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Primavera Assessoria Revisão de Textos - - Primavera Assessoria Revisão de TextosRevisão e preparação de textos (literários, científicos, acadêmicos), padronização e outros serviços editoriais.
PáginasProdução contínua em website clocksLivros e Manuais para quem trabalha com textos (*) Atualizado em 08/08/2017.
Uma lista que não para de crescer.
Algumas indicações de livros bons e imprescindíveis para q.
Livros publicadosListagem atualizada (mais recente em 24/08/2017) com os livros que fiz a preparação e/ou revisão e que são publicados por diversas editoras ou autores independentes (não estão em ordem nem de revisão/preparação, nem de publicação): Acesse a página ou clique para ver a lista completa.
http://www.
primaverarevisaodetextos.
com/p/livros-revisados.
html A revisão sem fimIlustração de Fernando Vicente Os grandes escritores revisam o seu trabalho até a exaustão.
Muitos autores quando terminam de escrever uma obra sentem que ela ainda está inacabada.
A relação dos escritores com suas obras é tão intensa como a relação com suas próprias vidas: alguns preferem não olhar para trás, outros não param de fazê-lo, alguns são perfeccionistas ao extremo, outros preferem que as obras fiquem como estão.
A literatura universal está cheia de obras mestras, que os leitores consideram perfeitas, mas cujos autores nunca deram por terminadas.
Alguns escritores consideram que seus textos têm correções inesgotáveis; cada vez que reveem reeditam algo: adjetivos, frases com sintaxes esquisitas, erros de cronologia.
Para considerar uma obra acabada muitos têm apenas de abandoná-la.
A maioria considera, no entanto, que a última versão é sempre a melhor.
Este exercício faz com que a escrita e o estilo muitas vezes sejam melhorados.
O que não pode (ou não deve) acontecer é o escritor, após a entrega dos originais ao editor ou revisor, queira mudar continuamente trechos, frases ou até ideias inteiras, dificultando e até mesmo atrapalhando todo o processo.
Quando o texto original é entregue o escritor deve ter em mente que a obra está finalizada (da sua parte) e que os ajustes que serão feitos apenas melhorarão o texto, deixando-o coerente, coeso e com a "cara de livro".
  Quando finalmente o escritor se rende e entrega o livro ao editor ou revisor, segue um grande momento de euforia para o autor, só comparado quando ele recebe o primeiro exemplar.
Mas em seguida ele começa a ver os problemas, os desacordos, e por isso invariavelmente acaba escrevendo outro.
A relação de plenitude com um livro dura muito pouco.
Alguns encaram suas deficiências (sim, porque nenhum editor ou revisor faz milagres) como lições, aprendizados para melhorar sua escrita, outros veem quantas outras histórias surgem de suas páginas, e outros simplesmente são partidários de não voltar sobre o escrito, como se suas histórias fossem espelhos daquele momento que escreveram.
As obras literárias, o pensamento filosófico, são corpos vivos que respiram através da relação que estabelecem com os leitores, mas também porque nunca acabam de se separar totalmente de seus autores.
Os trabalhos de reescritura podem se prolongar até o infinito.
Estas mudanças sobre mudanças, versões, buscas infinitas de palavras e frases, passos à frente e atrás, fazem o trabalho dos filólogos mais difícil, porém sem dúvida, mais apaixonante.
As mudanças que o autor introduz em um texto sempre têm interesse.
No terreno da lexicografia, e em particular para a elaboração de um dicionário histórico, é fundamental precisar a data de cada texto.
A luta dos grandes escritores com as palavras não se acaba nunca.
Somente o tempo é capaz de derrotar as mudanças inesgotáveis que a imaginação impõe.
Texto adaptado e reescrito de ALTARES, Guillermo.
La literatura sin final.
Cultura, El País, 27 fev.
2015.
Leia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos0comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:copidesque,editar,editor de textos,editoração,escritor,gramática,ideias,leitura,linguagem,preparação de originais,preparação de textos,produção editorial,reescrita,revisão de textos A reprodução de originais: apresentação A primeira redação de uma obra jamais é a definitiva, com raríssimas exceções, de maneira que ao digitador, no caso de este não ser o próprio autor, compete “traduzir” o manuscrito ou, mesmo no caso de um pré-original digitado, organizar as interferências do texto.
Os tipos de erros continuam sendo reproduzidos modernamente pelos copistas da atualidade, os digitadores, de acordo com Araújo (2008, p.
126).
São eles: 1) Erros de correção: o digitador, ao deparar-se com uma forma verbal, semântica, sintática ou lexical que lhe pareça insólita, “corrige” o original, alterando-o muitas vezes no sentido da frase, num efeito de estilo e assim por diante; 2) Erros de transposição: o digitador lê erroneamente uma determinada letra, sílaba e até palavra, transpondo-a para sua reprodução em lugar daquilo que estava no original;3) Erros de omissão: o digitador, em geral por falta de atenção ou entendimento do que transcreve, deixa de produzir uma letra, uma sílaba, uma palavra e até uma ou mais frases;4) Erros de inserção: o digitador acrescenta, involuntariamente, em sua reprodução uma letra ou até uma palavra ao original; 5) Erros de substituição: o digitador lê, ou entende, de modo errado o que se encontra no original, registrando letras, sílabas ou palavras que podem ou não fazer sentido no contexto da frase;6) Confusão de letras: o digitador, por falta de atenção ou por defeito do original, troca determinadas letras que, na formação do vocábulo e no contexto da frase fazem sentido aparente;7) Confusão de abreviaturas: em razão da multiplicidade de grande número de abreviaturas da escrita cursiva, o digitador com frequência se engana em sua interpretação do original manuscrito.
Além desses tipos de erros comuns, os recursos oferecidos pelos programas de processamento de textos também podem ocasionar novos tipos de erros: comandos efetuados involuntariamente podem provocar a eliminação de parágrafos inteiros, ou a substituição indevida de fontes, ou a aplicação equivocada de espaços, entrelinhas, etc.
São comuns em arquivos eletrônicos erros de movimentação de texto, desformatação de realces gráficos, hierarquização do texto, etc.
Portanto, é necessária uma atenção redobrada tanto na etapa de digitação quanto na do cotejo com o original.
Deve-se considerar que entre a redação do manuscrito e o trabalho do editor de textos às vezes permeiam nunca menos do que duas versões preliminarmente digitadas, de maneira que, em princípio, o editor teria de confiar na leitura atenta do autor quando se tratasse do texto definitivo.
Na prática, entretanto, pela exaustão de leituras sucessivas do mesmo escrito, sempre escapam erros ao autor, não raro óbvios, que têm de ser corrigidos.
Quando os erros não são evidentes, compete ao preparador de originais consultar, se houver, a penúltima versão ou o próprio autor.
De qualquer maneira, é imprescindível que o original destinado ao editor de texto e, depois do trabalho de normalização, o original destinado à impressão se encontrem absolutamente corretos, ou se aproximem desse ideal.
Por isso é tão importante que depois de entregue o original o autor se distancie dele e o assuma como está, pois é justamente na fase de provas, quando o autor quer inserir ou suprimir palavras ou trechos inteiros, que acontecem os erros: o arquivo vai trocado para a impressão, o índice não é mudado, perde-se a diagramação prévia, e por aí vai.
A apresentação “limpa”, não apenas sem o mínimo de rasuras, mas coerentemente normalizada dos originais significa não só que haverá grande economia de tempo na composição, mas que a primeira prova terá muito menos erros do que a dos originais confusos, pontilhados de emendas.
Os originais preparados com processadores de texto deverão ser isentos de qualquer anseio que o autor tenha em matéria de diagramação ou formatação.
Quanto mais o original estiver livre de mudanças de fontes, corpos de tipos diferentes, entrelinhamento variado e diferentes posições para títulos, subtítulos, aberturas de capítulos, mais fácil será o trabalho do designer gráfico ou diagramador.
Referência ARAÚJO, Emanuel.
A construção do livro: princípios da técnica de editoração.
2.
ed.
Rio de Janeiro: Lexicon, 2008.
p.
126-130.
Leia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos0comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:editor de textos,editoração,erros,formatação,normalização,preparação de originais,preparação de textos,revisão de originais,revisão de textos A produção editorial: primeira etapa – copidesque, preparação de textos O caminho do original de um livro até o ponto de venda é longo e passa pelas mãos de diversos profissionais, sendo modificado e reestruturado conforme as normas editoriais da casa.
Engana-se quem pensa que a obra publicada é a reprodução exata saída da imaginação dos autores, portanto, não existe mágica, mas sim muito trabalho, horas de envolvimento com o texto, sem contar os profissionais que farão a parte gráfica (diagramadores, capistas, designers).
Quando um livro chega para uma primeira revisão, chamada de copidesque ou preparação de texto, o preparador/revisor de textos deve levar em conta que o autor forneceu um texto correto em termos informativo e gramatical, mas dificilmente haverá nesse mesmo texto unidade perfeita quando ao uso sistemático de pontuação, sinais diacríticos, de maiúsculas, de reduções (abreviaturas, siglas) e muitos outros detalhes.
A preparação de textos ou primeira revisão é a primeira etapa do trabalho editorial e deve ser executada antes da diagramação do livro.
Nessa primeira revisão serão verificados os aspectos estruturais e formais do texto; é feita a correção gramatical e ortográfica, além da padronização de referências e de critérios editoriais.
A preparação de textos/primeira revisão é feita na tela do computador em programas de edição de textos, preferencialmente o Word.
De maneira simultânea ou após a preparação, o livro recebe o projeto gráfico, elaborado por um designer, que determina as suas características físicas: formato, tipo, corpo, entrelinha, aberturas de capítulos, etc.
Então o texto é diagramado de acordo com o projeto gráfico e tira-se a primeira prova em papel.
A partir daí inicia-se a revisão de provas, o revisor trabalha com o texto já diagramado, impresso ou em arquivo PDF.
Para conter custos e ganhar tempo, boas editoras fazem apenas três provas, sendo a terceira apenas para conferir as correções solicitadas na segunda prova.
Está ficando cada vez mais comum a revisão em PDF.
Terminada a revisão de provas, o arquivo é fechado e um PDF é encaminhado para a gráfica que fará a impressão do livro.
De acordo com o filólogo e editor Antônio Houaiss em um simpósio sobre editoração promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 1970, esse processo é necessário porque em 90% dos casos, os autores não apresentam os originais nas condições desejadas para a editoração.
“[.
] Mesmo quando linguisticamente o texto esteja em situação ideal, um preparo prévio, rápido que seja, tem de ser feito: a padronização da editora.
Entretanto, em 90% dos casos, o texto entregue pelo autor não corresponde àqueles requisitos mínimos exigidos para que possa ser submetido imediatamente à fase compositora e impressora, porque apresenta uma série de defeitos orgânicos.
” (HOUAISS apud MAGALHÃES; HOUAISS; SILVA, 1981, p.
51).
O trabalho com o texto é a fase mais demorada e fundamental da produção editorial, e todo o tempo e o empenho investidos nessa etapa resultam em economia de recursos e em um produto final muito melhor.
Referências HOUAISS, Antônio.
Preparação de originais I.
In: MAGALHÃES, Aluisio; HOUAISS, Antônio; SILVA, Benedicto et al.
Editoração hoje.
 2.
ed.
Rio de Janeiro: Editora FGV, 1981.
p.
51.
TAVARES, Ibraíma Dafonte.
Preparação e revisão.
Apostila.
São Paulo: Universidade do Livro; Editora Unesp, 2016.
Leia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos0comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:autor,autores,copidesque,correção textual,padronização,preparação de originais,revisão de textos,revisão do texto literário,textos literários Cotidiano 3Daquelas felizes sincronicidades.
a Primavera Assessoria Revisão de Textos, minha empresa, está no catálogo de fornecedores do Publish News, site de notícias do meio editorial, e ao fazer um print do anúncio descobri que a frase aleatória que ficou na imagem nada mais é do que a da Clarice Lispector e a que eu usava até pouco tempo neste site: "A palavra é o meu domínio sobre o mundo.
".
clique para ampliar A Primavera é a única empresa de revisão de textos que consta no catálogo da Publish News até agora.
Mande seu original para orçamento.
Valores especiais para autores independentes e editoras.
e-mail: [email protected] ou [email protected]Leia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos0comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:copidesque,editora,editoração,escritor,língua portuguesa,livros,preparação de originais,revisão de textos Cotidiano 2 Porque nada mais frustrante que trabalhar com afinco num arquivo e depois perceber que desfizeram suas correções.
E se você autor está achando que isso não acontece, saiba que é muito importante manter a equipe que está trabalhando no seu livro afinada, ou seja, cada um faz o seu trabalho, e cada qual com o seu, e somente o seu trabalho.
Lembre-se disso quando encontrar um erro no exemplar impresso e, antes de culpar seu revisor, tente saber por quais outras mãos seu arquivo passou até chegar nas suas.
Nesse processo tudo pode acontecer, até mesmo trocarem os arquivos e mandarem os não revisados pra gráfica.
ou o diagramador "achar" que tal palavra não está correta e arrumar conforme sua vontade.
Revisar mais uma vez nunca é demais.
Envie seu original para [email protected].
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Esse é um dos serviços de preparação de textos, ou preparação de originais, ou ainda, copidesque.
Envie seu original para [email protected].
Valores especiais para autores independentes.
Leia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos0comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:copidesque,cotidiano,dia a dia,preparação de originais,preparação de textos,profissão,revisão de textos,revisor de textos Checklist do EscritorJean Paul Sartre e seu gato revisor Adolfo Bioy Casares declarou certa vez em um postdata que se um escritor vive bastante descobrirá em sua obra uma variada gama de erros e que não se resignar a tal destino ocasionaria soberba intelectual.
Referia-se a não republicação de certos trechos e que sempre tinha se arrependido de algumas afirmações que fizera outrora, e que, portanto, ele não desperdiçaria a oportunidade de emenda.
Escritores experimentados consideram o primeiro rascunho como uma aproximação ao conteúdo do texto.
A revisão e a correção, especialmente das ideias antes que da gramática ou da ortografia, ajuda a desenvolver as ideias iniciais e a definir a versão final.
Nessa etapa de revisão do texto que ainda está sendo preparado pelo próprio escritor, ele deve responder às seguintes perguntas: O fato do escritor checar os informes e certificar-se de tais detalhes não vai diminuir a importância fundamental do serviço de revisão textual; muito menos dispensá-la.
O escritor apenas atesta que ele é o responsável pelas informações e como tal, deve ser o primeiro a considerar os dados e afirmações fornecidas.
O revisor trabalhará para que o texto, de responsabilidade total do seu escritor, saia perfeito e sem erros, padronizado e pronto para atingir o seu objetivo.
Referências BORGES, Jorge Luis; CASARES, Adolfo Bioy; OCAMPO, Silvina.
Antología de la literatura fantástica.
5.
ed.
Buenos Aires: Debolsillo, 2009.
COOPER, Bruce M.
Writing technical reports.
Middlesex: Penguin, 1979.
Leia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos0comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:checklist,edição de textos,editoração,escritor,reescrita,revisão de textos,revisor de textos Dicas de envio de arquivos – para escritores O escritor termina enfim o seu texto e agora ele está pronto para entrar para revisão, a famosa preparação dos originais ou ainda o copidesque.
E é nessa etapa que muitos autores – sem experiência no processo editorial – erram ou no mínimo dificultam um pouco a vida dos revisores e preparadores de texto.
Quando um arquivo chega para a primeira revisão e vem formatado no próprio programa de edição de texto (Word e suas diferentes versões), eu imediatamente limpo todas as formatações, portanto, tudo o que veio de florzinha e desenhinhos são apagados.
E por que eu faço isso? O que acontece muitas vezes é que essa pré-formatação pode gerar incompatibilidade entre as versões do programa, do computador, ou de qualquer outra coisa que eu ainda não descobri.
Então pode acontecer do seu arquivo sair todo lindo e floreado do seu computador e chegar até o meu todo errado, ou seja, as palavras todas grudadas, aumentos e diminuições de fontes aleatoriamente, itálicos e negritos jogados de forma inesperada, aumentando a dificuldade na compreensão do texto, além de muitas vezes estragar a intenção inicial.
De acordo com a editora Laura Bacellar (2001, p.
126), em seu guia prático de edição e publicação, “eis a razão pela qual você não deve diagramar sua obra em Word: todos os recuos, bolinhas, letras coloridas e fontes diferentes desaparecem na transcrição”, ou seja, o momento em que a preparação do original é iniciada até chegar no diagramador, que é quem decide – conforme a linha da casa editorial – que fontes utilizar, o espaço entre os títulos, onde ficará a paginação, etc.
Na preparação de texto a obra é revisada de acordo com a clareza, a coerência interna e as regras de ortografia e gramática.
A normalização ou padronização é uma espécie de polimento no texto, por exemplo, todos os títulos citados são colocados em caixa alta, isto é, maiúscula, ou todos os subtítulos são em negrito, caixa baixa, entre outros.
Quando passar sua obra à editora, entregue o texto absolutamente lido e corrigido por você.
Confira nomes e sobrenomes de todas as pessoas que você cita, e de todas a quem agradece.
Certifique-se de que empregou os nomes corretos das instituições, títulos ou outros dados.
O editor sempre parte do princípio que o escritor é o responsável por esse tipo de informação (aliás, muito difícil de ser conferida por outra pessoa).
Confie em você mesmo e assuma que sua obra está terminada quando você a entrega à casa editorial ou ao revisor/preparador.
Eles estão se tornando seus parceiros na publicação, e têm tantos interesses envolvidos quanto você.
  Quando o autor entende que precisa ceder o controle absoluto de seu livro, o trâmite dos trabalhos é facilitado porque há toda uma equipe cuidando dele, e essas pessoas são profissionais experientes.
Da minha parte, quando seu livro chega eu o trato com todo o carinho e dedicação que ele merece e torço por ele para que tome vida e siga seu caminho.
Lembre-se que não há mágica no processo, seu original terá de passar por vários serviços (e profissionais) até chegar no tão sonhado livro.
Paciência, dedicação e profissionalismo são itens fundamentais para o sucesso.
Fonte: BACELLAR, Laura.
Escreva seu livro: guia prático de edição e publicação.
São Paulo: Mercuryo, 2001.
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Carlos Nougué, é conhecimento regulativo (ou normativo), e por isso uma arte (em sentido analógico) mais diretamente voltada à produção do literal e, de algum modo limitado, ainda à da linguagem falada.
Segundo Nougué, é a “arte estritamente normativa da escrita”; “a Gramática, com efeito, há de ser antes de tudo a arte da língua escrita, ou não será propriamente Gramática”, resumindo que “a escrita é a parte das línguas que de si mais capacidade tem não só de conservar-se, mas de conservá-las”.
Nougué explana que:  a) Gramática ordena-se:– antes de tudo, a constituir-se juntamente como a arte da escrita; como porém a escrita é signo da fala, a normatizar (dentro de certos limites) a esta, servindo assim à sua arte, a Linguagem; superiormente, a servir à arte-ciência da Lógica e pois à Ciência e à Sabedoria; e também, afinal, à Poética e à Retórica, as quais, todavia, por sua mesma índole e por seus mesmos princípios e fins, só se cingirão mais ou menos estritamente a ela e suas regras.
b) Deve fundar-se:– antes de tudo, nos melhores escritores não literários (filósofos, jurisconsultos, historiadores.
) e, naturalmente, nos gramáticos enquanto são bons escritores; mas também, em justa medida, nos melhores oradores e nos melhores literatos; e ainda nas melhores traduções ao português.
c) Deve considerar-se:– como arte, que, como toda e qualquer arte, tem seu corpo teórico, dotado de princípios próprios, mas iluminados por princípios de outras ciências, superiores; como arte que é, todavia, não há de ter corpo teórico senão para servir estritamente a seus fins (artísticos), assim como a teoria musical não pode servir senão à prática da composição e à da execução musicais.
d) Deve fazer-se:– como arte estritamente normativa da escrita e, insista-se, dentro de certos limites, também da fala; para tal deve ter sempre em vista a manutenção e o fechamento de paradigmas; consequentemente, deve formular regras as mais simples e de abrangência o mais ampla possível – o que implica esquivar, ainda quanto possível, as exceções; e, por razões metodológico-didáticas, deve expor-se em espiral ou, mais propriamente, em hélice.
e) Deve ensinar-se:– normativamente, tendo sempre em vista aquilo a que se ordena; desde a infância (com a necessária gradação no decorrer do tempo); paralelamente à leitura dos melhores autores; e ao exercício constante da escrita.
Deixada à deriva, sem regras que a dirijam, como hoje querem muitos que, porém, o mais das vezes defendem sua tese sem nenhuma deriva, a língua seria como as águas de um rio, puro fluxo, ao ponto de não poder falar-se duas vezes como a mesma língua.
É parte intrínseca de toda e qualquer língua ter regras; é o dique sem o qual ela fluiria sem nenhuma permanência e os próprios defensores da tese da língua sem regras nem poderia propor sua tese: simplesmente porque nem sequer haveria nenhuma língua.
  A resposta à pergunta: “Para que serve a Gramática?”, não seria outra senão esta: “Para fazer que nossa língua seja rio, sim, mas rio que graças aos diques e ao curso que lhe demos ajude a atingir a foz da Sabedoria”.
Prof.
Carlos Nougué.
Suma gramatical da língua portuguesa: gramática geral e avançada.
São Paulo: É-Realizações, 2015.
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A produção de um texto literário é passível de receber revisões de linguagem e de estilo.
Entretanto, o trabalho do revisor deve enfocar-se no tratamento de uma obra de arte em processo de composição.
Sob essa perspectiva, o revisor torna-se uma espécie de leitor privilegiado da obra, ao mesmo tempo, um parceiro de escrita do autor, dialogando com esse, observando criticamente os aspectos intrínsecos da produção.
A tarefa de revisar um texto literário desloca o profissional da revisão para o território da crítica, uma vez que seu contato com a obra ocorre no primeiro estágio da criação, aquele em que o texto existe apenas para um número limitado de leitores, antes da publicação, ou antes mesmo de chegar à editora, onde passará por outros processos de leitura.
Não raramente os revisores convivem com a desconfiança de escritores que consideram que a obra literária não deve e não pode ser alterada em nenhuma hipótese.
A criação de um texto literário é um processo contínuo.
A cada reedição pode sofrer alterações, conforme o desejo de seu autor ou editor, que muitas vezes conta com a contribuição de leitores.
É nesse contexto que a intervenção do revisor também pode ser solicitada.
Portanto, o primeiro propósito do revisor ao tomar a tarefa é o aprimoramento do texto em termos estéticos.
Serão exigidas dele qualidades carregadas de subjetividade, como acuidade, perspicácia e sensibilidade.
Ao tratarmos da tarefa do revisor, refletiremos, especificamente, sobre a relação do revisor com o autor de um texto literário.
Para que essa relação se efetive, é necessário considerar o revisor de um texto literário como um leitor contumaz.
Como tal, trata-se de um sujeito possuidor de vasta experiência de leitura, com repertório próprio e concepção de valor literário, ciente de que o conceito de literatura é escorregadio, de convívio próximo com variados gêneros e estilos e, portanto, com grande percepção das possibilidades de uso das estratégias literárias.
Isso significa que o revisor de um texto literário não é exclusivamente um técnico que conhece as regras da escrita e modos de construir coerentemente um texto, ou que conhece os gêneros literários e sabe reconhecê-los e utilizá-los, mas é um leitor que convive com a literatura no sentido cultural e estético.
O revisor do texto literário tem um duplo movimento, constante no exercício de leitura, que é mergulhar no universo literário, entregando-se ao prazer e à emoção da leitura, e distanciar-se objetivamente desse universo, a fim de examinar com isenção profissional os efeitos que tal leitura produziria nos demais leitores.
Portanto, a leitura do revisor crítico só é passível de se efetuar desse lugar sempre em movimento.
É nesse contexto que se pretende afirmar a importância da memória de leitura para um revisor literário.
Trata-se de um investimento na memória do próprio texto, isto é, na mnemônica textual.
Durante sua leitura, o revisor se depara com informações, alusões, citações diversas, visíveis ou sutis, que acionam sua memória, seu arquivo pessoal de leitura.
Os intertextos podem também guardar equívocos de diversas ordens.
O revisor perceberá o equívoco porque a leitura atenta proporcionou um encontro entre a sua memória e a memória do texto, por exemplo, do que ocorre quando se percebe, sem necessidade de consulta, o deslize no uso de datas.
Outro exemplo da lida com a memória do texto em revisão é o que se pode vivenciar na leitura de narrativas ficcionais compostas por um número significativo de personagens.
Se, a certa altura da narrativa, um personagem desaparecer da trama, ou suas características iniciais tiverem sido alteradas sem que o texto tenha explicado, será preciso que o revisor perceba esse movimento e o aponte com comentário para o escritor.
Outro aspecto da memória do texto é o que se refere às escolhas recorrentes do escritor – a que se chama comumente de estilo.
Para caracterizar o estilo de um escritor podemos considerar a sua criação pessoal em todo domínio da língua: aspectos da seleção vocabular, aspectos ligados à sintaxe, aspectos semânticos.
Para sistematizar como se dá a seleção vocabular do texto em revisão, o revisor vai: i) dirigir sua atenção ao material fônico utilizado pelo escritor; ii) tentar perceber as escolhas das palavras de acordo com sua carga afetiva; iii) perceber se o escritor aproxima suas escolhas dos valores socialmente convencionais ou se os subverte.
Para reconhecer os aspectos ligados à sintaxe, o revisor pode sistematizar a preferência por algumas construções sintáticas específicas, o afastamento ou a aproximação das normas sintáticas vigentes, o uso de algumas figuras de construção frasal, tais como as inversões, as repetições, o pleonasmo.
No campo semântico, o revisor pode se dedicar a perceber, por exemplo, os modos como o escritor escolhe o uso de figuras de linguagem, como a metáfora e a metonímia.
Por tudo isso, pode-se dizer que o revisor de um texto literário não vai se ater a retificar aspectos da pontuação, a sugerir uso de maiúsculas ou minúsculas, a verificar a compatibilidade de concordâncias nominais e verbais.
Ele terá de levar em consideração os efeitos semânticos e sonoros que as sugestões apresentadas ao escritor terão sobre o texto.
O revisor vai analisar o modo como os elementos poéticos ou narrativos estão organizados no texto.
As propostas de ajustes devem ser pautadas pelas condições persuasivas de enunciação que estruturam a prática discursiva e que se manifestam por meio das vozes narrativas, dos diálogos, dos monólogos e apartes, do eu lírico, dos sujeitos que instauram o discurso no texto.
Para realizar essa tarefa o revisor deverá conhecer alguns elementos básicos de teoria da literatura e de funcionamento do texto literário como arte, criação e ficção.
O texto literário é uma arte e os valores estéticos mudam com o tempo.
O ofício do revisor de um texto literário está continuamente em construção, exige uma formação constante.
Ele precisa acompanhar as preferências estéticas de seu tempo, ou seja, atualizar-se.
Dessa forma será possível dialogar de modo mais adequado e eficaz com o escritor.
 REFERÊNCIA PERPÉTUA, Elzira Divina; GUIMARÃES, Raquel Beatriz Junqueira.
A revisão do texto literário: um trabalho de memória.
Scripta, Belo Horizonte, v.
14, n.
26, p.
195-204, 1º sem.
2010.
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Preparação de texto e copidescagem são termos que deveriam ser sinônimos, mas recebem distinções conforme a editora.
A seguir uma lista de descrição dos serviços editoriais, de acordo com Laura Bacellar (2012): Preparação de texto/copidescagem: leitura cuidadosa da obra para correção de incoerências, repetições, uso incorreto da língua e falta de normalização.
Sempre necessária, não importa o tipo de obra.
A boa preparação:• Faz correções adequadas ao que a editora deseja para seu público-alvo.
• Confere se o texto está claro, lógico e coerente tanto internamente quanto em relação à cultura brasileira.
• Levanta inconsistências e sugere alterações.
• Elimina repetições.
O profissional precisa:• Ter bons conhecimentos de português.
• Ter familiaridade com o tema da obra.
• Ler com atenção prestando atenção ao sentido.
• Fazer apenas as correções que de fato melhorem o texto e sejam objetivamente defensáveis.
• Não implicar com estilo ou ideias do autor.
• Não trocar seis por meia dúzia.
• Entregar um texto final claro e adequado às exigências da editora.
Padronização (ou normalização): adequação sistemática aos padrões da língua e ao manual de estilo (existente ou presumido) da editora.
Muitas vezes é feita juntamente com a preparação.
Sempre necessária, não importa o tipo de obra.
A boa normalização:• Deixa todos os elementos semelhantes com a mesma apresentação.
• É rigorosa e sistemática.
O profissional precisa:• Conhecer as normas (ABNT, da casa, mais usadas pelo mercado).
• Usar bom senso.
Revisão de provas: leitura da obra já diagramada em formato de página.
Sempre necessária, pelo menos uma vez.
A boa revisão:• Corrige todos os erros ortográficos de português.
• Confere inconsistências de tipologia, espaços a mais ou a menos, numeração, "caminhos de rato", "viúvas", "forcas" e similares problemas de paginação.
• Aponta eventuais inconsistências de sentido, sugerindo correções.
O profissional precisa:• Ter bons conhecimentos de português.
• Conhecer e ser atento aos detalhes de diagramação.
• Fazer apenas as correções que sejam muito necessárias.
• Não mexer em estilo, padronização do texto, ou o que não constituir um sério atentado contra a clareza.
Tradução: versão para o português de um texto originalmente escrito em outro idioma A boa tradução:• Deixa todas as ideias e imagens do autor claras para o leitor brasileiro.
• Adapta comparações, exemplos, formas de linguagem e outros usos da língua estrangeira à nossa cultura.
• Pesquisa eventuais referências e vocabulário específico.
• Dá a impressão de ter sido escrita em português.
O profissional precisa:• Ter domínio da língua original.
• Ter conhecimento do tema abordado.
• Ser fiel às ideias e ao estilo do autor.
• Escrever em português da forma mais correta e fluente possível.
• Entregar um texto final perfeitamente compreensível para o público-alvo.
Revisão de tradução: leitura cuidadosa de um texto traduzido, comparando-o com o texto original.
A boa revisão de tradução:• Confere se cada parágrafo, nota, adendo, etc.
, foi traduzido.
• Elimina vícios de linguagem que o tradutor tenha deixado passar.
• Confere se as referências culturais estão compreensíveis para o público brasileiro.
• Corrige eventuais erros de compreensão do tradutor.
O profissional precisa:• Ter conhecimento da língua original.
• Fazer apenas as correções que de fato melhorem o texto e sejam objetivamente defensáveis.
• Ser fiel às ideias e ao estilo do autor.
• Escrever em português da forma mais correta e fluente possível.
• Entregar um texto final perfeitamente compreensível para o público-alvo.
Fonte: Bacellar, Laura.
Produção editorial.
São Paulo: Unesp, 2012.
Leia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos0comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:normalização,padronização,preparação de originais,preparação de textos,produção editorial,revisão de textos,revisor de textos O olho do revisor registradoUm bom revisor não é aquele que faz seu trabalho rapidamente, que pode corrigir centenas de páginas em um dia.
A leitura de um revisor profissional é muito mais pausada em comparação a de um leitor comum.
O revisor observa não só pequenos detalhes, como vírgulas, pontos e acentos, mas também o sentido do texto, a coerência, entre outros aspectos.
Uma agência francesa de correção demonstrou em um estudo comparativo (2010), por seguimento ocular (eye tracking), duas estratégias distintas de correção de um texto.
A intenção da pesquisa era comparar os diferentes resultados enquanto eficácia entre um revisor profissional, com formação específica para essa função editorial e um jornalista, também profissional em comunicação escrita como o primeiro, porém sem especialização em revisão propriamente dita.
Segue abaixo um resumo da transcrição do vídeo traduzida para o espanhol e disponibilizada no blog Post scriptum, referências no final deste texto.
No vídeo se vê a sequência gravada do olhar de duas pessoas no processo de correção de um texto que contém os mesmos erros com o uso do editor de textos MS Word.
Os círculos azuis indicam a posição do olhar, e seu diâmetro aumenta à medida que se prolonga a fixação ocular.
As linhas azuis indicam as diversas soluções entre as fixações.
A primeira parte reproduz a sequência de revisão de Christine, especialista em comunicação escrita, mas não profissional de correção.
Os movimentos dos círculos azuis são numerosos e acontecem muito rapidamente.
A vista de Christine varre o texto tal como faria um leitor comum.
Menos da metade das palavras são objeto de fixação, e em sua primeira leitura, Christine não detecta nenhuma falta.
Em sua segunda leitura segue sem notar muitas palavras.
Entre duas fixações o olho não trabalha e, portanto, não pode isolar os erros.
Sua especialização em comunicação escrita e seu profundo conhecimento das normas da língua não foram suficientes para Christine realizar uma correção perfeita de um texto.
Na continuação se reproduz a sequência de correção de Clarisse, revisora profissional.
De início se pode observar a precisão de seus movimentos oculares: as soluções são regulares, completamente controladas graças a uma concentração imediata e constante.
As fixações de Clarisse são muito extensas, quase o dobro das de Christine, o que demonstra a atenção prestada a cada palavra, a cada sinal.
Clarisse fará a correção do conjunto dos desvios no texto na primeira passada; a segunda e última leitura servirá de controle.
Além de um domínio perfeito das normas ortográficas, gramaticais e tipográficas, a correção profissional exige um esforço adicional de atenção, concentração e rigor que tem de se manter sobre textos às vezes muito longos.
Ao final do vídeo, um esquema visual ilustra o conjunto de fixações de Christine em sua primeira leitura: os pontos de fixação estão dispersos e deixam descobertas zonas claras que correspondem às numerosas palavras que escaparam de sua atenção.
Comparativamente, o esquema visual de Clarisse, denso e completo, não omitiu nenhuma palavra e sinal.
  O experimento demonstra que a correção profissional é um ofício que requer um olho experimentado, rigoroso e metódico.
Fontes: http://contactolinguistico.
blogs.
sapo.
pt/15690.
htmlhttp://bioedicion.
blogspot.
com.
br/2010/06/transcripcion-y-traduccion-de-loeil-du.
htmlLeia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos0comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:coerência,coesão,correção gramatical,correção textual,normas gramaticais,normas ortográficas,normas tipográficas,revisão de textos,revisão textual,revisor de textos As funções do revisorA tarefa do revisor de modo geral é realizar a correção gramatical do texto, fazer a padronização e convenções (grafia de horas, siglas,numerais, medidas e outros), atentar para a normalização das citações e referências e verificar também a adequação textual, isto é, se o texto está bemestruturado do ponto de vista do gênero, da coerência e da coesão.
Todos os aspectos relacionados ao conteúdo são de responsabilidade do autor ou doorientador do trabalho.
Outra tarefa importante que pode ficar a cargo do revisor é verificar se os conteúdos mencionados são desenvolvidos e concluídos, isto é, se as ideias estão completas, coerentes e explicadas do ponto de vista textual.
O revisor não tem competência para julgar se um determinado conteúdo está certo ou errado, bem ou mal colocado, etc.
, mas a leitura e interpretação do texto podem apontar aspectos a serem mais bem desenvolvidos, truncamentos, ideias incompletas ou incoerentes, assuntos soltos, falta de conclusão de ideias, dúvidas, etc.
Embora não seja autoridade no assunto, o revisor deve ser um leitor atento e interessado pelo conteúdo.
Ele deve tentar acompanhar o raciocínio do autor e quando não for possível segui-lo, é interessante apontar, levar um comentário, fazer um questionamento para que o autor ou orientador julguem se aquele aspecto merece ser explicado, desenvolvido, reformulado, reescrito.
Leia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos0comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:adequação textual,coerência,coesão,correção gramatical,editoração,editoras,interpretação de texto,padronização,preparação de originais,revisão de textos,revisor de textosRevisão de textos: controle de qualidadeA revisão de textos é uma etapa envolvida entre os riscos doprojeto editorial e muito ligada ao controle de qualidade (também em outros camposprofissionais isso leva o nome de revisão), comumente negligenciada.
Não raro, editores delegam preparação e revisão a profissionaisinexperientes (por custo menor da produção), optam por fazer apenas a revisão(em geral, no momento errado do processo) ou mesmo eliminam esta etapa dofluxo, alegando ser ela desnecessária (já que autores “escrevem bem” ou algoassim).
Projetos mal revisados e preparados podem representar riscos altos, inclusivefinanceiros.
RIBEIRO, Ana Elisa.
 Revisão de textos e “diálogo” com o autor: abordagens profissionais do processo de produção e edição textual.
Belo Horizonte: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2009.
   Leia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos0comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:preparação de originais,preparação de textos,projeto editorial,revisão de textos Retextualização, reescrita, edição, copidesque, preparação de originais e revisão Resumo do artigo "Retextualizar e reescrever, editar e revisar: reflexões sobre a produção de textos e as redes de produção editorial", de Carlos D’Andrea e Ana Elisa Ribeiro (referência completa ao final do texto).
De acordo com os autores, parece não ser consenso entre os linguistas (e pesquisadores de áreas afins) as noções dos diferentes aspectos entre os conceitos e as ações de retextualização, revisão, edição e reescrita.
Em várias ocasiões, dois ou mais desses conceitos são citados como sinônimos, ainda que em outros contextos alguns pesquisadores procurem apresentar diferenças e limites entre eles.
Na reescrita, intervém-se acima do mesmo texto, enquanto na retextualização, passa-se de um meio para outro, que pode ser a oralidade e a escrita.
A retextualização é uma modificação mais ampla do texto, podendo-se inclusive alterar o meio em que ele é produzido/ veiculado (por exemplo, entrevista oral para notícia escrita, ou do texto impresso para a notícia do rádio).
A reescrita só poderia ocorrer do escrito para o escrito.
“Toda retextualização é reescrita, mas nem toda reescrita gera uma retextualização.
” (D’ANDREA; RIBEIRO, 2010, p.
66).
  No processo de retextualização, mais do que intervenções de caráter meramente linguístico, interessa a adequação de um texto à determinada situação comunicativa, o que pode implicar em mudanças na composição tipológica ou genérica, não sendo este o caso da reescrita.
A reescrita pode também ser associada ao processo de produção de texto cujo objetivo maior é a alteração de trechos de um original, mantendo-se sua estrutura básica, mesmo que a intervenção seja mais intensa.
  A rede de atuações dos profissionais que trabalham diretamente com o texto é extensa, cheia de diferenças tênues entre uns e outros profissionais (revisores, editores, copidesques, revisores de provas etc.
).
Revisores profissionais, geralmente, têm o propósito de reescrever para tornar um texto mais legível, com o devido respeito ao original.
“Não se trata de ‘ensinar’ um autor a escrever, mas de colaborar com ele para que seu texto possa ser apresentado a um público.
” (D’ANDREA; RIBEIRO, 2010, p.
69).
  A tarefa de revisão é uma etapa avançada da produção editorial.
O revisor de estilo trabalha sobre textos já diagramados, uma vez que precisa estar atento a aspectos da composição gráfica definitiva, tais como alteração de fontes, corpos, hifenação e relação com imagens.
O texto original deve prevalecer, muito embora o profissional que trabalha sobre ele possa melhorá-lo.
A leitura e a correção não são estas do leitor final, consumidor do livro pronto, mas a de outros profissionais que fazem parte da rede da produção editorial, tais como diagramadores e projetistas, que precisam incorporar ao texto em processo de edição as “emendas” feitas pelos especialistas.
  A função do preparador de originais é realizar a normalização do texto de acordo com as exigências do conteúdo e o estilo da editora, e eliminar aparas, constituindo com seu trabalho uma espécie de controle de qualidade.
 Já o copidesque, tantas vezes sinônimo da preparação, é uma atividade exercida por um profissional que reescreve, edita o texto original, sempre em negociação com editor e autor, portanto, trata-se de uma prática que intervém mais profundamente sobre um texto original, visando que o original seja legível.
O trabalho de copidescagem implica adequação do texto às convenções e normas editoriais.
Envolve uma formalização textual, correção gramatical e reescritura do texto, dar nova redação a um texto com o objetivo de publicá-lo.
A revisão de provas, no entanto, é descrita como uma atividade de cuidados também com aspectos extralinguísticos do livro, um olhar certamente mais amplo do que o daqueles que apenas se preocupam com gramática e letra.
O texto na íntegra está disponível neste link:http://www.
ufjf.
br/revistaveredas/files/2010/08/ARTIGO-5.
pdf D’ANDREA, Carlos F.
B.
; RIBEIRO, Ana Elisa.
Retextualizar e reescrever, editar e revisar: reflexões sobre a produção de textos e as redes de produção editorial.
Veredas on-line, Juiz de Fora, n.
1, p.
64-74, 2010.
Leia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos0comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:copidescagem,copidesque,edição de textos,editar,preparação de originais,reescrever,reescrita,retextualização,retextualizar,revisão de textos Livros e Manuais para quem trabalha com textos (*) Atualizado em 08/08/2017.
Uma lista que não para de crescer.
Algumas indicações de livros bons e imprescindíveis para quem trabalha com textos: escritores, revisores, editores, redatores, jornalistas, tradutores.
1001 Dúvidas de Português (Terra Ernani e José de Nicola, Saraiva, 2009) A Aventura do Livro: do leitor ao navegador (Roger Chartier, Editora Unesp, 1999) ABC da Língua Culta (Celso Pedro Luft, Globo, 2010) A Construção do Livro (Emanuel Araújo, Lexicon, 2008) A Nova Ortografia (Evanildo Bechara, Nova Fronteira, 2008) Além da Revisão: critérios para a revisão textual (Aristides Coelho Neto, Senac, 2013) Como se Faz uma Tese (Umberto Eco, Perspectiva, 2012) Comunicação em Prosa Moderna (Othon Garcia, FGV, 2010) De onde vêm as palavras (Deonísio da Silva, Lexicon, 2014) Decifrando a Crase (Celso Luft, Ed.
Globo, 2014) Dicionário Analógico da Língua Portuguesa (Francisco Ferreira dos Santos Azevedo, Lexicon, 2010) Dicionário Caldas Aulete.
Disponível em: http://www.
aulete.
com.
br/ Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa (Domingos Paschoal Cegalla, Lexicon, 2009) Dicionário de Locuções e Expressões da Língua Portuguesa (Carlos Alberto de Macedo Rocha e Carlos Eduardo Penna de Macedo Rocha, Lexikon, 2011) Dicionário de Sinônimos (Antenor Nascentes, Lexicon, 2011) Dicionário de Questões Vernáculas (Napoleão Mendes de Almeida, Ática, 1998) Dicionário de Verbos de Língua Portuguesa (Vera Cristina Rodrigues Feitosa, Objetiva, 2011) Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa (Antônio Geraldo da Cunha, Lexicon, 2010) Dicionário Houaiss de Conjugação de Verbos (José Carlos de Azeredo, Publifolha, 2012) DicionárioHouaiss Eletrônico da Língua Portuguesa -CD-ROM (2009) Dicionário Prático de Regência Nominal (Celso Pedro Luft, Ática, 2009) Dicionário Prático de Regência Verbal (Celso Pedro Luft, Ática, 2009) Dicionário Sinônimos e Antônimos (Houaiss: Publifolha) English Oxford Dictionaries.
Disponível em: https://en.
oxforddictionaries.
com/ Glossário de termos de negociação de Comércio Exterior.
Disponível em: http://www.
comxport.
com/dic/index_pt.
php Gramática básica do português contemporâneo (Celso Cunha, Lexicon).
Disponível em: http://www.
aulete.
com.
br/site.
php?mdl=gramatica Gramática da Língua Portuguesa Padrão: com comentários e exemplários (Amini Boainain Hauy, Edusp, 2014) Guia de uso do português (Maria Helena de Moura Neves, Ed.
da Unesp, 2012) Impresso no Brasil: dois séculos de livros brasileiros (Aníbal Bragança e Márcia Abreu orgs.
, Editora Unesp, 2010) Manual da boa escrita: vírgula, crase, palavras compostas (Maria Tereza de Queiroz Piacentini, Lexikon, 2014) Manual de Comunicação da Secom.
Disponível em: <http://www12.
senado.
leg.
br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo> Manual de editoração e estilo (Plinio Martins Filho, Edusp, 2017) Manual de estilo gráfico: para escritores, jornalistas, publicistas, editores, tradutores, revisores, paginadores e gráficos (Álvaro F.
Antunes, Cetop, 1997) Manual de redação.
Congresso Nacional.
Câmara dos Deputados.
Disponível em: http://bd.
camara.
gov.
br/bd/bitstream/handle/bdcamara/5684/manual_redacao.
pdf?sequence=1 Manual de redação.
Congresso Nacional.
Senado Federal.
Disponível em: http://www2.
senado.
leg.
br/bdsf/bitstream/handle/id/101978/manual_redacao_agencia.
pdf?sequence=1 Manual de redação.
Estrangeirismos grafados sem itálico ou aspas.
Senado Federal.
Disponível em: https://www12.
senado.
leg.
br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/estrangeirismos-grafados-sem-italico Manual de redação: padronização e documentos administrativos.
Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2017.
Disponível em: http://livraria.
camara.
leg.
br/manual-de-redac-o-padronizac-o-e-documentos-administrativos.
html Manual de redação PUCRS (Gilberto Scarton e Marisa Smith, 2002).
Disponível em: http://www.
pucrs.
br/manualred/index.
php Manual de redação da Presidência da República.
Brasília, 1991.
Disponível em: http://www.
planalto.
gov.
br/ccivil_03/manual/manual.
htm Manual de redação do Estadão.
Disponível em: http://www.
estadao.
com.
br/manualredacao Manual de redação e normalização textual: técnicas de editoração e revisão (João Bosco Medeiros e Maria Margarida de Andrade, Atlas, 2001) Não Tropece na Língua: lições e curiosidades do português brasileiro (Maria Tereza de Queiroz Piacentini, Bonijuris) Nova gramática do português contemporâneo.
(Celso Cunha e Luís F.
Lindley Cintra, Lexikon, 2008) Novas Lições de Análise Sintática (Adriano da Gama Kury, Ática, 2000) Novíssima Gramática da Língua Portuguesa (Domingos Paschoal Cegalla, Companhia Editora Nacional, 2005) Novo dicionário de dúvidas da língua portuguesa (Evanildo Bechara, Nova Fronteira, 2016) O Livro (Henry Saatkamp, AGE, 1996) O Livro: manual de preparação e revisão (Ildete Oliveira Pinto, 1993) O Negócio do Livro (Jason Epstein, Record, 2002) Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP).
Disponível em: http://academia.
org.
br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario?sid=23 Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP): Reduções.
Disponível em: http://academia.
org.
br/nossa-lingua/reducoes Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa.
Disponível em: http://voc.
iilp.
cplp.
org/index.
php?action=von&von=br Leia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos3comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:dicionários,editoração,gramáticas,língua portuguesa,livros,preparação de textos,redação,revisão de textos O bom revisor de textos – Entrevista com Plínio Martins Filho Cena do curta de animação "Os Fantásticos Livros Voadores do Sr.
Morris Lessmore" Considerado um mestre na arte de fazer livros, Plínio Martins Filho é editor da Editora da Universidade de São Paulo (Edusp), da Ateliê Editorial, sua “aventura”, e professor do curso de Editoração da Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP).
Um dos últimos representantes da figura do editor de livros cuidadoso e pouco interessado nos números, o professor defende o papel das pequenas editoras e fala do prazer de fazer livros para leitores que sabem degustar um bom texto e um bom projeto gráfico.
Viva Voz: Já que o senhor tem tanto envolvimento com o livro e nem tanto com a administração do dinheiro, que intervenção o senhor faz ou pede para fazer no texto.
O que o senhor considera um bom profissional de texto?  Plínio Martins Filho: Na realidade, como tive uma formação desde o texto, acho que ele deve ser lido por pessoas adequadas e o máximo de vezes possível.
Sempre acho que qualquer texto tem que ter no mínimo três leituras e por três pessoas diferentes.
Além disso, alguém que controle a qualidade disso, para sair uma boa revisão.
Por exemplo, na Ateliê, eu tenho um revisor de texto que é uma espécie de controlador da qualidade dos textos.
Passo todos os livros para ele ler.
Não confio mais na minha revisão, mesmo com toda a experiência.
Eu leio um livro, mas ponho sempre um revisor profissional.
Não confio em quem não tem prática do texto.
Aquele que faz por intuição, que faz muita crítica, que critica muito os outros, principalmente em tradução, pega a tradução e começa a falar mal, a melhor coisa é você começar a desconfiar.
Por exemplo, estávamos fazendo um livro sobre economia da cultura, uma tradução francesa, de repente o professor enviou para um especialista, um desses professores citados que fizeram estudos sobre casa editorial, que não entendem nada, mas se metem a fazer isso.
De repente me encontrei com ele numa feira no Rio e ele começou a falar mal da tradução.
Não considero isso.
O tradutor tem mais de 30 anos de experiência, conheço muito bem o profissional, nunca vi uma tradução dele ser recusada.
Retirei o livro.
Não posso aceitar isso.
Às vezes o designer gráfico quer se projetar sobre o design do livro, tem revisor que também quer fazer isso.
Ele quer ser coautor do livro.
Não pode ser assim.
O revisor tem que ser o profissional que vai melhorar o texto, que vai adequar, vai tornar correto.
O bom profissional faz o texto ficar adequado ao leitor.
  VV: Quando o senhor fala que existe um profissional “adequado”.
Qual é a formação dele?  PMF: Principalmente ter boa formação na área de língua portuguesa, conhecer bem a língua.
Se for de tradução, conhecer bem as duas línguas.
E muita prática.
O revisor não é só leitor, é uma técnica.
Você não lê um livro fazendo revisão como se lesse um livro para fruição.
O revisor ter a leitura técnica, é o profissional que pode melhorar o texto.
Pode interferir, pode consultar, conversar com o autor, pode dar a melhor forma para o texto, de acordo com o autor.
É preciso ter muita segurança, ter conhecimento, ter muita humildade e fazer muita pesquisa.
A maioria hoje não recorre nem ao dicionário.
Às vezes acha uma palavra, pensa que está em desuso e tasca outra lá.
Só que a anterior estava muito mais adequada.
Ou fica mudando isso por isto, através, por meio de, esses você corta porque eles só pegam o supérfluo porque aprenderam algumas regrinhas.
O bom revisor precisa ter muita experiência.
  VV: É bom leitor?  PMF: Tem que ser bom leitor, mas não da leitura de fruição.
Ler letra por letra, palavra por palavra, frase por frase, parágrafo por parágrafo, capítulo por capítulo até o fim.
  VV: O revisor que o senhor respeita aprendeu tudo isso onde?  PMF: Na prática.
Inclusive tem uma formação empírica.
Um revisor que eu conheço era pobre, descobriu o primeiro erro da vida dele quando foi saber o próprio nome.
É um cearense que estudou em colégio de padres.
Aprendeu noções de grego, latim, etc.
Não fez nem o colégio, aprendeu na prática.
É um excelente tradutor, não é da área da literatura.
Ele mesmo diz que não é tradutor de literatura, apenas traduz corretamente, então é melhor para livros acadêmicos, ensaios, aí sim, ele tem fidelidade e não inventa.
O tradutor literário precisa de um pouco mais de criatividade, precisa dar soluções.
Cada um tem um limite e deve saber disso.
  RIBEIRO, Ana Elisa; COSCARELLI, Carla Viana.
Conversas com editores.
Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2007.
Leia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos0comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:editora,livros,mercado editorial,preparação de originais,produção editorial,revisão de textos,revisor,revisor de textos Nenhum Texto está Isento de Revisão Pouco se ouve falar sobreos profissionais de revisão textual.
Muitas pessoas ainda desconhecem osprocessos que os textos passam antes de chegarem às mãos dos leitores.
Mas ofato é que, onde houver textos que irão a público, haverá revisores, dosminúsculos aos maiores, nenhum texto está isento de revisão.
São pouco conhecidos essesprofissionais que realizam trabalhos em textos alheios, para torná-losmelhores.
Não existem cursos superiores com esse título: Revisores Textuais.
Essas especializações se dão em cursos de pós-graduação latusensu.
 Na maioria das vezes, quem procura por esses cursos são aspessoas formadas em Jornalismo ou em Letras e, as qualificações são feitas, demodo que os revisores possam atuar em qualquer área do conhecimento humano, ouseja, não existem revisores por área específica.
Portanto, quando os indivíduosportam o título de revisor textual, sua função não se limita em uma única área.
Os revisores se posicionamcomo primeiros leitores dos textos, com finalidade de encontrar os problemas.
Por isso, eles são diferentes dos leitores comuns.
O leitor comum exige textosmais perfeitos possíveis e, por essa razão, o ato de revisar sempre foi muitoimportante.
Os revisores são aquelesprofissionais de quem se deve cobrar adequação de linguagem do texto, portanto,é essencial que possuam o conhecimento linguístico.
Por conseguinte, énecessário que tenham domínio da língua em que desenvolvem seu trabalho e,nesse sentido, demandarão conhecimentos de vocabulário, gramática, uso adequadoda pontuação, entre outros.
Os profissionais queexercem a função de dar qualidade aos textos, mais do que ninguém, devem saberutilizar a linguagem de modo regular.
Principalmente quando se trata de línguapadrão.
Existem muitos fatores quecontribuem para que um texto se torne agradável, como por exemplo, estarenquadrado linguisticamente à função que ele desempenhará.
É nesse ponto queentra a procura dos autores pelos revisores.
Esses profissionais enxergarãofalhas que, às vezes, foram atropeladas no desenvolver do texto.
Desse modo,nenhum texto está isento de revisão.
As revisões dos textos são feitas emfunção das cobranças que os autores sofrem.
Na maioria das vezes, odever dos revisores é normatizar um texto dentro de uma gramática de umadeterminada língua.
É pela prática da leitura que os autores dos textosinteragem com os leitores.
Eles ensinam a ler, escrever, dar sentido e gerarexpectativas.
Luft (1985, p.
29) apresenta uma sugestão: É lendo que se fortalece, apura esutiliza a gramática introjetada desde as primeiras palavras ouvidas nainfância.
É lendo que se refina o “ouvido idiomático” ou “sentimentolinguístico”, que outra coisa não é senão a mesma gramática interior.
Mais:lendo, interioriza-se também a gramática artística ou literária, adquire-se omanejo de uma língua além da cotidiana e rasa.
Ficamos então capacitados bem emlinguagem culta.
Muitos acreditam que osprodutores de textos já possuem o dom da escrita e, por isso, têm a obrigaçãode já produzi-los com todas as adequações linguísticas exigidas.
A maioria dosleitores não conhece a longa história do processo de preparação de livros,revistas, jornais, entre outros.
Qualquer material escrito, a responsabilidadede se fazer uma revisão eficaz é grande.
Mas se houver imperfeiçõeslinguísticas em livros, o prejuízo é maior, porque a maioria dos livros ficaarmazenada em prateleiras de bibliotecas ou em outros lugares até pela eternidade.
Embora pouco se discuta a esse respeito, o ato de revisar é uma profissão muitoantiga.
É comum quase 100% dosmateriais referentes a textos chegarem às editoras inadequados à publicação.
Osautores que se consideram capazes de revisar seus próprios textos correm orisco de não ver bons frutos do seu trabalho e de se lamentar, futuramente, aover um trabalho já impresso, cheio de incorreções.
(.
) Os revisores enxergamimperfeições nos textos melhor do que os próprios autores.
Em razão do vínculocom os textos, os escritores se tornam insensíveis aos erros.
REFERÊNCIAS LUFT, Celso Pedro.
 Língua e Liberdade: poruma nova concepção da língua materna e seu ensino.
Porto Alegre: L&PM,1985.
PASSOS, João Augusto de Oliveira; SANTOS, Maria Lino dos.
 Leituras,Revisão Textual e o Revisor.
Artigo de Pós-Graduação em AssessoriaLinguística e Revisão Textual, da Universidade Estadual de Goiás-Anápolis.
Disponível em:<http://edutec.
unesp.
br/images/stories/unil/prod_editorial/piloto/materiais/1ed_pe_a10lc1.
pdf>Acesso em: 05 maio 2013.
IMAGEM: ANGELO, Alessandra.
 Composição com capa do songbook (detalhe)Nas Trilhas do Tempo, de Hilton Barcelos.
Primavera Produções, 2009.
Leia mais »»Postado porAlessandra Angelo Primavera Revisão de Textos1 comentáriosEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o PinterestLinks para esta postagemMarcadores:autor,autores,edição de textos,editora,preparação de originais,preparação de textos,revisão de textos Postagens mais antigasPágina inicialAssinar:Postagens (Atom)Contato - Alessandra Angelo[email protected][email protected]+55 (41) 3024-4856+55 (41) 99785-1261 (Tim ou Whatsapp)+55 (41) 99134-8375 (Vivo) Site: Primavera Assessoria Revisão de TextosLinkedin: Alessandra AngeloEditorialAlessandra Angelo Primavera Revisão de TextosAlessandra AngeloPrimavera Assessoria Revisão de Textos www.
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Adequação do texto às normas da ABNT, Vancouver ou da Instituição de Ensino.
Preparação de originais para editoras e autores.
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