Consultório da Dra. Carla de Araujo Figueredo Cuneo, Florianópolis - SC

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Florianópolis - SC

Dra.
Carla de Araujo Figueredo Cuneo – Médica Pediatra - - Pular para o conteúdo Dra.
Carla de Araujo Figueredo Cuneo Médica Pediatra Menu Vacinação e Uso de Antitérmico Profilático 28 de setembro de 2016  A febre é um dos eventos adversos mais comuns envolvidos na vacinação de crianças, e assim como as manifestações no local de aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) é parte da manifestação do processo inflamatório esperado na pós-vacinação.
 Quando a febre acontece após a  vacinação, o quadro em geral é benigno e autolimitado.
No entanto, febre alta com duração de mais de 24 horas ou que se inicia após as primeiras 24 horas da vacinação, deve ser avaliada com cuidado devido à possibilidade de infecção não relacionada à vacina.
Uma discussão importante seria a do uso de antitérmicos para controle da febre causada pelas vacinas.
Apesar de não existir, no momento, correlação entre uso de antitérmico profilático e perda de proteção vacinal é conhecido que o uso desses medicamentos, podem interferir na resposta imunológica das crianças às vacinas.
Diante disso, a Sociedade Brasileira de Imunização recomenda evitar o uso profilático de paracetamol (e outros antipiréticos ou analgésicos) antes da vacinação.
Deve ser recomendado, de modo geral, o uso desses medicamentos para tratamento clínico da febre manifestada após a aplicação das vacinas.
 No entanto é importante sempre avaliar o risco benefício de usar o antitérmico ou não como profilático.
Existem algumas indicações para o uso desses medicamentos antes da administração das vacinas, como nos casos de crianças com história pessoal e familiar de convulsão e naquelas que tenham apresentado febre > 39,5°C ou choro incontrolável após a dose anterior da vacina tríplice bacteriana, uma das mais reatogênicas do calendário.
E, também, diante dos resultados com a nova vacina 4CMenB (meningococo B), recomenda-se, nesse caso específico, considerar o uso profilático de paracetamol.
O médico pediatra deve ser consultado para maiores orientações e avaliação das situações individualmente.
Imunizações | V.
8 | N.
4 | 2015 As Dietas Restritivas 28 de junho de 201628 de junho de 2016 Há tempo, estou preocupada com esta onda de restrições alimentares “generalizada”.
Não coma glúten, não tome leite…Ao meu ver, restrições alimentares inadvertidamente indicadas às pessoas que não apresentam alergias ou intolerâncias alimentares, devem ser, no mínimo, questionadas.
Apesar de todo esse modismo e do aparecimento das mais diversas dietas, nunca vimos tantos adultos e crianças com sobrepeso e obesas.
É importante desmistificarmos a ideia de que existem alimentos bons e ruins.
Essa dicotomia não é saudável.
Não decida cortar um alimento só porque está na moda.
Há alguns anos a gordura saturada foi demonizada e, por isso, a indústria alimentícia começou a desenvolver os alimentos “light” e “diet”.
Para incrementar o sabor desses alimentos, foram adicionados a eles mais açúcares, amido modificado e xarope em suas composições.
Essa prática conseguiu diminuir as calorias dos alimentos, mas também conseguiu aumentar o teor de carboidratos (açúcares) dos mesmos.
Atualmente, os estudos demostram que o açúcar ingerido é ligado a um risco maior de ataque cardíaco, demência, obesidade, diabetes, doença no fígado, artrite, redução do HDL (colesterol bom), aumento de triglicerídeo e câncer.
E agora?Com certeza precisamos controlar a nossa ingesta de gordura na dieta, porém não devemos, com isso, aumentarmos a nossa ingesta de carboidratos.
Nós brasileiros temos o hábito de consumirmos muito açúcar.
Você sabe quanto de açúcar tem uma lata de refrigerante ou num copo de suco industrializado?Alguns estudos demonstram que fazer dieta engorda a longo prazo, podendo ser um dos fatores da epidemia da obesidade.
Sabemos que 95% das pessoas que emagrecem rapidamente com uma dieta restritiva, retornam ao peso inicial ou engordam ainda mais (efeito sanfona).
Além de que, uma porcentagem dessas pessoas desenvolvem quadro de compulsão alimentar pós dieta.
Sabemos que os transtornos alimentares afetam cada vez mais as crianças mais jovens e precisamos ficar atentos a isso.
A nossa genética pode nos induzir a uma predisposição ao ganho de peso, porém já é de conhecimento científico que temos a possibilidade de ativar  ou desativar genes, sendo que o principal fator que atua na expressão dos genes é a alimentação.
Por isso, devemos escolher melhor nossos alimentos.
Perder peso é a consequência de uma alimentação saudável.
 Engordamos, frequentemente, porque alguma coisa não está bem no equilíbrio de nossa vida.
Devemos melhorar a nossa qualidade alimentar para podermos repassar isso aos nossos filhos e familiares .
O exemplo é o melhor jeito de ensinarmos hábitos saudáveis a eles.
Para nos alimentarmos mais saudavelmente, precisamos mudar certos hábitos e desenvolver certas habilidades.
Uma das principais habilidades que devemos aprender  seria a de “escutar” o nosso corpo e detectarmos quando estamos saciados ou não.
Estamos saciando a nossa fome fisiológica ou emocional? A fome emocional traz um alívio imediato após comermos, porém não irá resolver as nossas tristezas, ansiedades, tédio, etc.
Desenvolver, também, o hábito de mastigar bem os alimentos nos ajuda a diminuir a fome e a sentir a saciedade chegar aos poucos.
Não devemos comer na frente da televisão, celular, tablets.
Desestimule essa atitude em sua casa.
É importante a família sentar-se à mesa para realizar as suas refeições.
Aumentar o consumo de alimentos “in natura” (carnes, legumes, verduras e frutas)  é uma atitude a ser estimulada.
Ela diminuirá a ingestão e a vontade de comer alimentos processados.
Você sabia que diminuindo devagar o consumo de açúcar, há uma reeducação no seu paladar, fazendo com que ele queira menos doce?Coma melhor, não menos; não conte calorias; coma mais alimentos “in natura” e menos alimentos processados; coma sem gula, com prazer e sem culpa.
Mexa-se, escolha uma atividade física que lhe dê prazer.
 Durma bem e estabeleça rotinas saudáveis.
 Cozinhe mais em casa.
Tenha o prazer de cozinhar uma alimentação mais saudável para sua família.
As dietas geralmente fornecem a mesma solução para todas as pessoas, porém cada um de nós temos um metabolismo, uma história, uma razão diferente para estarmos com sobrepeso.
Precisamos comer conscientemente, saboreando bem os alimentos, mastigando devagar, tendo consciência de nossas escolhas.
Muitas vezes é necessário um ajuda psicológica nesse processo da reeducação alimentar.
A homeopatia também pode auxiliar no controle da ansiedade, e no tratamento dos transtornos alimentares.
Lembre-se, não há uma solução milagrosa para o emagrecimento, precisamos fazer escolhas  mais saudáveis diariamente.
Indico a vocês que assistam o documentário: Muito Além do Peso – Oficial, disponibilizado pelo Youtube.
Bibliografia:  O Peso das Dietas, autora: Sophie Deram.
  Homeopatia Pediátrica 19 de abril de 201619 de abril de 2016 É do equilíbrio do corpo e da mente que depende a nossa saúde.
A Homeopatia é uma especialidade médica que propõe tratar o ser humano como pessoa inteira e, não apenas os sintomas corporais, uma vez que, a mente e o corpo se encontram em estreita ligação.
A Homeopatia está em sintonia com a Organização Mundial de Saúde (OMS), quando esta define saúde como não apenas a ausência de doença, mas como a situação de perfeito bem estar físico, mental e social do indivíduo.
O modelo de tratamento homeopático emprega o princípio de cura pela similitude, administrando doses infinitesimais de substâncias, e pode ser muitíssimo útil para o tratamento dos nossos pequenos pacientes.
A homeopatia pediátrica, procura individualizar e perceber todas as matizes particulares de cada criança, identificando precocemente os primeiros elementos da construção da personalidade.
Nem todas as crianças são iguais, pelo contrário, cada ser é único.
Desde pequenas, algumas crianças já serão inquietas, outras tranquilas, algumas comerão com avidez e serão ansiosas, outras já nem tanto.
Algumas, se assustarão pelos menores ruídos, enquanto outras, se mostrarão tranquilas e dormirão mesmo tendo ao lado as músicas ouvidas pelos irmãos.
No interrogatório homeopático são rastreados episódios vivenciados pela mãe durante a gestação, o comportamento do bebê ao nascer, sua relação com o seio materno, suas preferências alimentares, suas características físicas, seus medos, seus desejos, suas particularidades no adoecer, etc.
Somando-se a isso, um exame clínico minucioso.
A Homeopatia também é prevenção, porque ao fazer uma minuciosa historia clínica incluindo não apenas o aspecto físico da criança, mas todo universo psíquico que a cerca, o homeopata está praticando uma medicina que é acima de tudo preventiva.
É importante ressaltar que a Homeopatia no Brasil é especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina-CFM e pela Associação Médica Brasileira-AMB.
Com certeza, a homeopatia tem muitos benefícios a oferecer às nossas crianças.
Higiene Oral da Criança 22 de fevereiro de 201622 de fevereiro de 2016 A higiene bucal da criança deve ser iniciada desde o nascimento, onde após as mamadas, quando possível,  o responsável deve enrolar uma gaze no seu dedo, úmida em água fervida ou filtrada e fazer a higiene de toda a boca do bebê.
Como o aparecimento dos primeiros dentinhos, em torno dos 6 meses de idade, a higienização bucal deve ser feita com gaze, tecido macio umedecido ou dedeiras de borracha ou silicone, 2 vezes ao dia.
Por volta dos 14 meses de vida e com a erupção do primeiro molar de leite, a escova de dente (apropriada para idade) deve ser introduzida e a higiene realizada após as refeições e antes de dormir.
A escova deve ser molhada em água filtrada ou com uma pequena quantidade de pasta de dente sem flúor, já que a criança ainda não sabe cuspir.
Na sequencia, a escovação dos dentes deverá ser realizada sempre após as refeições, escovando também o dorso da língua.
Mantendo o uso da pasta de dente sem flúor, até que as crianças tenham domínio do ato de bochechar e cuspir toda a pasta.
Isso normalmente ocorre entre os 5 ou 6 anos de idade.
O uso do fio dental deve ser iniciado quando os dentes começam a se fixar um junto ao outro, por volta dos 24 meses, inicialmente 1 vez ao dia.
Toda higiene bucal das crianças deve ser supervisionada pelos pais.
Como Cuidar do Coto Umbilical 16 de dezembro de 201516 de dezembro de 2015 Uma das principais preocupações dos pais é se o bebê vai sentir dor na hora da limpeza do coto umbilical.
Não se preocupem, não vai doer, apenas é geladinho.
A limpeza deve ser realizada após o banho e após cada troca de fralda, principalmente, se sujar de urina e/ou fezes.
Utilizamos na limpeza, gaze, algodão ou haste flexível com ponta de algodão, embebidas em álcool a 70%.
Não economize no uso do álcool.
Você deve até jogar um pouco do álcool, com cuidado, em cima do coto umbilical para espalhar bem.
Limpar inicialmente a base e depois todo o coto, fazendo movimentos circulares e deixar secar.
Com o passar do tempo, o coto vai endurecer e cair.
É importante ressaltar que o uso de faixas e curativos oclusivos não são indicadosAlguns sinais de alerta podem demonstram que algo não vai bem como: vermelhidão da pele ao redor do coto e/ou presença de secreção com mau cheiro ou pus.
Nesses casos,  procure atendimento pediátrico.
A Importância de Dar Limites aos Filhos 15 de dezembro de 201515 de dezembro de 2015 Percebo, frequentemente, no dia a dia do meu consultório, a dificuldade dos pais em dar limites aos seus filhos.
De maneira simples estabelecer limites é determinar aquilo que pode ou não pode.
Primeiramente é importante que os pais entendam que os limites são elementos externos, pois a criança não tem a capacidade de se limitar sozinha.
Ela depende de um adulto consciente para realizar esse trabalho.
Dar limites aos filhos também é uma forma de dar amor.
A ausência de limites pode ser tão ou mais perversa do que o seu exagero, devido ao sentimento de abandono e indiferença que é capaz de suscitar.
Existem famílias que dão tanta liberdade para os filhos que mais parece abandono.
Quando não existem limites, a criança ou adolescente terá dificuldade para se adaptar à vida em grupo.
As consequências da falta de limites são muitas e, frequentemente, bem graves como, por exemplo, desinteresse pelos estudos, falta de concentração, dificuldade de suportar frustrações, falta de persistência, desrespeito pelo outro – por colegas, irmãos, familiares e pelas autoridades A construção de limites deve ser iniciar cedo.
No 1º ano de vida a criança age por impulso, ela obedece ao princípio do prazer.
Por isso, procura fazer apenas o que lhe causa satisfação e evita o que é desagradável.
A partir dos 18 meses, a criança começa a se opor para afirmar-se.
É o início da fase do não que termina, geralmente, por volta dos três ou quatro anos.
Até dois ou três anos, a noção do proibido não lhe faz ainda muito sentido.
Será preciso repetir-lhe diversas vezes o que ela pode ou não pode fazer.
Somente depois dos três ou quatro anos a criança passa a compreender, um pouco melhor, as regras, começando a entender as noções de bem e de mal.
Os pais precisam ter coerência ao educar seus filhos.
Para realizarem essa tarefa, ambos os pais precisam “jogar no mesmo time”, precisam conversar entre si para estabelecerem as suas regras, além de manter suas decisões e atitudes.
Onde, o sim deve ser sempre sim e o não, sempre não.
Não existe uma receita infalível que transforma filhos em adultos felizes e bem-sucedidos.
Educar envolve sabedoria, dedicação, trabalho, paciência, coerência, vontade e amor.
Para quem deseja buscar mais conhecimento sobre esse assunto, indico a leitura dos livros citados abaixo, nas referências bibliográficas.
Referências Bibliográficas:* TIBA, Içami.
Disciplina: o limite na medida certa.
13ª ed.
São Paulo: Gente, 1996.
* ZAGURY, Tania.
Educar Sem Culpa: a gênese da ética.
16ªed.
Rio de Janeiro: Record, 2000.
* ZAGURY, Tania.
Limites Sem Trauma.
16ª ed.
Rio de Janeiro: Record, 2001.
A Importância da Vitamina D na Saúde do seu Filho 15 de dezembro de 201515 de dezembro de 2015 A deficiência de vitamina D é altamente prevalente e constitui um problema de saúde pública em todo o mundo.
 O cálcio é um dos principais componentes do tecido ósseo e, considerando que a vitamina D desempenha papel importante no metabolismo do cálcio, uma dieta insuficiente nesses nutrientes pode interferir na formação do esqueleto e o processo de crescimento.
Recentes evidências sugerem que a vitamina D pode ter ações, além da manutenção da saúde óssea, como a modulação do risco de doenças cardíacas, neoplasias, esclerose múltipla, obesidade, asma e diabetes tipo.
As fontes de vitamina D são: a exposição solar, a dieta e a suplementação vitamínica.
 Sabe-se que os níveis séricos de vitamina D são influenciados por diversos fatores, como a obesidade, exposição solar, atividade física, estado nutricional, pigmentação da pele e medicações.
As fontes de vitamina D alimentares são escassas e os seres humanos dependem principalmente da produção cutânea catalisada pelos raios UVB solares.
O Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria preconiza, para os recém-nascidos a termo, a suplementação medicamentosa profilática de vitamina D, diariamente, a partir da primeira semana de vida até os 24 meses.
Recomenda-se, também, a exposição direta da pele à luz solar a partir da segunda semana de vida, sendo suficiente a cota semanal de 30 minutos, com a criança usando apenas fraldas (seis a oito minutos por dia, três vezes por semana) ou de duas horas/semana (17 minutos por dia), em lactentes com vestimentas (apenas face e mãos expostas, sem chapéu).
Com respeito ao horário de exposição ao sol, cabe salientar que, antes das 10 e após as 15 horas, o ângulo de incidência é mais oblíquo, semelhante ao que ocorre no inverno, e, por isso, pouca vitamina D é sintetizada pela pele.
Por outro lado, a exposição ao sol no período das 10 às 15 horas pode ser associada ao aumento no risco de câncer de pele.
Portanto, recomenda-se evitar esses últimos horários.
As crianças e os adolescentes devem ser incentivados para a adoção de hábitos alimentares saudáveis e estilo de vida adequado, incluindo o consumo de alimentos fonte de vitamina D (p.
ex.
peixes marinhos) e a prática de atividades ao ar livre associada à exposição solar segura A Introdução da Alimentação Complementar 15 de dezembro de 201515 de dezembro de 2015 A partir dos seis meses de vida, o uso exclusivo de leite materno ou de fórmulas infantis não suprem todas as necessidades nutricionais da criança, sendo necessária a introdução de alimentos complementares.
A introdução dos alimentos complementares deve ser realizada de forma gradual, sempre pesquisando a história familiar de alergia alimentar.
A água potável deve ser oferecida para a criança, concomitantemente, com os novos alimentos.
Aos 6 meses inicia-se a  papa de fruta no intervalo da manhã e da tarde.
Pode-se oferecer todo tipo de fruta, porém,  geralmente, começamos com a maça, o mamão, a pera e a banana.
A primeira papa salgada deve ser oferecida, no horário do almoço, complementando-se a refeição com a amamentação, enquanto não houver boa aceitação.
 Tal refeição deve conter alimentos dos seguintes grupos:Escolha 1 a 2 fontes de carboidratos: arroz, macarrão, batata (inglesa, baroa, doce), aipim.
Escolha 1 porção de proteína animal: bovina, frango, peixe (de carne clara).
Escolha cerca de 3  legumes e verduras, dando preferência a cores diferentes: cenoura, abóbora, abobrinha, chuchu, beterraba, couve-flor, vagem, brócolis, espinafre, couve, entre outras.
Observações no preparo das refeições:Para preservar os nutrientes, prepare a papa salgada, com pouca água.
Corte os vegetais em pedaços bem pequenos e cozinhe por pouco tempo.
Prefira hortaliças cultivadas sem agrotóxico.
Não adicionar sal.
Usar temperos naturais (ex.
salsinha, cebolinha verde, cebola)Após pronta a papa salgada, pode ser adicionado 1 colher de chá de óleo de oliva extra-virgem.
O suco natural de laranja lima (coado e diluído com água) pode deve ser oferecido após a refeição salgada ( máximo 100 ml/dia).
Não adoçar.
O ovo inteiro, bem cozido, pode ser adicionado, de forma gradual, na alimentação salgada após os 6 meses.
Aos 7 meses deverá ser introduzida a segunda refeição salgada, assim como as leguminosas (feijão, ervilha, grão de bico, lentilha).
As leguminosas, principalmente o feijão, podem ser passadas na peneira para evitar flatulência no bebê.
Após os nove/dez meses, gradualmente, deve-se introduzir a comida da família sempre com bom senso e coerência.
Até 1 ano de idade, o paladar da criança é pouco aguçado e será definido pelos alimentos que lhe são oferecidos, portanto, não é indicado o uso de açúcares, doces, refrigerantes, frituras, alimentos gordurosos e ricos em sal (frios, embutidos e temperos prontos).
No primeiro ano de vida não usar o mel pelo risco de botulismo intestinal.
Oferecer os frutos do mar após os 2 anos de idade.
Oferecer amendoim com casca e pipoca somente após os 5 anos de idade, pelo risco de engasgos.
 Lembre-se: O leite de vaca integral (incluindo o em pó) é um alimento inadequado para as crianças com menos de 1 ano de vida.
A Alergia e o Controle Ambiental 10 de dezembro de 201510 de dezembro de 2015 A alergia tende a melhorar com a idade, desde que se faça um controle eficiente do ambiente.
Para isso, é importante identificar os fatores que podem ter desencadeado a reação, seja por uma observação atenta da criança pelos pais, seja através de testes alérgicos na pele e no sangue.
A maioria das reações alérgicas pode ser prevenida, evitando expor a criança aos fatores desencadeantes.
Aliás, nenhum tratamento para alergia será totalmente eficaz se não for interrompido o contato com os agentes que desencadeiam a reação.
Os fatores que desencadeiam a alergia podem ser divididos em quatro grupos: 1) Alérgenos: são os fatores aos quais a criança é alérgica por determinação genética.
Os mais frequentes são ácaros da poeira doméstica, fungos presentes no mofo, pêlos de animais domésticos como cães e gatos, penas de pássaros, baratas, gramíneas e pólens.
2) Irritantes: são os fatores aos quais a criança não é alérgica, mas que podem desencadear alergia por irritação da mucosa.
Os mais comuns são fumaça de cigarro, tintas, perfumes, produtos químicos de limpeza, derivados de combustíveis e quaisquer outros poluentes com odor forte.
3) Infecções: vírus causadores do resfriado e da gripe são frequentes desencadeadores de alergia, especialmente em crianças pequenas.
4) Físicos: exercício físico, fatores emocionais, mudança brusca de temperatura, ar frio, ar seco e umidade, entre outros.
A alergia pode comprometer os olhos (conjuntivite alérgica), o nariz (rinite alérgica), os pulmões (asma ou bronquite alérgica), a pele (urticária e dermatite atópica) e o sistema cardio-circulatório.
A maioria das pessoas alérgicas apresenta associação de duas ou mais manifestações como, por exemplo, rinite alérgica e asma.
O primeiro passo para prevenir a alergia é identificar o que provoca a alergia e saber que nenhum tratamento terá eficácia sem que medidas de controle ambiental sejam prontamente adotadas.
Como controlar o ambiente: Contra os ácaros: • colocar capas antiácaros (de plástico, couro ou vinil) no travesseiro e colchão; • limpar as capas com pano úmido a cada duas semanas; • trocar roupas de cama pelo menos duas vezes por semana e lavar em água quente uma vez por semana; • armazenar livros e brinquedos em caixas fechadas, fora do quarto da criança; • retirar carpetes, tapetes e bichos de pelúcia dos cômodos onde a criança mais fica; • trocar cortinas por persianas ou usar cortinas de algodão lavável; • lavar semanalmente os filtros de ar-condicionado; • manter boa ventilação para diminuir a umidade; • limpar a casa com pano úmido diariamente.
Evitar produtos de limpeza, espanadores e vassouras.
Recomenda-se o uso de sabão de coco; • soluções antiácaros (ácido fênico 5%, por exemplo) podem ser utilizadas no piso, móveis e estofados.
Contra baratas: • as refeições devem ser realizadas apenas na área da cozinha; • os alimentos devem ser imediatamente armazenados em recipientes fechados após o término das refeições; • pratos e talheres devem ser imediatamente lavados após o término das refeições; • restos de alimentos devem ser evitados; • o lixo deve ser eficientemente fechado e retirado da casa todas as noites; • limpar semestralmente caixas de gordura e fechar os ralos de drenagem; • caso estas medidas não sejam suficientes, recomenda-se dedetização por profissional habilitado.
Contra fungos: • manter boa iluminação e ventilação na casa; • manter boa drenagem de água na casa e ao redor dela; • retirar móveis velhos e plantas velhas da casa; • usar desumidificador nos locais úmidos da casa; • checar o encanamento, para que não ocorram infiltrações nas paredes; • soluções antifungos (água sanitária, por exemplo) podem ser utilizadas nas paredes e em armários para remoção do mofo.
Animais domésticos: • manter cães e gatos em áreas de fácil limpeza, evitando sua presença em quartos e cômodos com carpetes; • manter os pelos dos cães sempre curtos e lavá-los com xampu semanalmente; • dar banho em cães e gatos sempre que possível; • manter pássaros em locais distantes dos cômodos da casa; • é importante ressaltar que o ideal é que os animais domésticos sejam retirados da casa.
Medidas gerais: • evitar fumar dentro de casa; • evitar quaisquer outras substâncias irritantes na casa (tintas, perfumes, produtos de limpeza, etc.
).
Fonte: Orientações gerais sobre alergia respiratória Departamento Científico de Alergia e Imunologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) Pesquisar por: Minha Formação: Sou médica formada pela Faculdade Regional de Blumenau, no ano de 1997 (CRM/SC 7620).
Cursei a Residência Médica de Pediatria no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em 1997 e 1998 (RQE 3040).
Sou Pós Graduada em Homeopatia pela Fundação Benoit Mure.
Meu Consultório Localizado no Bairro de Coqueiros, em Florianópolis, na avenida Almirante Tamandaré, 94, Ed, Coral Center, sala:907.
Telefone: (48) 3365-3066.
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