brasil
Rio de Janeiro - RJ

Parque Chico Mendes - prefeitura.
rio - - Pular para o conteúdo Fundação Jardim Zoológico da Cidade do Rio de Janeiro - RIOZOO Parque Chico Mendes 01:18 - 21ºC Buscar Navegação Ouvidoria Aumentar fonte Diminuir fonte Parque Chico Mendes 07/12/2009 23:54:00 Situado em área de restinga, na planície arenosa da Baixada de Jacarepaguá, o Parque foi criado com o objetivo de preservar a Lagoinha das Tachas e seu entorno, local de ocorrência de espécies de fauna e flora consideradas raras e ameaçadas de extinção.
A manutenção das condições naturais do Parque permite a sobrevivência do Jacaré-de-papo-amarelo um dos principais moradores do local.
Em 1989 através do Decreto Municipal 8.
452 foi criado o Parque Natural Municipal Chico Mendes nome dado em homenagem ao líder seringueiro do Acre que lutou pela preservação da Floresta Amazônica.
À partir de sua criação, o Parque Chico Mendes vem sendo beneficiado pela recuperação de sua flora com o plantio de mudas de árvores nativas da restinga e de Mata Atlântica.
A administração do Parque está à cargo da Fundação RIOZOO e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, ambos ligados à Prefeitura do Rio.
A área do Parque é de 40 hectares onde o visitante tem acesso a quase cinco quilometros de trilhas, espaço para lazer e educação ambiental.
O Parque Chico Mendes está aberto de terça à domingo de 8 às 17hs e a entrada é franca.
As visitas guiadas são de 3a à 6a em dois horários (10 e 14hs).
COMO CHEGAR O Parque Natural Municipal Chico Mendes está localizado na Avenida Jarbas de Carvalho, 679, no Pontal de Sernambetiba.
Telefone de contato: 24376400.
EDIFICAÇÕES E MONUMENTOS O Parque Natural Municipal Chico Mendes está localizado na Avenida Jarbas de Carvalho, 679, no Pontal de Sernambetiba.
Telefone de contato: 24376400.
O JACARÉ-DE-PAPO-AMARELO A sobrevivência do Jacaré-de-papo-amarelo vem sendo constantemente ameaçada devido à contínua destruição dos habitats de ocorrência da espécie que são as várzeas dos rios, lagoas, mangues e restingas brejosas.
A caça também contribuiu ao longo dos anos para o declínio da espécie.
A planície ou baixada de Jacarepaguá é atualmente um local onde ainda sobrevive o Jacaré.
A Lagoinha das Tachas é formada por água doce e é um dos locais onde o jacare-de-papo-amarelo encontra proteção.
Esta lagoa tem 120 mil metros quadrados o equivalente a 11 campos de futebol.
Neste ambiente ele encontra vegetação paludícola onde pode ser abrigar e nas margens da lagoa construir seu ninho.
Este último feito de folhas, gravetos e materiais vegetais disponíveis na beira da lagoa é construído somente pela fêmea.
Os ovos do Jacaré-de-papo-amarelo costumam ser colocados em duas camadas, para favorecer diferenças de temperatura e promover a variação entre machos e fêmeas.
O período de incubação é de 70-80 dias ( postura de 17 a 50 ovos) e as fêmeas ajudam os filhotes no nascimento e carrega-os para a água onde ficam pacientemente tomando conta.
Alimenta-se de peixes, aves aquáticas e pequenos mamíferos.
Seu alimento principal são certos moluscos gastrópodes disseminadores de algumas moléstias nas populações ribeirinhas.
O Jacaré-de-papo-amarelo tem vida quase que exclusivamente aquática.
Sai para caçar principalmente à noite e, durante parte do dia, forma grupos para tomar sol.
Ele vive aproximadamente 50 anos e mede em média 1,5 a 2,5 metros.
RESTINGAS A Restinga é um ecossistema bastante atraente para a fauna não só porque se caracteriza por uma grande diversidade de espécies vegetais, mas principalmente, porque produz flores e frutos o ano inteiro.
A Restinga é um ambiente característico de Mata Atlântica.
A luz solar é um fator sempre presente fazendo com que a temperatura seja sempre elevada.
Em resumo, as restingas são ambientes de muita luz, muita areia e pouca água.
Estas características facilitam a presença dos répteis mas dificulta a presença dos mamíferos.
Já para as aves o ambiente é bastante propício.
Sem falar nos insetos que encontram nas restingas um ambiente adequado para seu desenvolvimento principalmente com relação às borboletas e lavadeiras.
No sentido mais amplo o termo restinga é usado indicando o ecossistema logo após o oceano.
Este ecossistema compreende quatro zonas distintas: zona litorânea, a mais próxima do mar onde desenvolve-se a Ipomoea (Feijão-da-Praia) .
A zona de mitas, onde desenvolvem-se as Clúsias, Aroeiras, Guriri, etc.
A zona da mata, onde encontram-se árvores de médio a grande porte e onde está a maior concentração de bromélias.
A zona de brejos (lagoas) onde desenvolvem-se as plantas aquáticas como as Taboas.
A palavra restinga vem do Tupi-Guarani que significa “Areia-branca”.
Com todos estes fatores as plantas, principalmente, sofreram adaptações para ser possível viver neste ambiente como é o caso típico dos cactos.
FAUNA E FLORA DO PARQUE CHICO MENDES É bastante Parque a presença da Clúsia ou Cebola-da-Praia e árvores como a Aroeira e a Pintanga.
Estas duas últimas espécies, importante alimento para Sanhaços, Tiês e Saíras.
A Figueira-vermelha espécie de Mata Atlântica, é encontrada no Parque Chico Mendes e serve de alimento para Preguiças, Morcegos e várias aves.
A figueira-vernelha é uma árvore frondosa e utiliza raízes adaptadas que se fixam no solo arenoso.
Além do jacaré, o Parque é um local rico em lagartos tais como o Teiú, o Ameiva e o Calango.
Estes animais são fáceis de serem observados pois deixam marcas na areia quando estão se deslocando de um lado para outro.
Dentre os mamíferos podemos observar além da Preguiça, o Gambá e a Capivara.
As restinga de um modo em geral são pobres em mamíferos mas alguns deles deixam marcas no solo (pegadas, rastros e fezes).
O Parque Chico Mendes é rico em avifauna possuindo cerca de 120 espécies já observadas.
Galinhas d’água, Frango d’água, Jaçanã ou Cafezinho, Sabiás, Tiê-Sangue, Rolinha-da-Restinga e uma outra infinidade de passarinhos podem ser vistos e/ou ouvidos em uma visita ao Parque.
No Parque Chico Mendes já foram descritas cerca de 100 espécies de borboletas que são consideradas bio-indicadoras de um meio ambiente saudável.
A Borboleta-da-praia, por exemplo, pode ser observada atualmente com bastante frequência no Parque Chico Mendes.
Ela tem hábito solitário e põe somente um ovo que leva aproximadamente 3 dias para eclodir.
As lagartas alimentam-se das folhas da “Jarrinha” e os adultos de néctar das flores e de frutas.
RECINTOS DA EXPOSIÇÃO O Parque Chico Mendes cumprindo seu papel educativo apresenta durante a visita, alguns animais que são os jabutis, jibóias, cágados de água doce e os jacarés.
Estes animais procedentes de cativeiro estão no Parque somente para que o visitante possa ver de perto estes animais de modo a conhece-los melhor.
Este contato é muito importante para que o visitante fique sensível quanto à necessidade de proteger os animais que ainda vivem na natureza.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL Os Parques são áreas de domínio público destinados à visitação e ao lazer.
Os Parque têm uma grande importância ecológica, histórica e paisagística.
Eles oferecem oportunidades únicas para a educação ambiental, procurando transmitir conhecimentos, valores, experiências permitindo que os visitantes se sensibilizem em relação a preservação do meio ambiente.
VISTAS GUIADAS Através de agendamento, o Parque oferece visitas guiadas, cursos, palestras e oficinas de desenho e pintura.
O Parque possui um roteiro básico de visitação que é apresentado a grupos diversos (estudantes ou não) onde conhecimentos sobre fauna e flora são expostos de maneira bastante simples e de fácil compreensão.
Durante a visita guiada, normas de visitação e de conservação do Parque são abordados para que os animais e as plantas sejam observados sem agressões e mostrando que a conservação do ambiente depende unicamente do comportamento do visitante.
PESQUISAS O Parque Chico Mendes oferece um ambiente excelente para o desenvolvimento de pesquisas na área de fauna, flora e meio ambiente de uma forma geral.
A Secretaria de Meio Ambiente possui a resolução de número 85 (16 de março de 2001) que dispõe sobre os procedimentos para a emissão de autorização para pesquisas científicas nas Unidades de Conservação Ambiental municipais e dá outras providências.
Para requerer esta autorização é necessária a seguinte documentação: 1 - Formulário preenchido (disponível na Gerência de Unidades de Conservação/SMAC/Prefeitura do Rio); 2 - Curriculum Vitae; 3 - Declaração da Instituição a que pertence avalizando o pedido; 4 - Programa de atividades contendo descrição detalhada:      a.
Objetivo e justificativas da pesquisa;       b.
Indicação do grupo taxonômico de interesse e/ou outros;        c.
Metodologia de pesquisa;       d.
Equipamento de coleta ou captura, quando houver;       e.
Coleção e/ou laboratório de destino para o material coletado;        f.
Cronograma de atividades;       g.
Indicação das áreas de interesse da pesquisa;   Serviços Guia de Serviços

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